Junções intercelulares

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 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
 FACULDADE DE ODONTOLOGIA
 ODONTOLOGIA
THAIANE FERREIRA DE LIMA
ALINE SILVA RODRIGUES
ANA KAROLINE OLIVEIRA NUNES
ATHUS MICHEL FLEXA CONCEIÇÃO
NATHÁLIA ELLEN COSTA CORRÊA
 SABRYNNA SOUSA BANDEIRA 
JUNÇÕES INTERCELULARES
Belém, PA
2018
 THAIANE FERREIRA DE LIMA
ALINE SILVA RODRIGUES
ANA KAROLINE OLIVEIRA NUNES
ATHUS MICHEL FLEXA CONCEIÇÃO
NATHÁLIA ELLEN COSTA CORRÊA
 SABRYNNA SOUSA BANDEIRA
JUNÇÕES INTERCELULARES 
 
 Pesquisa apresentada ao curso de Odontologia da Universidade Federal do Pará, como requisito para a obtenção créditos avaliativos.
Belém, PA
2018
 RESUMO
Esta pesquisa analisa estruturas que constituem uma barreira e um aparato de fixação das células entre si, chamada de junções intercelulares, a fim de garantir total compreensão acerca da formação dos tecidos que constituem o corpo humano. A apuração das informações foi feita em sites na internet e livros acadêmicos com o objetivo de expandir as áreas de pesquisa, também foi dividido tópicos por aluno para que o mesmo explanasse e detalhasse cada estrutura estudada e depois compartilhasse com os demais.
Os tópicos incluem a descrição e ilustração de diversas junções intercelulares, como: desmossomos, hemidesmossomos, zônula de adesão, junção comunicante e zônula de oclusão. Com o objetivo de melhor explanar sobre o assunto, também foi feita uma descrição geral acerca das junções.
Ao final, durante o fechamento, é notório que o conhecimento acerca das junções intercelulares é essencial para o entendimento dos tecidos, uma vez que essas estruturas são as formadoras das cadeias de células que constituem o tecido e responsáveis por funções vitais no organismo.
Palavras-chave: Junções intercelulares. Pesquisa. 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ...............................................................................4
2 JUNÇÕES INTERCELULARES......................................................5
2.1 Desmossomos..................................................................................6
2.2 Hemidesmossomos..........................................................................7
2.3 Junção Comunicante ou Junção do tipo GAP..................................8-9
2.4 Zônula de adesão.............................................................................10
2.5 Zônula de oclusão............................................................................11
3 CONCLUSÃO...................................................................................12
4 REFERÊNCIAS................................................................................13
.
1 INTRODUÇÃO 
As junções intercelulares são estruturas que auxiliam na fixação e comunicação das células entre si e desempenham um papel importante na construção dos tecidos. A relevância do estudo das junções intercelulares é ter maior compreensão acerca da formação dos tecidos que constituem os órgãos, seus papéis e suas especificidades.
O objetivo do estudo é desenvolver a capacidade de identificar, descrever e conhecer as principais junções intercelulares, dessa forma a pesquisa foi realizada com a consulta de diversos sites, livros e artigos e a exposição de ilustrações didáticas e realísticas.
 
2 JUNÇÕES INTERCELULARES 
As junções intercelulares específicas são estruturas que constituem uma barreira e o aparato de fixação das células entre si. Essas junções contribuem para coesão e comunicação das células vizinhas, além de proporcionar uma estabilidade mais forte. Elas são classificadas de três maneiras dependendo da função que desempenham: junções de oclusão, comunicantes e de adesão. 
Junções de Oclusão: são as mais próximas da superfície lumical e está muito presente entre células epiteliais. Dependendo do local onde se encontram elas podem desempenhar a função de permeabilidade seletiva, definir um limite entre os domínios apical e basolateral da membrana plasmática, entre outros.
Junções de adesão (ancoragem): Geralmente ocorrem em domínios laterais da membrana plasmática de célula epitelial adjacente. Essas junções previnem a ruptura lateral, uma vez que oferecem resistência a diversos estresses mecânicos o que promove a estabilidade estrutural dos epitélios.
Junções comunicantes: São poros aquosos, que permitem a passagem de íons e pequenas moléculas de uma célula para outra, esses poros aquosos se abrem ou se fecham dependendo do ph e da quantidade de concentração de cálcio.
2.1 DESMOSSOMOS 
É uma junção comum em células epiteliais, mas também podem ser encontrados entre membranas de células musculares. Localizados na superfície da célula, sobrepostos por outra estrutura idêntica que fica localizado na superfície da célula adjacente. Propiciam uma ligação forte, uma vez que existe uma placa circular denominada como placa de ancoragem (no lado citoplasmático da membrana de cada célula, distanciado da membrana por um pequeno espaço) cujos filamentos intermediários de queratina presentes no citoplasma se inserem. Os desmossomos promovem uma forte adesão entre as células, tendo em vista que esses filamentos intermediários são muito fortes.
 
