Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AULA 4 ESTRATÉGIAS DE MÍDIAS SOCIAIS Profª Anelise Ferraz Korilo 2 CONVERSA INICIAL Nas aulas anteriores, já foram abordados os conceitos de redes sociais, mídias sociais e sua cronologia, principais mídias sociais utilizadas atualmente e métricas, KPIs e suas formas de apresentação. Nesta aula, serão abordados os conceitos de Social Ads e suas formas de publicidade. TEMA 1 – NATIVE ADVERTISING Segundo o IAB (2013, p. 3), “é um conceito que engloba um conjunto de produtos publicitários”. Esses produtos publicitários devem possuir coesão com a página, assimilando seu design ao comportamento da plataforma que o usuário utiliza a fim de que pareça parte dela. A principal diferença entre uma publicidade nativa e uma estratégia de conteúdo é que o conteúdo possui seus próprios valor e estrutura, construindo audiência e relacionamento próprios, independentemente da plataforma, enquanto na publicidade nativa há o patrocínio, a segmentação do usuário e o objetivo direto de venda. Vale ressaltar que esse conceito é diferente do conceito de publieditorial. Normalmente, a publicidade nativa aparece junto às postagens normais das mídias sociais e é “empurrada” na timeline como todas as outras postagens. Segundo dados do IAB, atualmente há a classificação dos chamados the core six. Em tradução livre, são os seis blocos de anúncios mais utilizados e as empresas que os disponibilizam: 1.1 In-feed units São os anúncios disponibilizados no feed de uma mídia social que podem ter variações e contextos de aplicação mais comumente encontrados em três categorias: Postagem de um determinado conteúdo com uma história e seu link de redirecionamento para um site externo de forma que o usuário identifique todo o contexto. É medido por métricas tradicionais definidas pela equipe de marketing; 3 Postagem de um conteúdo mais promocional com seu link de redirecionamento para uma página de e-commerce. Principal métrica: CTR; Postagem de um conteúdo em forma de história, mas que combina outras histórias e permite algum tipo de interação do usuário, como assistir e jogar. Neste formato, o usuário não é redirecionado para outra página. Principais métricas: interação, reconhecimento de marca. 1.2 Paid search units São os anúncios nativos dos mecanismos de busca orgânica. O mais conhecido é o Google Ads: Google Search, normalmente identificado com a palavra “anúncio”. Figura 1 – Exemplo de anúncio nativo do Google Search Fonte: Google, S.d. Segundo guia da FTC (Federal Trade Commission), agência governamental americana responsável pela proteção dos consumidores e da livre concorrência, a divulgação desta publicidade deve seguir algumas especificações: 1. Usar linguagem específica e explícita de que o resultado é uma publicidade paga; 2. A informação ser grande o suficiente para que o usuário note que é publicidade; 3. A informação de que é uma publicidade deve estar localizada perto do resultado da pesquisa (ou grupos de resultados) para que a visualização seja facilitada. (IAB, p. 10) 1.3 Recommendation widgets Publicidade nativa em que o conteúdo pago ou o anúncio é entregue por meio de um widget. Um exemplo de sua aplicação é por meio da Outbrain. É um 4 recurso muito utilizado em estratégias de conteúdo e normalmente integrado à página. Figura 2 – Publicidade nativa por meio da Outbrain Fonte: Info Money. 1.4 Promoted listings Publicidade nativa realizada em sites que normalmente não possuem conteúdo editorial, mas têm parcerias de mídia, como a Amazon. Também é projetada para se encaixar na experiência de navegação. 1.5 In-ad with native element units Formato parecido com os dos banners display. É utilizado fora do padrão editorial, mas possui contexto, conteúdo e links para uma página externa. Esse padrão também pode ser encontrado em sites como a Amazon. 