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Resumo do livro - O que é justiça

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O que é Justiça?
É válido ressaltar que a importância da justiça na terra é essencial para o ser humano. Dessa forma, instituições são implantadas a fim de executar de maneira continua a justiça dentro do ambito social.
Com relação a definição de justiça, existirão diferentes opniões dos campos da – filosofia, jurisprudencia,ética, política, entre outros. Mesmo tendo em vista as palavras que compõem os alicerces dos principios do Direito, conhecidas como: a Lei, a Justiça, o Direito e a Moral.
A busca persistente pela idéia de Justiça absoluta chega a uma resposta – a virtude primeira de qualquer sociedade para ser absoluta deve-se, paradoxalmente, basear-se em um pensamento irracional, pois, somente a ciência seria incapaz de analisar os principios que alicerçam a composição do que é justo ou injusto. A justiça não varia com relação a tempo ou espaço, ela permanecerá integra da forma original, diferente da ciência que sempre está em constante mudança e desenvolvimento em tempo e espaço.
Teremos a partipação associada do Estado, do Direito e das Leis em busca da melhor execução da justiça e algumas de suas subdivisões, como por exemplo – a Justiça penal e a Justiça política. Assim, a democracia, consequentemente, marca preseça neste cenário pelo fato de ser o resultado exigido de uma ideia de justiça ideal. 
(IN) Justiças
Sabe-se que desde os primórdios é dever do cidadão ter um senso de justiça a ponto de lembrar de forma frequente de fazer o bem, visando o bem estar do próximo, e consequentemente, das futuras gerações.
Cada individuo carrega consigo um juízo próprio, ou seja, um senso de justiça, independentemente de estar consciente da Lei dos homens e da mínima capacidade intelectual. Tal juízo, sob circunstâncias normais, é construído por meio de experiências vivenciadas, as quais resultarão, consequentemente, em experiências e conhecimentos adquiridos através de cada aprendizado que a vida oferece. Assim, será gerada a capacidade de discernir o que é justo e injusto.
 Em vista disso, sabe-se que as ações de um individuo é baseada no senso de justiça que ele tem perante a vida, as adversidades que se referem a situações globais, sociais, particulares, subjetivas, entre outras. O problema está em sempre esperar que outros tenham o mesmo pensamento, ou seja, a razão induzida pelo mesmo senso de justiça, a partir daí que conflitos, possivelmente, são gerados, em decorrência de razões distintas, as quais acarretarão um sentimento de indignação das partes envolvidas.
O Estado junto ao governo, por meio de reuniões entre seus componentes, sempre tiveram como objetivo primordial – a justiça absoluta, tal busca por tal objetivo acontece desde o princípio da filosofia de Platão e Aristóteles, pois quem fosse capaz exercer a principal definição de justiça, era considerado um ser humano virtuoso no âmbito social. 
Assim, a filosofia trouxe dois legados para a contemporaneidade:
1. Que as ações daqueles que governam devem ser baseadas no senso de justiça
2. Tribunais e outras instituições governamentais devem se responsabilizar em manter o exercício da justiça dentro do meio social e político.
Em síntese, a ordem e às leis vigentes, mesmo que sejam consideradas injustas para algumas pessoas, como por exemplo – a classe dominada, são as únicas representantes que levam a justiça ideal, ou seja, se alguém infringi-las, estará traindo o que é considerado justo, e dessa forma, sofrer com as penas impostas pela lei, onde por trás encontra-se a classe dirigente. Tal controvérsia, resultou na sociedade atual que é dividida entre esquerda e direita, progressistas e conservadores, entre outras.
No mundo, encontra-se uma espécie de polígono com várias faces, resultado de critérios diferentes que nos levam a classificar o justo e o injusto. É comum acontecer a reivindicação do justo, principalmente quando ocorre algo considerado injusto, do ponto de vista de quem reivindica.
Segundo o conceito oferecido pelo filosofo Karl Popper, para se alcançar a justiça, através da lei, seria das seguintes formas:
· Conscientizar a sociedade de que a liberdade deve ser usufruída com certos limites impostos pela lei, visando dessa forma, o bem perante a vida em sociedade.
· Todos devem ser tratos de forma igualitária perante a lei
· A lei não favorecerá um determinado grupo ou classe social do que outros, pois ninguém é preferido ou preterido no ponto de vista da lei. 