2.2 HEMIDESMOSSOMOS 
Incluídos no grupo das junções de adesão, os hemidesmossomos têm a função de, basicamente, conferirem resistência aos tecidos epiteliais expostos ao calor e atrito, além de fixarem a célula epitelial à lâmina basal.
Sua morfologia é semelhante à metade de um desmossomo, possuindo, entretanto algumas diferenças importantes, como suas placas de ancoragem possuírem, sobretudo, integrinas, uma família de proteínas transmembrana que podem agir como receptores para macro moléculas da matriz extracelular, entre elas a laminina e o colágeno tipo IV, enquanto nos desmossomos é encontrado caderinas. 
Tais junções podem ser encontradas principalmente na córnea, pele, esôfago, vagina e cavidade oral, conferindo-as estabilidade por meio de seus filamentos intermediários. 
 
 
 
2.3 JUNÇÃO COMUNICANTE OU JUNÇÃO DO TIPO GAP 
As junções comunicantes são responsáveis pela comunicação entre células, facilitando a troca de íons e de algumas moléculas, como a água e os aminoácidos. No entanto, as junções comunicantes funcionam, também, como um tipo de barreira para Macromoléculas, tais como as proteínas e os ácidos nucléicos. Elas podem ser encontradas em praticamente qualquer local das membranas laterais das células epiteliais, além de estarem presentes em outros tecidos, com exceção do músculo esquelético. Nas junções comunicantes nota-se a presença de proteínas, chamadas de conexinas, as quais se organizam em grupos de seis moléculas (hexâmeros) em torno de um poro hidrófilo. Esse conjunto é chamado de conexon, que é a unidade estrutural da junção, a qual é formada por dezenas desses conexons. Os conexons de células adjacentes se alinham formando, assim canais hidrófilos entre as células. Esses canais vão ser responsáveis pela passagem de substâncias de uma célula para outra.2.4 ZÔNULA DE ADESÃO 
As zônulas de adesão são encarregadas de garantir a união entre duas células sem que haja contato entre as membranas plasmáticas além de vedar o espaço intracelular, impedindo o fluxo entre moléculas. São compostas pelas moléculas da glicoproteína caderina e filamentos de actina. 
O complexo zônula de oclusão e zônula de adesão recebem o nome de complexo unitivo e é encontrado circundando toda a parede lateral da região apical de diversas células.
 
 
2.5 ZÔNULA DE OCLUSÃO 
A zônula de oclusão ou junção estreita é uma junção intermolecular formada por ligações de proteínas transmembranares  de ocludina  entre células adjacentes, formando uma faixa apical ao redor da célula (zônula) que une (oclusão) uma célula à outra vizinha. Além de reduzir a permeabilidade da célula, ela funciona como um vedante, prevenindo o fluxo de materiais pelo espaço intercelelular. A quantidade de locais de fusão de membranas  que formam as junções estreitas depende do tipo e da localização do epitélio. Epitélios com poucos locais de fusão são mais permeáveis do que os com numerosos locais, pois aqueles são menos unidos. 
 
3 CONCLUSÃO 
Nesta pesquisa abordamos sobre as junções intercelulares, as descrevemos e ilustramos, com o objetivo de aperfeiçoar nossos conhecimentos acerca desse assunto e sobre a formação dos tecidos. Portanto, findamos que é essencial o conhecimento acerca das junções, pois ao analisar essas estruturas concluímos que são o principio da formação dos tecidos do organismo, logo importantes para o funcionamento do corpo humano.
4 REFERÊNCIAS
ALBERTS, B. et al. Fundamentos da biologia celular: uma introdução à biologia molecular da célula, 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
KIERSZENBAUM, A.L. Histologia e biologia celular: uma introdução à patologia, 2ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
ROSS, M. H. et al. Histologia: texto e atlas, 5ª Ed : Guanabara Koogan, 2008.
http://www.webbiblioteca.com/modulos/fisiopatologia/livros/FisioCelCap10_JUNCOES_CELULARES.pdf
Imagem1:http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/18497/material/6.%20Jun%C3%A7%C3%B5es%20celulares%20e%20Envolt%C3%B3rio%20nuclear.pdf
Junqueira, Luiz Carlos Uchoa, 1920 -2006
Histologia básica I L.C.Junqueira e José Carneiro. - [12 .ed]. - Rio de
Jan eiro: Guanabara Koogan, 2013.
https://pt.khanacademy.org/science/biology/structure-of-a-cell/cytoskeleton-junctions-and-extracellular-structures/a/cell-cell-junctions
Livro HISTOLOGIA BÁSICA - Junqueira & Carneiro - 12ª EDIÇÃO
https://www.infoescola.com/histologia/juncoes-intercelulares/( por Débora Carvalho Meldau)
http://cienciasmorfologicas.blogspot.com.br/2011/03/zonula-de-adesao.html
http://www.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Morfologia/Laboratorios/LaboratoriodeGenomicaIntegrativa/4cMembranaEspecializacoes.pdf
 http://www.ufrgs.br/biologiacelularatlas/memb3.htm
https://www.morfofuncionando.com/tecido-epitelial