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3° Semana 9o Sem 3-13 -ok (3)

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DIRETRIZES DE ESTUDO PARA AS DISCIPLINAS DO 9º SEMESTRE DO CURSO DE DIREITO
 (FICHA 2)
Atividade para 3° Semana
	DISCIPLINA 
	 ATIVIDADE DE ESTUDO DOMICILIAR
	PROT PENAL INTER ADM PUBLICA
	ASSUNTOS: 
1. Crimes praticados por funcionário público contra a Administração Pública. 
1.1 Efeito extrapenal da condenação relacionado a perda do cargo, função pública e mandato eletivo (art. 92 do CP);
1.2 Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento (art. 314 do CP);
1.3. Concussão (art. 316); e
1.4 Corrupção passiva (art. 317) e corrupção ativa (art. 333)
 
INSTRUÇÕES: 
1. Leitura seca dos artigos acima mencionados;
2. Leitura doutrina dos assuntos acima citados;
3. Leitura jurisprudência acerca dos crimes ora estudados; e
3. Responder e justificar as questões abaixo.
CASO 1: EFEITO EXTRAPENAL DA CONDENAÇÃO E PERDA DO CARGO
1. Nos crimes praticados com violação do dever para com a administração pública, cabível a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a 
a) 04 (quatro) anos.
b) 01 (um) ano.
c) 06 (seis) meses.
d) 02 (dois) anos.
e) 03 (três) anos.
Justifique em até 10 linhas.
CASO 2: DISTINÇÃO ENTRE O CRIME DE CORRUPÇÃO PASSIVA E CORRUPÇÃO ATIVA
2. (PRF, 2009, FUNRIO) Dois policiais rodoviários federais estão patrulhando uma rodovia e decidem parar um veículo para solicitar os documentos de seu motorista. O motorista está com os documentos do carro em ordem, mas sua habilitação está vencida. Os policiais esclarecem ao motorista que ele não pode continuar conduzindo o veículo, que ficará apreendido até que uma pessoa habilitada venha buscá-lo. O motorista oferece a quantia de R$ 100,00 reais para que os policiais o liberem. Os policiais então dizem que só o liberariam mediante o pagamento de R$ 500,00 reais. O motorista diz que não tem essa quantia, e os policiais acabam apreendendo o veículo. Diante da narrativa, assinale a opção correta.
a) O motorista cometeu o crime de corrupção ativa na modalidade tentada, e os policiais não cometeram nenhum crime.
b) O motorista cometeu o crime de corrupção ativa, e os policiais cometeram o crime de corrupção passiva.
c) O motorista e os policiais não cometeram nenhum crime, pois não foi efetivado o pagamento de dinheiro, e o carro foi regularmente apreendido.
d) O motorista cometeu o crime de corrupção, e os policiais cometeram o crime de prevaricação.
e) O motorista cometeu o crime de corrupção, e os policiais cometeram o crime de concussão, ambos na modalidade tentada.
Justifique em até 10 linhas.
CASO 3: MOMENTO CONSUMATIVO DO CRIME DE CONCUSSÃO
3) O crime de concussão (art. 316 do CP) se consuma com:
a) o recebimento da vantagem econômica indevida;
b) com a solicitação da vantagem econômica indevida;
c) com a mera exigência da vantagem econômica indevida, por se tratar de um crime formal;
d) com a mera exigência da vantagem econômica indevida, por se tratar de um crime material;
Justifique em até 10 linhas.
CASOS 4 E 5: ALTO GRAU DE COMPLEXIDADE
4. Quais as diferenças entre os crimes de extorsão e concussão?
5. É cabível o princípio da insignificância nos crimes contra a administração pública?
BIBLIOGRAFIA:
· JESUS, Damásio. Direito penal. São Paulo: Saraiva, 2008. v. 4.
· MIRABETE, Júlio Fabrini. Manual de direito penal. São Paulo: Atlas, 2007. v. 3.
· NORONHA, Edgar Magalhães. Direito penal. São Paulo: Saraiva, 2003. v. 4. 
· CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal. São Paulo: Saraiva, 2008. v. 4.
· DELMANTO, Celso. Código penal comentado. 7ª ed. São Paulo: Renovar, 2007. 
· FRANCO, Alberto Silva. Código penal e sua interpretação jurisprudencial. 8ª ed. São Paulo: RT, 2007. 
