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Slides de Aula - Unidade II (1)

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Profa. Ma. Letícia Andrade
UNIDADE II
Estudos Disciplinares
A Identidade Cultural
na Pós-Modernidade,
de Stuart Hall
 No capítulo 3, Hall discute o que está acontecendo à identidade cultural na 
modernidade tardia, mais, especificamente, como as identidades culturais 
nacionais estão sendo afetadas pelo processo de globalização.
 Hall explica que a identidade cultural a que se refere é a identidade nacional.
 No mundo moderno, as culturas nacionais em que nascemos se constituem em 
uma das principais fontes de identidade cultural. Ao nos definirmos, algumas vezes 
dizemos que somos brasileiros, ingleses ou indianos. Obviamente, ao fazer isso, 
estamos falando de forma metafórica.
 Essas identidades nacionais com as quais nos 
correspondemos não estão literalmente impressas em 
nossos genes, mas pensamos nelas como se fossem 
parte de nossa natureza essencial.
Capítulo 3 – As culturas nacionais como comunidades imaginadas
 As identidades nacionais não são coisas com as quais nascemos, são formadas e 
transformadas no interior da representação. Nós só sabemos o que significa ser 
“brasileiro” devido ao modo como a “brasilidade” veio a ser representada – como 
um conjunto de significados – pela cultura nacional brasileira.
Capítulo 3 – As culturas nacionais como comunidades imaginadas
Fonte: 
https://aventurasnahistor
ia.uol.com.br/noticias/re
portagem/capoeira-a-
arte-renegada.phtml
 Assim, a nação não é apenas uma 
entidade política, mas algo que produz 
sentidos, ou seja, um sistema de 
representação cultural; e as pessoas 
não são apenas cidadãs legais de 
uma nação, mas participam da ideia 
da nação tal como representada em 
sua cultura nacional.
Capítulo 3 – As culturas nacionais como comunidades imaginadas
Fonte: 
https://br.pinterest.com/pi
n/711357703614791161/
 As culturas nacionais, ao produzir sentidos sobre a nação, sentidos com os quais 
podemos nos identificar, constroem identidades. Esses sentidos estão contidos 
nas histórias que são contadas sobre a nação, memórias que conectam seu 
presente com seu passado e imagens que dela são construídas.
 Hall compartilha da ideia de que a identidade nacional é uma 
“comunidade imaginada”.
 Assim, as diferenças entre as nações residem nas diferentes formas como elas 
são imaginadas.
 Ainda nesse capítulo, Hall apresenta cinco estratégias 
que auxiliam na tarefa de se imaginar uma nação 
moderna, ou seja, de se contar a narrativa de uma 
cultura nacional.
Capítulo 3 – As culturas nacionais como comunidades imaginadas
Em primeiro lugar,
“[...] há a narrativa da nação, tal como é contada e recontada nas histórias e nas 
literaturas nacionais, na mídia e na cultura popular. Essas fornecem uma série de 
estórias, imagens, panoramas, cenários, eventos históricos, símbolos e rituais 
nacionais que simbolizam ou representam as experiências partilhadas, as perdas, os 
triunfos e os desastres que dão sentido à nação. Como membros de tal ‘comunidade 
imaginada’, nos vemos, no olho de nossa mente, como compartilhando dessa 
narrativa. Ela dá significado e importância à nossa monótona existência [...].” 
(HALL, 2006, p. 52)
Capítulo 3 – As culturas nacionais como comunidades imaginadas
 Em segundo lugar,
“[...] há a ênfase nas origens, na continuidade, na tradição e na intemporalidade. A 
identidade nacional é representada como primordial – ‘está lá, na verdadeira natureza 
das coisas’, algumas vezes adormecida, mas sempre pronta para ser ‘acordada’ de 
sua ‘longa, persistente e misteriosa sonolência’, para reassumir sua inquebrantável 
existência (GELLNER, 1983, p. 48). Os elementos essenciais do caráter nacional 
permanecem imutáveis, apesar de todas as vicissitudes da história. Está lá desde o 
nascimento, unificado e contínuo, ‘imutável’ ao longo de todas as mudanças, eterno.”
(HALL, 2006, p. 53)
Capítulo 3 – As culturas nacionais como comunidades imaginadas
 Em terceiro lugar,
“Uma terceira estratégia discursiva é constituída por aquilo que Hobsbawm e Ranger 
chamam de invenção da tradição: ‘Tradições que parecem ou alegam ser antigas 
são muitas vezes de origem bastante recente e algumas vezes inventadas [...]. 
