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PSICOLOGIA JURÍDICA - AV1 FR

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FOLHA DE RESPOSTA
NOME DO ALUNO
MATRÍCULA: 
DISCIPLINA: SDE4821 - PSICOLOGIA JURÍDICA CAMPUS: 
PERÍODO 2020.1 / AV1 TURMA 
OBSERVAÇÕES: 
TODAS AS QUESTÕES DEVERÃO SER RESPONDIDAS NA FOLHA DE RESPOSTA. Não serão consideradas respostas fotografadas e todas as respostas deverão estar em formato WORD ou PDF. O Prazo para entrega das questões é 24 horas do dia de divulgação das questões.
AS QUESTÕES DEVERÃO SER FUNDAMENTADAS E SERÃO AVALIADAS levando em consideração os seguintes critérios: capacidade de: leitura e compreensão de textos; interpretação e aplicação dos conhecimentos da disciplina; correta utilização do conteúdo do material didático; correta utilização da linguagem – com clareza, precisão e propriedade e riqueza de vocabulário; utilização do raciocínio lógico e reflexão crítica. 
A REVISÃO DE PROVA será realizada na próxima aula, quando a presença do aluno é obrigatória.
	QUESTÃO 1 (0,5 pontos)
O Psicólogo Jurídico atua no âmbito da Justiça, nas instituições governamentais e não-governamentais, colaborando para o planejamento e a execução de políticas de cidadania, direitos humanos e prevenção da violência. Pela perspectiva normativa do Conselho Federal de Psicologia, através do seu Código de Ética, a atuação do psicólogo deve estar voltada para:
A. a orientação do dado psicológico repassado não só para os juristas como também aos sujeitos que carecem de tal intervenção.
B. para a normalidade das condutas humanas.
C. o processo judicial, somente embasando a decisão judicial.
D. a orientação das pessoas quanto ao problema apresentado à Justiça.
FUNDAMENTAÇÃO (mínimo 5 linhas):
Letra: A
 A psicologia jurídica se caracteriza como uma subárea da ciência psicológica com o intuito de estudar o comportamento humano no âmbito das relações das pessoas com a Justiça. Este artigo objetiva apresentar uma revisão teórica sobre a inserção do psicólogo no campo jurídico, fazendo um percurso histórico sobre sua atuação profissional e intervenções especializadas nas organizações de Justiça. A partir desse contexto, conhecer princípios e métodos de atuação contemporâneos na leitura dos fenômenos psicológicos. É necessário que os profissionais reconheçam as variáveis de crescimento da área a fim de que possam melhorar a qualidade na sua atuação, desse modo, a realização de pesquisas sobre o tema é relevante para auxiliar na atualização, capacitação e formação profissional da psicologia científica.
E, o profissional da psicologia pode auferir valor a prova jurídica, abordar leis e doutrinas, esclarecendo a lógica das provas, o significado dos indícios e vestígios como verdade real. A pesquisa, portanto, tem como objetivo geral orientar a atuação do Psicólogo Jurídico na busca da prova como verdade objetiva.
	QUESTÃO 2 (0,5 pontos)
Na Aula 1 abordamos as diferenças entre os termos Psicologia Forense, Psicologia Jurídica e Psicologia Judiciária. Marque abaixo a definição de Psicologia Jurídica.
A. são as práticas realizadas pelo psicólogo funcionário dos Tribunais de Justiça e as de todos que a eles se equiparam ao proceder a estudo psicológico sob determinação judicial de envolvidos em processos judiciais com quem nunca mantiveram contato prévio, além da realização de exame criminológico pelo psicólogo que atua no sistema prisional.
B. é o trabalho do psicólogo na execução penal objetivando a reintegração social do preso e o realizado nas Centrais de Penas e Medidas Alternativas, assim como a assistência técnica psicológica realizada no Ministério Público e nos serviços criados pela Lei Maria da Penha e nos CREAS.C. é a prática de interpretação dos documentos psicológicos realizada pelos juízes na apreciação dos processos judiciais.
