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Quais os fatos geradores do ITBI

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FACULDADE MINAS GERAIS
REYSA TALINE FROIS LOURENÇO
VA2 DE DIREITO TRIBUTÁRIO: Questionário
Belo Horizonte
2020
1) Quais os fatos geradores do ITBI?
Os fatos geradores do ITBI são a transmissão, ‘‘inter vivos’’, a qualquer título, de propriedade ou domínio útil de bens imóveis; quando há a transmissão a qualquer título de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia e quando há a cessão de direitos relativos às transmissões acima mencionadas.
2) Em qual hipótese a CR garante a não incidência do ITBI? O que deve ser observado?
O artigo 156, § 2º, I da Constituição prevê a imunidade específica do ITBI, ou seja, não há incidência do ITBI sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica. Deve ser observado que tal imunidade não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a venda ou locação de propriedade imobiliária ou a cessão de direitos relativos à sua aquisição.
3) Poderia a alíquota do ITBI ser progressiva? Como o STF entende essa questão?
Não podem as alíquotas do imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis serem progressivas, visto que a alíquota observa o valor venal do imóvel. O STF sumulou tal entendimento. De acordo com a súmula 656 do STF, é inconstitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis – ITBI com base no valor venal do imóvel.
4) Explique porque o ITBI não pode ser admitido apenas com a guia paga.
O tabelião do cartório que irá emitir a escritura pública não aceita apenas a guia paga. Para que tal escritura seja entregue é necessária apresentação da certidão de quitação do pagamento do ITBI, uma vez que a responsabilidade pelo recolhimento do ITBI é solidária. 
5) Por que o ITBI tiveram os contribuintes de BH pagar o diferencial de 0,5%?
Tendo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais atribuído plena eficácia à Lei 10.692/2013, a prefeitura de BH efetuou o lançamento complementar do ITBI, correspondente ao ajuste de alíquota de 2,5% para 3%, para os impostos lançados entre 01/05/2014 a 30/04/2015 e ainda não quitados. 
6) Em quais hipóteses é cobrado o ITCD?
Conforme art. 155, I, da Constituição Federal, o ITC é cobrado quando há transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos.
7) Tenho de declarar o ITCD se não houver valor a pagar?
Sim, o contribuinte ou o responsável está obrigado a declarar o ITCD, para apreciação pelo Fisco, para que seja emitida, nesse caso, a certidão de desoneração. A única forma de obter a certidão é realizando a declaração. 
8) Na hipótese de inexistência de excedente à meação tenho de pagar ITCD?
Inexistindo o excesso à meação, não tem que pagar o ITCD, mas é necessário declarar. Significa que o ato de declarar é obrigação acessória, e mesmo não havendo a obrigação principal que é pagar, existe a acessória que é declarar. 
9) Quais as hipóteses de isenção em Minas Gerais?
Conforme artigo 3º da Lei estadual14941/2003:
fica isenta do imposto:
I – a transmissão causa mortis de:
imóvel residencial com valor total de até 40.000 Ufemgs, desde que seja o único bem imóvel de monte partilhável cujo valor total não exceda 48.000 Ufemgs, excetuando-se os bens descritos na alínea “c” do inciso I;
fração ideal de um único imóvel residencial, desde que o valor total desse imóvel seja de até 40.000 Ufemgs e o monte partilhável não contenha outro imóvel nem exceda 48.000 Ufemgs, excetuando-se os bens descritos na alínea "c" do inciso;
roupa e utensílio agrícola de uso manual, bem como de móvel e aparelho de uso doméstico que guarneçam as residências familiares;
II – a transmissão por doação:
cujo valor total não ultrapasse 10.000 Ufemgs;
de bem imóvel doado:
b.1) pelo poder público a particular no âmbito de programa habitacional destinado a pessoas de baixa renda ou em decorrência de calamidade pública, observadas as disposições contidas em regulamento;
b.2) pelo poder público com o fim de atrair empresas industriais e comerciais para o Município, observadas as disposições contidas em regulamento;
b.3) em que figure como doador ou donatário a Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais – Cohab-MG;
c) de roupa, utensílio agrícola de uso manual, móvel e aparelho de uso doméstico que guarneçam as residências familiares.
d) de imóvel doado ou recebido em doação pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais – Codemig –, desde que destinado à instalação ou à ampliação de empreendimentos no Estado, nos termos do regulamento.
e) de imóvel doado pelo poder público ao Fundo de Arrendamento Residencial – FAR 
f) dos recursos necessários à aquisição de veículo por pessoa com deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autista, sem capacidade financeira, ao abrigo da isenção do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS –, na hipótese em que o doador seja parente em primeiro grau em linha reta ou em segundo grau em linha colateral, cônjuge ou companheiro em união estável ou representante legal do donatário.
g) vinculada a programa de incentivo ao esporte ou a programa de incentivo à cultura instituídos em lei.
10) É possível fazer tudo on line? Explique de forma resumida.
Sim, é possível. 