Tradição inventada significa um conjunto de práticas [...], de natureza ritual ou 
simbólica, que buscam inculcar certos valores e normas de comportamentos através 
da repetição, a qual, automaticamente, implica continuidade com um passado 
histórico adequado’.” 
(HALL, 2006, p. 54) 
Capítulo 3 – As culturas nacionais como comunidades imaginadas
 Em quarto lugar,
“[...] exemplo de narrativa da cultura nacional é a do mito fundacional: uma estória 
que localiza a origem da nação, do povo e de seu caráter nacional num passado tão 
distante que eles se perdem nas brumas do tempo, não do tempo ‘real’, mas de um 
tempo ‘mítico’. Tradições inventadas tornam as confusões e os desastres da história 
inteligíveis, transformando a desordem em ‘comunidade’. Mitos de origem também 
ajudam povos desprivilegiados a ‘conceberem e expressarem seu ressentimento e 
sua satisfação em termos inteligíveis’.”
(HALL, 2006, p. 54)
Capítulo 3 – As culturas nacionais como comunidades imaginadas
 Em quinto lugar,
“A identidade nacional é também muitas vezes simbolicamente baseada na ideia de 
um povo puro, original. Mas, nas realidades do desenvolvimento nacional, é 
raramente esse povo primordial que persiste ou que exercita o poder.”
(HALL, 2006, p. 55)
Capítulo 3 – As culturas nacionais como comunidades imaginadas
Capítulo 3 – As culturas nacionais como comunidades imaginadas
Fonte: https://www.survivalbrasil.org/ultimas-noticias/7104
Capítulo 3 – As culturas nacionais como comunidades imaginadas
Fonte: 
https://www.oarquivo.com.br
/temas-polemicos/verdades-
inconvenientes/4446-
genoc%C3%ADdio-
ind%C3%ADgena-nos-
estados-unidos.html
Sobre a forma como as comunidades são imaginadas, assinale a 
alternativa incorreta:
a) As pessoas não nascem com sentimento de pertencimento a determinada nação, 
isso lhes é inculcado.
b) As narrativas acerca da nação servem para concretizar a forma como aquela 
nação é imaginada.
c) As tradições de uma nação podem ser inventadas.
d) Os “povos puros” que se baseiam nas identidades 
nacionais são valorizados pela posteridade em muitos 
aspectos.
e) Os elementos essenciais da identidade nacional 
permanecem imutáveis, apesar de todas as vicissitudes. 
da história.
Interatividade
Sobre a forma como as comunidades são imaginadas, assinale a 
alternativa incorreta:
a) As pessoas não nascem com sentimento de pertencimento a determinada nação, 
isso lhes é inculcado.
b) As narrativas acerca da nação servem para concretizar a forma como aquela 
nação é imaginada.
c) As tradições de uma nação podem ser inventadas.
d) Os “povos puros” que se baseiam nas identidades 
nacionais são valorizados pela posteridade em muitos 
aspectos.
e) Os elementos essenciais da identidade nacional 
permanecem imutáveis, apesar de todas as vicissitudes.
Resposta
 Antes de concluir o capítulo 3, Hall discute se as culturas nacionais e as 
identidades nacionais que elas constroem são realmente unificadas.
 Para Hall, três elementos formam a base da unidade de uma nação – as memórias 
do passado, o desejo de viver em conjunto e a perpetuação da herança.
 Não importa quão diferentes sejam os membros de uma nação em termos de 
classe, gênero ou raça; uma cultura nacional sempre buscará unificá-los em uma 
identidade cultural, para representá-los todos como pertencendo a mesma e 
grande família nacional.
 Mas essa tentativa, por si só, não torna uma identidade 
nacional unificada, pois uma cultura nacional não é um 
simples ponto de lealdade, união e identificação simbólica; 
mas também uma estrutura de poder cultural. 
Capítulo 3 – As culturas nacionais como comunidades imaginadas
Para mostrar que as identidades culturais não são unificadas, Hall apresenta três 
argumentos:
 Amaioria das nações consiste de culturas separadas que só foram unificadas por 
um longo processo de conquista violenta, ou seja, pela supressão forçada da 
diferença cultural;
 As nações são sempre compostas de diferentes classes socais e diferentes grupos 
étnicos e de gênero; 
 Em terceiro lugar, as nações ocidentais modernas foram 
também os centros de impérios ou de esferas 
neoimperiais de influência, exercendo uma hegemonia 
cultural sobre as culturas dos colonizados.
