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EPIs paramentação e desparamentação

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EPIs, PARAMENTAÇÃO E DESPARAMENTAÇÃO 
 
 Os EPIs são principalmente os equipamentos de proteção respiratória (EPR): 
máscara ou respirador; óculos e escudo facial; capote/avental/touca ou macacão; e 
luvas. 
 De acordo com as recomendações da ASSOBRAFIR, publicada em 15 de abril 
de 2020, recomenda-se: 
 Respirador N95 ou PFF2 (sem válvula de exalação) ou N99 ou PFF3 (sem 
válvula de exalação): representado pela figura 1 abaixo. Através da experiência de 
países que tiverem maior numero de casos pelo COVID-19, mostrou que as equipes 
de saúde adotaram o uso de EPIs para precaução respiratória por aerossóis em todos 
os atendimentos destinados a pacientes com suspeita ou diagnosticados com COVID-
19. A proteção com barreira contra aerossóis de forma contínua possibilitou a proteção 
adequada para qualquer cenário encontrado no âmbito hospitalar (MATTE et al., 
2020). 
 Contudo, no Brasil, diferente de países como Itália e Inglaterra, em virtude da 
classificação da doença como de transmissão através de gotículas e contato, a 
orientação tem sido a de uso de máscara cirúrgica (máscara tripla) (Figura 2) durante 
a assistência aos pacientes em ventilação espontânea, estando o respirador N95 
reservado para os procedimentos geradores de aerossóis (MATTE et al., 2020). 
 
 (MATTE et al., 2020). 
 
 Esses respiradores podem ser utilizados para atendimento de mais de um 
paciente, desde que não ocorra a remoção entre os atendimentos e quando: 
▪ Vários pacientes são infectados pelo mesmo patógeno infeccioso; 
▪ Estes pacientes estão alocados em uma área específica definida pelo 
serviço de saúde, para evitar que o profissional de saúde circule em 
áreas comuns usando o EPI; 
▪ Usadas barreiras adicionais que impeçam a contaminação grosseira do 
EPR, como o uso de escudos de proteção facial (splash face shield). 
OBS: O uso de máscara cirúrgica por cima da máscara N95 (PFF2) ou 
N99 (PFF3) foi recentemente desaconselhado em nota técnica da 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). 
 
 Luvas: devem ser utilizadas em qualquer contato com o paciente ou seu 
entorno para precaução de contato. Utilizar luvas estéreis para realizar procedimentos 
assépticos. De acordo com a Anvisa (2020), para o uso de luvas por profissionais de 
saúde, estas devem ser colocadas dentro do quarto do paciente ou área em que o 
paciente está isolado. 
 
 (Google imagens). 
 
 Óculos de proteção ou protetor de face (face shield): devem cobrir a frente 
e os lados do rosto, e utilizados quando houver risco de exposição do profissional a 
respingos de sangue, secreções corporais, excreções, entre outros. São de uso 
exclusivo individual, após o atendimento ao paciente deve ser imediatamente 
desinfectado com álcool líquido a 70% (quando o material for compatível), hipoclorito 
de sódio ou outro desinfetante recomendado pelo fabricante ou pela CCIH do serviço. 
Caso o material esteja visivelmente sujo, deve ser lavado com água e sabão e só 
depois passar pelo processo de desinfecção com álcool (ANVISA, 2020). 
 
 (Google imagens). 
 
 Capote ou avental: com gramatura mínima de 30g/m2, deve ser utilizado para 
evitar contaminação da pele e roupa do profissional. O profissional deve avaliar a 
necessidade do uso de capote ou avental impermeável (estrutura impermeável e 
gramatura mínima de 50 g/m2) a depender do quadro clínico do paciente (vômitos, 
diarréia, hipersecreção orotraqueal, sangramento, etc) (ANVISA, 2020). 
 O capote ou avental deve ser de mangas longas, punho de malha ou elástico e 
abertura posterior. Além disso, deve ser confeccionado de material de boa qualidade, 
atóxico, hidro/hemorrepelente, hipoalérgico, com baixo desprendimento de partículas 
e resistente, proporcionar barreira antimicrobiana efetiva (Teste de Eficiência de 
Filtração Bacteriológica - BFE), além de permitir a execução de atividades com 
conforto e estar disponível em vários tamanhos (ANVISA, 2020). 
 O capote ou avental sujo deve ser removido e descartado como resíduo 
infectante após a realização do procedimento e antes de sair do quarto do paciente 
ou da área de isolamento. Após a remoção do capote ou avental deve-se proceder a 
higiene das mãos para evitar a transmissão dos vírus para o profissional, pacientes e 
ambiente (ANVISA, 2020). 
 
