Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
BACHARELADO EM ENFERMAGEM ÍRIS AMAZONAS GOMES 8111005 HISTÓRIA, LEGISLAÇÃO E BIOÉTICA NA ENFERMAGEM SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ - RO 2020 BACHARELADO EM ENFERMAGEM ÍRIS AMAZONAS GOMES 8111005 HISTÓRIA, LEGISLAÇÃO E BIOÉTICA NA ENFERMAGEM OS CAMINHOS DA ENFERMAGEM: DE FLORENCE À GLOBALIZAÇÃO Trabalho apresentando à Disciplina de História, Legislação e Bioética na Enfermagem, – Profª Sueli Aparecida de Castro, no curso de Graduação em Enfermagem (Bacharelado). SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ - RO 2020 Este artigo tem por objetivo mostrar a diversidade da atuação do enfermeiro no cenário da saúde nacional, desde o início da profissão até os tempos atuais. Observa-se que a Enfermagem vem se transformando com a evolução das práticas de saúde no decorrer dos períodos históricos, o processo de construção profissional ocorreu entre o período colonial e o início do século 20. O objetivo é mostrar os avanços, as conquistas e complexidades que envolvem dos diferentes tipos de cuidar, em relação à autonomia e abrangência das distintas maneiras de fazer enfermagem. No mundo, os enfermeiros devem dominar a linguagem da informática e das máquinas de alta tecnologia, possuir raciocínio rápido e abstrato, terem iniciativa, serem criativos, competitivos, comunicativos, dominar idiomas, estar muito bem informados, além de possuir traços de líderes para formarem verdadeiros times. Para alcançar essa excelência, é necessária uma educação transdisciplinar em que se problematize a realidade e se desenvolva a criatividade para que o futuro profissional possa acompanhar as mudanças e estar conectado ao mundo global. Na história da Enfermagem no Brasil, ficou marcada por Anna Nery, nascida em 13/12/1814já mostrava garra, competência e determinação, enfatizando a importância de lutar por maior independência no futuro. Participou da Guerra do Paraguai como voluntária e recebeu várias homenagens. Na época, não havia escolas de enfermagem no Brasil nem na Argentina, mas as pessoas que cuidavam eram chamadas de “enfermeiras”, como é o caso de Anna Nery, considerada pela Sociedade Cruz Vermelha das Américas a pioneira da enfermagem no Brasil. Improvisou hospitais e não mediu esforços no atendimento aos feridos. Após cinco anos, retornou ao Brasil, onde foi recebida com varias homenagens. Foi Florence Nightingale quem exerceu maior influência sobre a Reforma da Enfermagem no mundo, valorizou aqueles que realizavam o cuidado de enfermagem e que, provavelmente, não tinham noção da importância daqueles rituais que indicavam uma prática de enfermagem já organizada, tanto no cotidiano das ações como na distribuição do trabalho da enfermagem. Ao retornar da guerra, Florence teve um impacto muito maior do que simplesmente a ação de reorganizar a enfermagem e salvar vidas, era uma arte que requeria treinamento organizado, prático e científico. O grande mérito de Florence foi dar voz ao silêncio daqueles que prestavam cuidados na prática profissional de enfermagem. Nas primeiras escolas de Enfermagem, o único profissional qualificado para ministrar aulas era o médico, ficando sob sua responsabilidade a decisão de quais funções poderiam ser delegadas ao enfermeiro. O processo de enfermagem foi introduzido no Brasil por Wanda Horta na década de 1960, tornando-se uma metodologia que sistematizou as ações de enfermagem. Com a criação das taxonomias de enfermagem por volta dos anos 1970, teve-se como intenção inicial promover uma linguagem padronizada dos diagnósticos e prescrições de enfermagem entre esses profissionais. Essa, no entanto, não deixou de interferir no dilema da desumanização, pois passou a pensar o cuidado de maneira integral, universal e subjetivo. Entre as taxonomias, citaremos a: Nanda-I* (North American Nursing Diagnoses Association), dos Diagnósticos de Enfermagem, a Classificação dos Resultados de Enfermagem (NOC – Nursing Outcomes Classification) e a Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC – Nursing Interventions Classification). Com esses instrumentos do exercício profissional, foi possível a implantação do Processo de Enfermagem, que se constitui nas fases: histórico, diagnóstico, prescrição e resultados obtidos, uma abordagem científica e sistemática que visa a planejar, implementar e avaliar intervenções de enfermagem. CONCLUSÃO O artigo reflete a grande diversidade e a grandeza de experiência do enfermeiro, identifica caminhos que fazem da Enfermagem brasileira ser uma das melhores do mundo, não apenas na formação profissional, no saber/fazer e no saber/conhecer, mas no saber/ser enfermeiro, no qual a História da Enfermagem é fundamental, na medida em que legitima a profissão, conferindo-lhe o lastro de suas origens. A reunião de temas tão diversos revela a gama potencial da Enfermagem nacional. Os caminhos da Enfermagem: de Florence à globalização, ao desenhar a atual situação da profissão e ao destacar sua trajetória, contribui para a inserção da Enfermagem na história do cuidado em saúde e caracteriza seu atual papel diante da globalização, impondo-se no campo do cuidar da pessoa saudável ou que enfrenta desequilíbrio no processo saúde-doença. Os instrumentos do exercício profissional foram possíveis a implantação do Processo de Enfermagem, que se constitui nas fases: histórico, diagnóstico, prescrição e resultados obtidos, uma abordagem científica e sistemática que visa a planejar, implementar e avaliar intervenções de enfermagem. REFERENCIA Malagutti W. & Miranda S. M. R. C. (2011). Os caminhos da enfermagem: de Florence à globalização. Revista Cofen , http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/viewFile/90/75.
Compartilhar