Capítulo 3 – As culturas nacionais como comunidades imaginadas
 Assim, ao invés de pensar as culturas nacionais como unificadas, deveríamos 
pensá-las como atravessadas por profundas divisões e diferenças internas que 
são unificadas apenas pelo exercício de diferentes formas de poder cultural. 
 Uma forma de unificar as culturas nacionais tem sido a de representá-las como a 
expressão da cultura de “um único povo”.
 A etnia é o termo que utilizamos para nos referirmos às características culturais 
(língua, religião, costume, tradições etc.) que são partilhadas por um povo.
 Mas a ideia da etnia é um mito.
 É difícil encontrar qualquer nação que seja composta por 
um “único povo”, uma “única cultura” ou uma “única etnia”.
 As nações modernas são, todas, híbridos culturais. 
Capítulo 3 – As culturas nacionais como comunidades imaginadas
 Em resumo:
“Este breve exame solapa a ideia da nação como uma identidade cultural unificada. 
As identidades nacionais não subordinam todas as outras formas de diferença e não 
estão livres do jogo de poder, de divisões e contradições internas, de lealdades e de 
diferenças sobrepostas. Assim, quando vamos discutir se as identidades nacionais 
estão sendo deslocadas, devemos ter em mente a forma pela qual as culturas 
nacionais contribuem para ‘costurar’ as diferenças numa única identidade.”
(HALL, 2006, p. 65)
Capítulo 3 – As culturas nacionais como comunidades imaginadas
 No capítulo 4, Hall explica que a globalização está 
deslocando as identidades culturais nacionais.
 É importante mencionar que existem duas 
tendências contraditórias presentes no interior
da globalização – por um lado, a tendência à 
autonomia nacional; por outro lado, a tendência 
à globalização.
Capítulo 4 – Globalização 
Fonte: http://www.tribunadainternet.com.br/politica-antiglobalizacao-
de-trump-pode-beneficiar-os-produtos-brasileiros/
Hall aponta, então, três possíveis impactos do caráter dual da globalização sobre as 
identidades culturais:
 As identidades nacionais estão se desintegrando por causa do crescimento da 
homogeneização cultural;
 As identidades nacionais e outras identidades locais ou particularistas estão sendo 
reforçadas pela resistência à globalização; 
 As identidades nacionais estão em declínio, mas novas 
identidades híbridas estão tomando seu lugar.
Capítulo 4 – Globalização 
 A partir daí, Hall se concentra no último impacto.
 Uma das características principais da hibridização é a “compressão espaço-
tempo”, a aceleração dos processos globais, de forma que se sente que o mundo 
é menor e as distâncias mais curtas, que os eventos em um determinado lugar têm 
um impacto imediato sobre pessoas e lugares situados a uma grande distância.
 Os lugares permanecem fixos, mas o espaço pode ser cruzado em um piscar de 
olhos, por avião a jato, por celular, por satélite.
Capítulo 4 – Globalização 
Fonte: https://www.motor24.pt/dinheiro-vivo/os-20-melhores-telemoveis-do-mundo/
 Em resumo:
“Alguns teóricos argumentam que o efeito geral desses processos globais tem sido o 
de enfraquecer ou solapar formas nacionais de identidade cultural. Eles argumentam 
que existem evidências de um afrouxamento de fortes identificações com a cultura 
nacional, e um reforçamento de outros laços e lealdades culturais, ‘acima’ e ‘abaixo’ 
do nível do estado-nação. Colocadas acima do nível da cultura nacional, as 
identificações ‘globais’ começam a deslocar e, algumas vezes, a apagar, as 
identidades nacionais.”
(HALL, 2006, p. 73)
Capítulo 4 – Globalização 
Qual dos elementos tem sido utilizado para unificar as culturas nacionais?
a) Religião.
b) Etnia.
c) Raça.
d) Língua.
e) Nacionalidade.
Interatividade
Qual dos elementos tem sido utilizado para unificar as culturas nacionais?
a) Religião.
b) Etnia.
c) Raça.
d) Língua.
e) Nacionalidade.
Resposta
 No capítulo 5, Hall questiona se as identidades nacionais estão sendo 
“homogeneizadas”.
 Para Hall, a homogeneização cultural é o protesto daqueles que estão 
convencidos de que a globalização ameaça solapar as identidades e a “unidade” 
das culturas nacionais.
