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Psicologia Jurídica Unidade 3

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- -1
PSICOLOGIA JURÍDICA
A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOLOGIA PARA O 
DIREITO E A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NAS 
DIVERSAS VARAS
Paulo Roberto de Souza Junior
- -2
Olá!
Você está na unidade .A contribuição da psicologia para o direito e a atuação do psicólogo nas varas
Conheça aqui a psicologia jurídica, que corresponde à área da psicologia que interage com o direito, no sentido
de executar saberes psicológicos no contexto da justiça. Assim, os psicólogos jurídicos, dentro das equipes
multidisciplinares, atuam nas demandas judiciais em auxílio aos juízes.
Veja ao longo da unidade que esse auxílio é realizado através de laudos, pareceres e diagnósticos que servirão de
base para que o(a) juiz(a) tenha como avaliar as questões comportamentais pautadas dentro do processo que
está em curso, por exemplo. Sua atuação será nas Varas de Família, Infância e Juventude, Criminal, entre outras.
Bons estudos!
- -3
1 A Psicologia e o Direito: Psicologia Jurídica
Os atores jurídicos deverão entender e conhecer as questões comportamentais na percepção da realidade social,
assim, a entre o Direito e a Psicologia é de suma importância.ligação
Nesse diálogo entre o Direito e a Psicologia, uma área será influenciada pela outra, já que ambos trabalham com
o . Esse comportamento que é vivenciado pela psicologia deverá ser regulado pelocomportamento humano
Direito, dirimindo condutas e conflitos.
O indivíduo passa a receber a influência de vários fatores que interferem e contribuem para mudanças em seu
comportamento. Esses fatores podem ser:
Exógenos Ligados ao ambiente e a cultura.
Endógenos
Aqueles relacionados ao conteúdo físico e psiquismo do indivíduo, como valores,
esquemas de pensamento, características da personalidade, entre outros.
O comportamento humano é o resultado da interação complexa desses fatores. No entanto, nenhum deles pode
ser indicado como determinante exclusivo da alteração do comportamento (FIORELLI, 2008, p. 140).
Notamos que esses comportamentos poderão ser alvos de conflitos, necessitando assim de uma intervenção para
conciliar ou indicar punição a estes. Tal intervenção poderá ocorrer via judicial, onde estará o psicólogo jurídico
para auxiliar o juiz em suas decisões.
- -4
1.1 Psicologia jurídica ou psicologia forense?
O termo “forense” nos remete a todas as atividades nos foros e tribunais, e a Psicologia Forense foi uma área
dedicada aos estudos dos . Aos poucos, ganhou novo olhar, a fim de entender o sercomportamentos criminais
humano como o centro de estudo.
Todavia, a evolução entre o Direito e a Psicologia faz nascer a Psicologia Jurídica, desenvolvida por psicólogos
nomeados peritos e/ou assistentes técnicos, com finalidade de analisar os conflitos comportamentais.
A psicologia jurídica é uma ramificação da Psicologia que estuda o comportamento humano com base nas
normas legais e institucionais que o regulam. Tem como função humanizar o exercício do Direito através de sua
atuação nas .demandas comportamentais
Fatima França (2004) apresenta o conceito de psicologia jurídica em alguns países para, ao final, mencionar o
mais adotado no Brasil:
Psicologia Jurídica é uma das denominações para nomear essa área da Psicologia que se relaciona
com o sistema de justiça. Na Argentina, denomina-se Psicologia Forense, embora haja muitos
profissionais argentinos filiados à Associação Iíbero-Americana de Psicologia Jurídica, o que permite
inferir a adoção do termo Psicologia Jurídica. De acordo com publicação do Colégio Oficial de
Psicólogos de España Oficial de Espanha, o termo adotado naquele país é Psicologia Jurídica, no
entanto, a Associação Europeia de Psicologia e Ley atribui a designação de Psicologia e Ley. No
Brasil, o termo Psicologia Jurídica é o mais adotado (FRANÇA, 2004, p. 74).
Nesse caminho, faz-se a compreensão de fenômenos e processos ligados à psicologia no ambiente forense, onde
sua finalidade é estudar o comportamento dos atores à luz do Direito, sua singularidade e subjetividade de
acordo com os casos.
O profissional irá atuar na através de métodos e técnicas que visam daravaliação do comportamento humano
um diagnóstico psicológico do perfil e do processo psicopatológico da pessoa que é parte da demanda judicial
instaurada. Tais métodos e técnicas deverão ser realizados através de laudos, pareceres e relatórios que
permitem auxiliar os magistrados na condução dos processos judiciais e a tomarem suas decisões de forma
coerente e justa.
