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Abordagem do paciente cardiopata canino

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O ABCD para uma boa investigação diagnóstica!
Volume I
Julho/2019
BOLETIM TÉCNICO
Abordagem do paciente 
cardiopata canino
ms_0038_19_folder_cardio_a4_v6_final.indd 1 26/06/2019 17:04
A Identifi cando cães comrisco para o desenvolvimento de cardiopatias
Embora cães de qualquer idade, sexo e raça possam desenvolver cardiopatia, a predisposição racial 
para o desenvolvimento de Doença Valvar Crônica e Cardiomiopatia dilatada também acontece e 
deve ser levada em consideração durante as consultas de rotina1.
Resenha
DOENÇA MIXOMATOSA VALVAR CRÔNICA (DMVC)
Cavalier King Charles Spaniel3,4:
• Raça com alta incidência de DMVC;
• É comum o desenvolvimento precoce da doença; 
• Mortalidade em decorrência da doença: cerca de 40%; 
• Doença de elevada herdabilidade genética; 
• Ponto de atenção a criadores da raça. 
A DMVC é uma doença que afeta a valva 
cardíaca mitral e/ou tricúspide. O processo 
de degeneração que acomete as 
estruturas valvares leva à perda 
gradativa da sua capacidade de 
oclusão, permitindo o refl uxo de 
sangue entre as câmaras cardíacas, 
sobrecarregando o funcionamento 
do coração, o que culmina com um 
quadro de insufi ciência cardíaca 
congestiva (ICC)1. 
das cardiopatias nos cães1,8
75%
dos casos: valva mitral1,8
70%
+ machos do que fêmeas1,8
1,5x
A prevalência da doença é maior 
em raças pequenas (< 20Kg)1
Raças para se atentar: Poodle Toy, 
Dachshund, Chihuahua, Shih-Tzu, 
Schnauzer miniatura, Maltês.1
DMVC
A prevalência da doença é maior 
Raças para se atentar: Poodle Toy, 
Dachshund, Chihuahua, Shih-Tzu, 
ms_0038_19_folder_cardio_a4_v6_final.indd 2 26/06/2019 17:04
Algumas das queixas comuns que colocam 
as cardiopatias na lista dos diagnósticos 
diferenciais são: cansaço fácil, cianose, 
síncope e tosse. A tosse, com certeza, é a 
queixa clínica que mais afl ige os médicos-
veterinários, pois nem sempre é simples 
determinar se o sinal tem relação com o 
coração ou com o sistema respiratório2.
ALGUMAS CAUSAS DE TOSSE
NO PACIENTE CANINO IDOSO2
Insufi ciência Cardíaca Congestiva (ICC)
Aumento de átrio esquerdo
Bronquite crônica
Colapso de traqueia
Pneumonia
Neoplasia
Anamnese
CARDIOMIOPATIA DILATADA (CMD) 
Perguntas úteis para avaliação do quadro de 
tosse2:
• Início do quadro: o início agudo após um passeio 
ou estadia em hotel pode levantar suspeita de 
corpo estranho ou doença infecciosa, por exemplo.
• Evolução? Tosse de caráter crônico, com evolução 
mais longa (> 6 meses) com progressão
mínima, coloca a ICC como uma causa menos
provável.
• Já foi tratado? Melhora frente ao uso de cor-
ticosteroides pode deixar a ICC no fi nal de uma 
lista de diferenciais. 
No entanto, uma combinação de vários 
tratamentos (antibiótico + corticoide + diurético) 
pode não elucidar muito o que de fato melhorou o 
quadro do paciente. 
Cocker Spaniel:
Embora não seja uma raça de 
grande porte, estes cães também 
podem ser acometidos pela CMD 1.
