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Direito Processual Civil - Intervenção de terceiros

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PRJP - FABIANA
Litisconsórcio (113/118)
· Causa de pedir remota (vínculo tanto com o réu, quanto com o autor)
· Possuindo mais de um legitimado (Autor/Réu) de um lado da demanda
· Não se confunde com intervenção de terceiros (que só possui vínculo com um lado da demanda)
· Quanto a formação:
· Facultativa (113) – faculdade de formação do litisconsórcio; Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente. I - Entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide; II - entre as causas houver conexão pelo pedido ou pela causa de pedir (remota); III - ocorrer afinidade de questões por ponto comum de fato ou de direito.
· Multitudinário – diante da formação de muitos litisconsórcios, podendo o juiz desmembrar a ação e outras ações. O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes na fase de conhecimento, na liquidação de sentença ou na execução, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa ou o cumprimento da sentença. O requerimento de limitação interrompe (zera o prazo) o prazo para manifestação ou resposta, que recomeçará da intimação da decisão que o solucionar. 
· Necessária/obrigatória (114) – obrigatório a formação do litisconsórcio. O juiz não poderá limitar o litisconsórcio. O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes. No caso de ausente será nomeado um curador.
· Quanto ao resultado – efeitos da decisão – não requer resultado
· Simples – haverá possibilidade de resultados diferentes para cada um dos litisconsórcio. Ex: um for condenado, o outro for declarado...
· Unitário – haverá um resultado para todos os litisconsórcios. Se o litisconsórcio for unitário, a contestação sempre aproveitará ao réu revel. Ex: todos forem condenados.
· Ativo – quando possuir mais de um autor
· Passivo – quando possuir mais de um réu
· Misto – quando possuir mais de um réu e mais de um autor
· Art. 115. A sentença de mérito, quando proferida sem a integração do contraditório, será: 
· I - nula, se a decisão deveria ser uniforme (unitário) em relação a todos que deveriam ter integrado o processo; (facultativo/necessário)
· II - ineficaz, nos outros casos, apenas para os que não foram citados. (Facultativo)
· Parágrafo único. Nos casos de litisconsórcio passivo necessário, o juiz determinará ao autor que requeira a citação de todos que devam ser litisconsortes, dentro do prazo que assinar, sob pena de extinção do processo. 
· Art. 117. Os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos, exceto no litisconsórcio unitário, caso em que os atos e as omissões de um não prejudicarão os outros, mas os poderão beneficiar. 
· Art. 118. Cada litisconsorte tem o direito de promover o andamento do processo, e todos devem ser intimados dos respectivos atos. 
Intervenção de Terceiros 
· Espontâneas 
· Assistência Simples
· Em regra, não possui causa de pedir remota; porém possui interesse jurídico em auxiliar, como terceiro, a parte.
· Requisitos concomitantes (119)
a. Terceiro tem que ter relação negocial com uma das partes
b. A relação (com o autor e o réu/ causa de pedir remota) deverá ser diferente daquela discutida em juízo (locação/sublocação, sem autorização)
c. O resultado da demanda deverá afetar a esfera jurídica do terceiro 
· Parágrafo único. A assistência será admitida em qualquer procedimento e em todos os graus de jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado em que se encontre. 
· Art. 120. Não havendo impugnação no prazo de 15 (quinze) dias, o pedido do assistente será deferido, salvo se for caso de rejeição liminar. Parágrafo único. Se qualquer parte alegar que falta ao requerente interesse jurídico para intervir, o juiz decidirá o incidente, sem suspensão do processo.
· Rejeição liminar – o juiz barra de cara o terceiro
· O terceiro intervém, caso as partes não impugnem
· Haverá impugnação e o juiz decidirá (de maneira célere)
· Toda vez que o terceiro tiver interesse jurídico, quando há possibilidade de ser quebrado o pacto
· Art. 121. O assistente atuará como auxiliar da parte principal, exercerá os mesmos poderes e sujeitar-se-á aos mesmos ônus processuais que o assistido.
· Parágrafo único. Sendo revel (deixar passar em branco o prazo pra apresentar defesa) ou, de qualquer outro modo, omisso o assistido, o assistente será considerado seu substituto processual.
· Abrindo caso de legitimidade extraordinária, agindo à favor do assistido (réu)
· OBS: Preclusão – Perda do prazo para prática de um ato processual
· Revelia efeito principal – tudo o que o autor apresentou será considerado verdadeiro
· Revelia efeito secundário – não haverá intimação para os atos
· Art. 122. A assistência simples não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido, desista da ação, renuncie ao direito sobre o que se funda a ação ou transija sobre direitos controvertidos. (Não possui a legitimidade de parte para palpitar)
· Art. 123. Transitada em julgado a sentença no processo em que interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão, salvo se alegar e provar que:
· I - Pelo estado em que recebeu o processo ou pelas declarações e pelos atos do assistido, foi impedido de produzir provas suscetíveis de influir na sentença; (tem que provar que não foi possível intervir antes)
· II - Desconhecia a existência de alegações ou de provas das quais o assistido, por dolo ou culpa, não se valeu. (Má-fé) 
· OBS: seria realizado por ação rescisória, somente após o trâmite em julgado; competência do tribunal.
· Recurso de Terceiro Prejudicado
· Quando a sentença afetar o terceiro ele poderá intervir/recorrer na sentença. Normalmente é o assistente simples que poderia ter feito a intervenção do processo, mas não fez.