1.6 Custom Publicidade nativa com anúncios customizados e que não se encaixam nas demais categorias. Também são disponibilizados no feed de uma mídia social e podem ter variações e contextos de aplicação de acordo com o contexto definido. 5 TEMA 2 – CONTEÚDO ORGÂNICO VERSUS CONTEÚDO PATROCINADO Já é sabido que o advento da internet mudou, com o ambiente virtual, a forma como as empresas e seus consumidores se relacionam. Hoje, para comprar qualquer tipo de produto, basta utilizar um buscador ou acessar um site especializado para comparar informações e realizar a compra. Já exploramos os conceitos de mídia própria, orgânica e paga, mas é importante entender nesse contexto sua função como parte dos três pilares das mídias sociais: Mídia própria: canais controlados pela marca, em que o conteúdo postado é moderado, editado e controlado por ela; fan pages; blogs. Mídia ogânica: mídia ou exposição adquirida espontaneamente por uma marca; opinião de consumidores em mídias sociais, matérias na mídia, menções à marca de modo geral. Mídia paga: mídia ou exposição paga com o objetivo de aumentar a visibilidade de marcas; anúncios no Facebook ou no Google, patrocínios. (Porto, 2014, p. 209) Porto complementa suas definições explicando que “ao criar sua fan page e engajar seus fãs, você investe no pilar Mídia Própria. Ao engajar seus fãs e mensurar o que eles estão falando sobre sua marca, você fortalece a Mídia Orgânica. Ao amplificar sua presença com anúncios, você se equilibra no pilar Mídia Paga” (2014, p. 209). A disputa por atenção no meio online está dificultando a construção de relações efetivas por parte das empresas. Por isso, as estratégias de conteúdo devem compreender profundamente a dinâmica de cada plataforma e utilizar recursos como o storyselling (venda de uma história). Esse conceito é diferente do de storytelling, em que o objetivo é contar uma história e posicionar uma marca. Segundo Turchi, essa tática ocorre “quando as marcas se apropriam de histórias para causar um impacto diferente e transformar leitores em compradores, e compradores em leitores” (2018, p. 145). É possível conseguir visibilidade nas mídias sociais sem investimento financeiro, entretanto o esforço será muito maior. Além disso, profissionais da área devem ficar atentos aos esforços da concorrência e às atualizações de algoritmos que as plataformas realizam. Essas atualizações dificultam o trabalho orgânico, forçando as empresas a terem investimento financeiro. Realizar uma estratégia de conteúdo pago vai ajudar na manutenção do público atual e na atração de mais indivíduos. 6 É possível traçar uma estratégia, aliada aos itens citados, em que seja promovido o cruzamento entre mídias tradicionais e digitais, como anúncios em TV, rádio e outras mídias. TEMA 3 – INVESTIMENTO EM MÍDIAS SOCIAIS Trabalhar organicamente em mídias sociais é uma tarefa cada vez mais difícil para os profissionais de marketing. O número de indivíduos produzindo todo tipo de conteúdo tende a aumentar a cada ano, fazendo com que o alcance desse conteúdo diminua drasticamente. Mesmo para grandes empresas que já possuem um histórico de relacionamento digital, há casos em que apenas otimizações orgânicas não conseguem atender às necessidades e aos objetivos de marketing. Neste caso, passa-se a utilizar estratégias pagas, como publicidade específica da plataforma e o impulsionamento de posts. Segundo Porto, neste tipo de caso, “é altamente recomendado que seu negócio tenha um plano de mídia paga para investir e dar mais visibilidade para seu conteúdo, seus produtos e sua marca” (2014, p. 210). Entre os exemplos citados pela autora, ao investir em mídia paga, é possível: “divulgar seus produtos e serviços para audiências maiores ou mais segmentadas; promover o conhecimento de marca; reforçar ou apresentar diferenciais de seus produtos; divulgar novos produtos ou serviços; conquistar novos clientes; posicionar-se no mercado”(Porto, 2014, p. 210). Gabriel define que “comércio social é a estratégia de conectar consumidores a consumidores e alavancar essas conexões com propósitos comerciais” (2010, p. 25). 