Buscar

BRUCELOSE BOVINA - Apresentação Final

Prévia do material em texto

BRUCELOSE
BOVINA
o C A T H E L E G A B R I E L E F É L I X
o C H I A R A D A C O S T A E S I L V A
o H E L E N A G A R C I A B A T I S T A K E L L E R
o N E I S E M A R I S E C A S T I E L B A R B O S A
o R A F A E L A L B U Q U E R Q U E
o S Â M E L A N E R Y F R E I T A S
Manaus – 2020
BRUCELOSE 
BOVINA
CONCEITO
Brucelose bovina
• Infecção generalizada a crônica;
• Bactéria do gênero Brucella spp;
• De caráter zoofílico;
• Humanos podem ser infectados;
3
ETIOLOGIA
• O gênero Brucella - 7 
espécies: a mais recente,
Brucella maris. 
• Brucella abortus – Mais importante causa
em bovinos;
• Brucella canis – Alta prevalência em
humanos;
• Brucella suis – Baixa prevalência;
• **Brucella melitensis – Mais virulenta para
humanos; 4
NOTIFICAÇÃO NO BRASIL
5
CASO SUSPEITO OU 
DIAGNÓSTICO 
LABORATORIAL
- Brucella melitensis
NOTIFICAÇÃO IMEDIATA
DE QUALQUER CASO 
CONFIRMADO
- Brucella abortus e B. suis
NOTIFICAÇÃO IMEDIATA
DE QUALQUER CASO 
CONFIRMADO
- Brucella ovis
NOTIFICAÇÃO MENSAL
ETIOLOGIA
• Cocobactérias; 
• Gram negativas;
• Imóveis;
• Não capsuladas, nem esporuladas;
• Parasitas intracelulares facultativos;
• Aeróbias ou microaerófilas; 
Dois tipos
LISA: Mais agressivas (Brucella abortus , B. suis e B. melitensis,) 
RUGOSAS: que são menos virulentas (B. Canis e B. ovis ). 
• Brucella abortus : Bovinos e bubalinos
• Afeta o sistema reprodutivo e as
articulações;
• Alta patogenicidade;
6
ATENÇÃO: Bactéria com grande capacidade de
sobreviver no meio ambiente.
7
EPIDEMIOLOGIA
• Distribuição mundial;
• De caráter ocupacional;
• Zoonose;
• Diminuição da produtividade.
• Brasil
Endêmica causando perdas
econômicas.
• Redução de 15% na produção de
bezerros;
• Diminuição de 25% na produção
de carne e leite;
• Desvalorização comercial das
propriedades e seus animais
considerados infectados.
8
EPIDEMIOLOGIA
9
PATOGENIA
10
PENETRAÇÃO 
NAS MUCOSAS
MULTIPLICAÇÃO
RESPOSTA 
IMUNOLÓGICA
VIA LINFÁTICA 
OU SANGUÍNEA
LINFONODOS 
REGIONAIS
FAGOCITOSE ÓRGÃOS
MANIFESTAÇÕES
• Bovinos em idade de reprodução;
• Ciclo biológico
LESÕES
11
FÊMEAS:
*Placentite
necrótica
*Corrimentos 
vaginais
*Infecção Fetal
*Aborto
*Bezerros fracos
*Natimortos
*Retenção de placenta
*Mastites
*Endometrite
*Infertilidade
Tropismo por útero 
gravídico, placenta 
e tecidos mamários
LESÕES
12
MACHOS: 
TESTÍCULO
EPIDÍDIMO
VESÍCULAS SEMINAIS
AMPOLAS SEMINAIS
ORQUITE UNI OU 
BILATERAL
EPIDIDIMITE
VESICULITE
INFERTILIDADE 
CRONIFICAÇÃO
(ASSINTOMÁTICA)
INFLAMAÇÃO AGUDA SISTEMA 
REPRODUTIVO
LESÕES - Micro
13
* Placenta bovina de uma vaca infectada com Brucella
abortus. Identificação imunológica de várias colônias 
com distribuição multifocal. 
*Epididimite crônica em um carneiro devido a infecção 
por B. ovis. Epitélio do ducto epididimal com 
vacuolação grave e infiltração intra-epitelial das células 
inflamatórias associadas a infiltração intersticial.
TRANSMISSÃO
14
TRANSMISSÃO
15
16
Principal fonte de infecção: Vaca gestante;
Vias de Transmissão: Água, pastagem,
fômites contaminados, sêmen, leite e
derivados crus;
Via de Infecção: Digestiva e respiratória;
Via de Eliminação: Restos de aborto ou
placentários, secreção vaginal e uterina,
sêmen e leite;
TRANSMISSÃO
17
A TRANSMISSÃO DA BRUCELOSE AOS 
SERES HUMANOS
18
• Toda pessoa corre risco de contrair a
brucelose:
- Via oral = Ingestão alimentos contaminados.
19
Por que o aborto ocorre normalmente no terço 