Boxer:
Predispostos a cardiomiopatia ar-
rit mo gênica similar a CMD e tam-
bém chamada de cardiomiopatia do 
boxer, pode até resultar em morte 
súbita. 
cardiopatia 
adquirida mais 
comum nos cães 12ª
A ocorrência da doença é maior 
em raças grandes e gigantes 1
Raças para se atentar:
Boxer, Dogue Alemão, 
Labrador, Golden Retrievier 
e Terra Nova. 1.7 
CMD
adquirida mais 
comum nos cães 12ª
A CMD é uma doença que afeta o miocárdio. Com 
a evolução da doença, as paredes cardíacas fi cam 
gradativamente mais fi nas e dilatadas e com a função 
de bombeamento comprometida, o que resulta num 
quadro de insufi ciência cardíaca congestiva (ICC)1.
Dobermann pinscher 5,6,7:
• A prevalência da doença na raça é incerta, 
mas aumenta com a idade; 
• Doença de caráter genético e hereditário; 
• Estima-se que cerca de 50% dos Dobermanns 
possam desenvolver a CMD; 
• Arritmias cardíacas são relativamente comuns.
ms_0038_19_folder_cardio_a4_v6_final.indd 3 26/06/2019 17:04
B Uma boa auscultação torácica:o segredo é auscultar sempre!
A melhor maneira de treinar os ouvidos é auscultando todo paciente que chega para o atendimento 
de rotina (vacinas, check-ups, etc). O ouvido se habituará aos sons cardíacos e pulmonares normais 
e, assim, quando algo de diferente acontecer, será mais fácil identifi car a alteração. 
Para uma boa auscultação cardíaca, é fundamental o conhecimento dos pontos onde as valvas 
cardíacas são mais audíveis (Figura 1 e Tabela 1). Tão importante quanto identifi car sons cardíacos 
e/ou pulmonares, é mensurar a frequência cardíaca e a frequência respiratória, palpar o pulso do 
paciente (Figura 2) e acompanhar o ritmo cardíaco.
FIGURA 1: Pontos para auscultação cardíaca nos cães.
Figuras baseadas e adaptadas do material: Atkins, C. Cardiovascular Physical Examination. North Carolina State University.
TABELA 1: Localização aproximada dos pontos para auscultação cardíaca nos cães9.
Auscultação
VALVA LADO POSIÇÃO
 Mitral (M) Esquerdo No 5º espaço intercostal, na altura da junção costocondral
Pulmonar (P) Esquerdo Na altura do 3º espaço intercostal, na borda esternal (geralmente região da axila)
Aórtica (A) Esquerdo No 4º espaço intercostal, logo acima da junção costocondral
Tricúspide (T) Direito Entre o 3º e o 4º espaço intercostal, na altura da junção costocondral
ms_0038_19_folder_cardio_a4_v6_final.indd 4 26/06/2019 17:04
O sopro cardíaco é defi nido como uma série prolongada de vibrações audíveis vindas do coração e 
vasos, atribuídas a distúrbios no fl uxo de sangue cardíaco10.
Devem ser classifi cados de acordo com a intensidade, momento durante o ciclo cardíaco e a 
localização (ponto onde é mais audível) 10.
Alguns cães normais (principalmente braquicéfalos) podem apresentar alterações de ritmo 
não patológicas. Trata-se da Arritmia Sinusal Respiratória, que é quando a FC aumenta com a 
inspiração e diminui com a expiração 9.
FIGURA 2: Palpação do pulso femoral nos cães.
Sopro Cardíaco
Entenda os sons cardíacos:
Observação:
Parâmetros de normalidade em cães9:
Frequência cardíaca (FC):
60 – 160 batimentos/minuto*
Frequência respiratória (FR):
10 – 35 movimentos respiratórios/minuto
Pulso:
Forte e regular
Ritmo cardíaco:
Geralmente é regular
* Pode haver variabilidade de acordo
com o tamanho do cão
• Primeiro som cardíaco – S1: é associado com o fechamento das valvas atrioventriculares e geralmente 
mais alto nos pontos mitral e tricúspide. O pulso é sentido logo após o S1 9. 
