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Nome: Fernando Almeida Furtado AP – Unidade I 1. O estudo de caso feito na pesquisa tem validade científica? Explique. Na visão de Gressler (2004), a validade científica está relacionada ao rigor com o qual a pesquisa é desenvolvida, pois, sem a mesma, os resultados não serão confiáveis e de acordo com Eisenhardt (1989) e Yin (2009) o estudo de caso é um método de pesquisa que utiliza, geralmente, dados qualitativos, coletados a partir de eventos reais, com o objetivo de explicar, explorar ou descrever fenômenos atuais inseridos em seu próprio contexto. Caracteriza-se por ser um estudo detalhado e exaustivo de poucos, ou mesmo de um único objeto, fornecendo conhecimentos profundos. Portanto, podemos considerar que o estudo de caso tem validade científica pela forma que foi elaborado. 2. Você esperava que as respostas dos alunos seriam as mencionadas no texto? Por quê? Explique. Segundo Freire (1997), para compreender o que diz a teoria é necessário experimentá-la, sendo o experimento indispensável dentro do ensino, além de permitir a aplicação do conhecimento teórico, essas atividades promovem a interdisciplinaridade e buscam instigar a curiosidade e a criatividade dos estudantes. Já Costa e Batista (2017) diz que “é muito comum no cotidiano escolar, nós, professores, notarmos a dificuldades dos nossos alunos em associar o conteúdo transmitido em sala de aula com a sua própria realidade à volta”. Acredito que é na prática que o aluno consegue absorver melhor o conteúdo, onde ele pode de fato ver os processos que ocorrem e é a partir dela que se vê a ligação da teoria com a prática e concretização do aprendizado, desta forma, não poderíamos esperar outro resultado nesta pesquisa. 3. Baseando-se no artigo e no material teórico, em qual situação como futuro professor você se encaixaria, no professor conceitual ou professor de prática em laboratório para um melhor ensino- aprendizagem dos seus futuros alunos? Explique o porquê da sua escolha. Como um futuro professor, minha escolha entre ser um “professor conceitual” ou um “professor de prática em laboratório” dependeria de vários fatores, incluindo a matéria que estou ensinando, o nível de ensino e as características dos meus alunos. Ambos os papéis têm suas vantagens e podem ser complementares em diferentes contextos de ensino. Se estivesse ensinando uma disciplina onde seu conteúdo é na sua grande maioria teórico, como física e/ou matemática, onde os conceitos e teorias possuem um papel central na compreensão do assunto, eu poderia optar por ser um “professor conteudista”. Isso envolveria uma ênfase na explicação clara de conceitos complexos, facilitando a compreensão teórica e a aplicação prática desses conceitos em situações do dia-a-dia. Por outro lado, se estivesse ensinando disciplinas práticas, como biologia ou química onde a experiência prática se torna fundamental para a aprendizagem, eu optaria por ser um “professor de prática”. Nesse caso, projetaria atividades práticas em laboratório que permitissem aos alunos experimentar diretamente os conceitos discutidos em sala de aula. A escolha entre esses papéis também dependeria das preferências e estilo de aprendizagem dos alunos. Alguns alunos podem se beneficiar mais de uma abordagem teórica, enquanto outros aprendem melhor com experiência prática. Portanto, uma abordagem flexível que combine elementos de ambos os papéis pode ser a mais adequada. Portanto, a escolha entre o tipo de professor depende muito das demandas do conteúdo da disciplina, do nível de ensino, das preferências dos alunos e do contexto específico da sala de aula. A abordagem mais eficaz poderia envolver a integração de ambos os estilos, adaptando-se às necessidades de aprendizagem dos alunos e buscando proporcionar uma experiência educacional abrangente e significativa. Bibliografia ARAUJO, Maria Inêz Oliveira.; SOUZA, Jobeane França de. A Prática de Ensino no Processo de Formação Profissional do Professor de Biologia . VII Empec – Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, 8 de novembro de 2009, Florianópolis, SC. Disponível em: http://www.fep.if.usp.br/~profis/arquivos/viienpec/VII%20ENPEC%20- %202009/www.foco.fae.ufmg.br/cd/pdfs/1098.pdf. Acesso em 10/10/23. BITTENCOURT, Alana Rocha.; ANDRADE, Marina Santos. O Ensino de Ciências: Professores do Ensino Fundamental Frente às Dificuldades de Atuação. In: VI Fórum Internacional de Pedagogia – VI FIPED, v.1, 2014, ISSN 2316-1086. Anais...Realize. 2014. Disponível em: https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/fiped/2014/Modalidade_ 2datahora_25_05_2014_23_50_39_idinscrito_895_1aa339b7a51fb1a130 7d8957dd2191f5.pdf. Acesso em 10/10/2023 COSTA, Gilmara Ribeiro.; BATISTA, Keila Moreira. A importância das atividades práticas nas aulas de ciências nas turmas do ensino fundamental. R EVAS F. n 12. v. 7, 2017, p. 06-20. Disponível em: http://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/revasf/article/download/ 20/28/. Acesso em: 10/10/2023.
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