· JESUS, Damásio. Código penal anotado. 18ª ed. São Paulo: Saraiva, 2007
OBJETIVOS: 
Preparar para utilização de elementos de doutrina, jurisprudência e legislação componentes da técnica jurídica do Direito Penal, com uma visão crítica e consciência sociopolítica. 
VÍDEOS: 
https://www.youtube.com/watch?v=vTYQ9FXP4FU
https://www.youtube.com/watch?v=zcdeKgmsZxI
LEITURAS:
https://scon.stj.jus.br/SCON/jt/toc.jsp?edicao=EDI%C7%C3O%20N.%2057:%20CRIMES%20CONTRA%20A%20ADMINISTRA%C7%C3O%20P%DABLICA
https://scon.stj.jus.br/SCON/jt/toc.jsp?edicao=EDI%C7%C3O%20N.%2081:%20CRIMES%20CONTRA%20A%20ADMINISTRA%C7%C3O%20P%DABLICA%20-%20II
	METODOS ALT SOL LIT ARBITRAGEM
	INSTRUÇÕES
1. Leitura da Bibliografia indicada;
2. Leitura seca dos artigos 1º e 2º da Lei 9.307/96;
3. Leitura seca da Lei 13.129/2015;
4. Assistir ao vídeo indicado.
OBJETIVOS
Propiciar uma primeira compreensão sobre arbitrabilidade subjetiva e objetiva de forma a que o aluno possa compreender quais conflitos podem ser submetidos à arbitragem (possibilidade jurídica da arbitragem em um determinado caso concreto), como também as espécies de arbitragem e os seus princípios norteadores.
QUESTÕES
01. Com base na bibliografia apresentada discorrer sobre os critérios de arbitrabilidade subjetiva e objetiva (enfoque em direito patrimonial e disponibilidade), os princípios que norteiam a arbitragem e as espécies de arbitragem. 
02. (FCC – 2015 – TRT- 6ª Região (PE) – Juiz do Trabalho) A cláusula de um contrato empresarial que faz compulsória a arbitragem para solução de litígios de natureza patrimonial entre as partes é:
a) ineficaz, se quaisquer das partes decidir pelo ajuizamento de uma ação.
b) válida, apenas se se tratar de contrato de adesão, porque coloca qualquer aderente em situação de igualdade.
c) válida, se livremente pactuada, não implicando violação à garantia constitucional de inafastabilidade da jurisdição.
d) nula, ainda que livremente pactuada, porque viola norma de ordem pública.
e) anulável, porque a lei proíbe a arbitragem compulsória em qualquer modalidade de contrato.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PEREIRA, César A. Guimarães. Arbitrabilidade. In: Conselho Federal da OAB e Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (Orgs.). Manual de arbitragem para advogados. 2015. Disponível em: <https://www.adambrasil.com/wp-content/uploads/2015/06/Manual_arb_oab_cacb.pdf>. (p. 48-63)
NERY, Ana Luíza Barreto de Andrade Fernandes. Class arbitration: instauração de processo arbitral para a resolução de conflitos envolvendo direito de natureza individual. Tese de Doutorado. PUC. 2015. Disponível em: <https://tede2.pucsp.br/handle/handle/7003>. (p. 85-125).
CAHALI, Francisco José. Curso de arbitragem: mediação, conciliação e tribunal multiportas. 7. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais (Thomson Reuters Brasil), 2018. (p. 141-161).
VÍDEO
COMITÊ BRSILEIRO DE ARBITRAGEM (CBAr). Que matérias são arbitráveis?. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=uYE9H9jO7To&feature=emb_logo>.
	EXECUÇÃO TRAB PROCED ESPECIAIS
	ASSUNTOS
1.4 – Embargos de declaração
1.5 – Embargos para o TST
INSTRUÇÕES
1. Ler a legislação (arts. 894, 897-A, CLT)
2. Ler doutrina sobre os temas
3. Ler Jurisprudência e Súmulas sobre os temas;
4. Responder às questões abaixo propostas
1. Explique o efeito interruptivo dos Embargos Declaratórios
1. É possível interpor Embargos Declaratórios da decisão que anteriormente julga os Embargos Declaratórios interpostos?
1. Como pode a parte manejar os Embargos Declaratórios para fins de prequestionamento, visando interpor Recurso de Revista?
1. De quais decisões do TST cabem os Embargos de divergência?
1. Enumere algumas Súmulas que tratam, simultaneamente, dos requisitos de admissibilidade dos Embargos de divergência e do Recurso de revista.
