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ROTEIRO MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO

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ROTEIRO MEDICINA E SEGURANÇA DO TRABALHO- UNIFESO – PROF. LUCAS BAFFI 
 
- Art. 7º - XXII 
-Art. 162 da CLT e NR 4 (norma regulamentar do Ministério do Trabalho) – Serviço Especializado 
em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT). Objetivo: proteger a saúde, a 
integridade e a segurança do trabalhador no local da prestação de serviço. A atuação do serviço 
depende de variáveis como o número de empregados e gradação de risco da atividade da empresa 
(escala de 1 a 4). 
 
- NR 5 -CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENLÃO DE ACIDENTES 
-Empresas públicas e privadas, administração direta e indireta, Poder Judiciário, Legislativo, 
cooperativas, ,fundações, instituições beneficentes, dentre outras, quando possuem empregados 
celetistas (contratados pela CLT). 
-A CIPA, como o próprio nome já sugere, tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças 
relacionadas ao trabalho. 
 
-A CIPA é formada por representantes dos empregados e representantes do empregador, levando 
em consideração o número de empregados e a atividade econômica da empresa. 
-Os representantes dos empregados são eleitos. 
-A eleição é convocada pelo empregador no prazo mínimo de 60 dias que antecedem o fim do 
mandato vigente. A eleição é para a escolha dos representantes dos empregados e deverá 
acontecer em dia normal de trabalho (a apuração dos votos também), possibilitando a participação 
da maior parte dos empregados. 
-Segundo a NR 5, o empregador é obrigado a guardar documentos relacionados às eleições pelo 
prazo de 5 anos. 
-Voto não é obrigatório – É facultativo. Para ser valida a primeira eleição convocada, deverá contar 
com a participação de, no mínimo, 50% dos empregados. Caso não atinja o quorum mínimo, o 
empregador convocará novas eleições no prazo máximo de 10 dias. 
-Empregados eleitos possuem estabilidade provisória no emprego (garantia para que ele possa 
exercer seu mandato sem sofrer pressão do empregador). 
-Os empregados nomeados (designados) pelo empregador não possuem estabilidade provisória 
-Os representantes dos empregados (titulares e suplentes) são eleitos para mandato de 1 ano, 
permitida apenas uma reeleição . 
-Desde o registro da sua candidatura até um ano após o final do seu mandato, o empregado eleito 
para cargo de direção da CIPA terá estabilidade provisória, sendo vedada a dispensa arbitrária ou 
sem justa causa (art. 10, II, a do ADCT). 
-O membro eleito para a CIPA somente terá estabilidade se cumprir integralmente seu mandato. 
-Sum. 339, II do TST – estabilidade do cipeiro não é vantagem pessoal. Em caso de extinção do 
estabelecimento, ele perde a estabilidade, não havendo que se falar em reintegração e indenização 
pelo período estabilitário. 
-Durante seu mandato, não poderá ser transferido para outro estabelecimento/unidde/filial. 
-Arts. 10 e 448 da CLT – Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os 
direitos dos empregados. Por exemplo, se houver sucessão empresarial (quando a empresa é 
vendida), nada altera a condição de membro eleito para CIPA, devendo ser respeitado seu mandato 
e sua estabilidade provisória. 
 
-Art. 166 – CLT – EPIs – Equipamentos de proteção Individual – NR-6 
-A NR6 define o que é EPI como “todo dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado pelo 
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no 
trabalho”. 
-Art. 166 – Fornecimento GRATUITO pelo empregador 
 -Atenção à súmula 289 do TST – O simples fornecimento do EPI não afasta a percepção do 
adicional de insalubridade, conforme será estudado logo adiante de forma mais detalhada. 
 