C. é a prática de interpretação dos documentos psicológicos realizada pelos juízes na apreciação dos processos judiciais.
D. é um campo amplo de atuação dos psicólogos que engloba o trabalho desenvolvido por psicólogos âmbito da justiça (Poder Judiciário, Delegacias, Ministério Público, Defensorias Públicas), nas instituições governamentais e não-governamentais, além da colaboração no planejamento e execução de políticas de cidadania, direitos humanos e prevenção da violência.
FUNDAMENTAÇÃO (mínimo 5 linhas):
Letra "D".
A Psicologia Jurídica é concebida como contendo a Psicologia Forense, que contém a Psicologia Judiciária. Estas relações de inclusão, com as respectivas delimitações, são aqui estabelecidas com fundamento nos papéis de perito e assistente técnico, tais como previstos na legislação vigente, da qual se abstraiu o critério de ausência ou presença da imposição de imparcialidade e pela qual se reconheceram diferenças quanto aos objetivos da atuação. Nosso método consistiu em proceder à ampla pesquisa da legislação pertinente, assim como de resoluções, diretrizes e bibliografia avalizada pelo Sistema Conselhos de Psicologia, além da bibliografia do último concurso do Tribunal de Justiça de São Paulo e de outras publicações a que tivemos acesso. Conduzimo-nos com o intuito de apontar imprecisões decorrentes da porosidade entre essas três áreas das interfaces da Psicologia com o Direito, cujas delimitações não nos pareceram ainda devidamente acentuadas. Pautamo-nos pela prescrição de obrigatoriedade da perícia psicológica na legislação e na regulamentação da profissão, enfatizando os contornos entre perícia psicológica e diagnóstico psicológico, discernindo o trabalho do psicólogo judiciário do cabível ao psicólogo assistente técnico forense. Empenhamo-nos em caracterizar a assistência técnica psicológica como todo o trabalho realizado sob a égide da ética da relação entre profissional e cliente/usuário de serviço público, em contraposição à ética da realização de perícias. Como resultado, definimos o campo da Psicologia Jurídica como o conjunto universo de todas essas práticas, nela se inserindo aquelas realizadas nos órgãos cujo fundamento é evitar a jurisdicionalização dos conflitos (Defensoria Pública e Conselho Tutelar), bem como naqueles voltados a atender pessoas em situação de vulnerabilidade social (CRAS) ou sob risco de rompimento de vínculos familiares (CREAS), quando o psicólogo insiste em uma prática genuinamente psicológica, ou seja, que não se volte a atender objetivos forenses (adequação do convívio familiar, mediação/conciliação de conflitos, promoção do entendimento, formalização do acordo, tomada de decisão). Classificamos como Psicologia Forense o trabalho do psicólogo na execução penal objetivando a reintegração social do preso e o realizado nas Centrais de Penas e Medidas Alternativas, assim como a assistência técnica psicológica realizada no Ministério Público e nos serviços criados pela Lei Maria da Penha e nos CREAS. Já a Psicologia Judiciária, classificamos como as práticas realizadas pelo psicólogo funcionário dos Tribunais de Justiça e as de todos que a eles se equiparam ao proceder a estudo psicológico sob determinação judicial de envolvidos em processos judiciais com quem nunca mantiveram contato prévio, além da realização de exame criminológico pelo psicólogo que atua no sistema prisional. Concluímos que a prática psicológica será judiciária quando ofertada sob a obrigação do objetivo de subsidiar uma decisão judicial, estando submetida ao princípio de imparcialidade, tendo como beneficiário o dever de julgar do juiz; será forense quando, por força de compromisso profissional, assumir o objetivo de influenciar uma decisão judicial em conformidade com os interesses do envolvido, sendo intrinsecamente parcial, tendo como beneficiária a pessoa atendida; será jurídica quando fundamentada na não jurisdicionalização dos conflitos e esquivar-se de subsidiar ou influenciar objetivos forenses, beneficiando o atendido.

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