final de gestação?
INFECÇÃO → Destruição progressiva dos
placentomas.
Terço final de gestação → Quando o bezerro necessita
de maiores quantidades de nutrientes e oxigênio para se
desenvolver; a ausência disso leva-o à morte.
20
21
22
DIAGNÓSTICO
23
• SECREÇÃO 
VAGINAL
• PLACENTA
• FETO 
• LINFONODOS
• FÍGADO E BAÇÕS
• LEITEC
METODO DIRETO
IDEAL
RISCO BIOLÓGICO 
(NÍVEL 3)
DIAGNÓSTICO
• Diagnóstico definitivo:
- Sorológico
- Bacteriológico 24
• Soro (sem hemólise) 
coletado por qualquer via
METODO INDIRETO
• Leite do tanque de 
expansão
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO
25
PNCEBT
1. Antígeno acidificado 
tamponado
2. Anel do leite
3. Mercaptoetanol e 
soroaglutinação em tubos
4. Fixação do complemento
5. Polarização fluorescente
DIAGNÓSTICO OFICIAL
OUTROS MÉTODOS
1. ELISA indireto
2. ELISA competitivo
3. Isolamento
4. IHQ
5. PCR
PREVENÇÃO - Equipamentos de proteção individual 
(EPI) Produtores, veterinários e vacinadores
• Os veterinários, os produtores
de gado, os vacinadores e os
trabalhadores nos matadouros
devem usar vestuário de
proteção (principalmente luvas)
e fazerem controles médicos
regulares.
• Há vacinas para pessoas que
correm um risco elevado de
contaminação.
26
PREVENÇÃO
• Vacinador capacitado e atuando sob
a responsabilidade do médico
veterinário.
• Uso obrigatório de equipamento de
proteção individual: luvas, óculos
com proteção lateral, máscara (N95),
bota e camisa de manga comprida.
27
PREVENÇÃO
No parto de uma vaca ou ao manipular restos 
placentários, utilizar equipamento de proteção 
individual (EPI):
- Luvas de palpação
- Óculos com proteção lateral
- Máscara (N95)
- Aventais plásticos
- Dispor de produtos desinfetantes sempre por 
perto, tais como: hipoclorito de sódio, iodo 
ou amônia quaternária.
A desinfecção do local, do curral ou tronco de contenção 
também deve ser realizada.
28
PREVENÇÃO
• Ferver o leite antes de bebê-lo.
29
• VACINAÇÃO
• DIAGNÓSTICO
• SACRIFÍCIO/DESTRUIÇÃO
CONTROLE
• CONTROLE DE TRÂNSITO
• DESINFECÇÃO
• PIQUETE DE PARIÇÃO
COMPLEMENTARES
PROFILAXIA
• Espécie bovina → Vacina B.19
• Altamente eficiente.
30
• Vacinas no lado esquerdo da face
31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Brucelose – uma revisão sistematizada. Disponível em: https://www.spmi.pt/revista/vol10/vol10-n2-brucelose.pdf. 
Acesso em 20 de Abril de 2020.
• Cartilha do produtor – Brucelose. Disponível em: 
http://www.sistemafamato.org.br/portal/arquivos/CartilhaBruceloseDigital.pdf. Acesso em 20 de Abril de 2020.
• Estudos de prevalência da brucelose bovina no âmbito do Programa Nacional de Controle e Erradicação de 
Brucelose e Tuberculose: Introdução, 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-
09352009000700001&script=sci_arttext. Acesso em 22 de Abril de 2020.
• Brucelose Bovina. REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA, 2009. Disponível em: 
http://www.faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/VYCMGJ4XfZ846Wr_2013-6-19-11-33-43.pdf. Acesso 
em 20 de Abril de 2020.
• Brucelose bovina: o que é, sintomas e tratamento, 2018. Disponível em: https://meusanimais.com.br/brucelose-bovina-o-
que-e-sintomas-e-tratamento/.Acesso em 22 de Abril de 2020.
• Instrução Normativa Nº 10, de 03 de Março de 2017 – Regulamento Técnico do Programa Nacional de Controle e 
Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal – PNCEBT
32

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes