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NPJ penal 5

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 2° VARA DO TRIBUNAL DO JURI DA COMARCA DE AMAPÁ DO ESTADO DO AMAPÁ.
PROCESSO N°: XXXX
PEDRO LAS VEGAS, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, por meio de seu advogado que este subscreve, vem perante vossa excelência, ir resignado com a respeitável sentença que o condenou pelo crime do art. 121 Caput do Código Penal, interpor RECURSO DE RAZÕES DE APELAÇÃO, com fundamento no art. 593, I e art. 600 do Código de Processo penal.
Requer que seja recebida e processada, a presente apelação, e remetida com as inclusas razões, ao Egrégio Tribunal de Justiça.
Termos em que pede e espera deferimento.
Amapá/AP, xx de xx de xxxx.
Advogado                                                     Advogado
OAB/ xxxx                                              OAB/ xxxx
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ
RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO
PROCESSO N° XXXXXXX
AÇÃO: Ação Penal
JUIZO DE ORIGEM: 2°do Tribunal do Juri
PROMOVIDO: Paulo Las Vegas
PAULO LAS VEGAS, já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, vem, por seu procurador abaixo assinado, respeitosamente, perante VOSSA EXCELÊNCIA, apresentar Razões do Recurso de Apelação em face da sentença condenatória proferida nos autos deste processo criminal sobre a qual paira irresignação pelos motivos que passa a expor de fato e de direito.
I – DO RESUMO DOS FATOS
Na manhã do dia 11 de janeiro de 2013, dia do julgamento em Plenário de Júri, o Ministério Público realizou a juntada de um vídeo, no qual Paulo Las Vegas é visto agredindo uma pessoa, não identificada, durante um jogo de futebol, que acabaria sendo exibido durante a sessão, a fim de demonstrar que Paulo é uma pessoa agressiva e explosiva. 
Já no Fórum local, pode ser observada grande movimentação por parte da imprensa, assim como uma manifestação de proporção nunca antes vista, realizada pelos eleitores de Lucas Califórnia, o qual foi eleito pela quase totalidade dos eleitores de Amapá/AP, tratando-se de pessoa muito querida na cidade. 
Ainda, constatou que os jurados, sorteados nos termos do art. 433, do CPP, chegaram carregados pela multidão, que clamava pela condenação de Paulo Las Vegas, comparecendo à sessão de julgamento somente 15 dos 25 sorteados.
 Vale ressaltar que tudo foi registrado pela imprensa local, por meio de fotografias e vídeos. 
Anunciado o julgamento e apregoadas às partes, presentes 15 jurados, todas as testemunhas e o réu, que 12 dos jurados postaram mensagens nas redes sociais manifestando o desejo de condenar Paulo Las Vegas.
Sorteados os jurados, que prestaram compromisso, não havendo dispensa por nenhuma das partes, restou formado o Conselho de Sentença, sendo inquiridas as testemunhas de acusação e defesa, ato contínuo interrogado o réu, que confessou ter matado Paulo, agindo em legítima defesa. 
Importante ressaltar que o magistrado presidente determinou que Paulo entrasse em plenário de julgamento utilizando algema e grilhão, tendo, depois de formalizado inconformismo da defesa, fundamentado a decisão, de forma oral, na existência de risco para as testemunhas. 
Realizados os debates, como tese principal, foi requerida a absolvição de Paulo, sob o argumento de que ele teria agido em legítima defesa de terceira pessoa.
 Alternativamente, no caso de não reconhecimento da tese primária, requereu o decote das duas qualificadoras constantes da Sentença de Pronúncia (motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima), com a aplicação do privilégio previsto no art. 121, § 1º, do Código Penal, pois Paulo teria agido impelido por motivo de relevante valor social e, logo em se defesa, o Ministério Público pugnou a condenação de Paulo Las Vegas com base em elementos que não existiam nos autos, notadamente, no fato de que a morte teria ocorrido em virtude de desavenças de caráter político, tendo em vista Paulo ter apoiado o candidato que não se sagrou vencedor nas eleições municipais, argumento constante no quesito referente à autoria. 
Quando da apresentação dos quesitos aos jurados, foi observado aquele de caráter absolutório, bem como o fato de os quesitos referentes à qualificadora (motivo fútil – art. 121, § 2º, II, CP) e ao agravante (recurso que dificulte a defesa da vítima – art. 61, II, c), CP) terem sido alocados antes daqueles referentes às teses defensivas (Paulo agiu em legítima defesa? Paulo agiu impelido por motivo de relevante valor social e, logo em seguida, por injusta provocação da vítima?). 
Imediatamente suscitado ao magistrado, acerca da ausência do quesito absolutório, este informou que a confissão da autoria e a certeza da materialidade dispensariam a realização do quesito. 
Ainda, fez constar em ata a irresignação tocante à inversão da ordem dos quesitos. 
Ao final, o Conselho de Sentença decidiu, por 7 votos a 0, favoravelmente aos quesitos relacionados à materialidade do fato, à autoria e à aplicação das qualificadoras e, consequentemente, 7 votos a 0 desfavoráveis às 3 teses defensivas (legítima defesa; decote das qualificadoras; homicídio privilegiado), tendo as partes assinado o termo de votação. 
Em seguida, foi proferida a sentença, a qual fixou a pena base em 26 anos de reclusão; tendo valorado negativamente as circunstâncias judiciais (art. 59, CP) relativas à culpabilidade, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e às consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima, sem fundamentar a razão de cada uma delas, reconhecendo o motivo fútil para qualificar o homicídio; na segunda fase, considerou a agravante atinente ao recurso que dificultou a defesa da vítima, prevista no art. 61, II, c), do CP, majorando a pena em ½, totalizando 40 anos de reclusão, inicialmente em regime fechado. Disse que Paulo seria maior de 21 anos quando da prolação da sentença, bem como não ter confessado o crime.
 Com base no argumento de que o crime teria gerado elevado clamor social e que haveria risco de fuga, determinou a prisão imediata de Paulo Las Vegas, que foi recolhido ao presídio local logo após a leitura da sentença. 
Que ao final da audiência, defensor de Paulo, interpôs Recurso, o fazendo na própria ata, informando que os argumentos seriam apresentados na data legal. Assim, lavrada a ata, saíram as partes devidamente intimadas da sentença proferida na sessão de julgamento, realizada em 11 de janeiro de 2013 (sexta-feira).
II – DO JULGAMENTO MANIFESTAMENTE CONTRÁRIO ÀS PROVAS
A legenda adjetiva processual penal estabelece que, quando a decisão do corpo de jurados for manifestamente contrária a prova dos autos, realizar-se-á um novo julgamento colegiado, senão vejamos:
Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias: (Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)
I - das sentenças definitivas de condenação ou absolvição proferidas por juiz singular; (Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948).
II - das decisões definitivas, ou com força de definitivas, proferidas por juiz singular nos casos não previstos no Capítulo anterior; (Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)
III - das decisões do Tribunal do Júri, quando: (Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)
a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia; (Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)
b) for a sentença do juiz-presidente contrária à lei expressa ou à decisão dos jurados; (Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)
c) houver erro ou injustiça no tocante à aplicação da pena ou da medida de segurança; (Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)
d) for a decisão dos jurados manifestamente contrária à prova dos autos. (Incluído pela Lei nº 263, de 23.2.1948)
§ 1o Se a sentença do juiz-presidente for contrária à lei expressa ou divergir das respostas dos jurados aos quesitos, o tribunal ad quem fará a devida retificação. (Incluído pela Lei nº 263, de 23.2.1948)
§ 2o Interposta a apelação com fundamento no no III, c, deste artigo, o tribunal ad quem, se Ihe der provimento, retificará a aplicação da pena ou da medidade segurança. (Incluído pela Lei nº 263, de 23.2.1948)
§ 3o Se a apelação se fundar no no III, d, deste artigo, e o tribunal ad quem se convencer de que a decisão dos jurados é manifestamente contrária à prova dos autos, dar-lhe-á provimento para sujeitar o réu a novo julgamento; não se admite, porém, pelo mesmo motivo, segunda apelação. (Incluído pela Lei nº 263, de 23.2.1948)
§ 4o Quando cabível a apelação, não poderá ser usado o recurso em sentido estrito, ainda que somente de parte da decisão se recorra. (Parágrafo único renumerado pela Lei nº 263, de 23.2.1948).
Art. 600 CPP Assinado o termo de apelação, o apelante e, depois dele, o apelado terão o prazo de oito dias cada um para oferecer razões, salvo nos processos de contravenção, em que o prazo será de três dias.
