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Reconhecimento materno de gestação

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Tarefa proposta
a) O processo de nidação condiciona a tecnologia de transferência embrionária. 
Nidação: é o processo de implantação do óvulo fecundado na parede do endométrio
Tempo entre a fecundação e a ocorrência da nidação é diferente de acordo com a espécie: 12 dias vaca; 14 dias porca; 15 dias ovelha; 13–17 dias cadela e gata; e 25–30 dias em éguas
A fêmea recetora tem de estar sincronizada para a idade do embrião que lhe vai ser transferido
Transferência embrionária tem que ser realizada antes da ocorrência da nidação
O importante aqui era perceber que há diferenças entre espécies relativamente ao tempo em que o embrião está livre e esse tempo é a nossa margem possível que permite fazer a recolha antes da ocorrência da nidação.
b) Construa uma mapa mental em torno do conceito "Placenta" e "Reconhecimento materno da gestação" 
Após o 1º passo de recolha é muito semelhante entre espécies.
Dados principais: tecnologia, fase de embrião livresó podemos recolher o embrião nesta fase
APONTAMENTOS AULA
Transporte e sobrevivência dos gâmetas
Espermatozoides
· Transporte no genital feminino tem 3 fases:
-Transporte rápido
-Colonização de reservatórios
- Libertação lenta
· Vaca e ovelha-depósito do sémen no fundo do saco vaginal ou na entrada do cérvix
· Égua e Porca-depósito no útero
· Barreiras anatómicas ao transporte do sémen:
	-Fórnix vaginal
	-Cérvix
	-Oviduto
		Junção útero-tubárica (junção entre o oviduto e o corpo uterino)
		Istmo
Óvulo
· Transporte do óvulo no oviduto
-Captação pelo infundíbulo
-Transporte rápido pela ampola até à junção ampola-istmo
-Transporte lento do ovo (após fecundação)
-Este transporte do ovo é regulado por: frequência, força e sincronização das contrações;
		Batimento cílios (corrente de líquidos)
		Atividade secretora
		Dinâmica líquidos luminais
Necessidade de sincronização: os espermatozoide tem vida superior ao ovócito é importante para os timings de sincronização
Fecundação
-Consiste na união do gâmeta feminino com o gâmeta masculino, lavando à formação do ovo.
-Ocorre na junção ampola-istmo
-3 fenómenos: Aderência do espermatozoide à zona pelúcida
		Reação acrossómica
		Formação do filamento acrossómico
Fatores que influenciam a taxa de fecundação:
-Nº espermatozoides
-Vitalidade do óvulo e espermatozoides e óvulos
-Substâncias quimiotáxicas
GESTAÇÃO
Fatores que influenciam a gestação:
· Raça: raças puras apresentam tempo maior de gestação
· Sexo do feto: macho apresentam tempo maior de gestação (nas espécies monotócicas)
· Gemelaridade: Menor tempo de gestação nas grandes espécies (distensão do útero e produção de corticóides)
· Idade da mãe: fêmeas mais velhas apresentam maior tempo de gestação (talvez por diferenças metabólicas e hormonais)
· Tamanho e nº de fetos: quanto maior o número de fetos menor o tempo de gestação
· Estação do ano: maior quantidade de alimento, menor tempo de gestação
Alterações corporais da fêmea durante a gestação:
· Peso corporal aumento de 15 a 25%
· Metabolismo energéticoaumento de 30 a 40%
· Volume minuto no coração aumento 30 a 35%
· Aproveitamento de nutrientes aumento de 10 a 30% há um metabolismo superior com maior eficiência do que ingere
· Hipertrofia uterina:
· Égua: fora da gestação 800g a 1Kg e no parto 8-12 Kg
· Vaca: fora da gestação 500g a 1kg e no parto 10kg
Embriogénese
Começa imediatamente a seguir à fusão dos 2 pronúcleos, que depois sobre um processo de clivagemmórulablástula (estes processos duram 4 a 5 dias no oviduto)
- Desenvolvimento embrionário
Ocorre depois da fecundação. O zigoto começa a dividir-se à medida que vai percorrendo o oviduto até ao útero.
Fases do processo de desenvolvimento:
1. Segmentação ou clivagem: divisões mitóticas intensas até atingir o estado seguinte
2. Morulação: aspeto mais compacto
3. Blastulação
4. Eclosão-saída do blastocisto da zona pelúcida
5. Gastrulação- vai ajudar o processo de implantação
6. Implantação
Timings de implantação- deixa de estar livre e passa a estar ligado ao útero
1. Clivagem-zigoto sofre conjunto de divisões intensas, sem aumentar a massa celular, síncronas, células de igual tamanho e de iguais características; passa a ser pluricelular; as divisões originam blastómeros.
Se ocorrer alguma assincronia nesta fase que não deveria acontecer é sinal de embrião não viável, torna-se incapaz de atingir os estadios seguintes. 
A partir do momento que começa o processo de clivagem deixamos de chamar zigoto e passamos a chamar embrião. 
Período de tempo (de zigoto a embrião) proporciona ao útero:
- Terminar resposta inflamatória relativa à remoção SPZ - Se não fossem estes processos que se passam ao nível do útero o embrião iria ser entendido como um corpo estranho, por isso é necessário terminar a resposta inflamatória, que já começou com os spz.
- Diminuir o tónus e a actividade muscular do útero - É necessário diminuir o tónus para que ocorra a nidação e para que a gestação possa prosseguir
- Permitir que as glândulas endometriais secretem nutrientes e fatores de crescimento- para promover o avançar da gestação.
Todas estas ação são promovidas pela progesterona (P4) proveniente exclusivamente do CL, estamos ainda nos primeiros dias (cerca de 6 dias pós-fecundação).
2. Morulação:
· Formação da mórula; 
· o embrião chega ao útero já na fase de mórula;
· Aspeto de amora-blastómeros agrupados
3. Blastulação:
· Aparecimento de pequenos espaços intercelulares (blástula)
· Transformação da mórula em blastocisto ou blastócelo
· Um dos polos irá formar o botão embrionário
· Reorganização das camadas celulares pra formar 3 zonas diferentes do blastocisto:
i. Células do trofoblasto (na periferia)-dá origem à placenta
ii. Blastocele: cavidade preenchida com líquido proveniente da cavidade uterina
iii. Embrioblasto: massa celular interna- vai dar origem ao embrião
· Aqui o blastocisto ainda se encontra dentro da zona pelúcida, ainda não houve eclosão.
4. Eclosão:
· Embrião livra-se da zona pelúcida- esta libertação vai-se fazendo já com a síntese de algumas enzimas com origem no trofoblasto (enzimas que promovem a rotura e fragilidade na zona equatorial da zona pelúcida-local por onde vai sair a massa embrionária)
· Permite ao embrião (que entretanto já foi desenvolvendo as membranas extraembrionárias) se aproximar e ligar-se ao endométrio de uma forma mais eficaz- é necessário ter em conta que os dias estão a passar as reservas estão a acabar e o embrião precisa de um suporte nutricional (nidação)
· Expansão-blastocisto torna-se uma estrutura filamentar. 
i. Exceção: nos cavalos mantém aparência circular- tem a ver um pouco com o reconhecimento materno da gestação
RECONHECIMENTO MATERNO DA GESTAÇÃO
Chegamos a uma fase em que o embrião está no útero, o CL iria entrar em luteólise natural, mas para que a gestação se mantenha a regressão tem que ser impedida, têm que ser mantidos níveis elevados de progesterona para que possa ocorrer a implantação do embrião. Numa 1º fase faz-se à conta do CL ciclo que vai ser transformado depois em CL gestacional.
Assim é o processo de inibir a luteólise que chamamos de reconhecimento materno da gestação.
É preciso os embriões estarem presentes no corno uterino 12-14 dias pós-ovulação (12 dias seria a altura em que o CL iria começar a regredir, por isso o sinal tem de ser dado no máximo por volta dessa altura) e são estes embriões que vão fazer parar a luteólise de modo a que a gestação consiga prosseguir.
Como de uma forma genérica se faz o reconhecimento materno da gestação?
Blastocisto produz proteínas e hormonas esteroides, estas secreções do embrião vão fazer o sinal para que não haja a libertação de substâncias luteóliticas para que se mantenha o CL gestacional.
-Diferença entre concepto e embrião?