• Segundo som cardíaco – S2: é associado ao fechamento das valvas semilunares (pulmonar e aórtica) 
e, portanto, será mais alto nos pontos destas valvas 9. 
ms_0038_19_folder_cardio_a4_v6_final.indd 5 26/06/2019 17:04
CExames complementaresimportantes
A radiografia torácica é uma ferramenta importante tanto na identificação de sinais de insuficiência 
cardíaca congestiva (ICC) quanto na detecção de alterações respiratórias, que também podem ser 
responsáveis pelos sinais clínicos apresentados pelo paciente no momento da consulta12.
Dentre os parâmetros avaliados na radiografia torácica, a mensuração do tamanho cardíaco pelo 
método VHS (Vertebral Heart Size) permite ao clínico fazer uma boa análise do tamanho cardíaco12. 
Vide o método de mensuração VHS ilustrado nas figuras 3 e 4 e descrito abaixo.
O parâmetro de VHS, combinado com os sinais clínicos do paciente e evidências radiográficas de 
edema pulmonar, deixará o médico-veterinário mais seguro em tratar o paciente num primeiro 
momento12.
RAIO-X DE TÓRAX
FIGURA 3 E 4: Mensuração do tamanho cardíaco pelo método VHS.
• Raio-X: É necessária uma radiografia na posição latero-lateral e que esteja bem posicionada, permitindo 
uma boa visualização do coração e das vértebras torácicas;
• Vertebras torácicas: Identifique a vértebra torácica de nº 4 ou T4, pois a medida iniciará na borda 
cranial desta vértebra.
• Medida L: Trata-se do eixo longo da silhueta cardíaca: da carina do brônquio até o ápice do coração. 
• Medida S: Trata-se do eixo curto, ou seja,a parte mais larga da silhueta cardíaca, perpendicular à 
medida do eixo longo L.
• VHS: Transfira cada uma das medidas, a L e a S, para as vértebras, iniciando a contagem pela borda 
cranial da T4 e faça a somatória da medidas: VHS = L + S. Nos cães, o VHS não deve ser superior a 10,5*.
VHS = 5.2 (L) + 4.4 (S) = 9.6
Como mensurar o VHS 12:
*10,5 vértebras torácicas. Algumas literaturas apontam variabilidades nos valores do VHS, de acordo com a raça do cão.
ms_0038_19_folder_cardio_a4_v6_final.indd 6 26/06/2019 17:04
ECOCARDIOGRAMA,
ELETROCARDIOGRAMA E HOLTER
O ecocardiograma traz informações mais específicas e detalhadas do coração11. Por este exame, 
pode-se avaliar o tamanho de cada câmara cardíaca (átrios e ventrículos), a espessura das paredes 
cardíacas, a aparência estrutural e o funcionamento das valvas cardíacas, o padrão de fluxo 
sanguíneo, a presença de coágulos e a capacidade de bombeamento do coração. Ainda é possível 
detectar anormalidades como massas e presença de líquido pericárdico e pleural11. 
O eletrocardiograma (ECG) avalia as correntes elétricas responsáveis pelo funcionamento do 
músculo cardíaco, fornecendo informações importantes do ritmo cardíaco14. Como o ECG faz 
uma avaliação pontual dos distúrbios elétricos cardíacos e existem situações nas quais estes 
distúrbios são intermitentes, o exame de Holter – que nada mais é do que um ECG que grava o 
ritmo cardíaco por um período pré-determinado (geralmente 24 a 48h) – poderá ser indicado em 
algumas situações14.
A mensuração da pressão arterial sistêmica é outro exame importante, e que deve fazer parte não 
somente da avaliação dos cardiopatas, mas de todo paciente na rotina clínica10.
FIGURA 5: Ecocardiograma cão – Corte 4 câmaras 
longitudinal paraesternal esquerdo, modo B. 
Observa-se aumento discreto a moderado de AE e 
VE com prolapso mitral. Cortesia M.V. Cardiologista 
Eduardo Lipparelli Fernandez
FIGURA 6B: Eletrocardiograma normal 
– representação das ondas PQRST16. Onda 
P – despolarização atrial; Complexo QRS 
– despolarização dos ventrículos; Onda T – 
repolarização dos ventrículos. 