§ 1º Se houver assistente, este arrazoará, no prazo de três dias, após o Ministério Público.
§ 2º Se a ação penal for movida pela parte ofendida, o Ministério Público terá vista dos autos, no prazo do parágrafo anterior.
§ 3º Quando forem dois ou mais os apelantes ou apelados, os prazos serão comuns.
§ 4º Se o apelante declarar, na petição ou no termo, ao interpor a apelação, que deseja arrazoar na superior instância serão os autos remetidos ao tribunal ad quem onde será aberta vista às partes, observados os prazos legais, notificadas as partes pela publicação oficial. (Incluído pela Lei nº 4.336, de 1964)
Extrai-se que o entendimento proferido pelo corpo de jurados fora, de fato, claramente contrário ao conjunto probatório constante nos autos do processo.
No que toca ao julgamento e apregoadas às partes, presentes 15 jurados, todas as testemunhas e o réu, que 12 dos jurados postaram mensagens nas redes sociais manifestando o desejo de condenar Paulo Las Vegas.
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observada os seguintes princípios:
X  - Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentados todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
III – do desaforamento
Importante instituto, que não deve ser desprezado por parte do profissional do Direito, refere-se ao chamado Desaforamento, que vem previsto nos art. 427 e 428, do CPP, tendo sua conceituação prevista naquele primeiro artigo: 
Se o interesse da ordem pública o reclamar ou houver dúvida sobre a imparcialidade do júri ou a segurança pessoal do acusado, o Tribunal, a requerimento do Ministério Público, do assistente, do querelante ou do acusado ou mediante representação do juiz competente, poderá determinar o desaforamento do julgamento para outra comarca da mesma região, onde não existam aqueles motivos, preferindo-se as mais próximas. (BRASIL, 1941, [s.p.]).
Art. 427. Se o interesse da ordem pública o reclamar ou houver dúvida sobre a imparcialidade do júri ou a segurança pessoal do acusado, o Tribunal, a requerimento do Ministério Público, do assistente, do querelante ou do acusado ou mediante representação do juiz competente, poderá determinar o desaforamento do julgamento para outra comarca da mesma região, onde não existam aqueles motivos, preferindo-se as mais próximas. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008).
§ 1o O pedido de desaforamento será distribuído imediatamente e terá preferência de julgamento na Câmara ou Turma competente. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008).
§ 2o Sendo relevantes os motivos alegados, o relator poderá determinar, fundamentadamente, a suspensão do julgamento pelo júri. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008).
§ 3o Será ouvido o juiz presidente, quando a medida não tiver sido por ele solicitada. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008).
§ 4o Na pendência de recurso contra a decisão de pronúncia ou quando efetivado o julgamento, não se admitirá o pedido de desaforamento, salvo, nesta última hipótese, quanto a fato ocorrido durante ou após a realização de julgamento anulado. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008).
Art. 428. O desaforamento também poderá ser determinado, em razão do comprovado excesso de serviço, ouvidos o juiz presidente e a parte contrária, se o julgamento não puder ser realizado no prazo de 6 (seis) meses, contado do trânsito em julgado da decisão de pronúncia. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008).
§ 1o Para a contagem do prazo referido neste artigo, não se computará o tempo de adiamentos, diligências ou incidentes de interesse da defesa. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008).
§ 2o Não havendo excesso de serviço ou existência de processos aguardando julgamento em quantidade que ultrapasse a possibilidade de apreciação pelo Tribunal do Júri, nas reuniões periódicas previstas para o exercício, o acusado poderá requerer ao Tribunal que determine a imediata realização do julgamento. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008).
IV – DA impedição de jurados
Conforme preceitua art. 448 e 449 CPP.
 Art. 448. São impedidos de servir no mesmo Conselho: (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008).
I – marido e mulher; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008).
II – ascendente e descendente; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008).
III – sogro e genro ou nora; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008).
IV – irmãos e cunhados, durante o cunhadio; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008).
V – tio e sobrinho; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008).
VI – padrasto, madrasta ou enteado. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008).
§ 1o O mesmo impedimento ocorrerá em relação às pessoas que mantenham união estável reconhecida como entidade familiar. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008).
§ 2o Aplicar-se-á aos jurados o disposto sobre os impedimentos, a suspeição e as incompatibilidades dos juízes togados. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008).
Art. 449. Não poderá servir o jurado que: (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008).