BIBLIOGRAFIA
- CAIRO, Jr. Curso de direito processual do trabalho. 7ª. ed. Bahia: Juspodivm, 2014. Págs. 679-682 e 692-697.
- LEITE, Carlos Henrique Bezerra Leite. Curso de direito processual do trabalho. 16ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2018. Págs. 1031-1040 e 1073-1094.
- JORGE NETO, Francisco Ferreira e CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa. Direito processual do trabalho. 8ª. ed. São Paulo: Atlas, 2019. Págs. 777-786 e 845-851.
- MARTINS, Sérgio Pinto. Comentários à CLT. 15ª. ed. São Paulo: Atlas, 2011. Págs. 968-973e 999-1002.
VÍDEOS RELACIONADOS AO TEMA
https://youtu.be/rUnc5n7lugc
https://youtu.be/dymIyY6pcQE
LEITURAS COMPLEMENTARES
https://hdl.handle.net/20.500.12178/27000
https://hdl.handle.net/20.500.12178/73956
	DIREITO AMBIENTAL
	Competências constitucionais: administrativas e legislativas
Questões:
1 - ( Ano: 2019 Banca: CESPE Órgão: PGM - Campo Grande - MS Prova: CESPE - 2019 - PGM - Campo Grande - MS - Procurador Municipal) Considerando os aspectos constitucionais relacionados ao direito ambiental, a Lei n.º 6.938/1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, a Lei n.º 12.651/2012, que estabelece prescrições acerca do Código Florestal e as resoluções do CONAMA, julgue o item a seguir. À União compete legislar privativamente sobre águas, jazidas e outros recursos minerais; porém, é competência concorrente da União, dos estados e do Distrito Federal legislar acerca de florestas, caça, conservação da natureza e defesa dos recursos naturais.
A) Certo
B) Errado
2 ( Ano: 2019 Banca: CESPE Órgão: TJ-BA Prova: CESPE - 2019 - TJ-BA - Juiz de Direito Substituto) Considerando que um cidadão brasileiro pretenda instalar um criadouro de pássaros silvestres típicos da região em que ele habita e que essas aves não correm o risco de extinção, assinale a opção correta, acerca da aprovação de funcionamento dessa atividade.
A ) A competência para aprovar o funcionamento dessa atividade é federal, pois se trata de criadouro de pássaros silvestres.
B ) A competência para aprovar o funcionamento dessa atividade é estadual, pois se trata de criadouro de pássaros pertencentes à fauna silvestre.
C ) A competência para aprovar o funcionamento dessa atividade é municipal, uma vez que a fauna em referência é típica da região do município em que o criadouro será instalado.
D ) A solicitação de autorização de funcionamento do criadouro pode ser feita a órgão federal ou estadual, pois se trata de competência concorrente.
E ) A aprovação para o exercício da atividade de criação de pássaros silvestres em território nacional, por cidadão brasileiro, é desnecessária.
3 (Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: PGE-SC Prova: FEPESE - 2018 - PGE-SC - Procurador do Estado) A competência constitucional sobre o meio ambiente é:
A ) material exclusiva da União, e legislativa privativa da União.
B ) material exclusiva da União, e legislativa concorrente entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
C ) material comum entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, e legislativa suplementar da União, para legislar sobre florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição.
D ) material comum entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, e legislativa concorrente, para legislar sobre florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição.
E ) material comum entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, e legislativa privativa da União, para legislar sobre florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição.
4 (Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PGM - João Pessoa - PB Prova: CESPE - 2018 - PGM - João Pessoa - PB - Procurador do Município) Foi requerido ao órgão ambiental do estado da Paraíba o licenciamento de um empreendimento de mineração que envolve as cidades de João Pessoa e de Cabedelo. Na fase dos estudos ambientais, percebeu-se que o plano diretor da cidade de João Pessoa não permitia a instalação de empreendimentos desse porte para explorar mineração. Diante da importância econômica do empreendimento para o estado, a Assembleia Legislativa da Paraíba estuda a viabilidade de editar uma lei que autorize a mineração na área, independentemente do porte do empreendimento.
Considerando-se essa situação hipotética, é correto afirmar que, com a edição da lei estadual, o empreendimento
A ) poderá tornar-se viável, não havendo impedimentos para a expedição de licença de instalação.
B ) poderá vir a ser viável, não existindo óbices para a expedição de licença prévia.