- -5
Com o intuito de eliminar tais demandas judiciais, o psicólogo participa de uma equipe multidisciplinar para
análise comportamental da(s) pessoa(s) envolvida(s), assessorando o juiz na decisão acerca da situação através
da execução de políticas que visam aos direitos humanos, à cidadania, à orientação familiar e ao combate à
violência.
- -6
2 Conceito e evolução da psicologia jurídica
A psicologia jurídica é um braço da psicologia que consiste em uma análise comportamental do ser humano com
base em estudos psicológicos ligados aos ditames legais (Direito).
2.1 Conceito da psicologia jurídica
O trabalho do psicólogo no campo jurídico – ainda que tenha se ampliado não somente no campo pericial – ainda
carece de discussão e desenvolvimento curricular que lhe faça referência. Essa deficiência reflete-se, também,
nos casos em que são necessárias intervenções dos Conselhos de Psicologia, principalmente dos Comitês de
Ética, quando tratam sobre laudos e conteúdos afins, onde é possível observar a escassez de profissionais que
trabalham com essa demanda e que apresentem competência técnica específica para compreender a natureza,
limites e possibilidades do trabalho pericial (MACIEL; CRUZ, 2009, p. 46).
As demandas da referida psicologia são enormes: envolvem diversas complexidades devido às transformações
ocorridas na sociedade quando atuam nas relações familiares – quer entre casais, quer em relação a pais e filhos
– marcadas por violência e questões raciais e de gênero.
- -7
2.2 Detalhamento das atribuições
Clique abaixo e acompanhe detalhadamente as atribuições do psicólogo jurídico (CFP, 2020).
• 1
Assessora na formulação, revisão e execução de leis.
• 2
Colabora na formulação e implantação das políticas de cidadania e direitos humanos.
• 3
Realiza pesquisa visando à construção e à ampliação do conhecimento psicológico aplicado ao campo do
Direito.
• 4
Avalia as condições intelectuais e emocionais de crianças, adolescentes e adultos em conexão com
processos jurídicos, seja por deficiência mental e insanidade, testamentos contestados, aceitação em
lares adotivos, posse e guarda de crianças ou determinação da responsabilidade legal por atos
criminosos.
• 5
Atua como perito judicial nas varas cíveis, criminais, justiça do trabalho, da família, da criança e do
adolescente, elaborando laudos, pareceres e perícias a serem anexados aos processos.
• 6
Elabora petições que serão juntadas ao processo, sempre que solicitada alguma providência ou que haja
necessidade de comunicar-se com o juiz durante a execução da perícia.
• 7
Eventualmente, participa de audiência para esclarecer aspectos técnicos em Psicologia que possam
necessitar de maiores informações a leigos ou leitores do trabalho pericial psicológico (juízes, curadores
e advogados).
• 8
•
•
•
•
•
•
•
•
- -8
Elabora laudos, relatórios e pareceres, colaborando não só com a ordem jurídica como com o indivíduo
envolvido com a Justiça, através da avaliação da personalidade desse indivíduo e fornecendo subsídios
ao processo judicial quando solicitados por uma autoridade competente, podendo utilizar-se de consulta
aos processos e coletar dados considerados necessários para a elaboração do estudo psicológico.
• 9
Realiza atendimento psicológico através de trabalho acessível e comprometido com a busca de decisões
próprias na organização familiar dos que recorrem a Varas de Família para a resolução de questões.
• 10
Realiza atendimento a crianças envolvidas em situações que chegamàs Instituições de Direito, visando à
preservação de sua saúde mental, bem como presta atendimento e orientação a detentos e seus
familiares.
• 11
Participa da elaboração e execução de programas socioeducativos destinados a crianças de rua,
abandonadas ou infratoras.
• 12
Orienta a administração e os colegiados do sistema penitenciário, sob o ponto de vista psicológico,
quanto às tarefas educativas e profissionais que os internos possam exercer nos estabelecimentos penais.
• 13
Assessora autoridades judiciais no encaminhamento a terapias psicológicas, quando necessário.
• 14
Participa da elaboração e do processo de Execução Penal e assessora a administração dos
estabelecimentos penais quanto à formulação da política penal e no treinamento de pessoal para aplicá-
la.
• 15
Atua em pesquisas e programas de prevenção à violência e desenvolve estudos e pesquisas sobre a
pesquisa criminal, construindo ou adaptando instrumentos de investigação psicológica.
•
•
•
•
•
•
•
- -9
2.3 Atuação dos psicólogos dentro dos ramos do Direito
Clique abaixo e acompanhe detalhes sobre a atuação dos psicólogos nos ramos do Direito.
Direito de
família
Ações de divórcio, disputa de guarda e regulamentação de visitas.
