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Projeto de Prática - Saturnino Tavares - 8092095 - Neuroanatomia

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Saturnino Tavares da Silva Neto
8092095
Neuroanatomia
Trabalho apresentado ao Claretiano Centro Universitário para a disciplina Neuroanatomia como requisito parcial para obtenção de avaliação, ministrado pelo professor: Lázaro Gutto Fonseca Véras.
Maceió
2020
Quais são os benefícios da atividade física para o aparelho locomotor dos pacientes com Diabetes mellitus
Objetivos: Reconhecer a importância da atividade física na prevenção, manutenção e até na recuperação da saúde. Verificar se nas academias, clubes ou mesmo nos projetos da terceira idade dos municípios os profissionais são qualificados, se fizeram especialização na área e, portanto, se têm conhecimentos sobre o assunto. Verificar quais são os exercícios indicados por esses profissionais (caminhada, hidroginástica, musculação etc.), se os programas são específicos para o grupo e como o grupo reage mediante os exercícios prescritos
Metodologia: Os alunos deverão pesquisar sobre os benefícios do exercício físico, o condicionamento físico de pessoas com Diabetes mellitus. As referências bibliográficas deverão ser feitas por meio de artigos científicos que se encontram no Google Acadêmico (2020). Você deve procurar no site referido os artigos para fazer a referência deste trabalho. Também pode utilizar nossa biblioteca para buscar livros sobre sedentarismo. Fique à vontade para pesquisar em outras fontes, desde que as referencie corretamente. (vc deve fazer uma revisão em artigos científicos e livros E AI FAZER SUA INTRODUÇÃO. VC DEVE TB ESCREVE NA METODOLOGIA COMO CONSEGUI ESTES ARTIGOS - QUAL FOI O SITE DE ARTIGOS QUE USOU, QUAIS OS ANOS E AS PALAVRAS CHAVES
Conclusão: Falar se o seu projeto atingiu os objetivos falando acima.
Introdução
	As doenças crônicas não-transmissíveis, como diabetes mellitus, podem gerar uma série de incapacidades funcionais e são causa de morbidade e mortalidade entre adultos e idosos. Sabe-se que a herança genética é um importante fator na sua prevalência, porém, fatores ambientais parecem ter mais força no seu desenvolvimento (cerca de 75% dos casos podem ser explicados por dieta e inatividade física). Nesse contexto a atividade física ou exercício físico pode atuar no combate as tais doenças, tanto na promoção quanto na recuperação da saúde (COELHO; BURINI, 2009).
	O diabetes mellitus é uma doença que se caracteriza por desordens metabólicas, com aumento da glicemia em jejum e elevação das concentrações de glicose sanguínea pós-prandial, devido a menor sensibilidade de insulínica em seus tecidos ou por reduzida secreção de insulina (ARSA et al., 2009). Compreender como a doença ocorre e se desenvolve dentro do aparelho locomotor do indivíduo é de suma importância para seu tratamento e intervenções dentro da educação física. Existem 4 classificações para diabetes: insulino-dependente (tipo 1), não insulino-dependente (tipo 2), gestacional e secundário de outras doenças. Sendo a principal característica do diabetes a manutenção da glicemia em níveis acima dos valores considerados normais. Dentro do controle do diabetes tipo 2 podemos associar dietas com baixo índice glicêmico e pratica de exercícios físicos como os mais indicados para melhoras a saúde (ARSA et al., 2009). 
	O exercício físico em complemento de uma dieta pode ser a principal forma de tratamento, e em certos casos fazendo com que o paciente não necessite de tratamento medicamentoso. Podendo diminuir os riscos cardiovascular, controle metabólico, diminuição de lipídeos e glicose plasmática. Além disso a prática de exercício físico surge como um tratamento que pode gerar uma economia nos sistemas de saúde pelo mundo, diminuindo gastos de países com a doença (IRIGOYEN et al., 2003).
	Para iniciar a programação de atividade física, indivíduos diabéticos devem passar por um médico, traçando todo seu histórico e verificando uma série de fatores por meio de avaliações físicas, glicemia em jejum, hemoglobina glicosilada, perfil lipídico e analise de proteínas. Outro ponto importante é verificar a aptidão física do indivíduo e sua capacidade cardíaca para não obter problemas futuros. Na construção do programa de exercício físico para diabéticos, deve-se observar as necessidades do indivíduo (o trabalho deve ser multidisciplinar, com médico, profissional de educação física e nutricionista). De acordo com Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACMS), pessoas com diabetes podem participar dos mesmos exercícios que não diabéticos, com sessões de 3 a 5 vezes por semana. O programa deve observar o tipo de atividade a ser prescrita, a individualidade biológica, adaptação do indivíduo ao treino, intensidade, duração, frequência das sessões e motivação para prática. Outro ponto importante é que para diabéticos o treinamento pode ser realizado diariamente, de 20 a 30 minutos, para manutenção dos níveis glicemia. É mais indicado exercícios de intensidade moderada e baixo impacto, pois auxiliam no controle de peso e no tratamento da diabetes. A intensidade deve variar de 40 a 65% do VO2 máximo (CREPALDI,2005).
	Os exercícios devem ser de característica aeróbia como caminhadas, natação, correr, andar de bicicleta. Devem envolver um grande número de grupamentos musculares, com frequências que podem variar dentro da semana do indivíduo. Vale lembrar que não é recomendável ultrapassar 85% do VO2 max. Indivíduos diabéticos que praticam exercícios podem ter uma redução de 10 a 20% na hemoglobina glicosilada, uma melhora no transporte de oxigênio pela corrente sanguínea. Para melhora da aptidão física é recomendado a junção de exercícios aeróbios com exercícios anaeróbios (como por exemplo musculação) desde que com cargas mais baixas. Melhorando com a capacidade cardiorrespiratória, força e resistência muscular melhorando a autonomia e a qualidade de vida a partir do controle de glicemia e melhor execução das atividades diárias (ARSA et al., 2009). 
	O paciente deve escolher uma atividade física que goste, e tentar manter uma constância quanto a prática; evitar metas altas; aumentar progressivamente a duração; praticar o mínimo de 20 a 30 minutos; deve alongar antes da prática; começar do mais simples para mais complexo; interromper o exercício em ante sinais de hipoglicemia, dor no peito ou respiração sibilante; utilizar roupas adequadas; beber água, sempre ter posse de algum alimento com açúcar para emergências (MERCURI; ARRECHEA, 2001).
	Existem quadro pontos que devem ser observados para redução dos custos de saúde com a doença e melhores cuidados ao paciente com diabetes mellitus: prevenção primaria, rastreamento e diagnóstico precoce, garantia de acesso e utilização de serviços de saúde e qualidade do cuidado prestado. Desde a entrada no sistema de saúde o paciente deve receber um bom serviço. O paciente deve receber continua avaliação e entender a efetividade do tratamento. O paciente deve ter tratamento medicamentoso ou não medicamentoso com absoluto cuidado e a partir das suas necessidades. Diretamente o indivíduo deverá ter contato com médico, farmacêutico, nutricionais, enfermeiro e profissional de educação física que devem trabalhar em conjunto, centrados na promoção da saúde e prevenção dos agravos para o indivíduo. Dentro da educação física, na área da atenção básica, normalmente ocorre a prescrição de exercícios físicos e a participação de grupos de atividades físicas, desenvolvidos pelas unidades de saúde das localidades, nesses grupos o profissional de Educação física normalmente dar aulas que podem variar de treinamento funcional a aulas de ginástica. Com intuído de melhora da capacidade funcional dos usuários, além é claro da melhora pela interação social e de aspectos psicológicos para esse público (GUIDONI et al., 2009).
Metodologia
	A presente pesquisa foi resultado de um levantamento bibliográfico, que segundo Lima e Mioto “implica em um conjunto ordenado de procedimentos de buscas por soluções, atento ao objeto de estudo, e que, por isso, não pode ser aleatório (2007, p.38)”. Ou seja é uma pesquisarealizada com base em material já elaborado, constituído principalmente por livros e artigos científicos (GIL, 1946).
A pesquisa bibliográfica segundo Triviños (1987) possui três etapas: a pré-análise, descrição analítica e interpretação referencial. A primeira etapa é a leitura geral dos textos selecionados, a segunda etapa um estudo mais aprofundado levando em consideração as concepções, hipóteses e referenciais teóricos apresentados nos textos, a última fase é a reflexão, tentado verificar a essência dos conteúdos. 
No processo de pesquisa bibliográfica obtivemos 22 artigos para seleção inicial. Destes, 9 foram utilizados na presente pesquisa. Os artigos foram buscados nas seguintes plataformas: scielo, pubmed e google acadêmico. Os descritores ou palavras-chave foram os seguintes: exercício físico, atividade física, diabetes mellitus, envelhecimento e saúde.
Conclusão
	