C ) poderá ser viável, não restando empecilhos para a expedição da licença de operação.
D ) poderá ser inviabilizado, pois somente a edição de uma lei federal que alterasse o plano diretor de João Pessoa superaria a dificuldade legal.
E ) poderá permanecer inviável, pois somente a edição de uma lei municipal que alterasse o plano diretor de João Pessoa poderia superar o óbice.
5 – É possível que lei estadual autorize comercialização de amianto? Analise abstratamente, ignorando os casos concretos.
Material de Apoio:
BRASIL. Constituição (1988). Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em 23 de março de 2020.
MACHADO, Paulo Affonso. REVISTA DE INFORMAÇÃO LEGISLATIVA. Competência comum, concorrente e supletiva em matéria de meio ambiente. Brasília a. 33 n. 131 jul./set. 1996. http://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/176473 . Acesso em 23 de março de 2020. 
MONH, Paulo. REVISTA DE INFORMAÇÃO LEGISLATIVA. A repartição de competências na Constituição de 1988. Brasília v. 47 n. 187 jul./set. 2010. http://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/198704. Acesso em 23 de março de 2020.
FIGUEIRÓ, Fabiana da Silva. COLAU, Suzane Girondi. VEREDAS DO DIREITO. Competência Legislativa Ambiental e Aplicação da Norma mais Restritiva como forma de Resolução de Conflitos: um Análise Crítica. v.11, nº 21, p.255-280, Janeiro/junho de 2014. http://sindag.org.br/wp-content/uploads/2018/01/Clique-aqui-para-acessar-o-Texto.pdf . Acesso em 23 de março de 2020.
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL . AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N.º 3.356 PERNAMBUCO. PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, BRASÍLIA, DF, 30 DE NOVEMBRO DE 2017. DISPONÍVEL EM file:///C:/Users/Samsung/Downloads/paginador%20-%20compet%C3%AAncia%20legislativa%20-%20amianto%20-%20ac%C3%B3rd%C3%A3o.pdf . Acesso em 23 de março de 2020.
	DIREITO DO CONSUMIDOR
	PRINCÍPÍOS CONSUMERISTAS 
Segundo Rizzatto Nunes (2018:174), “(...) se a Lei 8078/90 tivesse limitado a seus primeiros sete artigos, ainda sim o consumidor poderia receber uma ampla proteção, pois eles refletem concretamente os princípios constitucionais de proteção ao consumidor e bastaria aos intérpretes compreender seus significados. Isso é verdade e mais: ver-se-á que as normas posteriormente estipuladas no CDC concretizam mais ainda esses princípios e direitos básicos (...)” 
1) Dignidade: garantia fundamental, pilar que se assentam todos os demais princípios e normas, previsto especificamente no caput do art. 4 º do CDC:
“Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios:”
2) Proteção á vida, saúde e segurança: direitos atrelados à dignidade, vez que pressupõe o mínimo vital. Neste sentido, o art. 6º, I, corrobora com o art. 4º:
“Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
        I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;”
3) Proteção e Necessidade: garante o suprimento das necessidades do consumidor, não só em relação ao que diz respeito ao conforto material, resultado de direitos de aquisição de produtos e serviços, mas também àqueles ligados ao bem estar moral e psicológico
4) Transparência: Traduz-se na obrigação do fornecedor de dar ao consumidor a oportunidade de conhecer todos os produtos e serviços oferecidos.
5) Informação: o fornecedor encontra-se obrigado a prestar todas as informações acerca do produto/serviço, tais como características, qualidades, riscos, valores, etc, de forma clara e precisa, não se admitindoomissões. 
6) Vulnerabilidade: encontra-se esculpido no inc. I do art. 4º do CDC, o qual reconhece a vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo.
7) Liberdade de Escolha: atrelado aos arts. 1º,III, 3º, I e 5º caput, todos da CF/88
8) Intervenção do Estado: o inc. II do art. 4º do CDC autoriza a intervenção direta do Estado para proteger efetivamente o consumidor, não só visando assegurar-lhe acesso aos produtos e serviços, mas também para garantir qualidade e adequação aos produtos e serviços. 
9) Boa-Fé: a relação consumerista deve estar pautada na boa-fé e no equilíbrio entre os participantes. 
10) Proteção contra publicidade enganosa ou abusiva: previsto no inc. IV do art. 6 do CDC: 
“Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
  IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;”
11) Proibição de práticas/clausulas abusivas: tem como corolário os arts. 51 a 53 do CDC em combinação com o inc. IV do art. 6º do mesmo Diploma Legal:
“ Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
        I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis;
        II - subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga, nos casos previstos neste código;
        III - transfiram responsabilidades a terceiros;
        IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade;
        V - (Vetado);
        VI - estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor;
        VII - determinem a utilização compulsória de arbitragem;
        VIII - imponham representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor;
        IX - deixem ao fornecedor a opção de concluir ou não o contrato, embora obrigando o consumidor;
        X - permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço de maneira unilateral;
        XI - autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor;
        XII - obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor;
        XIII - autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato, após sua celebração;
        XIV - infrinjam ou possibilitem a violação de normas ambientais;
        XV - estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor;
        XVI - possibilitem a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias.
        § 1º Presume-se exagerada, entre outros casos, a vantagem que:
        I - ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que pertence;
        II - restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato, de tal modo a ameaçar seu objeto ou equilíbrio contratual;
        III - se mostra excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.
        § 2° A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não invalida o contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes.
        § 3° (Vetado).
        § 4° É facultado a qualquer consumidor ou entidade que o represente requerer ao Ministério Público que ajuíze a competente ação para ser declarada a nulidade de cláusula contratual que contrarie o disposto neste código ou de qualquer forma não assegure o justo equilíbrio entre direitos e obrigações das partes.
        Art. 52. No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre:
        I - preço do produto ou serviço em moeda corrente nacional;
        II - montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros;
        III - acréscimos legalmente previstos;
        IV - número e periodicidade das prestações;
        V - soma total a pagar, com e sem financiamento.
        § 1° As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigação no seu termo não poderão ser superiores a dez por cento do valor da prestação.
        § 1° As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo não poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação.           (Redação dada pela Lei nº 9.298, de 1º.8.1996)
        § 2º É assegurado ao consumidor a liquidação antecipada do débito, total ou parcialmente, mediante redução proporcional dos juros e demais acréscimos.
        § 3º (Vetado).
        Art. 53. Nos contratos de compra e venda de móveis ou imóveis mediante pagamento em prestações, bem como nas alienações fiduciárias em garantia, consideram-se nulas de pleno direito as cláusulas que estabeleçam a perda total das prestações pagas em benefício do credor que, em razão do inadimplemento, pleitear a resolução do contrato e a retomada do produto alienado.
        § 1° (Vetado).
        § 2º Nos contratos do sistema de consórcio de produtos duráveis, a compensação ou a restituição das parcelas quitadas, na forma deste artigo, terá descontada, além da vantagem econômica auferida com a fruição, os prejuízos que o desistente ou inadimplente causar ao grupo.
        § 3° Os contratos de que trata o caput deste artigo serão expressos em moeda corrente nacional.” 
1) Relacione os princípios da Transparência com o dever de informar.
2) Quais as vertentes originadas da vulnerabilidade do consumidor? Como poderá o aplicador do direito minimizar a vulnerabilidade numa determinada relação juridical processual?
	
3) De conformidade com os estudos desenvolvidos anteriormente, qual o caminho processual adequado protetivo contra a publicidade enganosa?
4) Analise a Súmula 532 do STJ:
“Constitui prática comercial abusiva o envio de cartão de crédito sem prévia e expressa solicitação do consumidor, configurando-se ato ilícito indenizável e sujeito à aplicação de multa administrativa.”
De conformidade com os princípios estudados, porque o STJ considerou abusiva a prática de envio de cartões sem prévia autorização do consumidor? Justifique sua resposta
	DIREITO DE FAMÍLIA
	A lei nº 13.146/2015- Estatuto da Pessoa com Deficiência, com o escopo de integrar a pessoa com deficiência na sociedade, revogou o inciso I do artigo 1548 do Código Civil que estabelecia a nulidade do casamento contraído por aquele que “for considerado incapaz de manifestar, de modo inequívoco, o seu consentimento.” E, ainda, acrescentou o § 1º no artigo 1550 do Código Civil, estabelecendo que: “A pessoa com deficiência mental ou intelectual em idade núbil poderá contrair matrimônio, expressando sua vontade diretamente ou por meio de seu responsável ou curador.”
	Em função disso, o aluno deverá fazer um texto, com no máximo 15 linhas, analisando eventuais dúvidas advindas das alterações ocorridas no Código Civil a respeito do tema, bem como esclarecer se o poderia o Magistrado, no caso concreto, impor eventual restrição ao casamento do incapaz visando a proteção deste.