Assim, segue-se um dos artigos da Constituição de 1988, o qual declara que - “Todos são iguais perante a lei”.
· A lei agirá de forma imparcial
· Os benefícios serão divididos de forma igualitária do Estado para seus cidadãos.
Conclui-se, de fato, que o único caminho, segundo Popper, para se chegar à justiça, será a obediência às leis e ao estudo do Direito.
E com relação a desigualdade social existente no país? Sabe-se que infelizmente, este é o resultado do modelo capitalista, que o Brasil copiou dos países de Primeiro Mundo, em decorrência do costume entristecedor de procurar favorecer partes enquanto desfavorece outras. E com relação a solução mais apropriada para esse tipo de cenário desigual e injusto que paira sobre a nação brasileira, a única solução seria dar um tratamento diferenciado para as classes desfavorecidas, e dessa maneira, compensá-las de forma justa cada situação enfrentada por elas, por meio da implantação de movimentos legais. 
A Justiça como fim da ordem social
Nota-se que existem diversas injustiças formais, tanto no meio do Sistema Tributário, quanto no meio administrativo, judiciário, entre outros. Porém, é importante ressaltar que todas as pessoas que fazem parte de alguma dessas instituições, tem uma competência, como por exemplo – um pai, dentre o meio familiar, terá uma função perante a família que construiu, ou seja, uma conduta regulamentada pelo Estado, para que seja obedecida, como também, esse pai de família, terá comportamentos baseados em seu próprio senso ético de justiça que podem ser alicerçados em princípios ou valores teológicos, científicos, tradicionais, entre outros.
Aspectos que se relacionam a justiça:
1. Valores, podem ser – culturais, éticos e morais
2. Direito, que abrange os seguintes campos:
· Dos sistemas responsáveis pela regulamentação da lei
· Dos direitos do individuo
· Da ordem jurídica imposta sobre a sociedade – leis internas da nação
· Da ordem internacional – leis internacionais e suas condutas com reação a outras nações
É perceptível que o senso de justiça pode ter duas origens e aspectos – aspectos do direito e aspecto subjetivo/valorativo, sendo este o mais variado, o qual está disseminado entre as nações.
A desigualdade social em nosso país e muito grande, e isso sempre vai influenciar na grande parte da população, que acaba seguindo as condições precárias de seus pais e assim por diante. O desemprego, a carência do sistema público, isso afeta as pessoas diretamente. 
 * * *
Querendo ou não, a diferença social entre as pessoas, acaba que criando uma indiferença entre elas, então quando menor for a diferença social entre elas, menor será essa incompatibilidade. As instituições acima de tudo tem que ter o foco de manter a justiça, do mesmo jeito que um sistema de pensamento tem que estar focado primeiramente na verdade. Teorias que não são verdadeiras não podem ser levadas adiante; assim como leis e instituições, se não estiverem corretas, mesmo que estejam fazendo algo bom.
Todo cidadão é amparado pela lei por ter seus direitos, sua moral resguardada. A sociedade não pode violar isso com intenção de prejudicar a uns, e beneficiar a outros. Princípio de justiça não podem ser usados para escravizar, ou forçar pessoas a trabalharem.
Rawls e seus dois princípios fundamendais:
1) Os homens tem direitos iguais a liberdade, nenhum tem mais poder de ser livre do que o outro;
2) A distinção de classe social entre as pessoas tem que ser de forma igualitária para todos, e privilégios que todos tenham acesso.
Qualquer que seja a sociedade, sempre haverá ahierarquia aonde uns mandam e outros tem que obedecer, um controla e outro é controlado. Então sempre haverá a desigualdade social, aonde uns se dão melhor na vida, e outros não tanto.
A evolução da idéia
Justiça tem vários significados, em alguns lugares significa união, embora em outros significa opressão, autoridade. 
Da Antiguidade a Idade Média (2500 a. C.-1453 d. C.)
Desde os tempos antigos, sempre houve uma hierarquia, aonde os mais fortes comandavam por força, ou até mesmo psíquicas. A palavra justiça vinha de uma “divindade suprema”, os homens acabavam criando uma lei entre eles para poder viver em paz uns com os outros. Acreditavam que quem tinha criado o mundo não era os homens, e sim os “Deuses”, onde eles conseguiam controlar o caos a partir de um divindade suprema.