Direito de
criança e do
adolescente
Adoção, destituição do poder familiar e medidas socioeducativas aos adolescentes.
Direito civil Ações de indenização em decorrência de danos psíquicos e nos casos de interdição judicial.
Direito penal
A análise da periculosidade, das condições de discernimento ou sanidade mental das
partes em litígio ou em julgamento.
Direito do
trabalho
Perícias em processos trabalhistas.
- -10
3 A Psicologia Jurídica: surgimento e evolução
A ligação entre a Psicologia e o Direito, ou seja, o surgimento da deu-se no século XVIII,Psicologia Jurídica
quando foram estabelecidas normas de convívio conforme normas legais de conduta.
Em 1868, Prosper Despine, médico francês, publicou o livro , em que investiga oPsychologie Naturelle
comportamento de grandes delinquentes da época, buscando avaliá-los em suas características psicológicas,
auxiliando, assim, a justiça. Com base nesse estudo, fez nascer, em 1875, a , voltada aosPsicologia Criminal
aspectos psicológicos do criminoso. Pitaval, na França (1734); Richer (1772) e Schaumann (1792) na Alemanha
foram precursores da pré-história da Psicologia Criminal.
No século XIX, os estudos sobre testemunhos das pessoas interessadas realizados pela psicologia despertaram o
interesse da Justiça, conforme narrado por Vivian de Medeiros Lago . (2009, p. 484):et al
Psicólogos da Alemanha e França desenvolveram trabalhos empírico experimentais sobre o
testemunho e sua participação nos processos judiciais. Estudos acerca dos sistemas de
interrogatório, os fatos delitivos, a detecção de falsos testemunhos, as amnésias simuladas e os
testemunhos de crianças impulsionaram a ascensão da então denominada Psicologia do Testemunho
(GARRIDO, 1994). Atualmente, o psicólogo utiliza estratégias de avaliação psicológica, com objetivos
bem definidos, para encontrar respostas para solução de problemas. A testagem pode ser um passo
importante do processo, mas constitui apenas um dos recursos de avaliação (CUNHA, 2000).
Esse estudo experimental dos foi um dos marcos científicos de ligação entre aprocessos psicológicos
psicologia e o Direito; procurava-se estudar hábitos, memórias e motivação das pessoas envolvidas.
Flavia de Novaes Costa (2001) apresenta a Psicologia Jurídica e comenta algumas nomenclaturas diferentes, as
quais variavam de acordo com a atividade e o local da prática:
O trabalho de psicólogos em organizações de Justiça tem recebido distintas denominações, de acordo
com a atividade e o local onde ocorre. O Colégio Oficial de Psicólogos de Madri denomina Psicologia
Jurídica “um campo de trabalho e investigação psicológica especializada cujo objeto é o estudo do
comportamento dos atores no âmbito do Direito da Lei e da Justiça, com distintas dimensões de
estudo e interpretação: Psicologia aplicada aos Tribunais, Psicologia Penitenciária, Psicologia da
Delinquência, Psicologia Judicial, Psicologia Policial e das Forças Armadas, Vitimologia e Mediação
(COSTA, 2001, p. 23).
- -11
No Brasil, os psicólogos adentraram de maneira informal e gradativa na área do Direito, inicialmente através da
área criminal, com estudos sobre o comportamento. Somente em 1978 ocorreu o paraprimeiro concurso
Psicólogo Jurídico, realizado pelo Instituto Oscar Freire, Departamento de Medicina Legal, Ética Médica e
Medicina Social e do Trabalho da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
Nos anos 1970, psicólogos de maneira informal atuavam nos Juizados de Menores do Tribunal de Justiça de São
Paulo, onde realizavam trabalhos voluntários com famílias em situação de social e econômica.vulnerabilidade
Somente em 1985 foi realizado o primeiro concurso público para o cargo de perito de juiz.
Com o processo de redemocratização do país, foram implantadas e implementadas nova políticas públicas e foi
criada uma legislação que as ampara. Assim, novas demandas judiciais que necessitavam da intervenção desse
profissional nasceram, as quais impulsionaram concurso para satisfazer tal situação.
- -12
3.1 O Conselho Federal de Psicologia e a Psicologia Jurídica
Clique nas abas e acompanhe marcos legais que foram fundamentais para a consolidação da Psicologia Jurídica.
• 2000
A ligação da Psicologia com o Direito foi designada através da Resolução CFP n° 014/ 00 do Conselho
Federal de Psicologia (CFP) ao instituir o título profissional de especialista em Psicologia Jurídica e a
delimitação das atividades descritas como relativas a essa especialidade. Entendemos o termo Psicologia
Jurídica como uma denominação genérica das aplicações da Psicologia relacionadas às práticas jurídicas,
enquanto Psicologia Criminal, Psicologia Forense e Psicologia Judiciária são especificidades dela, como se
fossem ramificações da área (SACRAMENTO, 2012).