I – tiver funcionado em julgamento anterior do mesmo processo, independentemente da causa determinante do julgamento posterior; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008).
II – no caso do concurso de pessoas, houver integrado o Conselho de Sentença que julgou o outro acusado; (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008).
III – tiver manifestado prévia disposição para condenar ou absolver o acusado. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008).
Art. 451. Os jurados excluídos por impedimento, suspeição ou incompatibilidade serão considerados para a constituição do número legal exigível para a realização da sessão. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008).
Acerca do número mínimo de jurados presentes para instalação da sessão de julgamento, o art. 463, do CPP, preceitua ser em número de 15, sendo que, não se fazendo presentes os jurados em quantidade mínima, será agendada data para a realização de nova sessão, e sorteio de quantos jurados sejam necessários (art. 464, CPP). 
Do mínimo de 15 presentes e máximo de 25, sete deles serão sorteados para que componham o chamado Conselho de Sentença (art. 467, CPP), podendo tanto a defesa e quanto a acusação dispensarem, motivadamente, até 3 jurados cada uma (art. 468, CPP). Em caso de dispensa motivada, as partes poderão alegar uma das hipóteses apresentadas no art. 449, do CPP, como tratar-se de jurado tio da vítima.
Art. 468. À medida que as cédulas forem sendo retiradas da urna, o juiz presidente as lerá, e a defesa e, depois dela, o Ministério Público poderão recusar os jurados sorteados, até 3 (três) cada parte, sem motivar a recusa.(Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008).
Parágrafo único. O jurado recusado imotivadamente por qualquer das partes será excluído daquela sessão de instrução e julgamento, prosseguindo-se o sorteio para a composição do Conselho de Sentença com os jurados remanescentes. (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008).
Art. 571. As nulidades deverão ser arguidas:I - as da instrução criminal dos processos da competência do júri, nos prazos a que se refere o art. 406;
II - as da instrução criminal dos processos de competência do juiz singular e dos processos especiais, salvo os dos Capítulos V e Vll do Título II do Livro II, nos prazos a que se refere o art. 500;
III - as do processo sumário, no prazo a que se refere o art. 537, ou, se verificadas depois desse prazo, logo depois de aberta a audiência e apregoadas as partes;
IV - as do processo regulado no Capítulo VII do Título II do Livro II, logo depois de aberta a audiência;
V - as ocorridas posteriormente à pronúncia, logo depois de anunciado o julgamento e apregoadas as partes (art. 447);
VI - as de instrução criminal dos processos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais de Apelação, nos prazos a que se refere o art. 500;
VII - se verificadas após a decisão da primeira instância, nas razões de recurso ou logo depois de anunciado o julgamento do recurso e apregoadas as partes;
VIII - as do julgamento em plenário, em audiência ou em sessão do tribunal, logo depois de ocorrerem.
V – DOS PEDIDOS
Ex. positis, é o presente Recurso de Apelação para exorar VOSSAS EXCELÊNCIAS que se dignem julgá-lo inteiramente procedente para:
I – Determinar a realização de novo júri com fundamento no art. 427 e 428 do Código de Processo Penal, como preceitua o Desaforamento, em que houver dúvida sobre a imparcialidade do júri ou a segurança pessoal do acusado, manifestamente visível em todo processo, inclusive no fórum local, pode ser observada grande movimentação por parte da imprensa, assim como uma manifestação de proporção nunca antes vista, realizada pelos eleitores de Lucas Califórnia, o qual foi eleito pela quase totalidade dos eleitores de Amapá/AP, mostrando-se assim que não houve imparcialidade.
Vale ressaltar que tudo foi registrado pela imprensa local, por meio de fotografias e vídeos.
II – Determinar o impedimento (suspeição), dos jurados conforme preceitua art. 451 CPP, claramente visível impedimento momento em que 12 dos jurados postaram mensagens nas redes sociais manifestando o desejo de condenar Paulo Las Vegas.
III – Tornar nulo, decisão preferida por sentença realizada no tribunal do júri e determinar a realização de novo júri com fundamento no art. 593, III, d e § 3º. do Código de Processo Penal por estar o decisão apelado manifestamente contrário às provas dos autos; e artigo 600 CPP.
Termos em que pede e espera deferimento.
Amapá/AP, xx de xx de xxxx.
Advogado                                                Advogado
OAB/ xxxx                                          OAB/ xxxx

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