 (Google imagens). 
 
 Gorro: utilizado para proteção dos cabelos e cabeça dos profissionais que 
podem gerar aerossóis, deve ser removido e descartado após o uso. O seu descarte 
deve ser como resíduo infectante (ANVISA, 2020). 
 
 (Google imagens). 
 
 Uso de sapatos fechados: os sapatos utilizados nesses ambientes devem ser 
impermeáveis a líquidos, fechados e que possibilitem higienização. O uso de propés 
ou sapatos tipo “Crocs®” não garante a segurança dos pés, devido a possibilidade de 
materiais biológicos entrarem em contato com a pele do profissional (MATTE et al., 
2020). 
 
 Paramentação e desparamentação: 
 A ASSOBRAFIR, publicou recomendações sobre o uso de equipamentos de 
proteção individual (EPIs) para a prevenção de transmissão na COVID-19 para 
fisioterapeutas e, de acordo com as recomendações a sequência de colocação de 
EPIs que oferece menor risco de contaminação, está ilustrada a seguir: 
 1 – Higienize as mãos. 
 2 - Vista o avental sempre pela frente e pelas mangas, ajustando as amarras 
nas costas e cintura. Certifique-se que o tronco esteja totalmente coberto. 
 
 (MATTE et al., 2020). 
 
 3 – Verifique se a máscara cirúrgica não está danificada. Coloque a máscara 
em seu rosto e prenda as alças da máscara atrás da cabeça, mantendo paralelas 
nunca cruzadas. Aperte o clip nasal ou a borda rígida da máscara para que ela se 
adapte ao formato do seu nariz, visando minimizar espaços entre a face e a máscara. 
Puxe a parte inferio da máscara para que ela cubra a boca (ANVISA, 2020; COFEN, 
2020). 
 
 (MATTE et al., 2020). 
 
 Para máscara de proteção respiratória (máscara de alta filtragem do tipo N 95, 
PFF2 ou equivalente): segurar o respirador com o clip nasal próximo à ponta dos 
dedos deixando as alças pendentes. Encaixar o respirador sob o queixo. Posicionar 
uma das alças na nuca e a outra na cabeça. Ajustar o clip nasal no nariz. Verificar a 
vedação pelo teste de pressão positiva e negativa (COFEN, 2020). 
 
 
 
 (COFEN, 2020). 
 
 (COFEN, 2020). 
 
 4 – Para colocação de gorro ou toca, os cabelos devem estar devidamente 
presos e colocar o gorro ou a touca na cabeça começando pela testa, em direção à 
base da nuca. Adaptar na cabeça de modo confortável, cobrindo todo o cabelo e as 
orelhas. Sempre que o gorro ou a touca aparentarem sinais de umidade, devem ser 
substituídos por outro (ANVISA, 2020; COFEN, 2020). 
(COFEN, 2020). 
 5 – Para colocar óculos de proteção ou protetor facial: Apoie a viseira do 
protetor facial na testa e passe o elástico pela parte superior da cabeça. No caso dos 
óculos, coloque da forma usual. Os equipamentos devem ser de uso exclusivo para 
cada profissional responsável pela assistência, sendo necessária a higiene correta 
após o uso, caso não possa ser descartado. Sugere-se a limpeza e desinfecção, de 
acordo com as instruções de reprocessamento do fabricante (COFEN, 2020). 
 
 
 (COFEN, 2020). 
 
 6 – Luvas: Calce as luvas e estenda-as até cobrir o punho do avental de 
isolamento. Troque as luvas sempre que for necessário ou quando for entrar em 
contato com outro paciente. Troque as luvas durante o contato com o paciente se for 
mudar de um sítio corporal contaminado para outro limpo, ou quandoessa estiver 
danificada. Nunca toque desnecessariamente superfícies e materiais (tais como 
telefones, maçanetas, portas) quando estiver com luvas. Não lavar ou usar novamente 
o mesmo par de luvas. As luvas não devem ser reutilizadas. O uso de luvas não 
substitui a higiene das mãos. Proceder à higiene das mãos imediatamente após a 
retirada das luvas (ANVISA, 2020; COFEN, 2020). 
 
 
 
 (MATTE et al., 2020). 
 
 7 – Pronto, agora você está paramentado adequadamente para entrar ao local 
de atendimento. 
 
 Retirada dos equipamentos de proteção individual (EPI): 
 A indicação é que a retirada dos EPIs sigam a seguinte ordem (COFEN, 2020): 
1. Luvas, Avental ou capote 
2. Óculos ou protetor facial 
3. Máscara cirúrgica 
 
No caso de procedimentos geradores de aerossóis (COFEN, 2020): 
1. Luvas, Avental ou capote 
2. Gorro ou touca 
3. Óculos ou protetor facial 
4. Máscara de proteção respiratória 
 
 1 – Retirada de luvas: Com as duas mãos enluvadas, segure a parte externa 
de uma luva na parte superior do pulso. Retire esta primeira luva, afastando-se do 
corpo e do pulso até as pontas dos dedos, virando a luva de dentro para fora. Segure 
a luva que você acabou de remover em sua mão enluvada. Com a mão sem luva, 
retire a segunda luva inserindo os dedos dentro da luva na parte superior do pulso. 
Vire a segunda luva do avesso enquanto a inclina para longe do corpo, deixando a 
primeira luva dentro da segunda. Descarte as luvas na lixeira. Não reutilize as luvas. 
Lave as mãos com água e sabão ou higienize com solução alcoólica a 70% (COFEN, 
2020). 
 
 (COFEN, 2020). 
 
 2 - Durante a retirada do avental ou capote, evite tocar o lado externo, pois 
estará contaminado. Abra as tiras e solte as amarras. Empurre pelo pescoço e 
pelos ombros, tocando apenas a parte interna do avental/capote. Retire o 
avental/capote pelo avesso. Dobre ou enrole em uma trouxa e descarte em 
recipiente apropriado. Lave as mãos com água e sabão ou higienize com solução 
alcoólica a 70% (COFEN, 2020). 
 
 (COFEN, 2020). 
 3 – Higienize as mãos com água e sabão. 
 
 (MATTE et al., 2020). 
 
 4 – Retire a touca e após retire e higienize a splash face shield e os óculos: 
Para retirar a touca/gorro, puxe pela parte superior central, sem tocar nos cabelos. 
Descarte a touca/gorro em recipiente apropriado. Lave as mãos com água e sabão 
ou higienize com solução alcoólica a 70%. Para retirar o óculos de proteção ou 
protetor facial remova pela lateral ou pelas hastes, considerando que a parte frontal 
está contaminada. A limpeza e a desinfecção devem ser realizadas de acordo com 
as instruções de reprocessamento do fabricante (COFEN, 2020). 
 
 (MATTE et al., 2020). 
 
 5 – Retire a máscara cirúrgica: Durante a retirada da máscara evite tocar a parte 
frontal, pois ela estará contaminada. Segure as alças inferiores e depois as alças ou 
elástico superiores e remova-a. Descarte em uma lixeira. Lave as mãos com água e 
sabão ou higienize com solução alcoólica a 70% (COFEN, 2020). 
 
 
 (COFEN, 2020). 
 
 6 - Para retirada de máscaras de proteção respiratória (máscara de alta 
filtragem do tipo N 95, PFF2 ou equivalente): a guarda ou descarte devem obedecer 
aos procedimentos recomendados pelas autoridades sanitárias ou pela Comissão de 
Controle de Infecção Hospitalar – CCIH do serviço de saúde (ANVISA, 2020; COFEN, 
2020). 
 Segurar o elástico inferior com as duas mãos, passando-o por cima da cabeça 
para removê-lo. Segurar o elástico superior com as duas mãos, passando-o por cima 
da cabeça para removê-lo. Remover a máscara segurando-a pelos elásticos, tomando 
bastante cuidado para não tocar na superfície interna. Acondicione a máscara em um 
saco ou envelope de papel com os elásticos para fora, para facilitar a retirada 
posteriormente, no caso de reutilização. Nunca coloque a máscara já utilizada em um 
saco plástico, pois ela poderá ficar úmida e potencialmente contaminada. Lave as 
mãos com água e sabão ou higienize com solução alcoólica a 70% (ANVISA, 2020; 
COFEN, 2020). 
 
 
 7 – Higienize as mãos, com movimentos de fricção: 
 
 (MATTE et al., 2020). 
 
 8 – Por fim, recomenda-se tomar banho com água e sabão no local de trabalho 
para em seguida, colocar as roupas de convívio social, ou então, assim que chegar 
em casa. 
 
 Qual a diferença de gotículas e aerossóis e cuidados específicos: 
▪ Transmissão por gotículas 
 Ocorre através do contato com o paciente, por gotículas eliminadas pela fala, 
tosse, espirros e realização de procedimentos como a aspiração de secreções. As 
gotículas de tamanho considerado grande (>5µ), atingem até um metro de distância e 
rapidamente se depositam no chão. Exemplos: Doença meningocócica, Gripe, 
Coqueluche, Difteria, Caxumba e Rubéola (ANVISA, 2020). 
 Cuidados necessários para gotículas: 
▪ Quarto: privativo obrigatório ou comum para pacientes com o mesmo 
microorganismo, mantendo a porta fechada. 
▪ Máscara: máscara comum de uso obrigatório, durante o período de 
transmissibilidade de cada doença, e para todas as pessoas que 
entrarem no quarto. 
▪ Transporte do paciente: evitar o transporte do mesmo, caso necessário, 
deve ser feito utilizando masca comum. 
▪ Artigos e equipamentos: uso exclusivo do paciente. 
 
 
 (ANVISA, 2020). 
 
▪ Transmissão por aerossóis: 
 Ocorre por partículas eliminadas durante a respiração, fala, tosse ou espirro 
(<5µ) que quando ressecados permanecem suspensos no ar, podendo permanecer 
por horas, atingindo outros ambientes, inclusive áreas adjacentes, pois podem ser 
carreadas por correntes de ar. Como exemplos têm: M. tuberculosis, Sarampo, 
Varicela, Herpes Zoster, SARS (ANVISA, 2020). 
 Cuidados necessários para aerossóis: 
▪ Quarto: deve ser privativo e manter a porta fechada, o quarto devera ter 
sistema de ventilação com pressão negativa e 6 trocas de ar por hora, 
com uso de filtro HEPA. 
▪ Máscara: obrigatório máscara tipo N95 (possui capacidade de filtrar 
partículas <3µm de diâmetro), por todo o profissional que prestar 
assistência ou realizar procedimento a pacientes com suspeita ou 
confirmação das doenças supracitadas. Deverá ser colocada antes de 
entrar no quarto e retirada somente após a saída do mesmo. 
▪ Transporte do paciente: evitar o transporte do mesmo, caso necessário, 
deve ser feito utilizando masca comum. 
▪ Artigos e equipamentos: uso exclusivo do paciente. 
 
 
 (ANVISA, 2020). 
 