3.1 ROI O ROI (return on investment) de uma ação é um indicador extremamente importante para analisar as estratégias que trouxeram mais resultados positivos. Seu cálculo é feito utilizando como base o valor investido em uma ação em comparação ao retorno gerado por meio das conversões (vendas ou leads). ROI = (receita - custo) x 100 custo 7 Segundo Patel, como receita pode ser entendido todo o valor arrecadado com o projeto. Já o custo é o investimento necessário para tornar um projeto viável. Ao calcular o ROI, é possível analisar questões como: os pontos fortes e fracos da sua campanha, visando a otimizá-los; a relação entre o investimento feito em suas ações; saber onde a marca pode melhorar as ações para ter mais retorno. Cada ação em cada canal deve ser calculada separadamente: mídias sociais, e-mail marketing, blog etc. Dessa forma, será possível analisar quais canais e ações estão trazendo mais resultados. TEMA 4 – FACEBOOK ADS Popularizados pelo Google Adwords, os anúncios em Facebook se iniciaram em novembro de 2007 abrindo mais uma oportunidade de mídia self- service – formato de mídia que o usuário pode contratar, criar e veicular a qualquer momento. Dentro do Facebook, os anúncios podem ser visualizados na barra lateral direita, no feed de notícias, em mobile, e na tela de logout. Porto afirma que “as opções de locais de exibição, contexto social e recursos de segmentação são os pontos fortes” da rede (2014, p. 213). Ainda, segundo a autora, “os anúncios da barra lateral direita costumam obter mais alcance e impressões. Já os anúncios no feed de notícias costumam gerar mais engajamento, pois são exibidos como se fossem uma postagem normal” (2014, p. 219). Após conhecer os lugares de visualização dos anúncios, o próximo passo é saber as opções disponíveis na plataforma: Imagens: ajudam a dar mais visibilidade a um anúncio, entretanto devem levar em consideração as diretrizes da plataforma, em que imagens de anúncios que são veiculadas em feed de notícias não podem ultrapassar 20% do texto. Para verificar a proporção, basta utilizar a ferramenta de grade do Facebook, disponível em: <https://pt- br.facebook.com/ads/tools/text_overlay>. Vídeos: podem ser utilizados em anúncios exibidos na barra lateral e no feed de notícias. Links: disponibilização de links externos que levam o usuário para um site fora da plataforma. 8 Eventos: permitem criar um evento que pode ser promovido por páginas ou usuários. São muito utilizados para promover eventos por empresas e aparecem na barra lateral de navegação. Aplicativos mobile: podem ser utilizados por empresas que têm um aplicativo que permite realizar o login pelo Facebook. Ao utilizar este formato de anúncio, é possível trazer novos usuários ou recuperar quem deixou de utilizá-lo. A presença de variadas faixas etárias permite que os mais variados segmentos utilizem seus anúncios para atingir públicos específicos. Segundo dados divulgados em seu livro, Porto informa a distribuição etária dos usuários brasileiros da seguinte forma: 13 a 15 anos: 6,1%; 16 a 17 anos: 7,5%; 18 a 24 anos: 31,8%; 25 a 34 anos: 27,3%; 35 a 44 anos: 15%; 45 a 54 anos: 7,7%; 55 a 64 anos: 3,2%; 65 aos 100 anos: 1,4%. Em relação ao gênero, 53,3% são mulheres, e 46,7%, homens. Entre suas características principais de mídia, podemos destacar: Modelo de contratação: possibilidade de criar, pagar e mensurar campanhas sem intermediários, como agências. Ao utilizar os painéis de gerenciamento, é pode-se iniciar, pausar ou encerrar uma campanha. Posicionamento dos anúncios: barra lateral direita, feed de notícias e tela de logout. Formato do conteúdo: possibilidade de utilizar textos, imagens e vídeos. Formas de pagamento do anúncio: possibilidade de configurar a campanha para que o pagamento seja realizado sempre que o usuário clicar no anúncio (CPC), quando o anúncio for visualizado (CPM) ou quando gerar uma conversão (CPA). Formas de pagamento da campanha: cartões de crédito internacionais. 