- Primeiramente é necessário ter em mãos o nº do CPF e endereço de todos os envolvidos 
- Separe todos os documentos relativos ao fato gerador e aos bens e digitalizá-los individualmente em formato PDF. – Acessar o site www.fazenda.mg.gov.br e, no menu TRIBUTOS, clicar em ITCD
- Na tela seguinte, clicar para criar uma nova declaração de ITCD 
- Selecionar o tipo de Declaração e o tipo de Transmissão 
- Informar o CPF do Declarante e clicar em continuar, preencher em seguida os dados solicitados 
- Na tela seguinte, o sistema informa uma senha e protocolo para acesso posterior 
- Clicar em Continuar Declaração. Preencher os demais campos solicitados em cada aba, conforme o tipo de transmissão selecionado 
- Incluir todos os beneficiários e todos os bens/direitos, deve ser realizada a partilha, na própria aba Bens/Direitos
- Informar o percentual que caberá a cada beneficiário 
- Utilizar a aba Visualizar Partilha apenas para conferir se todos os bens foram partilhados corretamente 
- Na aba Anexos, selecionar um item e clicar no comando “Anexar” para inserir o documento digitalizado correspondente, em formato PDF. Após anexar todos os documentos indicados, clique no comando Imprimir Lista de Documentos para gerar a Lista, que deverá ser impressa, assinada pelo responsável e digitalizada em formato PDF, para em seguida ser anexada ao processo
- Uma vez anexada a Lista de Documentos assinada e os demais documentos, utilizar a aba Envio para concluir a declaração. 
- Após a conclusão, na tela de Confirmação de Envio, poderá ser gerado um Documento de Arrecadação para recolhimento prévio do imposto, em valor estipulado pelo declarante 
11) Incide IPVA sobre embarcações e aeronaves? Justifique com base no entendimento do STF.
Não, pois a regra matriz é veículo automotor. O que se entende por veículo automotor são veículos que transitam na via terrestre. O STF decidiu que não incide IPVA em aeronaves e embarcações. Após a decisão do STF que considerou inconstitucional a cobrança do IPVA de aeronaves e embarcações, para instituir algum tributo sobre estas, necessitaria de LC regulamentando a competência residual da União para cobrar novos impostos.
12) O fato gerador do IPVA se dá na data do vencimento para o pagamento?
Não. O fato gerador do IPVA ocorre: a) na data da aquisição, em caso de veículo novo; b) no desembaraço aduaneiro, em caso de veículo importado; c) 1º de janeiro de cada ano, nas demais hipóteses.
13) Cada Estado pode ter sua legislação própria de IPVA? Justifique.
O IPVA é tratado integralmentepela Lei do Estado. Conforme Art. 24. Da CF/88, compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;           
3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.  
14) Quais os casos previstos para isenção? Cite ao menos três.
-Veículo de entidade filantrópica declarada de utilidade pública pelo Estado, desde que utilizado exclusivamente para a consecução dos objetivos da entidade;
- Veículo de embaixada ou consulado ou de seus integrantes de nacionalidade estrangeira;
- Veículo de turista estrangeiro, durante a sua permanência no País, por período nunca superior a um ano, desde que tal veículo não esteja sujeito a registro, matrícula nem licenciamento no Estado;
15) Pesquise como está a discussão acerca de tributação do outdoor: deve ser por meio de ICMS ou ISS? Justifique.
O serviço prestado pelas empresas de outdoor já esteve sujeito à tributação do ISS, nos termos do item 86 da lista anexa ao Decreto 406/68. Contudo, quando da edição da Lei Complementar 116, esse serviço foi vetado da Lista Anexa. O vácuo tributário gerado pelo veto em questão incutiu nos Estados da Federação a possibilidade de tributar o serviço de publicidade via mídia exterior, pelo ICMS Comunicação. Realizei uma pesquisa na qual encontrei que a Câmara Superior do Tribunal de Impostos e Taxas de São Paulo decidiu que as empresas de outdoor devem pagar ICMS, porque ofertam serviço de comunicação, levando em consideração ainda que a LC 116/2003 não inclui tal atividade entre as que são tributadas com ISS. 4
16) A COPASA tem que pagar ICMS? Água é mercadoria?
Nos serviços da COPASA não incidem ICMS, pois a Constituição Federal, que trata da incidência do imposto estadual, deixa claro no artigo 155, item II, que a água é considerada um serviço essencial e não mercadoria. Assim, a cobrança do imposto estadual é incompatível. A comercialização dos serviços de água, portanto, só conta com a incidência de tributos federais. 
17) Diferencie a cumulatividade com a não cumulatividade.
Segundo o portal tributário[footnoteRef:1], é possível definir a cumulatividade quando o tributo incide em todas as etapas intermediárias dos processos produtivo e/ou de comercialização de determinado bem, inclusive sobre o próprio tributo anteriormente pago, da origem até o consumidor final, influindo na composição de seu custo e, em consequência, na fixação de seu preço de venda. [1: Disponível em: < http://www.portaltributario.com.br/> Acesso em 22/04/2020.] 
Já a não cumulatividade é definida pela incidência do tributo apenas na etapa subsequente dos processos produtivos e/ou de comercialização, não incidindo sobre o mesmo tributo pago/recolhido na etapa anterior. O ICMS é um exemplo de tributo não cumulativo. 
18) Compra virtual: como se dá o recolhimento de ICMS?
Com a alteração da Emenda Constitucional no 87, de 17 de abril de 2015, o ICMS deixou de ser recolhido tanto para o Estado de origem, como para o Estado de destino da mercadoria, chamado “diferencial de alíquota”. Haveria uma partilha entre os Estados do Difal. Atualmente, o ICMS é recolhido integralmente para o local de destino da mercadoria.

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