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Conferência Rio

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Fabiana Gomes Alves
Ciências Contábeis – 4º Ano
AEMS
ECO 92 e Agenda 21
Prof ª Raquel
Conferência Rio-92 sobre o meio ambiente do planeta: desenvolvimento sustentável dos países
‘’A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Cnumad), realizada em junho de 1992 no Rio de Janeiro, marcou a forma como a humanidade encara sua relação com o planeta. A comunidade política internacional admitiu claramente que era preciso conciliar o desenvolvimento socioeconômico com a utilização dos recursos da natureza.
Na reunião — que ficou conhecida como Rio-92, Eco-92 ou Cúpula da Terra —, que aconteceu 20 anos depois da primeira conferência do tipo em Estocolmo, Suécia, os países reconheceram o conceito de desenvolvimento sustentável e começaram a moldar ações com o objetivo de proteger o meio ambiente. Desde então, estão sendo discutidas propostas para que o progresso se dê em harmonia com a natureza, garantindo a qualidade de vida tanto para a geração atual quanto para as futuras no planeta.
A avaliação partiu do pressuposto de que, se todas as pessoas almejarem o mesmo padrão de desenvolvimento dos países ricos, não haverá recursos naturais para todo mundo sem que sejam feitos graves — e irreversíveis — danos ao meio ambiente.
 Na Rio-92, chegou-se à conclusão de que temos de agregar os componentes econômicos, ambientais e sociais. Se isso não for feito, não há como se garantir a sustentabilidade do desenvolvimento — analisou na CRE, em março passado, Luiz Alberto Figueiredo Machado, coordenador-geral dos preparativos da Conferência Rio+20.
O ambiente político internacional da época favoreceu a aceitação pelos países desenvolvidos de que as responsabilidades pela preservação do meio ambiente e pela construção de um convívio equilibrado com o planeta são diferentes.
Na Rio-92, ficou acordado, então, que os países em desenvolvimento deveriam receber apoio financeiro e tecnológico para alcançarem outro modelo de desenvolvimento que seja sustentável, inclusive com a redução dos padrões de consumo — especialmente de combustíveis fósseis (petróleo e carvão mineral). Com essa decisão, a união possível entre meio ambiente e desenvolvimento avançou, superando os conflitos registrados nas reuniões anteriores patrocinadas pela ONU, como na Conferência de Estocolmo, em 1972. ‘’
O objetivo da ECO 92 foi promover possíveis atitudes que contribuam para a preservação do meio ambiente.
Na minha opinião, se não houvesse esta convenção, os impactos ambientais seriam maiores do que enfrentamos hoje, esta convenção tratou especificamente sobre a preservação e conservação do meio ambiente, implantando um modelo global de desenvolvimento, intensificou a preocupação com o aquecimento global, que já era alertado desde os anos 70, através dos debates da ECO 92, houve a criação do Protocolo de Kyoto, que visa sobre a redução de emissão de gases que causam o efeito estufa.
Como resultado também da convenção e discussão sobre a importância da preservação dos recursos naturais, diante da importância da água para a nossa sobrevivência e da necessidade urgente de manter esse recurso disponível resultou na criação do Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março, com um dos seus objetivos sendo de aumentar a consciência pública sobre a importância de conservação, preservação e proteção da água, fontes e suprimentos de água potável;
Foram discutidos opções de transporte para substituir automóveis, o que beneficia o transito nas cidades e diminui a poluição, também como resolução a importância da reciclagem para reaproveitamento, gerando menos descarte e sobre a importância de evitar o desperdício de alimentos.
“Chegamos a um ponto na História em que devemos moldar nossas ações em todo o mundo, com maior atenção para as consequências ambientais. Através da ignorância ou da indiferença podemos causar danos maciços e irreversíveis ao meio ambiente, do qual nossa vida e bem-estar dependem. Por outro lado, através do maior conhecimento e de ações mais sábias, podemos conquistar uma vida melhor para nós e para a posteridade, com um meio ambiente em sintonia com as necessidades e esperanças humanas…”
“Defender e melhorar o meio ambiente para as atuais e futuras gerações se tornou uma meta fundamental para a humanidade.”
Trechos da Declaração da Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente (Estocolmo, 1972), parágrafo 6
Agenda 21
‘’A Agenda 21 é um documento criado na Eco-92 que propõe práticas e técnicas de desenvolvimento sustentável para nações, estados e cidades. A Agenda 21 foi um dos principais resultados da conferência Eco-92 ou Rio-92, ocorrida no Rio de Janeiro, Brasil, em 1992. É um documento que estabeleceu a importância de cada país a se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não-governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas socioambientais. Cada país desenvolve a sua Agenda 21 e no Brasil as discussões são coordenadas pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável (CPDS) e da Agenda 21 Nacional . Ela se constitui num poderoso instrumento de reconversão da sociedade industrial rumo a um novo paradigma, que exige a reinterpretação do conceito de progresso, contemplando maior harmonia e equilíbrio holístico entre o todo e as partes, promovendo a qualidade, não apenas a quantidade do crescimento.
Com a Agenda 21 criou-se um instrumento aprovado pela ONU, internacionalmente, que tornou possível repensar o planejamento. Abriu-se o caminho capaz de ajudar a construir politicamente as bases de um plano de ação e de um planejamento participativo em âmbito global, nacional e local, de forma gradual e negociada, tendo como meta um novo paradigma econômico e civilizatório.
As ações prioritárias da Agenda 21 brasileira são os programas de inclusão social (com o acesso de toda a população à educação, saúde e distribuição de renda), a sustentabilidade urbana e rural, a preservação dos recursos naturais e minerais e a ética política para o planejamento rumo ao desenvolvimento sustentável. Mas o mais importante ponto dessas ações prioritárias, segundo este estudo, é o planejamento de sistemas de produção e consumo sustentáveis contra a cultura do desperdício. A Agenda 21 é um plano de ação para ser adotado global, nacional e localmente, por organizações do sistema das Nações Unidas, governos e pela sociedade civil, em todas as áreas em que a ação humana impacta o meio ambiente. Não houve resistência dos países para a liberação do acordo.’’
 O objetivo foi colocar em primeira ordem o que geralmente costumava ficar sempre em último lugar quando o assunto era desenvolvimento: o meio ambiente. Até então, todas as políticas de desenvolvimento visavam sempre o crescimento econômico legando ao último lugar a preocupação com o futuro ambiental do planeta,
Como meta da agenda 21 é que cada país criasse a sua agenda, onde foi desenhado atividades ambientais, culturais, visando a preservação ambiental do País, onde estabelece compromissos a curto, médio e longo prazo. Também pode ser definida como instrumento de planejamento participativo que visa o desenvolvimento sustentável. Possui 4 principais sessões: Dimensionamento Social e Econômica (pobreza, saúde, dimensão econômica); Conservação e gestão dos Recursos, que consiste em preservar se preocupando com as gerações futuras, gerenciamento garantindo a sustentabilidade; O fortalecimento do papel dos principais grupos sócias, onde diz que as Ong’s, movimentos ambientais são importantes no âmbito global e para o fortalecimento do grupo social; E o meio de implantação que é os recursos que os governantes dispõe.
Referências:
http://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/rio20/a-rio20/conferencia-rio-92-sobre-o-meio-ambiente-do-planeta-desenvolvimento-sustentavel-dos-paises.aspx
https://pt.wikipedia.org/wiki/Agenda_21

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