9 Segmentação de público-alvo: segmentação dos anúncios para determinados grupos de pessoas, interesses de busca ou perfis. Ativação dos anúncios: definida de acordo com o perfil desejado do público- alvo, utilizando dados demográficos, de interesse ou de conexão. 4.1 Criação de anúncios Para profissionais que estão começando a trabalhar com Facebook Ads, é recomendada a utilização de duas formas para a criação de campanhas: pelo gerenciador de anúncios e pela fan page. 4.1.1 Fan page A forma mais simples é por meio da fan page e permite criar anúncios com dois objetivos: 4.1.1.1 Envolvimento com a publicação Mais conhecido como impulsionamento ou post patrocinado, permite a exibição de um post publicado no feed de notícia da fan page para um número maior de fãs e amigos de fãs. 4.1.1.2 Curtidas na página É o botão promover página. Com ele, a plataforma vai divulgar a fan page dentro de um público-alvo predefinido e durante um determinado período. 4.1.2 Gerenciador de anúncios “É a central de controle de todas as suas campanhas e, a partir dele, será possível criar, editar e mensurar todos os seus anúncios” (Porto, 2014, p. 237). Podem-se considerar seis passos para a criação de um anúncio: objetivo, imagens, textos, público, campanha e lances e preços. A configuração se inicia ao ser definido o objetivo da campanha. A partir dele, é possível definir quais formatos são mais adequados à ação. “Se sua empresa deseja divulgar um evento, pode criar um anúncio em formato de evento, se deseja gerar tráfego para seu site, pode usar uma imagem ou oferta” (Porto, 2014, p. 238). 10 4.1.2.1 Definição dos objetivos Além das opções de envolvimento com a publicação e curtidas na página, o Facebook disponibiliza mais alguns modelos de objetivo: Cliques no site: utilizado para gerar tráfego para uma página fora da plataforma. Conversões no site: semelhante ao objetivo de cliques. Permite medir quantas pessoas clicaram em um anúncio e quantos desses cliques geraram vendas. Participações em eventos: utilizado para divulgar ações e engajar seus participantes. Ofertas: utilizado para compartilhar ofertas entre os seguidores de uma página. A partir da segmentação, ao reivindicar a oferta, o usuário recebe um e-mail com o cupom. Quadro 1 – Formatos de anúncio e suas opções de posicionamento e utilização dentro do Facebook Feed de notícias Feed de notícias mobile Barra lateral Indicado para Envolvimento de publicação de página X X X Aumentar o engajamento em postagens Curtidas na página X X X Aumentar o número de fãs em uma página Cliques e conversões no site X X X Gerar tráfego e conversões fora do Facebook Instalações e envolvimento de aplicativo X X Engajar ou conquistar usuários Participações no evento X Divulgar e engajar usuários Obtenções de oferta X X X Gerar tráfego e vindas para 11 estabelecimentos físicos e lojas online Fonte: Porto, 2014. 4.1.2.2 Segmentação A segmentação de um anúncio permite entregar a mensagem para usuários que têm mais probabilidade de se interessarem por ela. Nesse caso, os anúncios utilizarão informações contidas nos próprios perfis dos usuários, como cargo, profissão, localidade, interesses etc. 4.1.2.3 Orçamento Etapa de definição da forma como o investimento da campanha será realizado: orçamento diário ou orçamento de campanha. No orçamento diário, é necessário definir um valor diário para que o anúncio permaneça ativo. É mais utilizado em ações comdata inicial e final. Já no orçamento de campanha, é necessário definir o valor total de investimento na ação. É mais utilizado quando se possui um valor limitado de orçamento. 