	Indivíduos que possuem doenças crônicas não-transmissíveis podem ter suas capacidades funcionais comprometidas, com envelhecimento esse agravo parece ser ainda maior. Verifica-se que o exercício físico pode colaborar para o aumento da funcionalidade do indivíduo, melhora da captação de glicose, redução da gordura corporal, controle da pressão arterial e em alguns casos evitar o tratamento medicamentoso. 	
	É importante que o indivíduo faça uma combinação de exercícios aeróbios (corrida, caminhada, natação), com exercícios anaeróbios (musculação) assim tendo uma melhora na aptidão física e possibilitando aumento na capacidade funcional, melhora do aparelho locomotor, evitando quedas (que são uma das principais causas de morte com idosos no Brasil) e tendo uma longevidade e qualidade de vida. 
REFERÊNCIAS
ARSA, G. et al. Diabetes Mellitus tipo 2: Aspectos fisiológicos, genéticos e formas de exercício físico para seu controle. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum. 2009, 11(1):103-111.
COELHO, C. F.; BURINI, R. C. Atividade física para prevenção e tratamento das doenças crônicas não transmissíveis e da incapacidade funcional. Rev. Nutr., Campinas, 22(6):937-946, nov./dez., 2009.
CREPALDI, S. et al. Diabetes Mellitus e exercício físico. Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 88 - Setiembre de 2005.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ed, São Paulo: Atlas, 2002. 
GUIDONI, C. M. et al. Assistência ao diabetes no Sistema Único de Saúde: análise do modelo atual. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences vol. 45, n. 1, jan./mar., 2009.
IRIGOYEN, K. A. et al. Exercício físico no diabetes mellito associado à hipertensão arterial sistêmica. Rev Bras Hipertens. vol 10(2): abril/junho de 2003.
LIMA, T. C. S.; MIOTO, R. C. T. Procedimentos metodológicos na construção do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica. Rev. Katál. Florianópolis v.10, p.37-45, 2014.
MERCURI, N.; ARRECHEA, V. Atividade física e diabetes mellitus. Diabetes Clínica 04 (2001) 347~349.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.

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