• 2003
A Resolução CFP nº 007/2003 institui o Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo
psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica, e revoga a Resolução CFP nº 17/2002, destacando que a
avaliação psicológica é um processo técnico-científico de coleta de dados e interpretação a respeito de
fenômenos psicológicos resultantes da relação indivíduo-sociedade. Dentre as diversas modalidades de
avaliação psicológica, destacam-se o laudo e o parecer psicológico, conceituando-a e definindo suas
estruturas.
• 2007
A Resolução CFP nº 013/2007 menciona que o psicólogo especialista em Psicologia Jurídica atua no
âmbito da Justiça.
• 2010
Em 2010, o CFP emitiu três resoluções que se referiam ao trabalho nessa área, ou seja, as Resoluções n °
008/2010 , n° 009/2010 e n° 010/2010 .
A Resolução n° 008/2010 dispõe sobre a atuação do psicólogo como perito e assistente técnico no Poder
Judiciário (CFP, 2010).
A Resolução n° 009/2010 define a atuação no sistema prisional, vedando a esses profissionais a
realização do exame criminológico (CFP, 2010).
•
•
•
•
- -13
A Resolução n° 10/2010 institui a regulamentação da Escuta Psicológica de Crianças e Adolescentes
envolvidos em situação de violência, na Rede de Proteção, vedando ao psicólogo o papel de inquiridor
daqueles que supostamente estariam nessa situação (CFP, 2010).
• 2011
A Resolução CFP 012/2011 regulamenta a atuação da(o) psicóloga(o) no âmbito do sistema prisional:
"Art. 2º. Em relação à atuação com a população em privação de liberdade ou em medida de segurança, a
(o) psicóloga(o) deverá: [...]
Parágrafo Único: É vedado à(ao) psicóloga(o) participar de procedimentos que envolvam as práticas de
caráter punitivo e disciplinar, notadamente os de apuração de faltas disciplinares.
Art. 4º. Em relação à elaboração de documentos escritos para subsidiar a decisão judicial na execução
das penas e das medidas de segurança:
[...]
b) A partir da decisão judicial fundamentadaque determina a elaboração do exame criminológico ou
outros documentos escritos com a finalidade de instruir processo de execução penal, excetuadas as
situações previstas na alínea 'a', caberá à(ao) psicóloga(o) somente realizar a perícia psicológica, a partir
dos quesitos elaborados pelo demandante e dentro dos parâmetros técnico-científicos e éticos da
profissão."
• 2012
Em 2012, o CFP expediu nova resolução, Resolução CFP 017/2012, que dispõe sobre a atuação do
psicólogo como perito em seus diversos contextos e exige a autorização dos responsáveis legais quando
a pessoa atendida for criança, adolescente ou interdito (art. 4º, parágrafo único da Resolução CFP nº017
/12).
Todavia, quando há determinação judicial a fim de que os psicólogos forenses realizem a perícia, a
necessidade de anuência dos responsáveis, ainda que seja do detentor da guarda, é suprida pela própria
determinação judicial, não havendo, portanto, infrações éticas em face da ausência de consentimento
(CFP, 2020).
• 2018
A Resolução nº 9, de 25 de abril de 2018, estabelece diretrizes para a realização de Avaliação Psicológica
no exercício profissional da psicóloga e do psicólogo, regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes
•
•
•
- -14
Psicológicos - SATEPSI e revoga as Resoluções nº 002/2003, nº 006/2004 e nº 005/2012 e Notas
Técnicas nº 01/2017 e 02/2017.
"Art. 1º Avaliação Psicológica é definida como um processo estruturado de investigação de fenômenos
psicológicos, composto de métodos, técnicas e instrumentos, com o objetivo de prover informações à
tomada de decisão, no âmbito individual, grupal ou institucional, com base em demandas, condições e
finalidades específicas. § 1º Os testes psicológicos abarcam também os seguintes instrumentos: escalas,
inventários, questionários e métodos projetivos/expressivos, para fins de padronização desta Resolução
e do SATEPSI.
§ 2º A psicóloga e o psicólogo têm a prerrogativa de decidir quais são os métodos, técnicas e
instrumentos empregados na Avaliação Psicológica, desde que devidamente fundamentados na
literatura científica psicológica e nas normativas vigentes do Conselho Federal de Psicologia 
(RESOLUÇÃO CFP nº 9/2019)."