Mas esse quadro seria muito simplista, exagerado e unilateral; existindo para ele três 
contratendências principais:
 Ao lado da tendência em direção à homogeneização 
global, há também uma fascinação com a diferença e com 
a mercantilização da etnia e da “alteridade”;
Capítulo 5 – O global, o local e o retorno da etnia
 A globalização é desigualmente distribuída ao redor do globo, entre regiões e entre 
diferentes estratos da população dentro das regiões;
 Não é possível saber o que é mais afetado pela homogeneização cultural, uma vez 
que a direção do fluxo é desequilibrada e que continuam a existir relações 
desiguais de poder cultural entre o Ocidente e “o Resto”; pode parecer que a 
globalização – embora seja, por definição, algo que afeta o globo inteiro – seja 
essencialmente um fenômeno ocidental. 
Capítulo 5 – O global, o local e o retorno da etnia
 Ainda no capítulo 5, Hall inicia um instigante debate sobre o novo interesse pelo 
local e a nova articulação entre o global e o local.
 Hall defende que a globalização tem um efeito deslocador das identidades 
centradas e fechadas de uma cultura nacional. Esse efeito altera as identidades 
fixas, tornando-as menos fixas, plurais, mais políticas e diversas.
Esse movimento pode produzir dois efeitos:
 A tradição, que tenta recuperar a pureza anterior e recobrir as unidades e as 
certezas que são sentidas como tendo sido perdidas; 
 A tradução, que aceita que as identidades estão sujeitas 
ao plano da história, da política, da representação e da 
diferença e não podem ser unitárias ou puras. 
Capítulo 5 – O global, o local e o retorno da etnia
 Naquilo que diz respeito às identidades, existe uma oscilação entre tradição 
e tradução.
 Em toda parte, estão emergindo identidades culturais que não são fixas, mas que 
estão suspensas, em transição, entre diferentes posições; que retiram seus 
recursos, ao mesmo tempo, de diferentes tradições culturais; e que são o produto 
desses complicados cruzamentos e misturas culturais que são cada vez mais 
comuns em um mundo globalizado.
 Pode ser tentador pensar na identidade, na era da 
globalização, como estando destinada a acabar em um 
lugar ou noutro: ou retornando às suas raízes ou 
desaparecendo pela assimilação e pela homogeneização.
 Mas esse pode ser um falso dilema. 
Capítulo 5 – O global, o local e o retorno da etnia
A possibilidade da tradução é real:
“Este conceito descreve aquelas formações de identidade que atravessam e 
intersectam as fronteiras naturais, compostas por pessoas que foram dispersadas 
para sempre de sua terra natal. Essas pessoas retêm fortes vínculos com seus 
lugares de origem e suas tradições, mas sem a ilusão de um retorno ao passado. 
Elas são obrigadas a negociar com as novas culturas em que vivem, sem 
simplesmente serem assimiladas por elas e sem perder completamente 
suas identidades.”
(HALL, 2006, p. 88)
Capítulo 4 – Globalização 
Ainda sobre a tradução, os indivíduos envolvidos nela:
“[...] são o produto das novas diásporas criadas pelas migrações pós-coloniais. Eles 
devem aprender a habitar, no mínimo, duas identidades, a falar duas linguagens 
culturais, a traduzir e a negociar entre elas. As culturas híbridas constituem um dos 
diversos tipos de identidade distintivamente novos produzidos na erada 
modernidade tardia. Há muitos outros exemplos a serem descobertos.”
(HALL, 2006, p. 89)
Capítulo 4 – Globalização 
Capítulo 3 – As culturas nacionais como comunidades imaginadas
Fonte: https://www.adus.org.br/primeiro-encontro-de-culinaria-do-adus-traz-
quitutes-preparados-por-familia-da-siria/
Capítulo 3 – As culturas nacionais como comunidades imaginadas
Fonte: https://www.anapaulalobato.com.br/casamento-arabe-no-brasil/
Sobre a homogeneização cultural, assinale a alternativa correta: 
a) Hall concorda com os teóricos que defendem a homogeneização cultural.
b) Hall considera a teoria da homogeneização cultural complexa e razoável.
c) Hall apresenta contratendências ao fenômeno da homogeneização cultural.
d) Hall afirma que a tradução ocorre no contexto da homogeneização cultural.
e) Hall argumenta que a homogeneização cultural é possível porque a globalização 
é igualmente distribuída ao redor do globo.
