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Nome: Júnior Diniz Toniato Curso: Form. Ped. Grad. não licenciados - Física RGM: 22237968 Título: Unidade III - O ensino de ciências por meio de atividades práticas e de campo A disciplina de Ciências no Ensino Fundamental tem, como principal objetivo, transmitir ao estudante a visão de mundo à partir dos conhecimentos produzidos pela metodologia científica. Esse conhecimento deve ser apresentado de forma diversificada e atrativa, despertando o questionamento e a curiosidade, além de trabalhar o senso crítico nos discentes (CORRÊA e BRAGUINI, 2016). Ensinar ciências, portanto, não se caracteriza como uma tarefa fácil, e as dificuldades em obter êxito são constatadas nos dias atuais (MARQUES, 2015). Dia após dia é notório o desinteresse dos alunos em sala de aula e, é a partir dessa premissa que os professores devem buscar novas metodologias didáticas. Segundo Freire (1997), para compreender o que diz a teoria é necessário experimentá-la, sendo o experimento indispensável dentro do ensino. Corrêa e Braguini (2016) afirmam que, a inserção de atividades experimentais na prática docente apresenta-se como uma importante ferramenta de ensino e aprendizagem, de forma a desenvolver o interesse nos estudantes e criar situações de investigação para a formação de conceitos. O que é reafirmado por Andrade e Massabni (2011), quando dizem que, essas atividades permitem adquirir conhecimentos que apenas a aula teórica não proporcionaria, sendo compromisso do professor, juntamente à escola, oferecer essa oportunidade para a formação acadêmica do aluno. É importante frisar também que, na ausência de recursos na própria escola é ainda possível realizar uma aula prática. As aulas práticas não têm como único espaço possível o laboratório escolar e podem ser realizadas em outros espaços, assim como é possível a utilização de materiais alternativos, desde que, essas práticas proporcionem discussões, interpretações e se conciliem com os conteúdos trabalhados em sala de aula (CORRÊA e BRAGUINI, 2016). Dessa forma, uma aula de campo é uma apropriada alternativa. Disciplinas como Biologia e Geografia podem ser abordadas em uma aula de campo nas proximidades da escola, onde se tenha ambiente mínimo para se explorar os conteúdos de botânica e geofísica, por exemplo. A Física pode ser explorada em áreas abertas a partir de experimentos simples sobre termodinâmica, ótica e cinemática. Por fim, para que a aula prática (ou de campo) seja proveitosa é evidente que é preciso ensinar a partir do conhecimento prévio do aluno, valorizando sua experiência de vida e sua realidade cultural e social. Tudo isso proporcionará construir um conhecimento mais significativo e com sentido, pois dessa forma poderá haver assimilação da aprendizagem, possibilitando que as aulas atinjam o objetivo esperado. Bibliografia ANDRADE, Marcelo Leandro Feitosa de.; MASSABNI, Vânia Galindo. O Desenvolvimento de Atividades Práticas na Escola: Um Desafio Para Professores de Ciências. Ciência & Educação, v. 17. n. 4, p. 835-854, 2011. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/ciedu/ v17n4/a05v17n4.pdf>. Acesso em: 8 de maio de 2020. CORREA, Nelzi Terezinha.; BRAGUINI, Welligton Luciano. O Ensino de Ciências por Meio de Atividades Experimentais: A Realidade do Ensino na Escola. Secretaria de Educação, Paraná, 2016. Disponível em: <http:/www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/ pdebusca/producoes_pde/2016/2016_artigo_cien_unicentro_nelziterezinhacorrea.pdf>. Acesso em: 9 de maio de 2020. MARQUES, Renan Cantanti. O Uso de Aulas Práticas no Ensino de Ciências. EDUCERE. XII Congresso Nacional de Educação, 2015. Disponível em: <https://educere.bruc.com.br/ arquivo/pdf2015/21852 9266.pdf>. Acesso em: 9 de maio de 2020. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
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