O psicólogo jurídico observará as situações que norteiam a demanda judicial através de uma avaliação
psicológica da situação para auxiliar o juiz em sua decisão acerca do processo.
- -15
3.2 Atuação dos psicólogos jurídicos na área administrativa
O psicólogo jurídico poderá atuar em orfanatos, nos Conselhos Tutelares e dentro da Administração Pública em
geral.
Um exemplo dessa atuação é avaliar os candidatos dentro do processo seletivo (concurso público) através de um 
 ou , previsto em lei e em edital de concurso.exame psicológico psicotécnico
Caso este seja declarado nulo, o(a) candidato(a) terá que refazê-lo para que possa dar continuidade à seleção. O
tema foi abordado no Recurso Extraordinário (RE) 1133146, de relatoria do ministro Luiz Fux, que teve
repercussão geral reconhecida e julgamento de mérito no Plenário Virtual.
Vejamos na decisão a seguir como a Psicologia Jurídica é observada.
Quadro 1 - Decisão de juiz baseada em laudo psicológico
Fonte: Elaborado pelo autor com base em decisões judiciais, 2020
#PraCegoVer: O quadro reproduz a decisão de um juiz quanto a um recurso encaminhado por uma candidata
diante de sua reprovação em exame psicológico.
- -16
3.3 O psicólogo e o Tribunal de Justiça
O processo judicial, quando aborda questões comportamentais, deverá garantir às partes e ao juiz, através de
uma equipe interdisciplinar, a de uma demanda judicial existente, através da realização das períciasresposta
técnicas, como um meio de prova.
O psicólogo poderá para os conflitos comportamentais, entretanto, não poderá elaborarpropor soluções
procedimentos jurídicos, já que essa atividade pertencerá ao juiz.
Fique de olho
O profissional psicólogo jurídico poderá atuar dentro do Poder Judiciário nas áreas de:
• Execução Penal: sistema penitenciário
• Varas de Família
• Varas da Infância e da Juventude
• Juizados Especiais (Cível e Criminal)
• Varas de Penas Alternativas
• Varas Cíveis em geral
•
•
•
•
•
•
- -17
4 O psicólogo e sua atuação na Vara de Execução Penal e 
nos presídios
A função dos psicólogos nos presídios é fazer o de presos e familiares que necessitam auxílio acompanhamento
psicológico, bem como verificar se há possibilidade do apenado retornar ao convívio em sociedade através do
laudo criminológico.
Assista aí
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2
/dc342ebb2f5d3ec4c3df9651dba55982
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- -18
4.1 Laudo criminológico
O psicólogo jurídico deverá avaliar os elementos com vistas à , e buscar separar oindividualização da execução
apenado potencialmente perigoso para a sociedade dos demais, identificando e analisando sua personalidade e
periculosidade, eventual arrependimento e a possibilidade de voltar a cometer crimes. A avaliação é feita através
de um Exame Criminológico, que segundo Cezar Roberto Bitencourt (2007, p. 459) é:
[...] é a pesquisa dos antecedentes pessoais, familiares, sociais, psíquicos, psicológicos do condenado,
para obtenção de dados que possam revelar a sua personalidade [...] É uma perícia, embora a LEP
não o diga, que busca descobrir a capacidade de adaptação do condenado ao regime de cumprimento
da pena; a probabilidade de não delinquir; o grau de probabilidade de reinserção na sociedade,
através de um exame genético, antropológico, social e psicológico.
Esse exame deixou de ser obrigatório para a progressão de regime com a entrada em vigor da Lei nº 10.792, em
dezembro de 2003, que alterou a Lei de Execução Penal (Lei nº 7.210/84). Caso o magistrado ache-o necessário,
poderá determinar que seja realizado.
Figura 1 - Grupo de cientistas estuda o cérebro humano
Fonte: Denyshutter, iStock, 2020
#PraCegoVer: A imagem mostra pessoas em jalecos brancos em volta de uma representação do cérebro
humano. Os psicólogos estudam o comportamento humano com base nas leis para elaborar o exame
criminológico.
Todavia, em 2011 foi expedida a Resolução nº 12/2011, pelo Conselho Federal de Psicologia, que proibia o
psicólogo que atuava nos estabelecimentos prisionais de:
• Elaborar prognóstico criminológico de reincidência.
• Aferir a periculosidade e o estabelecimento de nexo causal a partir do binômio delito-delinquente.
• Participar de ações e decisões que envolvam práticas de caráter punitivo e disciplinar.
•
•
•
- -19
• Aferir a periculosidade e o estabelecimento de nexo causal a partir do binômio delito-delinquente.
• Participar de ações e decisões que envolvam práticas de caráter punitivo e disciplinar.