FIGURA 6A: Os clipes do ECG devem ser 
colocados apropriadamente no paciente 
para que o ECG seja obtido de forma correta 
(fonte: Clinician ś brief: Garcia, K. Obtaining 
a Diagnostic Electrocardiogram.)
 
6A
6B
ms_0038_19_folder_cardio_a4_v6_final.indd 7 26/06/2019 17:04
DTenho um paciente cardiopata:e agora?
Tão importante quanto saber se há sinais compatíveis com doença cardíaca é determinar se o 
paciente está em ICC. Cães em ICC podem estar em risco de morte, podendo precisar de internação 
e cuidados intensivos para estabilizar o seu quadro clínico15.
Há sinais clínicos de Insuficiência Cardíaca 
Congestiva (ICC)?
Sinais clínicos para se atentar:
• Tosse
• Cianose 
• Síncope 
• Distrição respiratória
Como está a auscultação cardiopulmonar? 
Procure identificar:
• Crepitação pulmonar
• Abafamentos de sons cardíacos/respiratórios
• Frequências cardíaca e respiratória (taquicardia 
e/ou taquipneia)
No exame físico, observe se há 
alterações em:
• Pulso
• Palpação abdominal 
• Mucosas e TPC 
• Padrão respiratório 
• Temperatura corporal
FIGURA 7: Radiografia lateral direita de um cão – 
observa-se cardiomegalia e edema pulmonar se-
cundário a um quadro de ICC. 
O uso do Raio-X de tórax 
é a melhor ferramenta 
para diagnosticar ICC15.
ATENÇÃO: Nunca submeta o paciente a um risco desnecessário! Em casos de distrição respiratória 
grave, a intervenção clínica deve preceder qualquer exame complementar.
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Quadro 1: Estágios da DMVC segundo o consenso de diagnóstico e tratamento do ACVIM, 2019 8
 Estágio A Cães com risco p/ desenvolvimento da DMVC, porém sem alterações estruturais cardíacas
Estágio B1
Cães que já apresentam alterações estruturais cardíacas ( Ex. disfunção valvar - sopro), 
porém sem sinais clínicos e sem cardiomegalia 
Estágio B2
Cães que já apresentam alterações estruturais cardíacas ( Ex. disfunção valvar - sopro), 
porém sem sinais clínicos, já com sinais de cardiomegalia
Estágio C Cães com a DMVC e que se apresentam ou já se apresentaram com sinais de ICC
Estágio D Cães com a DMVC e que se apresentam ou já se apresentaram com sinais de ICC e que sejam refratários à terapia convencional utilizada no estágio C
Na atualização do consenso, ocorrida neste ano de 2019, cães em estágio B2, que atendam 
determinados critérios radiográficos e ecocardiográficos, já podem sofrer intervenção 
medicamentosa com o Pimobendan com o intuito de prolongar a fase pré-clínica da doença, o 
que é um ganho em qualidade de vida para o paciente, que poderá permanecer mais tempo sem 
sintomatologia de ICC8. 
Importante reforçar que um cão cardiopata diagnosticado num exame de rotina, após a identificação 
de um sopro, por exemplo, nem sempre precisará de intervenção medicamentosa. No entanto, uma vez 
diagnosticado, acompanhar periodicamente o paciente é imprescindível. 
Estabeleça um plano de acompanhamento para que a intervenção seja feita assim que necessária, já que 
as doenças cardíacas costumam ser progressivas.
1. Avaliação periódica 
Auscultação, Raio-X de Tórax (VHS).
2. Educação do tutor
Ensiná-lo a identificar alterações como: contar a frequência respiratória e cardíaca, observar se há piora 
da tosse, diminuição de apetite, intolerância ao exercício, etc.
3. Mantenha-se em contato com o cardiologista
O trabalho conjunto melhora a identificação 
de alterações e aumenta as chances de 
diagnóstico ou intervenções certeiras, tanto para 
pacientes assintomáticos quanto naqueles em 
acompanhamento pelo profissional.
E se não há sinais de Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)?
