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Manifesto dos pioneiros (Salvo Automaticamente)

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1- O manifesto dos Pioneiros da Educação lançado em março de 1932 foi um importante documento que propunha a renovação para Educação brasileira. Esse manifesto vislumbrava romper com os antigos métodos da pedagogia jesuítica e implantar novos métodos baseados nos ideias dos pensadores norte-americanos Dewey e Kilpatrick. Esses pensadores baseavam-se nos progressos mais recentes da psicologia infantil e propunham democracia, autonomia e consciência crítica.
 O Manifesto dos Pioneiros da Educação pode ser considerado um dos documentos mais importantes nesse processo de modernização da educação brasileira na medida em que define diretrizes de uma nova política educacional de ensino. Conforme argumenta Xavier, resumidamente a proposta dos pioneiros apresentada no Manifesto seria: um conjunto de medidas práticas pelas quais se pretendia fundar um novo sistema educacional – único, de base científica e sob a responsabilidade do Estado. O plano de reconstrução educacional previa ainda a laicização do ensino e a co-educação, introduzindo, dessa forma, valores realmente inéditos na estrutura educacional da época. (2002. p.48) Nesse sentido, o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova traz uma visão moderna de educação. A Educação Nova proposta pelos pioneiros vem pautada em princípios de ética nas relações sociais, com valores de autonomia, respeito à diversidade, igualdade, liberdade e solidariedade.
2- Pesquisar qual a função:
a) Conselho Nacional de educação criado em 1930.
Criado no governo de Getúlio Vargas, o Conselho Nacional de Educação tinha função e organização e reorganização do sistema educacional brasileiro, não só assessorando a propositura de leis para a ensino, mas fazendo-as cumprir. O CNE foi um importante organismo do governo Vargas, criado pelo ministro Francisco Campos, ligado à Secretaria dos Negócios da Educação e Saúde Pública. Em sua primeira fase, funcionou de 1931 a 1936, quando foi extinto e reaberto sob novas regras, mais firmes e mais próximas do que viria representar o Estado Novo.
B) Qual o proposito de se instituir Um estatuto das universidades brasileiras.
O proposito do estatuto era integrar e modernizar às novas unidades de ensino superior, e propor um modelo às já existentes, visando, primordialmente a formação das elites profissionais do país e a criação de ambientes adequados para a prática da investigação científica, ou seja, para a construção de um capital cultural e de um capital social mais adequado aos novos tempos. Segundo Campos a Universidade constituirá, assim, ao menos como regra geral, e em estado de aspiração enquanto durar o regime transitório de institutos isolados, a unidade administrativa e didática que reúne, sob a mesma direção intelectual e técnica, todo o ensino superior, seja o de caráter utilitário e profissional, seja o puramente científico e sem aplicação imediata, visando assim, a Universidade o duplo objetivo de equiparar tecnicamente as elites profissionais do país e de proporcionar ambiente propício às vocações especulativas e desinteressadas, cujo destino, imprescindível à formação da cultura nacional, é o da investigação e da ciência pura. (CAMPOS, apud op. cit., p. 129)
C) O que dispunham as normas sobre a organização das universidade do Rio de Janeiro? Indicar fonte de pesquisa.
Em 1920, pelo Decreto nº 14.343, foi criada a primeira universidade do Brasil, a Universidade do Rio de Janeiro. “Segundo alguns estudiosos, a razão principal da criação da Universidade do Rio de Janeiro teria sido a necessidade diplomática de conceder o título de doutor honoris causa ao rei da Bélgica em visita ao país” (Souza, 2012, p. 51). Com a união da Escola Politécnica, a Escola de Medicina e a Faculdade de Direito, houve a estruturação da universidade, embora as instituições funcionassem de forma isolada, sem integração entre suas áreas. A Universidade do Rio de Janeiro era voltada mais ao ensino do que à pesquisa, tendo caráter elitista (Oliven, 2002).
Um aspecto que vale ser ressaltado em relação à criação da Universidade do Rio de Janeiro foi o destaque dado à sua criação, ganhando notoriedade via Associação Brasileira de Educação (ABE) e Associação Brasileira de Ciências (ABC). Os principais pontos enfatizados por essas entidades foram o conceito e as funções desempenhadas pelas universidades brasileiras, sua autonomia e o modelo de Ensino Superior a ser seguido em âmbito nacional (Fávero, 2006).	
Em 1931, no governo de Getúlio Vargas, pelo ministro da Educação e Saúde, Francisco Campos, foi aprovado o Estatuto das Universidades Brasileiras, popularmente conhecido como “Reforma Francisco Campos”; ali era determinado que “a universidade poderia ser oficial, ou seja, pública (federal, estadual ou municipal) ou livre, isto é, particular; deveria, também, incluir três dos seguintes cursos: Direito, Medicina, Engenharia, Educação, Ciências e Letras. Essas faculdades seriam ligadas, por meio de uma reitoria, por vínculos administrativos, mantendo, no entanto, a sua autonomia jurídica” (Oliven, 2002, p. 3).

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