 Atendimento e detecção precoce de COVID-19 em pronto atendimento 
UPA 24 horas e unidade hospitalar não definida como referência 
 O Ministério da Saúde disponibilizou protocolos a respeito de como progredir 
no atendimento ao paciente com suspeita de COVID-19. De acordo com o documento, 
o indivíduo que chegar para atendimento na UPA com sintomas de febre e/ou 
sintomas respiratórios (tosse, secreção nasal e dificuldade para respirar), deve ser 
interrogado sobre viagens nos últimos 14 dias para o exterior ou se teve contato 
próximo de caso confirmado ou suspeito de novo Coronavírus (COVID-19). 
▪ Se sim, o profissional de saúde deve fornecer uma máscara cirúrgica ao 
paciente e encaminha-lo para ambiente isolado em uma sala específica, 
com a porta fechada, janelas abertas e ar-condicionado desligado, após 
realizar a classificação de risco: 
▪ Casos graves: caracterizado com síndrome gripal com sintomas de 
gravidade (SatO2 <95%; aumento da FR e sinais de desconforto 
respiratório; piora nas condições clinicas de doença de base; hipotensão 
e comorbidades associadas (diabetes, doenças cardíacas e 
respiratórias crônicas descompensadas, doenças renais em estágio 
avançado e imunossuprimidos),são atendidos imediatamente e devem 
ser isolados na sala vermelha para estabilização do quadro e 
encaminhamento ao centro de referência ou centro de urgência de 
acordo com a organização da Rede de Atenção à Saúde local além de 
notificar imediatamente o caso via formulário pelo e_SUS VE 
https://notifica.saude.gov.br/. Procurar informações junto à Secretaria de 
Saúde de seu município acerca dos serviços de urgência e/ou 
hospitalares que foram definidos como Centros de Referência para a 
COVID-19 em sua região. O encaminhamento será de responsabilidade 
da equipe da atenção primária onde ocorreu a classificação do caso. 
Deve-se articular na rede local de saúde a necessidade de 
recepcionamento priorizado desse cidadão, garantindo transporte 
sanitário adequado (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020). 
▪ Casos moderados: paciente com febre e tosse ou dor de garganta ou 
dificuldade respiratória, com ausência de comorbidades que necessitem 
de indicação de avaliação em centro de atenção especializada, aguarda 
atendimento em sala de espera exclusiva com tempo de espera para 
atendimento de 60 minutos, o profissional de saúde deve realizar o 
atendimento exclusivo em sala isolada e notificar imediatamente o caso 
via formulário pelo e_SUS VE https://notifica.saude.gov.br/. Se 
caracterizada como uma síndrome gripal leve, é realizada prescrição de 
fármacos para controle dos sintomas pelo clínico responsável e 
posteriormente realizar o acompanhamento do paciente, 
preferencialmente por telefone, a cada 24hs em pessoas com mais de 
60 anos e portadores de comorbidades de risco e, a cada 48hs nos 
demais, até completar 14 dias do início dos sintomas. Caso seja 
necessário, realizar atendimento presencial, idealmente no domicílio. 
Fazer a reavaliação do paciente, se não apresentar sintomas de 
gravidade, deve continuar o isolamento e o tratamento domiciliar. 
Porém, se apresentar piora do quadro com sintomas de gravidade, como 
os descritos nos casos graves, o mesmo deve ser encaminhado para o 
https://notifica.saude.gov.br/
https://notifica.saude.gov.br/
centro de referência e atenção especializada (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 
2020). 
▪ Os profissionais de saúde que estiverem em contato com pacientes 
suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavirus (COVID-
19), devem higienar das mãos com água e sabonete líquido ou 
preparação alcoólica a 70%, utilizar óculos de proteção ou protetor facial 
(face shield); máscara cirúrgica; avental; luvas de procedimento; gorro 
(para procedimentos que geram aerossóis). Os profissionais de saúde 
deverão trocar a máscara cirúrgica por uma máscara N95/PFF2 ou 
equivalente, ao realizar procedimentos geradores de aerossóis como por 
exemplo, intubação ou aspiração traqueal, ventilação mecânica não 
invasiva, ressuscitação cardiopulmonar, ventilação manual antes da 
intubação,coletas de amostras nasotraqueais, broncoscopias, etc 
(ANVISA, 2020; OMS, 2020). 
▪ Transporte de pacientes apropriados: realizado por equipe treinada, 
para pacientes que apresentem quadros graves e necessitem de 
atenção especializada em centro de referência, onde o mesmo, fica 
internado com tratamento intensivo. Permanece de atestado até o fim do 
tratamento e em isolamento domiciliar após a alta, até completar 14 dias 
após o início dos sintomas, é realizado o monitoramento por telefone, a 
cada 24hs em pessoas com mais de 60 anos e portadores de comorbidades 
de risco e a cada 48h nos demais. Caso seja necessário, realizar atendimento 
presencial, idealmente no domicílio (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020). 
▪ Casos leves: pacientes que aguardam atendimento com alteração da 
temperatura (37,8 até 38,5°C) e dor leve (1-3/10), devem ligar para o 
disque saúde 136, e receber as orientações necessárias para o caso. 
Caso forem diretamente ao atendimento da UPA, tem o acolhimento 
diferenciado com espera exclusiva de até 6 horas, com atendimento 
exclusivo e classificação de risco, sendo está a ala verde, com isto o 
paciente é orientado para realizar o isolamento domiciliar e será 
monitorado via telefone pela equipe de saúde responsável (MINISTÉRIO 
DA SAÚDE, 2020). 
▪ Pacientes sem sintomas respiratórios: atendimento realizado sem 
EPI requerido (OMS, 2020). 
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
MINISTÉRIO DA SAÚDE; Secretaria de atenção primaria a saúde (SAPS). 
PROTOCOLO DE MANEJO CLÍNICO DO CORONAVÍRUS (COVID-19) NA 
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE – Versão 7. Brasília/DF; 2020. Acesso em 
28/04/2020 às 9:30. Disponível em: 
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/20200408_ProtocoloManejo_
ver07.pdf 
 
ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. NOTA TÉCNICA 
GVIMS/GGTES/ANVISA Nº 04/2020. ORIENTAÇÕES PARA SERVIÇOS DE 
SAÚDE: MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE QUE DEVEM SER ADOTADAS 
DURANTE A ASSISTÊNCIA AOS CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE 
INFECÇÃO PELO NOVO CORONAVÍRUS (SARS-CoV-2). Publicada em 
31/03/2020. Acesso no dia 28/04/2020 às 11:00. Disponível em: 
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/Nota+T%C3%A9cnica+n+04-
2020+GVIMS-GGTES-ANVISA/ab598660-3de4-4f14-8e6f-b9341c196b28 
 
MATTE, Darlan Laurício; et al. Recomendações sobre o uso de equipamentos de 
proteção individual (EPIs) no ambiente hospitalar e prevenção de transmissão 
cruzada na COVID-19 – Comunicação oficial ASSOBRAFIR. Publicada em 
15/04/2020. Acesso no dia 28/04/2020 às 8:30. Disponível em: 
https://assobrafir.com.br/wp-content/uploads/2020/04/ASSOBRAFIR-COVID-19-
EPIs_2020.04.15.pdf 
 
COFEN; Conselho Regional de Enfermagem. COVID-19: Orientações sobre a 
colocação e retirada dos equipamentos de proteção individual (EPIs). 2020. 
Acesso no dia 28/04/2020 às 9:00. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/wp-
content/uploads/2020/03/cartilha_epi.pdf 
 
OMS; Organização Mundial de Saúde. TIPOS RECOMENDADOS DE 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NO CONTEXTO DO COVID-19, DE 
ACORDO COM O TIPO DE AMBIENTE, PESSOA ALVO E TIPO DE ATIVIDADE. 
Tabela traduzida em português. 2020. Acesso em 28/04/2020 ao 12:00. Disponível 
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/20200408_ProtocoloManejo_ver07.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/20200408_ProtocoloManejo_ver07.pdf
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/Nota+T%C3%A9cnica+n+04-2020+GVIMS-GGTES-ANVISA/ab598660-3de4-4f14-8e6f-b9341c196b28
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/271858/Nota+T%C3%A9cnica+n+04-2020+GVIMS-GGTES-ANVISA/ab598660-3de4-4f14-8e6f-b9341c196b28
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http://www.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/cartilha_epi.pdf
em: http://www.sbac.org.br/wp-content/uploads/2020/03/Tabela-Traduzida-EPI-
OMS.pdf.pdf.pdf.pdf.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.sbac.org.br/wp-content/uploads/2020/03/Tabela-Traduzida-EPI-OMS.pdf.pdf.pdf.pdf.pdf
http://www.sbac.org.br/wp-content/uploads/2020/03/Tabela-Traduzida-EPI-OMS.pdf.pdf.pdf.pdf.pdf

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