Embrião-referente ao grupo de células que vai dar origem ao organismo
Concepto-embrião e invólucros/anexos embrinários (que vão dar origem à parte placentária fetal)
O que interessa é que na fase de localização dentro da cavidade uterina que vão ser segregadas alguns sinais e que estes sinais de manutenção da gestação são dados pelo embrião(à exceção de 2 espécies), é preciso a sua presença para prevenir a luteólise.
· Secreções embrionárias:
· Sobrevivência do concepto
· Regulam o seu crescimento e adequam as secreções uterinas a esse mesmo crescimento
· Promovem uma alteração no ambiente imunitário do útero
· Resposta de tolerância relativamente aos antigénios do concepto
· Inibem a produção de fatores luteóliticos
· Estimulam a produção de fatores luteotrópicos
Timings de secreção de proteínas vão ser diferentes entre espécies, isto tem a ver não só com o tempo que o embrião demora até atingir esta fase de eclosão do blastocisto e depois são as células do trofoblasto que têm a capacidade de produzir as proteínas sinalizadoras da presença do embrião e que fazem então o reconhecimento materno da gestação e também tem a ver com o tempo de migração até ao útero. Há dias críticos, exemplo se até àquele dia não aparecer nenhum reconhecimento materno da gestação o que vai ocorrer é uma luteólise natural e mesmo que haja um embrião, mas que por algum motivo não tenha feito este sinal proteico não vai haver possibilidade do embrião sobreviver porque o corpo lúteo vai naturalmente desaparecer.
Grupo específico destas proteínas:
Interferons (INFs)-pertencem às citoquinas, produzidas pelas células do sistema imunitário e são características dos ruminantes (interferon-τ) e dos suínos (interferon-γ).
A sua secreção é essencial e imprescindível para o reconhecimento materno da gestação. Um dos principais mediadores segregados pelo concepto.
· Bovino e ovinos
· Mecanismo luteólitico:
· Inibição dos recetores de síntese de oxitocina
· Inibição da síntese de prostaglandinas (que ía para o ovário-e que provocava uma luteólise estrutural rápida)
· Porcas
· Mecanismo luteólitico
· não tem a ver com a não fomação de recetores endometriais para a oxitocina 
· Tem a ver com a prostaglandina continua a ser segregada, mas há um redireccionamento das células produtoras de PGF2α que não deixa que atinja os capilares e vai para o lúmen uterino de modo a não atingir o ovário.
· O sinal dado pelo concepto é a produção de estradiol.
· Égua
· Mecanismo luteólitico ainda não está bem definido.
· Égua tem uma situação diferente em termos de eclosão
· Mantém-se dentro de uma cápsula de glicocálix (secretada pelo trofoblasto) que lhe dá uma forma esférica e não permite que cresça muito em termos de tamanho e dá-lhe mobilidade. Isto mantém-se até cerca de 22 dias de gestação.
· Como é feito então o reconhecimento?
· O concepto vai percorrer todas as projeções uterinas 
· Secreção de ecG pelas cápsulas de glicocálix, vai impregnar o endométrio, e é ela que vai dar o sinal.
· Isto interfere com o sinal para não haver regressão do corpo lúteo, a sinalização passa por haver a rotação frequente do embrião e percorrer as projeções uterinas várias vezes até à fase da nidação e é isto que faz com que a gestação continue.
O que é importante?
O sinal é dado pelo embrião, de maneiras diferentes consoante a espécie e por isso há diferentes intermediários que vão impedir a síntese de prostaglandina ou o seu redireccionamento. É preciso que este sinal seja dado até ao limite da duração útil de vida do corpo lúteo cíclico. Porque se não houver este reconhecimento a tempo e de forma efetiva nós não vamos passar à fase seguinte que é a implantação.
IMPLANTAÇÃO
· União do blastocisto ao endométrio
· O que pode condicionar esta ligação?
· Não haver o reconhecimento materno da gestação
· Processo mais ou menos invasivo- conforme a invasibilidade que o concepto faz do endométrio nós temos uma implantação que podemos classificar como:
· Central-grau de invasibilade é mínimo (na maioria das espécies domésticas)
· Excêntrica-invasiva (roedores)
· Intersticial- invasiva (primatas)
- Diferença entre implantação e nidação?