INSALUBRIDADE 
-NR 15 – Art. 189 e seguintes da CLT. 
-Critérios estabelecidos pelo Ministério do Trabalho – arts 155, I e 190 c/c súmulas 460 e 194 do 
Supremo Tribunal Federal – STF 
-O agente insalubre pode ser químico, físico ou biológico 
-A execução de trabalho intermitente em condições insalubres, por si só, não afasta a percepção 
do adicional – Sum. 47 do TST. 
-Sum. 248 do TST – Direito adquirido? Descaracterização pelo Ministério do Trabalho. 
-Atenção para a previsão da sumula 293 do TST – causa de pedir. Agente diverso do postulado. 
-Sum. 460 do STF – Não basta a perícia que identifique exposição a determinado agente, sendo 
necessário que conste no rol de agentes determinados pelo Ministério do Trabalho. 
-Art. 195 – Perícia é necessária para identificação da exposição a agente insalubre - Ver OJ 278 
do SDI-I (local desativado). 
 -Perícia deve ser realizada por MEDICO OU ENGENHEIRO DO TRABALHO. 
-Sum. 80 do TST – Eliminação pelo fornecimento de EPI. 
-Sum. 289 do TST (já mencionada acima) – O simples fornecimento de EPI não afasta por si só a 
percepção do adicional de insalubridade. 
-Adicional de insalubridade – Art. 192 da CLT – 40% - 20% - 10% (grau máximo, médio ou 
mínimo). 
-Base de cálculo – controvérsia – aplicação da sum. 228 do TST, que determina o cálculo do 
adicional de insalubridade sobre o salário básico do empregado, tendo em vista a vedação da 
súmula vinculante 4 do STF (veda indexação do salário mínimo para base de cálculo de vantagem 
de servidor e empregado). 
-Decisão do STF suspendeu a súmula 288 do TST que trata do aplicação do salário base, porém, 
diante da ausência de regra, a Jurisprudência do TST continua aplicando o parâmetro da súmula, 
alegando que o STF na decisão em repercussão geral não fixou outro parâmetro. 
-Súm. 139 do TST – integração do adicional de insalubridade para todos os efeitos legais. 
-Não poderá ser prorrogara a jornada de trabalho exposto a condições insalubres, exceto quando 
houver acordo entre as partes e for autorizado pelo Ministério do Trabalho – Art. 60 da CLT. 
Atenção ao parágrafo único inserido pela reforma trabalhista (Lei 13.467/2017(, que dispensou a 
autorização do MTE para o trabalhador submetido a jornada de 12x36. 
 
PERICULOSIDADE 
-Atividades perigosas – NR16 – NR10 - Art. 193 da CLT (rol de atividades perigosas) 
-Adicional de 30% - calculados sobre o salário sem gratificações, prêmios ou participações nos 
lucros (§1º) 
-Sum. 132 do TST – integração do adicional de periculosidade 
-Vedada a cumulação com adicional de insalubridade - §2º 
§3º - compensação no caso do vigilante que já percebe parcela da mesma natureza por força de 
norma coletiva. 
§4º - Atividade do trabalhador em motocicletas (texto inserido em 2014 – Lei 12.997). 
-OJ 347 da SDI-I – instalador de linhas telefônicas 
-OJ 385 da SDI-I – Armazenamento de produto inflamável em construção de prédio. 
-Sum 361 do TST – Exposição intermitente – Eletricitários 
-Sum 364 do TST – Exposição eventual ou de curta duração 
-OJ 345 do TST – Inalubridade/periculosidade 
-Bombeiro Civil também exerce atividade perigosa 
 
PENOSIDADE 
-O que é atividade penosa? 
-Tal previsão foi feita pelo constituinte no art. 7º, XXIII, autorizando a regulamentação por lei, o 
que não ocorreu até o presente momento. 
-A doutrina busca uma conceituação para o referido instituto. Há alguns julgados de tribunais 
que consideram atividade penosa aquela que prejudica a saúde psíquica, a autoestima, a boa 
condição física do empregado, problemas de sono, dentre outros fatores. 
-Não há previsão legal dos supostos agentes penosos, bem como não percentual para seu 
pagamento (muito menos há base de cálculo para o adicional de penosidade).

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