• Elaborar documentos com fins de subsidiar decisão judicial durante a execução da pena do sentenciado.
• Essa resolução foi suspensa e anulada por decisão judicial.
Entretanto, apenas a do delito cometido não justifica a necessidade de exame criminológico paragravidade
concessão de progressão de regime. Com esse entendimento, a ministra Laurita Vaz, presidente do Superior
Tribunal de Justiça, concedeu liminar em para afastar a exigência do teste. Ela ainda determinouHabeas Corpus
que o juízo de execuções penais examine os requisitos para a progressão de regime do condenado (CONJUR,
2018).
Vejamos as decisões do STF/STJ no quadro abaixo.
Quadro 2 - Decisões do STF/STJ
Fonte: Elaborado pelo autor com base em decisões judiciais, 2020
•
•
•
•
- -20
#PraCegoVer: O quadro descreve decisões tomadas pelo STF/STJ.
4.2 Vitimologia
A vitimologia objetiva a avaliação do comportamento e da personalidade da vítima. Cabe ao psicólogo entender o
perfil da vítima, o que poderá ensejar cumplicidade passiva ou ativa do criminoso. Esta se dedica à aplicação deàs vítimas e à danos produzidos pelo delito.medidas preventivas reparação
- -21
5 O psicólogo e sua atuação na Vara de Família
Os psicólogos jurídicos deverão resolver as demandas existentes sobre os conflitos familiares relacionados a
separação/divórcio, disputas de guarda, regulamentação de visitas de pais e avós e interdições de pessoas que
não têm capacidade de gerir seus bens.
Clique nas abas abaixo e conheça os processos.
Interdição
A interdição é uma medida de amparo criada pela legislação civil, que é realizada através de processo judicial
por meio do qual a pessoa é declarada civilmente incapaz (total ou parcialmente) para a prática dos atos da vida
civil, tais como: vender, comprar, testar, casar, votar, entre outros. Para tanto, essa pessoa declarada civilmente
 deve ser representada ou assistida por uma outra pessoa civilmente capaz, denominada curadorincapaz
(SILVA; DOBJENSKI, 2019).
A interdição é uma medida em que a pessoa perderá sua capacidade civil, assim, o psicólogo irá avaliar se a
pessoa possui capacidade mental para responder por seus atos na vida civil.
Destituição do poder pátrio
A destituição do pátrio poder retira do(a) genitor(a) tutela sobre o(a) filho(a), devido a situações extremas
causados por aquele(a). Entre os casos mais comuns, estão abuso sexual na família, negligência, maus-tratos, e
ntre outros.
É função do psicólogo avaliar a situação e emitir um laudo para embasar a decisão judicial.
Separação/divórcio
Durante o processo de separação e divórcio, poderão aparecer certas situações geradas por conflitos, indecisões,
sentimentos (positivos e negativos) que macularam a relação familiar existente, assim, o psicólogo deverá atuar
na desses conflitos, auxiliando um possível acordo sobre as questões inerentes à demanda emmediação
andamento.
Durante a entrevista, deverá avaliar o do litígio e os conflitos existentes, podendo, inclusive, indicarmotivo
tratamento psiquiátrico ou psicológico. Em seu laudo, poderá indicar a destituição do pátrio poder, caso
verifique a necessidade dele.
Caso a mediação não seja acordada, o(a) psicólogo(a) irá emitir um laudo informando tal situação ao juiz.
Regulamentação de visitas
- -22
O psicólogo jurídico irá contribuir através de avaliações com a família, objetivando mediar os conflitos e
esclarecer ao magistrado como é a dinâmica da família e as sugestões indicadas durante a mediação no intuito da
regulação das visitas.
Figura 2 - Decisão judicial de interdição
Fonte: Elaborado pelo autor com base em decisões judiciais, 2020
#PraCegoVer: O quadro reproduz uma decisão judicial de interdição.
- -23
6 O psicólogo e sua atuação no Juizado da Infância e 
Juventude
Os processos que tramitam nas Varas da Família distinguem-se dos que são processados perante a Vara de
Infância e Adolescência, já que na primeira se estudam as questões de interesse da família e, na segunda,
resguardam-se os direitos da criança/adolescente.
A função do psicólogo jurídico dentro das Varas da Infância e Juventude visa mediar situações em que tanto a
criança como o adolescente estão presentes.
A criança deverá ser ouvida nos processos em que é envolvida.
- -24
6.1 Adoção
Nos casos de adoção, o psicólogo é responsável por desenvolver estudos psicossociais tanto da criança a ser
adotada quanto para as famílias que pretendem adotá-la. Esses estudos são realizados por meio de entrevistas,
visitas ao domicílio do casal e análise de dados coletados através de valores, atitudes e crenças dos envolvidos no
processo de adoção.