Bibliografia: 
Tartuce, Flávio. Alterações do Código Civil pela lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência) Repercussões para o Direito de Família e Confrontações com o Novo CPC. Parte I. Disponível em https://m.migalhas.com.br. Acesso em 23 de abril de 2020;
Costa, Larissa Muhana Dáu. Casamento do portador de deficiência: impropriedades do novo regramento trazido pela Lei 13.146/2015. Disponível em https://direitonet.com.br.Acesso em 23 de abril de 2020; 
Araújo, Bruna de Oliveira. O Estatuto da Pessoa com Deficiência e as repercussões no casamento e na união estável. Disponível em https://anoregsp.org.br. Acesso em 23 de abril de 2020.
	DIREITO INTERNACIONAL PUBLICO
	Atividade – Como continuidade da Atividade anterior 2-13, redigir texto com a abordagem de conceitos/definições, denominações e classificações doutrinárias, relacionando com os respectivos dispositivos constantes na Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados de 1969.
· Adoção do texto do tratado 
· Ratificação e Adesão (modalidades, características)
· Reserva(s) e condições para ocorra(m)
· Sistemas/modalidades de vigência dos tratados (Vigência Contemporânea ao consentimento. Vigência Diferida)
· Denúncia
Bibliografia sugerida
· REZEK, José Francisco. Direito Internacional Público. Curso Elementar. Editora Saraiva. 13ª ed. 2011. 
· MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público. Editora Revista dos Tribunais. 10ª ed. 2016. 
· ACCIOLY, Hildebrando. Manual de direito internacional público. São Paulo: Saraiva, 2008. 
· HUSEK, Carlos Roberto. Curso de Direito Internacional Público. Editora LTR. 14ª ed. 1984. Disponível em https://2019.vlex.com/#sources/14136
· SANTOS, Júlio César Borges. Curso de Direito Internacional Público. Editora Leud. 2009. Disponível em https://2019.vlex.com/#sources/5671
	PROCEDIMENTOS ESP / JURISD VOLUNTÁRIA
	Da alienação judicial
Ação de autorização judicial para alienação de imóvel, ajuizada pela recorrente, em desfavor de JOÃO LUIS, por meio da qual objetiva a alienação de bem imóvel individualizado como Casa “C” do Lote 07, em Brasília/DF, em virtude da homologação de acordo judicial em ação de reconhecimento e dissolução de união estável, em que ficou convencionado que o imóvel em questão seria alienado e dividido, em partes iguais, entre a recorrente e o recorrido. O recorrido, por sua vez, ofereceu contestação e apresentou reconvenção, pleiteando o pagamento de despesas relativas ao imóvel, tais quais, IPTU, despesas de água e luz, contribuições de condomínio e encargos previdenciários oriundos da construção do imóvel. Pleiteou, ainda, o pagamento de alugueres relativos ao período em que a recorrente ficou na posse exclusiva do imóvel, isto é, desde a data da dissolução da sociedade de fato, em julho de 2004. Sobreveio sentença que julgou procedente o pedido, para autorizar a recorrente, pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a promover a alienação, por iniciativa particular, do imóvel em questão, observado o valor mínimo estipulado em laudo de avaliação, e, na hipótese de insucesso na alienação por iniciativa particular, autorizou a alienação judicial do imóvel por leilão. No mais, julgou parcialmente procedentes os pedidos formulados na reconvenção, para determinar que o recorrido seja ressarcido de 50% (cinquenta por cento) das despesas efetivamente realizadas com o imóvel (IPTU/TLP, cotas de condomínios, INSS), bem como para condenar a recorrente ao pagamento de 50% (cinquenta por cento) das despesas remanescentes e ao pagamento de 50% (cinquenta por cento) do valor correspondente ao preço praticado no mercado para o aluguel do imóvel. Em sede de apelação, foi mantida a decisão de primeiro grau, interpondo-se, posterior e regularmente, recurso especial com propósito recursal de definir se é cabível a reconvenção na ação de autorização judicial para alienação de imóvel comum.
Instruções:
Com base no caso concreto narrado, apresente de maneira fundamentada a solução a ser empregada pelo relator do recurso especial em seu voto.
Bibliografia obrigatória:
THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. 50. ed. vol. II. Rio de Janeiro: Forense, 2016. p. 458-468. Disponível em: https://gofile.io/?c=3OUxz8
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