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PPC EDUCAÇÃO ESPECIAL completo 2 pdf

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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
CAMPUS EAD FLORESTA
DICIPLINA: EDUCAÇÃO ESPECIAL
PESQUISA E ANÁLISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA ESCOLA INCLUSIVA
JULIANA APARECIDA RIBEIRO FERNANDES DA SILVA
MATRICULA: 202001126848
BELO HORIZONTE
2020
1 – Objetivos
O objetivo deste trabalho foi analisar de forma crítica as práticas pedagógicas em uma escola inclusiva, observando o trabalho desenvolvido, com os alunos com necessidades especiais matriculados nas escola de ensino. Analisar sobre as barreiras físicas, atitudinais e comportamentais que impedem ou dificultam o processo de inclusão na escola analisada e sobre como atuar para a superação dessas dificuldades.
Entrevista foi realizada pelo aplicativo Zoom com a Professora Andrea do 1° ano do ensino fundamental, aluno incluído na sala comum de escola regular. A entrevista foi sobre o Lucas Pereira de 9 anos, que apresenta déficit de atenção e dificuldade de aprendizagem.
	 
	 
	2 – Introdução Teórica
 
	 
	 A educação inclusiva, num contexto marcado pela exclusão escolar e social, se configura em um grande desafio: possibilitar a todos, sem distinção, o acesso aos conhecimentos produzidos historicamente pelos homens, fazendo a mediação entre os sujeitos e o conhecimento, possibilitando ao aluno apropriar-se dos conhecimentos, utilizar-se deles para produzir novos conhecimentos. Para a construção de uma escola inclusiva, faz-se necessário a reestruturação de concepção de sociedade, de escola, de espaços físicos, do papel e prática pedagógica do educador, e da percepção das famílias em relação ao tema. Estes são apenas elementos bases para a iniciação deste processo inclusivo. Uma reflexão sobre estes aspectos essenciais para a construção desta escola acolhedora, na atualidade, partindo de pesquisas bibliográficas e outras, e abordando os métodos de procedimento histórico, visto que o novo paradigma sustentado na concepção de acolhimento e inclusão do diferente e da singularidade da pessoa com deficiência no contexto escolar,a realidade docente é complexa, trabalha com ausência de estrutura física, material, a ele é atribuído inúmeras responsabilidades em relação ao aluno, condições estas que são limitantes e desmotivacionais, no entanto, o fazer docente implica em promover o conhecimento, preparando o indivíduo para a vida, esta condição deve ser o fator motivacional para o aprimoramento constante, de modo que buscar o conhecimento necessário para que a educação inclusiva seja efetivada é importante, não somente como realização pessoal, mas sim para a realização do aluno com necessidades educacionais especiais e principalmente, pela preservação de seu direito a uma educação de qualidade.
	 
	3 – Procedimentos Metodológicos
O estudo foi realizado na escola estadual localizada na zona urbana, denominada Escola Estadual Benjamim Guimarães. A escola oferece atualmente o Ensino Fundamental organizado em ciclos de formação no período diurno. Não tem uma estrutura física adequada para receber alunos com deficiência. Mas Consta também com sala de recursos no período manhã e tarde, que atende alunos matriculados no ensino regular com necessidades especiais.
Entrevista foi realizada com a Professora Andréia do 1° ano do ensino fundamental, aluno incluído na sala comum de escola regular. A entrevista foi sobre o Lucas Pereira de 9 anos, que apresenta déficit de atenção e dificuldade de aprendizagem.
	
Roteiro para entrevista:
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1. Qual a formação do professor? 
Formação em Pedagogia. 
2.Quais as características e necessidades especiais que o aluno incluído na turma apresenta?
O aluno apresenta déficit de atenção, dificuldade de aprendizagem.
3.Como realiza as adaptações necessárias no planejamento da aula? 
Além das atividades diárias, o aluno realiza atividades semanais na sala de recurso da escola.
4.Quais recursos adaptados estão disponíveis e quais adaptações no currículo são realizadas para adequar sua prática pedagógica às necessidades específicas do aluno incluído?
O currículo não é Diferenciado. A diferença é que o aluno o aluno está sempre sentado próximo a minha mesa, para que não tenha nenhuma distração. Dando uma assistência individual quando possível a este aluno, checando seu entendimento a cada passo da explicação. O Aluno realiza atividades semanais na sala de recurso da escola.
5.As atividades desenvolvidas mobilizam os saberes, as habilidades e as interações entre os diferentes alunos da turma?
Sim, o aluno interage com os outros alunos, está sempre inserido em todas as atividades que realizadas.
6.O tempo e os recursos são adequados? 
É pouco, o aluno precisa de um tempo maior para o entendimento do que é proposto, ficando atrasado em relação a turma, isso atrapalha um pouco o desenvolvimento dela.
7.Ocorrem parcerias entre professor, aluno, a equipe pedagógica, gestor da escola e a família do aluno incluído? 
Sim, existe uma parceria da escola e a família. Dentro da inclusão que a escola oferece. 
 8.Como a avaliação da aprendizagem do aluno com necessidades educacionais é realizada? 
A avaliação é feita pela orientadora da escola na sala de recurso, o tempo de realização do aluno é diferenciado.
9.Quais os maiores desafios enfrentados pelo professor na construção de uma proposta inclusiva de educação?
A falta da estrutura da escola em relação a adaptação para a inclusão, no caso do aluno Lucas a falta de entendimento dos pais em relação a dificuldade de aprendizado do aluno. E não posso realizar nenhum trabalho diferente sem que os pais tragam o recuso que deve ser trabalhado com a criança, realizado com orientação de uma equipe especializada fora da escola.
4 – Resultados e Conclusão
A inclusão escolar é uma realidade legal, há décadas o discurso é evidente, contudo a prática ainda deixa a desejar não obstante os mais diversos estudos e propostas para sua viabilização. Conforme a pesquisa, atingiram-se os objetivos propostos, visto que, a maior dificuldade dos educadores para trabalhar com os alunos deficientes falta da estrutura da escola em relação a adaptação para a inclusão. Constatou-se que o professor utiliza metodologia igual em sala de aula para os alunos deficientes. Verificou-se, ainda, que o espaço físico da escola não está adaptado para a acessibilidade dos alunos deficientes, provocando transtornos aos mesmos e que os professores não estão em via de formação continuada para atender os alunos deficientes, influenciando no processo de aprendizagem dos alunos. Enfim, para incluir o aluno em condições adequadas na escola regular e no ensino comum, é preciso que haja acesso ao currículo com as devidas adaptações curriculares, e que esse currículo seja flexível e dinâmico, com envolvimento de todos os profissionais da educação e que o professor busque e receba uma formação continuada de qualidade e tenha vontade aliada ao conhecimento para que realmente a inclusão aconteça.
5 – Referências Bibliográficas
174.REFERÊNCIASALMEIDA, Marina S. R. A escola inclusiva e os alunos com deficiência intelectual. http://www.saci.org.br/index.php?modulo=akemi&parametro=20681–Acesso em: 10 de nov. 2014.
https://www.escol.as/141099-ee-benjamim-guimaraes
FONSECA, Victor. Educação Especial. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997
https://www.mg.gov.br/instituicao_unidade/escola-estadual-benjamim-guimaraes-
https://portal.estacio.br/media/4679087/2019_est%C3%A1cio_normas-para-trabalhos-acad%C3%AAmicos-doc-15-de-julho-de-2019.pdf

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