Interatividade
Sobre a homogeneização cultural, assinale a alternativa correta: 
a) Hall concorda com os teóricos que defendem a homogeneização cultural.
b) Hall considera a teoria da homogeneização cultural complexa e razoável.
c) Hall apresenta contratendências ao fenômeno da homogeneização cultural.
d) Hall afirma que a tradução ocorre no contexto da homogeneização cultural.
e) Hall argumenta que a homogeneização cultural é possível porque a globalização 
é igualmente distribuída ao redor do globo.
Resposta
 No capítulo 6, o último, Hall afirma que existem, na atualidade, fortes tentativas 
para se reconstruir as identidades purificadas, para se restaurar a coesão, o 
“fechamento” e a tradição; frente ao hibridismo e à diversidade.
 Dois exemplos dessas tentativas são o ressurgimento
do nacionalismo na Europa Oriental e o crescimento
do fundamentalismo.
Capítulo 6 – Fundamentalismo, diáspora e hibridismo
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Viktor_Orb%C3%A1n
 É curioso notar que, ao citar o nacionalismo na Europa Oriental, Hall afirma que 
ele existe em uma era em que a integração regional nos campos econômicos e 
políticos, e a dissolução da soberania nacional estão andando muito rapidamente 
na Europa Ocidental.
Capítulo 6 – Fundamentalismo, diáspora e hibridismo
Fonte: https://emluta.net/2018/08/24/uniao-europeia-reforca-fronteiras-contra-imigracao/
 Mas, antes de publicar sua obra, Hall não chegou a ver o nacionalismo aflorar 
também na Europa Ocidental e no resto do Ocidente.
Capítulo 6 – Fundamentalismo, diáspora e hibridismo
Fonte: 
https://gauchazh.clicrbs.co
m.br/opiniao/noticia/2017/
08/iotti-extremismo-
9871344.html
Capítulo 6 – Fundamentalismo, diáspora e hibridismo
Fonte: 
https://fineartamerica.com/featured/tr
umpmake-america-hate-again-robert-
gumpertz.html?product=greeting-card
 Quanto ao fundamentalismo, refere-se à crença na interpretação literal dos 
livros sagrados.
 Os fundamentalistas são encontrados entre religiosos diversos e pregam que os 
dogmas de seus livros sagrados sejam seguidos à risca.
 O fundamentalismo não é exclusividade de uma religião em especial, mas de 
todas quando existe um rigor em relação às escrituras.
Capítulo 6 – Fundamentalismo, diáspora e hibridismo
Fonte: 
http://diariodoengenho.com.br/fund
amentalismo-religioso-e-politica/
 O fundamentalismo é, geralmente, ilustrado com exemplos do contexto islâmico 
por causa da Revolução Iraniana, de 1979.
 Mas hoje é possível falar em
fundamentalismo evangélico,
fundamentalismo católico etc.
Capítulo 6 – Fundamentalismo, diáspora e hibridismo
Fonte: http://espiritualidadeinclusiva.blogspot.com/2012/07/
 Hall argumenta que o ressurgimento do nacionalismo e de outras formas de 
particularismo no final do século XX, ao lado da globalização e a ela intimamente 
ligado, constitui uma reversão notável, uma virada bastante inesperada 
dos acontecimentos.
 A globalização não parece estar produzindo nem o triunfo do “global” nem a 
persistência do “local”. Os deslocamentos ou os desvios da globalização se 
mostram, afinal, mais variados e mais contraditórios do que sugerem seus 
protagonistas ou seus oponentes.
 Embora alimentada, sob muitos aspectos, pelo Ocidente, 
a globalização pode acabar sendo parte de um lento e 
desigual, mas contínuo, descentramento do Ocidente.
Capítulo 6 – Fundamentalismo, diáspora e hibridismo
Sobre o nacionalismo, assinale a alternativa correta:
a) É um fenômeno exclusivo da Europa Oriental.
b) É um fenômeno exclusivo da Europa Ocidental.
c) É uma tentativa de se construir identidades híbridas.
d) É o contrário do fundamentalismo.
e) É uma reação ao hibridismo e à diversidade.
Interatividade
Sobre o nacionalismo, assinale a alternativa correta:
a) É um fenômeno exclusivo da Europa Oriental.
b) É um fenômeno exclusivo da Europa Ocidental.
c) É uma tentativa de se construir identidades híbridas.
d) É o contrário do fundamentalismo.
e) É uma reação ao hibridismo e à diversidade.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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