4.1.2.4 Formatos complementares Em seu blog, Patel lista os principais formatos que podem ser utilizados em uma estratégia: 4.1.2.4.1 Carrossel Possibilita uma sequência navegável de anúncio. Pode utilizar imagens e vídeos e deve seguir algumas especificações: imagens de 1080x1080 pixels; textos com 90 caracteres; título com, no máximo, 40 caracteres e links de descrição com até 20 caracteres. Figura 3 – Carrossel 12 Fonte: Facebook. 4.1.2.4.2 Imagem única Formato mais utilizado que conta apenas com imagem e texto. Deve usar imagens de 1200x628 pixels, texto com até 90 caracteres, título com limitação de 25 caracteres e descrição de link com até 30 caracteres. Figura 4 – Imagem única 13 Fonte: Facebook. 4.1.2.4.3 Vídeo único Como o título já diz, possui apenas o vídeo em destaque. Aceita os formatos MOV, MP4 ou GIF, deve ter resolução de 720p, arquivos de até 2,3GB, formato widescreen, textos com até 90 caracteres, título com 25 caracteres, descrição de até 30 caracteres e duração máxima de 60 minutos. Entre a gama de formatos disponíveis, há também o canvas (exclusivo para acessos mobile) e o slideshow. TEMA 5 – OUTRAS PLATAFORMAS E SUAS PUBLICIDADES Exemplos de outras mídias sociais que trabalham com publicidade e suas principais características: 5.1 Instagram 14 Possui quatro formatos de anúncio: foto, vídeo, carrossel e stories. Por pertencer ao mesmo grupo do Facebook, permite utilizar a segmentação da mesma forma. 5.1.1 Fotos São o anúncio que utiliza apenas uma foto em destaque, em formato retrato ou paisagem, e que é publicado no feed. Sua legenda pode ter até 300 caracteres e permite inserir um endereço de website. 5.1.2 Vídeos Também são publicados no feed, mas em formato de vídeo ou GIF com duração máxima de 60 segundos. 5.1.3 Carrossel São aqueles em que aparece mais de uma imagem e podem ser utilizados junto com um vídeo. Semelhantes ao carrossel do Facebook, permitem explorar produtos e conceitos. 5.1.4 Stories Publicidades que aparecem apenas nos stories dos usuários. Podem ser realizados com uma imagem ou um vídeo e permitem criar até seis anúncios com uma imagem cada. Já para os vídeos, também é possível utilizar um GIF de até 15 segundos. 5.2 YouTube Disponibiliza três tipos de anúncios: TrueView, Bumper e Out-stream. 5.2.1 TrueView São aqueles em que o usuário pode pular o anúncio após alguns segundos. São os mais utilizados e se dividem em duas categorias: in-stream e video discovery. 15 5.2.1.1 In-stream É exibido nas páginas do YouTube, em vídeos em sites parceiros e em aplicativos da rede display. Sua cobrança ocorre apenas após a interação do usuário: assistir ao vídeo até o final ou clicar no vídeo. Pode ser utilizado para gerar leads, tráfego ao site, alcance e/ou reconhecimento de marca. 5.2.1.2 Video discovery Também conhecido como in-display. Utilizado para promover um vídeo ao lado dos vídeos relacionados do YouTube como parte do resultado de busca, dos vídeos relacionados e na página inicial da plataforma para celular. Sua cobrança ocorre quando o usuário assiste ao anúncio clicando na miniatura. Pode ser utilizado em campanhas de consideração de produto e marca e campanhas de awareness. 5.2.2 Bumper Formato de vídeo em curta duração (seis segundos ou menos) para metas de alcance e reconhecimento de marca. 5.2.3 Out-stream Formato exclusivo para mobile em que o vídeo é reproduzido em sites parceiros e dentro de aplicativos. Utilizado em campanhas de awareness. 5.3 LinkedIn Antes permitia apenas dois tipos de anúncios. Atualmente, passou por reformulação e permite sete: 5.3.1 Sponsored content É o conteúdo patrocinado da timeline. Pode ser utilizado em estratégias de awareness para atingir um público específico, construir relacionamentos ou gerar leads. 5.3.2 Sponsored InMail 16 É a mensagem enviada diretamente na caixa de mensagens pessoais da plataforma. 