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2020 Industria Cultural Escola de Frankfurt

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Indústria cultural Escola de Frankfurt Dialética do esclarecimento Barbárie Mídia, forte aliada
Adorno e Horkheimer, dois grandes expoentes da Escola de Frankfurt, cunharam o termo “Indústria Cultural”, que remete a uma forma de fazer arte em escala industrial.
Em 1923, pesquisadores alemães uniam-se para a criação do Instituto de Pesquisa Social, que daria origem à famosa Escola de Frankfurt, (1931), sob direção filósofo e sociólogo Max Horkheimer.
 Nesse período, surgia uma das principais bases do pensamento do século XX, a Teoria Crítica.
 
Os nomes que mais se destacaram, ficando conhecidos como a primeira geração da Escola de Frankfurt, foram Walter Benjamin, Erich Fromm, Herbert Marcuse, Max Horkheimer e Theodor Adorno, sendo estes dois últimos os mais lembrados.
 Durante o regime nazista na Alemanha, que se instalou oficialmente em 1933, a perseguição aos judeus se acirrou. Adorno e Horkheimer, bem como outros intelectuais semitas alemães buscaram refúgio fora da Alemanha.
No exílio, com mais dois pensadores, escreveram a célebre obra Dialética do Esclarecimento. Essa obra condensa as ideias centrais da Teoria Crítica.
Barbárie e razão instrumental
Devido à origem judaica dos seus principais pensadores, o antissemitismo (ódio e preconceito contra o povo judeu e sua cultura), foi tema principal da filosofia dos teóricos da Escola de Frankfurt.
O período Iluminista da época (que afirmava que o avanço científico e tecnológico levaria a um avanço social e moral), resultou no contrário. Foi justamente o oposto. 
Problemas:
a) Duas grandes guerras;
b) Ascensão do totalitarismo na Europa pelos regimes nazista (Alemanha), stalinista (União Soviética) e fascista (Itália);
c) Miséria;
d) Má distribuição de renda;
e) Mal-estar geral vivido pela população.
Conclusão: Adorno e Horkheimer perceberam que o ideal Iluminista havia fracassado.
É fato que a tecnologia havia se desenvolvido, que as técnicas haviam sido aprimoradas e que a produção estava sendo feita a todo vapor. O problema foi que:
1. O capital gerado concentrava-se nas mãos de poucos;
2. Os governos totalitários tinham interesses na grande produção;
3. Os grandes produtores tinham interesses no poder daqueles governos;
A aliança de governos totalitários, grandes produtores e alta tecnologia criaram uma Indústria da Morte.
INDÚSTRIA DA MORTE e a BARBÁRIE 
A aliança de governos totalitários, grandes produtores e alta tecnologia criaram uma “Indústria da Morte”, que beneficiava:
1) Os regimes totalitários (que precisavam matar seus opositores em massa, gastando pouco);
2) Os grandes produtores (que vendiam armas e poderio bélico que possibilitava as mortes em massa).
Criaram as câmaras de gás, utilizadas largamente pelos nazistas entre 1942 e 1945. A câmara de gás era um meio eficiente de eliminar dezenas ou até centenas de vidas com pouco dinheiro.
Os inimigos comuns eliminados eram, em sua maioria, judeus que lá estavam apenas por sua origem semita. Esse fenômeno foi nomeado pelos frankfurtianos de Barbárie.
 Foi esse contexto de institucionalização da barbárie contra vidas humanas que levantou o interesse de Adorno e Horkheimer na escrita da Dialética do Esclarecimento.
O fenômeno do grande avanço técnico, tecnológico e racional da humanidade, sem uma reflexão humana, teórica e crítica, que teria desembocado na barbárie, resultou no que os frankfurtianos chamaram de razão instrumental, isto é, a plena utilização técnica da razão sem uma reflexão prévia, fazendo da capacidade racional um mero instrumento para render lucros. 
MÍDIA, FORTE ALIADA
Assim, para manter a ordem econômica capitalista e a ideologia de que a sociedade estava avançando, seria necessário um forte aliado: a mídia.
Naquela época, a mídia era composta pelos jornais, rádio e cinema. 
Esses veículos de comunicação passavam adiante formas de fazer artístico (música, filmes, pinturas, fotografias e textos) para o público.
A ideia primária foi ampliar o público, ou seja, disponibilizar o acesso à grande massa da população.
 Mais que isso, seria necessário:
1) Criar conteúdos que fossem facilmente absorvidos por essa massa;
2) Manter a massa satisfeita com aquela nova forma de lazer;
3) Fazê-la sentir-se mais motivada para trabalhar;
4) Massa não pensaria em se rebelar contra o sistema capitalista.
Surge: 
Indústria cultural
1) A indústria cultural trata os espectadores como massa, anulando a sua individualidade.
2) Ela supõe que todos são iguais e querem a mesma coisa.
3) Nivela por baixo as diferentes camadas intelectuais
4) Utiliza-se dos canais de comunicação e dos programas oferecidos para passar a ideologia dominante adiante.
5) Objetiva manter as pessoas crentes naquela ideologia e satisfeitas com a situação política e econômica em que vivem.
Economia, política e estratégias governamentais fundem-se em uma produção artística:
1) Inautêntica;
2) Produzida irreflexivamente;
3) Fazendo da capacidade racional um mero instrumento para render lucros;
4) Cria a tecnologia que permite a disseminação de informação e satisfação dos desejos mais básicos;
5) Tomam forma em fazeres artísticos de baixa qualidade;
6) Entram nos lares da massa da população, mantendo todos conformados.
REFERÊNCIA:
PORFíRIO, Francisco. "Indústria cultural"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/industria-cultural.htm. Acesso em 03 de abril de 2020.
 2020 Indústria cultural. Escola de Frankfurt

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