Figura 3 - Ícones de crimes
Fonte: ArnaPhoto, iStock, 2020
#PraCegoVer: A figura mostra ícones que representam atitudes de crianças e adolescentes que podem levá-los a
medidas socioeducativas.
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6.2 Medidas socioeducativas
Entre os princípios que normatizam a execução das medidas socioeducativas, destacam-se outros aspectos de
fundamentação do Paradigma Restaurativo, tais como o expresso favorecimento dos meios de autocomposição
de conflitos e a priorização explícita de práticas restaurativas, atendendo, sempre que possível às necessidades
das vítimas e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários (VASCONCELOS, 2017, p. 19).
Figura 4 - Ação de regulamentação do direito de visitas
Fonte: Elaborado pelo autor com base em decisões judiciais, 2020
#PraCegoVer: O quadro mostra uma ação de regulamentação do direito de visitas.
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6.3 Guarda e suas diversas modalidades
A guarda produz uma série de relações jurídica entre o guardião/guardiã e o/a menor. Aquele/a, em regra,
pertencerá ao/a genitor/a, todavia, por determinação judicial, decorrente de sua ausência poderá autorizada a
um terceiro, com a intervenção e análise do psicólogo jurídico
Assim, observando o perfil de cada situação poderemos ter inúmeras modalidades de guarda: Guarda Unilateral,
Alternada, Compartilhada e Institucional.
O Código Civil, alterado pela Lei nº11.698/2008 (BRASIL, 2008) determina que:
Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada. § 1º Compreende-se por guarda unilateral a
atribuída a um só dos genitores por alguém que o substitua (art.1.584, § 5º), e, por guarda
compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que
não vivem sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns.
§ A guarda unilateral será atribuída ao genitor que revele melhores condições para exercê-la e,
objetivamente, mais aptidão para propiciar aos filhos os seguintes fatores: afeto nas relações com o
genitor e como o grupo familiar; saúde e segurança e educação (BRASIL, 2009).. 
A guarda dos filhos, em regra, pertencerá ao(à) genitor(a), todavia, por determinação judicial. No entanto, há
casos (alienação parental) em que a criança ou o adolescente não poderá ficar sob o pátrio poder do(a) genitor
(a), já que o(a) mesmo(a) poderá concorrer para tal situação através da violência ou abuso sexual (Síndrome de
Alienação Parental – Lei nº 12.318 de 26 de agosto de 2010).
A situação mais comum é a mãe ser a principal alienadora, mas a também pode ser exercida por avósalienação
ou quaisquer outras pessoas que tenham responsabilidade sobre o menor (NÜSKE; GRIGORIEFF, 2015).
Para entender toda essa dinâmica da família (pais e filhos), os psicólogos deverão do filhoavaliar o histórico
através de uma entrevista com a criança ou com o(a) adolescente somada à análise das situações que lhes são
expostas no contato com professores e profissionais que o cercam. O psicólogo deve avaliar as falsas acusações
ocorridas durante o processo judicial e os traumas que poderão acontecer sobre tal situação.
Assim, sempre que o profissional verificar a possibilidade, deverá propor a mediação, no âmbito familiar, através
de uma com finalidade de analisar os aspectos objetivos e subjetivos envolvidos no caso.escuta diferenciada
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6.4 Escuta de crianças
A Lei nº 13.431, de 4 de abril de 2017 (BRASIL, 2017) estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e
do adolescente vítima ou testemunha de violência e altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da
Criança e do Adolescente).
A presente lei cria a de crianças e adolescentes, que é disciplinada pela Recomendação CNJ nºescuta protegida
33/2010 e pela Resolução CNJ nº 299/2019. A norma tem foco na prevenção da violência institucional e busca
garantir condições especiais para crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência. A lei determina
que eles possam ser ouvidos em locais apropriados, devidamente assistidos por profissionais especializados. As
regras também têm o objetivo de resguardar a intimidade do depoente e evitar a reiteração de depoimentos que
aumentem o sofrimento (CNJ, 2019). Vejamos a Resolução o art. 10 do CNJ nº 299/2019:
Art. 10. Os profissionais especializados que atuarão na tomada do depoimento especial (Lei no
13.431/2017, art. 12, I) deverão ser preferencialmente aqueles que integram o quadro de servidores
da respectivaunidade da federação, que compõem as equipes técnicas interprofissionais, as quais
deverão receber capacitação específica para essa atividade (CNJ, 2019).
Esse profissional especializado deverá ser capacitado através de uma equipe interdisciplinar voltada ao
procedimento do depoimento especial.
