Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Universidade Estácio de Sá – João Uchoa Caso Clínico – Imunologia Médica Professores: Ana Cristina Borges e Damião Santos Integrantes: Pedro Sultano Paula Bonamigo Kaio de Castro Bruno Leon Eleazer Oliveira Marcos Pinheiro Gustavo Fukamati Priscila Machado Caso Clínico Paciente do sexo feminino, 31 anos, branca, funcionária pública, casada, moradora do bairro de Fátima, natural do Rio de Janeiro. Refere início dos sintomas há 3 meses, com diplopia e ptose palpebral mais acentuada, normalmente no olho esquerdo, e acreditava ser por fadiga causada por excesso de trabalho. Regredia espontaneamente, porém tornou-se recorrente e de maior intensidade nos últimos dias. Associado a este quadro iniciou a apresentação de episódios de astenia e fraqueza muscular de membros superiores e inferiores, que há 1 dia levou à queda da própria altura. HPP: sem doenças prévias HF: Mãe com Hipertensão arterial e pai com Diabetes Mellitus. Nega doenças neuromusculares na família. Foi encaminhada ao Neurologista, após exame físico e dosagem de anticorpos anti – receptor acetilcolina e eletroneuromiografia deram positivas. TC de tórax evidenciou timo com aumento de tamanho. 1- Qual o provável diagnóstico da doença? Diagnóstico – Miastenia Grave Predominância e pico de ocorrência Clínico: Diplopia Ptose palpebral Astenia Fraqueza muscular Laboratorial: Anti - receptor acetilcolina positivo Eletroneuromiografia positiva TC do tórax: timo aumentado Visão Dupla Pálpebras Caídas Diminuição da força física Avalia a intensidade das contrações musculares induzidas por um choque elétrico 2- Qual o significado da presença de anticorpos anti – receptor acetilcolina? Hipersensibilidade tipo II Fonte: Janeway’s Immunobiology – 9 Ed. Falha na autotolerância Reação de hipersensibilidade Anticorpos IgG e IgM Autoantígenos na membrana plasmática ou matriz extracelular Ação dos Autoanticorpos na Hipersensibilidade Tipo II Fonte: Abbas – 7 Ed. http://www.chop.edu/conditions-diseases/myasthenia-gravis http://www.chop.edu/conditions-diseases/myasthenia-gravis Miastenia Grave e sinapse 3 – Quais as formas da doença? Miastenia Gravis Congênita (4): - Miastenia Gravis Congênita Pré-Sináptica - Miastenia Gravis Congênita Sináptica - Miastenia Gravis Congênita Pós-Sináptica – Canais Rápidos - Miastenia Gravis Congênita Pós-Sináptica – Canais Lentos Miastenia Gravis Adquirida (Autoimune) Síndrome Miastênicade Lambert-Eaton Epidemiologia A prevalência da miastenia é 5 a 10 casos por 100.000 habitantes. É mais frequente em mulheres (2:1) A miastenia pode ocorrer em qualquer idade A frequência máxima se situa entre os 15 e 20 anos para o início das alterações Classificação de Osserman e Genkins (1971) Portaria SAS /MS nº 1169 4 – Explique o mecanismo imunológico da doença. Fonte: Janeway’s Immunobiology – 9 Ed. Fonte: Abbas – 7 Ed. Bibliografia http://neuroimunologia.com.br/miastenia-gravis-alguns-aspectos-imunopatologicos/ http://www.fleury.com.br/medicos/educacao-medica/revista-medica/materias/Pages/anticorpos-contra-o-receptor-de-acetilcolina-no-diagnostico-de-miastenia-gravis.aspx http://conitec.gov.br/images/Protocolos/pcdt_miastenia-gravis_2015.pdf - Ministério da Saúde http://medmap.uff.br/mapas/miastenia_gravis/Epidemiologia.html http://www.abrami.org.br/descricao/miastenia-grave-congenita Robins & Cotran Patologia – 7 Ed. Janeway’s Immunobiology – 9 Ed. Abbas - 7 Ed. Imunologia Celular e Molecular Myasthenia gravis: past, present, and future Bianca M. Conti-Fine,1 Monica Milani,1 and Henry J. Kaminski2 1Department of Biochemistry, Molecular Biology, and Biophysics, University of Minnesota, Minneapolis, Minnesota, USA. 2Departments of Neurology andNeurosciences, Case Western Reserve University, Louis Stokes Cleveland Veterans Affairs Medical Center, Cleveland, Ohio, USA.
Compartilhar