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1 ponto 1. O fim da Segunda Guerra Mundial trouxe à tona os equívocos inerentes do nazismo alemão e do modelo positivista de normatividade da Constituição defendida por Hans Kelsen. Várias consequências constitucionais em relação a este período estão descritas abaixo EXCETO (Ref.: 202004462913) os direitos fundamentais passaram a exercer papel essencial na estrutura jurídica dos Estados. a transição do modelo de Estado Legislativo de Direito para o Estado Constitucional de Direito. a Constituição tornou-se uma norma jurídica autêntica. a mudança do Estado Constitucional de Direito para o Estado Legislativo de Direito. a necessidade de limitar o Poder Legislativo e homogeneizar o ordenamento jurídico. 1 ponto 2. No Brasil, a partir da Constituição de 1988, quando se redemocratizou o país, é que o Judiciário começou a ser demandado pela maioria da população brasileira. Essa explosão de demandas judiciais, ligada à busca da cidadania, teve como reflexo imediato (Ref.: 202004462918) a discussão sobre a melhor forma de se estabelecer a justiça. a entrada do Brasil no processo de ditadura militar. a busca pelos meios adequados de resolução de conflitos. a crise do Poder Judiciário. a obrigatoriedade da solução de conflitos através do Judiciário. 1 ponto 3. A equivocada leitura do acesso à Justiça implica considerar o Judiciário como o lugar natural de qualquer controvérsia. Em decorrência disso, vamos encontrar várias consequências, EXCETO: (Ref.: 202004462925) incentivo à litigiosidade. geração e alimentação de uma perpétua crise numérica no Judiciário. deslegitimação do poder Judiciário. credibilidade nas funções jurisdicionais. impossibilidade de se prestar justiça rápida. 1 ponto 4. Com a Resolução 125 do Conselho Nacional de Justiça (2010), começa- se a criar a necessidade de tribunais e magistrados se apresentarem como solucionadores de problemas ou como efetivos pacificadores ¿ a pergunta recorrente no Poder Judiciário deixou de ser ¿como devo sentenciar em tempo hábil¿ e passou a ser (Ref.: 202004462934) ¿ como devo falar com as partes para que a minha decisão seja compreendida e avaliada como a melhor decisão tomada para esta situação que foi apresentada¿ ¿como devo abordar essa questão para que os interesses que estão sendo pleiteados sejam realizados de modo mais eficiente, com maior satisfação do jurisdicionado e no menor prazo¿ ¿como devo convencer a parte autora de que sua demanda é satisfatória , mas temos de pensar também na parte ré, que apresenta suas razões que devem ser consideradas em uma decisão¿. ¿ como devo me comportar para parecer que sei o que é melhor para as partes que compareceram à audiência e esperam uma decisão justa e que afirme quem tem razão¿. ¿como devo sentenciar essa situação para que as partes que compareceram à audiência possam sair convencidas de que foi realmente realizada a justiça e que este resultado é satisfatório para todos¿ 1 ponto 5. A respeito da negociação integrativa e da distributiva, assinale a opção correta. (Ref.: 202004462631) Em ambos os tipos de negociação, a melhor solução é a que potencializa uma das partes. Em ambos os tipos de negociação, o relacionamento entre as partes é de curto prazo. Na negociação distributiva, busca-se a solução que melhor atenda a ambas as partes a longo prazo. Tanto na negociação integrativa quanto na distributiva, as partes elaboram acordos criativos viáveis para todos. Na negociação integrativa, a amplitude de negociação ocorre entre os pontos de resistência das partes envolvidas. 1 ponto 6. A mediação é geralmente definida como a interferência em uma negociação ou em um conflito de uma terceira parte aceitável, tendo um poder de decisão TRT-RS ¿ ANALISTA JUDICIÁRIO - PSICOLOGIA (Ref.: 202004462638) circunstancial, em abordagem extralegal, incluindo procedimentos privados que as partes usam isoladamente ou com a ajuda de uma terceira parte para negociar um acordo não voluntário ou com a decisão de uma terceira parte, sancionada de modo privado ou público. ilimitado e voluntário em que as pessoas em conflito solicitam a ajuda de uma terceira parte imparcial e neutra para tomar uma decisão por elas, com relação a questões contestadas. arbitral, no qual as partes podem quase sempre escolher seu próprio árbitro ou conselho de árbitros, o que lhes dá mais controle sobre a decisão do que se a terceira parte fosse indicada por uma autoridade ou agência externas. ilimitado, em função da abordagem legislativa da resolução de disputas como meio público de resolução de um conflito por intermédio de recurso à lei. limitado ou não autoritário, e que ajuda as partes envolvidas a chegarem voluntariamente a um acordo, mutuamente aceitável, com relação às questões em disputa. 1 ponto 7. Em relação à terceira parte envolvida em negociações para a solução de conflitos, assinale a opção correta. (Ref.: 202004462646) Um conciliador é um terceiro, confiável, que facilita a solução por meio da razão e persuasão. Um instrutor é um terceiro com experiência para agir em situações de agressividade entre as partes. Um consultor é um terceiro, habilitado e parcial, que busca facilitar a resolução de um problema por meio da comunicação e da análise, com base em seus conhecimentos sobre conflitos. O mediador é um terceiro com autoridade para ditar um acordo entre as partes. Um árbitro é um terceiro, neutro, que estabelece uma comunicação informal entre as partes. 1 ponto 8. Assinale a alternativa incorreta quanto às características do compromisso arbitral: (Ref.: 202004462716) Pode ser instituído, inclusive, nos próprios autos do processo em que as partes litigam. O extrajudicial pode ser celebrado por instrumento público ou particular. O judicial só pode ser celebrado após o trânsito em julgado da demanda. Pode ser judicial ou extrajudicial. É sempre instaurado quando já há um litígio pendente. 1 ponto 9. No ordenamento jurídico brasileiro, a primeira menção para a implementação de um sistema multiportas apareceu (Ref.: 202004462939) na Constituição da República Federativa do Brasil (1988) no Novo Código de Processo Civil (2015) na Resolução 125 do CNJ (2010) no Estatuto da Criança e do Adolescente (1990) na Lei da Mediação (2015) 1 ponto 10. No que diz respeito ao relacionamento entre os indivíduos ,as necessidades contemporâneas requerem por parte das pessoas (Ref.: 202004462942) a aplicação de práticas semelhantes às que são utilizadas no Judiciário. o aumento do diálogo confirmando as diferenças entre as pessoas. a diminuição do diálogo e a imposição dos métodos alternativos de resolução de conflitos. a reavaliação de suas posições sociais e profissionais o aprendizado e a prática do diálogo produtivo na composição de diferenças.
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