Os gregos acreditavam que desde o nascimento de um ser até a morte dele, ele teria que ter igualdade a qualquer outro ser vivo, porque ele estava ali por direito natural da vida, a polis tinha a função de fazer se cumprir as regras, cuidando e zelando toda a sociedade para ver se cada pessoa teria seus direitos iguais. De outra forma, os gregos acreditavam que os homens eram desiguais, e a paz natural seria próspera somente se cada pessoa cumprisse suas obrigações conforme tivesse a capacidade de fazer. Porém, os gregos acreditavam que a escravidão naquela época era normal, e de um estado natural deles, más não achavam justo.
 * * *
O cristianismo acredita que a sociedade ainda foi criada por um estado natural, porém a ideia de justiça foi juntada com Deus e seu reino. Cada pessoa era julgada como justa ou injusta através do pecado cometido.
Mas os homens são considerados como pecadores, e somente na terra de Deus é que poderia viver sem pecado algum.
Idade Moderna (1454-17890)
Em uma época de desgastes extremos de epidemias, e guerras, a ordem feudal tinha uma ambição que acabou com as outras classes inferiores.
1) De ordem política – (Estado Absolutista), onde foi criado um Estado Moderno, que era comandado por senhores feudais, cujo soberano tinha pleno poder.
2) De ordem geográfica – uma classe que estava em crise, que acabou descobrindo como expandir os negócios, gerando renda o suficiente para virarem a “Burguesia comercial”
3) De ordem intelectual – a volta dos Italianos com a Reforma Protestante, acabando com a autoridade da Igreja Católica
O método que a Igreja Católica inseria na sociedade, seus métodos rígidos de pressão, que tudo que a Igreja fazia era de forma contempladora a Deus, e quem se contrariava a isso era severamente punido, foi perdendo força ao decorrer do tempo, e dando espaço a um novo ciclo (técnicas a serviço do homem e de sua ação).
Idade Contemporânea
As concepções liberais:
A primeira noção de estado é de Thomas Hobbes, ele entende que o homem em seu estado de natureza, ele é cruel, é mau, é egoísta, se o homem é isso, o estado de natureza é um estado de guerra, conflitos, de disputas, então não é um local ou ambiente bom de se viver, sendo assim o homem troca a liberdade de vida pela segurança, então para Hobbes o estado nasce devido a um problema existente no estado de natureza, então ele pensa que é melhor viver sobre o domínio de alguém “governo” do que viver uma vida tão complicada, tão complexa. Então ele decide ter um governo a partir de uma noção absolutista, todo poder na mão de um único indivíduo que tem a obrigação de gerar segurança e proteção.
A outra visão sobre estado de natureza e sobre noção sobre contrato social vem de John Locke, ele acredita que o homem a partir do momento em que nasce, ele já tem direitos naturais, (direito a vida, direito a liberdade...). Então ele acredita que o homem se inclui em uma sociedade para poder proteger os direitos que naturalmente ele já possui.
Já o Jean-Jacques Rousseau, ele acredita que o ser humano possui uma noção diferenciada em seu estado de natureza, para ele o homem não é mau como Hobben dizia, para ele o homem é bom, e o bom selvagem, para ele o homem nasce bom, a sociedade o corrompe. Ele acredita que o homem em seu estado natural ele vive em harmonia, em compaixão, mas que acaba acontecendo alguma coisa que acaba mudando essa realidade (propriedade privada), quando surge o conceito de propriedade privada, algumas pessoas começam a obter bens e outras não, ai começa a desigualdade social, então ele acredita que o contrato surge para combater e ir contra a desigualdade, então esse contrato serve a partir da vontade do povo.
A ideia de Justiça no pensamento de tradição socialista
Nasceu o liberalismo através de uma revolta contra a antiga ordem monárquica, quando se mostrou a ideia de liberdade, a ordem se sentiu desafiada. Começou uma revolução com o lema “Liberdade, igualdade, fraternidade”, com esse lema se saíram vitoriosos os franceses revolucionários. 
Quando a burguesia chegou ao poder ela acabou esquecendo seus próprios ideais, ai queria oprimir pensadores da época que estavam de um certo modo recuperando o pensamento de justiça social.

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