Implantação quando processo de ligação ao endométrio é muito ligeiro. Fixação à parede sem degradação endometrial
Nidação quando começa já a haver algum grau de invasão do endométrio.
- Quando é que o processo se inicia?
O início da ligação começa num determinado dia, que coincidirá com o máximo de reconhecimento materno da gestação e depois vai terminar bastante mais tarde. É um processo que demora alguns dias até estar efetivamente completo.
-Como se faz a implantação?
Através do invólucro extraembrionário mais externo (córion) que vai fazer a ligação principal e contribui para a formação da placenta.
- Tipos de implantação:
Superficial: Córion colocado em oposição à parede uterina (animais de produção)
Excêntrica: Saco cariónico situado numa prega uterina (roedores)
Intersticial: Embrião “digere” parte da parede uterina (humanos)
Como ocorre?
O blastocisto livre dirige-se à mucosa uterina e a região do embrioblasto adere-se à mesma. (vai-se implantar ou nidar de acordo com a espécie que estivermos a tratar).
Os trofoblastos por sua vez são estimulados e começam a proliferar, invadindo o endométrio.
A camada de células simples do trofoblastos começa a desenvolver alguma diferenciação e vai-se especializar constituindo partes diferentes: (não tem muito interesse para a parte prática do reprodução)
-Citotrofoblasto: parede do blastocisto
-Sinciciotrofoblasto: células estão em contacto com o endométrio formando um sincício com grande capacidade de proliferação e invasão.
-Embrioblasto: sobre mudanças que permite diferenciar duas porções: epiblasto e hipoblasto. Dá suporte e nutrição ao embrião.
GASTRULAÇÃO
Formação das 3 camadas do embrioblasto a partir da massa celular interna:
· Ectoderme
· Mesoderme
· Endoderme
HORMONAS INTERVENIENTES
· E2 
· Multiplicação das células epiteliais uterinas
· Hipertrofia das células da musculatura lisa uterina
· Síntese proteínas com papel na contração (actina e miosina)
· Síntese de DNA e RNA, relacionados com a síntese proteica
· Atuam como pré-requisito para atuação de outras hormonas (produção de recetores)
· Preparação do endométrio para a ação da progesterona
· Preparação da GM (glândula mamária) para ação P4 e PRL (prolactina)-numa fase posterior
· Preparação sínfise púbica para ação da relaxina
· P4-hormona da gestação, 
· Ações sobre o útero previamente sensibilizado pelo E2
· Síntese e atividade das glândulas endometriais (proliferam em número, especialização e grau de atividade de secreção)-nutrição do embrião;
· Diferenciação dos ácinos e ductos da glândula mamária; 
· Bloqueio gestacional- quiescência uterina (bloqueio dos canais de cálcio, impedindo as contrações uterinas)
· Relaxina (parece depois mais no final da gestação)
· Preparação da fêmea para o parto, que começa algumas semanas antes
· Confere maleabilidade ligamento sínfise púbica, ampliando canal de parto
· Atua na cérvix: facilitando a sua abertura
· Atua no útero: inibindo contração (inibe OT)
· Atua na glândula mamária inibindo a lactação
PLACENTAÇÃO
Formação da placenta precisamos como órgão:
· Secretor e de nutrição e suporte do embrião 
· Eliminação dos produtos de excreção do embrião; 
· Funções hormonais
Da parte fetal, vamos ter a contribuir para a formação da placenta 4 constituintes principais:
· Córion- mais exterior, ligação à parte endometrial materna
· Alantoide- muitas vezes em algumas espécies há uma fusão destas 2 membranas daí se chamarem uma camada alantocórion. Alantoide delimita uma cavidade alantoide, onde se acumulam os produtos de excreção do feto para depois erem transferidos para o organismo materno.
· Âmnios- função protetora do feto, preenchida pela cavidade amniótica
· Saco vitelino- vai diminuindo em capacidade à medida que a gestação avança até depois se anular completamente e serve apenas de nutrição numa primeira fase até à constituição da placenta.
Funções:
-Funções metabólicas da placenta
Tem a ver com a necessidade de ingestão de colostro devido à passagem de moléculas de maior ou menor dimensão conseguirem ou não atravessar esta barreira placentária. Em muitas espécies isto não ocorre. A placenta é essencial para a manutenção dos fetos.