Dicas
ms_0038_19_folder_cardio_a4_v6_final.indd 9 26/06/2019 17:04
Vetmedin® 5 mg com 50 comprimidos mastigáveis
Vetmedin® 1,25 mg com 50 comprimidos mastigáveis
Indicado para tratamento de insufi ciência cardíaca congestiva, decorrente de insufi ciência valvar 
(regurgitação das válvulas mitral e/ou tricúspide) ou cardiomiopatia dilatada. Também é indicado para o 
tratamento de cardiomiopatia dilatada no estágio pré-clínico.
Indicações
Posologia
Vetmedin® é administrado via oral à dose de 0,5 mg de pimobendan/kg de peso corporal, dividida em duas 
administrações com intervalo de 12 horas ou 0,25 mg/kg a cada 12 horas.
Peso corporal kg
Número de comprimidos por administração BID
1,25 mg 5 mg
2,5 1/2
5 1
10 2 1/2
20 1
40 2
Apresentações
ms_0038_19_folder_cardio_a4_v6_final.indd 10 26/06/2019 17:04
1. Luethy, M. Circulations - Conversations with a cardiologist: How Breed, Age and Gender Factor Into Congestive Heart Failure. 
Cardiac Education Group, 2017. 2. Bonagura, J.D. - Conversations with a cardiologist: Coughing in Dogs: Is it Heart Failure? Cardiac 
Education Group, 2017. 3. Birkegard, A.C. et al. Breeding Restrictions Decrease the Prevalence of Myxomatous Mitral Valve Disease 
in Cavalier King Charles Spaniels over an 8- to 10-Year Period. J Vet Intern Med 2016;30:63–68. 4. Swift, S. et al. Degenerative 
Valvular Disease in the Cavalier King Charles Spaniel: Results of the UK Breed Scheme 1991–2010. J Vet Intern Med 2017;31:9–14. 
5. Summerfi eld, N.J. et al. Effi cacy of Pimobendan in the Prevention of Congestive Heart Failure or Sudden Death in Doberman 
Pinschers with Preclinical Dilated Cardiomyopathy (The PROTECT Study). J Vet Intern Med 2012;26:1337–1349. 6. Study of 
cardiomyopathy in Dobermans underway. In: JAVMA news www.avma.org/News/JAVMANews/Pages/190215h.aspx, Feb,2019. 7. 
Wess, G. et al. Prevalence of Dilated Cardiomyopathy in Doberman Pinschers in Various Age Groups. J Vet Intern Med 2010;24:533–
538. 8. Keene, B.W. et al. ACVIM consensus guidelines for the diagnosis and treatment of myxomatous mitral valve disease in dogs. 
J Vet Intern Med.2019;1–14. 9. DeFrancesco,T. Cardiac Auscultation 101. NC State University College of Veterinary Medicine.10. 
Kittleson MD, Kienle RD. Small Animal Cardiovascular Medicine. St. Louis, MO: Mosby Inc.; 1998. 11. Bulmer, B.J. Performing a 
cardiovascular physical examination. In: veterinarymedicine.dvm360.com. 12. Church, W. Circulations - Conversations with a 
cardiologist: Evaluating Heart Size on Radiographs. Cardiac Education Group, 2011. 13. Buchanan JW. Vertebral scale system to 
measure heart size in radiographs. Vet Clin North Am Small Anim Pract. 2000 Mar;30(2):379-93. 14. Church, W. Circulations - 
Conversations with a cardiologist: The Benefi ts of Ambulatory ECG. Cardiac Education Group, 2015. 15. Saunders, A.B.;Gordon,S.G. 
Heart Failure in Dogs | 6 Practical Tips from Cardiologists. Today’s Veterinary Practice | July/August 2015. 16. French, A. Introduction 
to Electrocardiography. In: World Small Animal Veterinary Association World Congress Proceedings, 2008.
Referências Bibliográfi cas
ms_0038_19_folder_cardio_a4_v6_final.indd 11 26/06/2019 17:04
SAC 0800 888 7387
ms_0038_19_folder_cardio_a4_v6_final.indd 12 26/06/2019 17:04

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