Assista aí
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/17eec0e9da61c3eda9488a00fd2ba983
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7 O psicólogo e sua atuação nas Varas do Trabalho
O psicólogo irá atuar nas demandas trabalhistas, avaliando a relação entre as condições de trabalho e a
repercussão da saúde mental do indivíduo, através de laudo sobre os processos psicológicos e suas
consequências sob investigação.
Assista aí
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/d73341c2109da49f2cb40096ee08313b
é isso Aí!
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• analisar a interface entre a Psicologia e o Direito, verificando o campo de atuação de cada ciência;
• acompanhar o debate acerca da nomenclatura a ser utilizada dentro deste estudo: psicologia forense ou 
psicologia jurídica;
• verificar a evolução da psicologia, no Brasil e no mundo;
• entender onde o psicólogo jurídico poderá atuar;
• discutir as funções do psicólogo dentro das Varas.
Referências
BITENCOURT, C. R. : parte geral. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.Tratado de Direito Penal
BRASIL. Lei nº 13.431, de 4 de abril de 2017. Estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do 
adolescente vítima ou testemunha de violência e altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da
Criança e do Adolescente). , Brasília, 2017. Disponível em: Diário Oficial da União http://www.planalto.gov.br
. Acesso em: 4 jun. 2020./ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13431.htm
BRASIL. Lei nº 12.318, de 26 de agosto de 2010. Dispõe sobre a alienação parental e altera o art. 236 da Lei no
8.069, de 13 de julho de 1990. , Brasília, 2010. Disponível em: Diário Oficial da União http://www.crpsp.org.br
. Acesso em: 4 jun. 2020/interjustica/pdfs/Lei-12318_10-Alienacao-Parental.pdf
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13431.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13431.htm
http://www.crpsp.org.br/interjustica/pdfs/Lei-12318_10-Alienacao-Parental.pdf
http://www.crpsp.org.br/interjustica/pdfs/Lei-12318_10-Alienacao-Parental.pdf
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BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras
providências. , Brasília, 1990. Disponível em: Diário Oficial da União http://www.planalto.gov.br/ccivil/Leis
. Acesso em: 4 jun. 2020./L8069.htm
BRASIL Lei nº 11.698, de 13 Altera os arts. 1.583 e 1.584 da Lei n 10.406, de 10 de janeiro de. de junho de 2008. o
2002 – Código Civil, para instituir e disciplinar a guarda compartilhada. , Brasília, 2008.Diário Oficial da União
Disponível em: . Acesso em: 4 jun.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11698.htm
2020.
BRASIL. Lei nº 10.792, de 1º de dezembro de 2003 Altera a Lei nº 7.210, de 11 de junho de 1984 - Lei de.
Execução Penal e o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal e dá outras
providências. , Brasília, 2003. Disponível em: Diário Oficial da União http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS
. Acesso em: 4 jun. 2020./2003/L10.792.htm
BRASIL. Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984. Lei de Execução Penal. , Brasília, 1984.Diário Oficial da União
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https://www.conjur.com.br/2018-jan-05/gravidade-delito-nao-justifica-exame-progressao-regime
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http://pepsic.bvsalud.org/pdf/vinculo/v7n1/v7n1a03.pdf
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http://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822007000200006
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-71822007000200006
https://jus.com.br/artigos/66895
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5817
	Olá!
	1 A Psicologia e o Direito: Psicologia Jurídica
	1.1 Psicologia jurídica ou psicologia forense?
	2 Conceito e evolução da psicologia jurídica
	2.1 Conceito da psicologia jurídica
	2.2 Detalhamento das atribuições
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	8
	9
	10
	11
	12
	13
	14
	15
	2.3 Atuação dos psicólogos dentro dos ramos do Direito
	3 A Psicologia Jurídica: surgimento e evolução
	3.1 O Conselho Federal de Psicologia e a Psicologia Jurídica
	2000
	2003
	2007
	2010
	2011
	2012
	2018
	3.2 Atuação dos psicólogos jurídicos na área administrativa
	3.3 O psicólogo e o Tribunal de Justiça
	4 O psicólogo e sua atuação na Vara de Execução Penal e nos presídios
	Assista aí
	4.1 Laudo criminológico
	4.2 Vitimologia
	5 O psicólogo e sua atuação na Vara de Família
	6 O psicólogo e sua atuação no Juizado da Infância e Juventude
	6.1 Adoção
	6.2 Medidas socioeducativas
	6.3 Guarda e suas diversas modalidades
	6.4 Escuta de crianças
	Assista aí
	7 O psicólogo e sua atuação nas Varas do Trabalho
	Assista aí
	é isso Aí!
	Referências

Outros materiais