-Função protetora
Proteção muito em função do número de camadas/barreiras que constituema placenta, característica de cada uma das espécies. 
Há uma proteção efetiva contra alguns agentes: bactérias e vírus.
Sabemos que há algumas doenças graves e algumas delas provocam aborto, podem ser causadas por via transplacentária, ou seja, as placentas não formam uma barreira 100% eficaz para todos os agentes:
- Brucelose (ovinos, bovino, suíno)
- Salmonelose (égua)
- Tuberculose (bovino)
-Função endócrina
Produz essencialmente 4 hormonas:
· Estrogénio
· Gonadotrofina sérica equina (eCG/PMSG)-égua
· Lactogénio placentário ou somatotropina coriónica
· tem uma ação semelhante à prolactina (estimula a síntese láctea)
· Não existe na égua nem na porca, 
· regula o metabolismo maternal de modo a potenciar o desenvolvimento do feto
· Níveis mais elevados no último terço da gestação
· Níveis elevados são facilitadores de elevada produção leiteira
· Vacas leiteiras com níveis sanguíneos mais elevados que em vacas de carne
· Progesterona
· Numa 1º fase assegurada pela manutenção do CL, não só pelo CL de gestação, há espécies que mantêm esse Cl de gestação até um determinado momento (ex.: ovelha tem que se manter até aos 50 dias e a partir daqui até ao final os níveis altos de progesterona já são assegurados pela placenta) 
· Vaca, cabra e porca - a placenta nunca produz progesterona suficiente para garantir uma gestação até ao fim e isso faz com que o CL tenha sempre que se manter
· Égua- há não só a formação de CL cíclicos, mas também de CL acessórios que asseguram a progesterona enquanto ainda não há formação da placenta
· Ovelha, égua e gata substitui totalmente o CL
· Na vaca, ovelha, porca e égua a placenta aromatiza P4 em E2- 
· Na égua produz também eCG
-Função de transporte de produtos biológicos
Difusão passiva: CO2, O2, eletrólitos, hormonas, H2O, produtos de excreção, ác. Gordos
Transporte ativo: aminoácidos, glícidos, vitaminas hidrossolúveis e saias minerais.
Formação da placenta 
O saco vitelino é uma estrutura bastante significativa no inicio da formação da placenta e depois vai diminuindo de capacidade e tamanho, quando já temos um feto praticamente não existe porque todos os outros invólucros já conseguem contribuir para uma nutrição e uma sustentação efetiva do feto.
Circulação fetal
Existem algumas diferenças.
A placenta através da v. umbilical vai depois fazer toda a ligação com o organismo materno.
Há alguma diferença em termos de passagem pelo fígado, o sistema veia-porta. Se os nutrientes que vêm da mãe fossem processados diretamente pelo fígado eles não iriam ser aproveitados convenientemente por parte do feto. Portanto há um “passar ao lado do fígado” para que possam ser utilizados a novel celular, o mesmo se passa a nível pulmonar e coração, não há necessidade de haver um redirecinamento do sangue venoso para os pulmões porque até quase ao final da gestação este mecanismo ainda não está completamente desenvolvido. O sangue vem oxigenado da mãe e é assim que depois chega a todas as células do feto.
Podemos ter entre um capilar maternal e um fetal uma série de camadas de vários tipos de tecidos (barreira placentária):
1º endotélio capilares
2º tecido conjuntivo
3º epitélio coriónico
4º (mãe) epitélio endometrial
5º tecido conjuntivo
6º endotélio
Este aspecto é importante porque tem a ver com o grau de invasibilidade falado anteriormente, quando as células migram mais este número de camadas diminui e os seus capilares tornam-se mais próximos, tornam a barreira co menor número de camadas.
Classificação das placentas
Classificação consoante:
· Nível de perda de tecido materno no parto e grau de aderência ao endométrio
· Deciduada
· Indeciduada (não deciduada)
· Grau de proximidade circulação sanguínea fetal e materna
· Epiteliocorial
· Sindesmocorial
· Endoteliocorial
· Hemocorial
· Distribuição das vilosidades do córion fetal
· Difusa
· Cotiledonar
· Zonária
(acabar na próxima aula)

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