5.3.3 Text ads São os anúncios mais simples, em formato de texto. É um formato mais parecido com o Google Ads – Search. 5.3.4 Dynamics ads Exemplo de publicidade que pode ser personalizada com informações como os dados do perfil, foto, empresa e cargo. Pode ser utilizado em estratégias de conteúdo e posicionamento de marca. Figura 5 – Dynamic ads Fonte: LinkedIn. 5.3.5 Carrossel Semelhante ao carrossel do Facebook. Permite contar uma história dentro do anúncio. 5.3.6 Mídia programática Anúncio exibido por meio de mídia programática. Neste caso, é necessário realizar a compra em uma plataforma DSP (demand-side platform) ou ATD (agency trading desk). Formato comercializado por empresas especializadas. 17 5.3.7 Video ads Anúncio em formato de vídeo que pode ser impulsionado a partir da timeline da plataforma. 5.4 Waze O Waze é um aplicativo gratuito de GPS que mostra em tempo real o trânsito com informações baseadas no compartilhamento de informações entre os usuários: acidentes, trânsito, pontos de atenção. Dentre suas possibilidades de publicidade, Spina destaca: 5.4.1 PIN Permite inserir visualmente um destaque no mapa do aplicativo, em que apenas três ações podem ser mostradas: click to go, click to call e mais informações. Figura 6 – PIN 18 Fonte: Waze. 5.4.2 Takeover Aparece quando o usuário do aplicativo está parado por mais de 10 segundos e tem duração de 12 segundos. Ações possíveis: click to download, click to cupom. Figura 7 – Takeover 19 Fonte: Waze. 5.4.3 Rich media Idêntico ao takeover, mas permite personalização da imagem. 5.4.4 Search Formato adicional que permite escolher algumas palavras-chave para impactar no momento da busca do usuário. Figura 8 – Search 20 Fonte: Waze. REFERÊNCIAS COSTA, C. G. A. Gestão de mídias sociais. Curitiba: InterSaberes, 2017. FACEBOOK. Formatos Carrossel. Disponível em: <https://pt- br.facebook.com/business/a/online-sales/carousel-link-ads-ideas>. Acesso em: 7 dez. 2018. GABRIEL, M. Marketing na era digital – Conceitos, plataformas e estratégias. São Paulo: Novatec, 2010. IAB. Social Advertising Best Practices. Disponível em: <https://www.iab.com/guidelines/social-advertising-best-practices/>. Acesso em: 7 dez. 2018. _____. Social Media Native Content. Disponível em: <https://www.iab.com/guidelines/social-media-native- content/#NativeAdvertising>. Acesso em: 7 dez. 2018. INSTAGRAM. Advertising. Disponível em: <https://business.instagram.com/advertising/#types>. Acesso em: 7 dez. 2018. LINKEDIN. Google Ads. Disponível em: <https://support.google.com/google- ads/answer/2375464?hl=pt-BR&_ga=2.102453058.2145829580.1537795908- 1981637566.1494442764>. Acesso em: 7 dez. 2018. _____. Marketing solutions. Disponível em: <https://business.linkedin.com/pt- br/marketing-solutions/ads>. Acesso em: 7 dez. 2018. PATEL, N. Tudo sobre Facebook Ads. Disponível em: <https://neilpatel.com/br/blog/tudo-sobre-facebook-ads/>. Acesso em: 7 dez. 2018. _____. Instagram Ads. Disponível em: <https://neilpatel.com/br/blog/instagram- ads/>. Acesso em: 7 dez. 2018. _____. ROI: Definição, marketing e como calcular retorno sobre investimento. Disponível em: <https://neilpatel.com/br/blog/roi-marketing-de-conteudo/>. Acesso em: 7 dez. 2018. PORTO, C.. Facebook marketing. São Paulo: Novatec, 2014. RAFFCOM. O que é social ads. #Blograffcom. Disponível em: <https://www.raffcom.com.br/blog/o-que-e-social-ads/>. Acesso em: 7 dez. 2018. SPINA, F. Social ads novas mídias: uma abordagem de uma gestão 360 graus nos canais sociais para impactar o usuário em vários pontos de contato. Unknown. Edição do Kindle.22 TURCHI, S. R. Estratégias de marketing digital e e-commerce. São Paulo: Atlas, 2018. WAZE. Business. Disponível em: <https://www.waze.com/intl/pt-BR/business/>. Acesso em: 7 dez. 2018. _____. Brands. Disponível em: <https://www.waze.com/brands/solutions/>. Acesso em: 7 dez. 2018. https://www.waze.com/intl/pt-BR/business/
Compartilhar