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PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO AUTÔNOMO REALIZADO ATRAVÉS DOS APLICATIVOS

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Centro Universitário Carioca – UNICARIOCA Unidade: Rio Comprido Matéria: Direito do Trabalho
 Professor: Luís Antônio
Aluno: Camila Das Neves Lima 
 Matrícula:2018100921 Turma: 133
PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO AUTÔNOMO REALIZADO ATRAVÉS DOS APLICATIVOS 
No presente artigo iremos discutir sobre o assunto mais polêmico que assombra o início de 2020, no dia 11/03 a Organização Mundial de Saúde (a OMS) declarou a Pandemia. Decorrente disso, alcançamos outros temas que são atingidos pelo caos da doença, como a economia, já que uma das prevenções é a quarentena, ou seja, todas as pessoas de serviços não essenciais terão que ficar em casa, incluindo os autônomos. 
A Organização Mundial de Saúde a OMS, declarou nessa quarta 11/03/2020 que a disseminação da COVID19 pelo mundo evoluiu para uma pandemia, isso acontece após o novo corona vírus se espalhar por 114 países e infectar 118 mil pelo mundo, mais de 4 mil já morreram pela doença.
Esse vírus tem como período de encubação de 2 dias a 2 semanas para se manifestar, então muitas pessoas saíram Wuhan (cidade na china aonde tudo começou) sem nem desconfiar que estavam doentes, espalhando assim para o mundo todo. Comprovado que o vírus é transmitido de pessoa para pessoa, através do ar, contato físico (como cumprimentar apertando as mãos) e através de objetos tocados pela pessoa contaminada. Pesquisadores de Hong kong já anunciaram que desenvolveram uma vacina contra o covid19, no entanto ela ainda precisa ser testada em animais para depois em humanos, o que deve levar um longo período.
Portando, de frente com a gravidade desse vírus é necessárias medidas para amenizar a alcance da doença, uma delas é a quarentena, porém isso tem consequências. E ai cabe uma reflexão, como vai ficar o Brasil após esses 15 dias? Aonde as pessoas vão perder seus salários, aonde provavelmente muitas pessoas não terão o que comer, como fica os autônomos que precisam estar nas ruas no dia a dia, as pessoas terão que ficar presas dentro de casa e naturalmente fiquem socialmente abaladas.
Segundo o Instituto Brasileiro de geografia e estatística cerca de 13 milhões de pessoas estão desempregadas no Brasil. O número representa, aproximadamente 12,4% da população. Com um cenário pessimista para os empregos formais, as pessoas buscam alternativas de trabalho, seja para garantir alguma forma de sustento ou complementar a renda.
Diante desse contexto e da necessidade enfrentada pelos brasileiros, surgiu o que ficou conhecido como a uberização do trabalho. Esse modelo prevê algo mais informal, flexível e por demanda. Alguns doutrinadores afirmam que a uberização do trabalho é na verdade, “a modernização das relações de trabalho’’. O modelo é visto como uma nova oportunidade de atuação, já que várias pessoas acreditam que não existirá apenas os serviços que conhecemos hoje, abrangerá outros espaços e dará oportunidade de cada um ser seu próprio empresário.
Já Rogério Dias, professor do UniCEUB e especialista em direito do trabalho, acredita que a uberização é sinônimo de precarização. “A pessoa que faz esse serviço não tem nenhum direito ou garantia. Ele está totalmente desamparado pela legislação. Levando em consideração o alto nível de desemprego, as pessoas estão se submetendo a isso para ter uma renda mínima e sobreviver”, avalia.
 Ou seja, diante da fragilidade desse novo método de relação de trabalho, se um motoqueiro de uma determinada plataforma se acidentar durante uma entrega, ele ficará sem nenhum tipo de assistência seja da empresa de aplicativo ou dos serviços públicos. Já que a plataforma digital tem como principal característica, a ausência de qualquer responsabilidade ou relação de obrigação aos seus ‘’parceiros’’ cadastrados, uma vez que alega prestar apenas serviços de tecnologia, fazendo com que o “parceiro” fique por sua conta. E vai além disso, a realidade é cruel e seletiva, os valores repassados à plataforma gira em torno de 20% a 30%, de modo que para o servidor não sobre muito (fazendo o trabalhar 10h a 12h por dia), já que tem custos sozinho, como manutenção do veículo, gasolina, internet, tributos, seguro, etc. E vivem sob pressão diária a manter as “estrelas” de avaliação dadas pelo público que não está nem aí, apenas quer o custo benefício do serviço barato. 
Para melhor funcionamento seria necessário a criação de uma legislação específica, já que o serviço é reflexo da sociedade moderna e não seria indicado a proibição, uma vez que o desemprego é crescente. Com essa pandemia empresários estimam mais de 40 milhões sem empregos, e esse método de trabalho será adotados por muitos.
No atual momento de pandemia já existente a precarização da uberização, e permanece a mesma coisa já que continua sem regulamentação, como essas pessoas não tem nenhum suporte para se manter em casa de quarentena, continuam se expondo. Com apenas decreto lei emergencial emitido pelo governo do Rio de Janeiro, aonde a plataformas recomendaram aos seus “parceiros” os devidos cuidados de higienização. 
Mesmo que se arrisquem continuando a trabalhando dado as circunstancias, a plataforma Uber por exemplo: sua demanda de pedidos de viagem vem caindo já que as pessoas não estão saindo, entretanto, as plataformas que prestam serviços de delivery ao primeiro momento tiveram aumento de pedidos já que as autoridades determinaram que as pessoas não saiam as ruas. Porém é alarmante e esperado que a economia caia e fique estagnada, pois as pessoas em casa, não entra dinheiro. Sendo assim preocupante a situação dos autônomos já que não tem vínculo empregatício que possa respalda-lo.
 
Bibliografia 
https://www.youtube.com/watch?v=eZfdM16ORY0
https://www.youtube.com/watch?v=QgNieWh1PkY
https://www.youtube.com/watch?v=0N7SBfTsI3s&list=TLPQMjMwMzIwMjDzqUdglOE-7g&index=1
https://www.youtube.com/watch?v=PHMtucmsxuk
https://www.cartacapital.com.br/justica/a-uberizacao-das-relacoes-de-trabalho/
https://www.napratica.org.br/o-que-e-a-uberizacao-do-trabalho/

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