· Ocorre o Recurso de Apelação e acontece o efeito devolutivo (duplo grau de jurisdição). Pode ocorre o efeito suspensivo, que é pra suspender os efeitos da sentença; só não ocorre em pensão alimentícia.
· Assistência Litisconsorcial 
· Art. 124. Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente sempre que a sentença influir na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido.
· O assistente litisconsorcial, em havendo legitimidade extraordinária (não necessariamente, precisa ser extraordinário, pode ser ordinário) concorrente, nada mais é que litisconsorte facultativo ulterior.
· Ele tem os mesmos poderes que o litisconsorte unitário, com a ressalva de que, tendo ingressado com o processo já em curso, passará a atuar no estado em que o processo se encontra. (até a sentença). Ele não entra como terceiro, entra como parte. Ele é titular do direito. 
· Provocada (o terceiro é convocado ao processo, ele não quer estar no processo)
· Denunciação da Lide (obrigatório)
· A denunciação da lide serve para que uma das partes possa exercer contra terceiros seus direitos de regresso, sendo utilizada nas ações reivindicatórias ou de domínio. Tal modalidade de intervenção de terceiro é admissível, por exemplo, ao alienante, na ação em que terceiro reivindica a coisa cujo domínio foi transferido à parte, a fim de que esta possa exercer o direito que da evicção lhe resulta.
· Admite única denunciação sucessiva
· O juiz não pode chamar de ofício, pode ser provocada tanto pelo autor (deverá ser feita na petição inicial) quanto pelo réu (deverá ser feito na contestação). Caso contrário ela será indeferida.
· 1° Direito de regresso - (indenização) é mais evidenciado. O direito de regresso é o meio do qual o Estado dispõe para dirigir a sua pretensão indenizatória, de ressarcir-se do prejuízo que o agente responsável pelo dano causou, na oportunidade em que agiu com dolo ou culpa contra terceiro. Prescrição de 3 anos para precluir a ação regressiva.
· 2° Amplia o objeto da demanda
· 3° Provoca um duplo interesse do denunciado (1°-que o denunciante perca a ação para a outra parte. 2° - que ele, o denunciado, não tenha que indenizar o denunciante)
· 4° Evicção (perda de um bem, em virtude de decisão judicial)
· 5° Direito de indenização (ou expropriação dos bens). Art. 125, I. Quando houver a frustração por parte adversa (quando o autor perde e réu exige do terceiro a indenização)
· Obs: antes da decisão final é possível ocorrer a fraude contra credores (necessitando provar a má-fé), depois da decisão ocorrerá a fraude contra execução (não há necessidade de má-fé).
· Poderá haver uma única denunciação sucessiva.
· Cabe ao denunciante providenciar o necessário para que tal citação ocorra no prazo de 30 dias (art. 126, 131). Se o prazo for ultrapassado pelo denunciante, a denunciação ficará sem efeito; mas se o atraso ocorrer por fato alheio a sua vontade, ele não poderá ser prejudicado.
B2
· Chamamento ao processo
· Chamar uma pessoa que poderia estar no processo, mas não esta. (Possível litisconsórcio facultativo). Não confundir com assistência litisconsorcial, pois ela é espontânea e o chamamento é provocado.
· O chamamento só cabe para o réu, somente o réu poderá chamar ao processo.
· 2 situações 
· Fiador – chama o devedor principal, compondo um litisconsórcio facultativo ulterior. 
· Devedor solidário
· Chamamento ao processo cabe inúmeros chamamentos sucessivos
· Possui prazo de 30 dia, na contestação.
Despersonalização da pessoa jurídica
· Alcançar o CPF vinculado ao CNPJ, podendo alcançar o patrimônio da pessoa
· Strictu Sensu/ordinária – desconsidero a pessoa jurídica para alcançar a pessoa física. A pessoa física jamais será devedor, será somente o responsável patrimonial. Sendo assim uma garantia (fiador). A PJ é o devedor.
· Inversa – desconsidero a pessoa física para alcançar a pessoa jurídica
· Atingindo a cota parte dele na empresa.
· Objetiva – a própria lei indica quais são os casos, ocorre muito no tributário.
· Subjetiva – ocorre no caso de abuso da personalidade jurídica. (Art. 50 CC/ art. 133 CPC/ 28 CDC)
· Confusão patrimonial
· Ocorre quando não sabe se o patrimônio é da pessoa jurídica ou da pessoa física.
· Desvio de finalidade
· Crio uma empresa com um determinado objeto e a finalidade é outra.
· Teoria Maior – terei que fazer a prova/comprovar dos fatos
· Teoria Menor – não precisa provar, é baseado em fatos, diretos.
· Desconsiderar a pessoa jurídica não significa que ela vai abrir falência, é apenas para o caso específico.
· Se eu fizer o pedido da despersonalização na petição inicial, eu tenho que realizar dois pedidos:
· Condenatório – condena ao pagamento
· Declaratório – a responsabilidade patrimonial e seu representante legal
· Obs: caso seja feito o pedido após a petição inicial, o juiz mandará emendar na inicial.
· O juiz não pode fazer de ofício, mas o MP pode.
· Fiador não entra na questão de despersonalização
· A despersonalização que não for feita por petição inicial, terá efeito suspensivo e caberá agravo, mas em caso de agravo só terá efeito suspensivo caso seja requerido.
Amicus Curie
	Uma pessoa ou órgão específico para auxiliar em uma determinada situação, devendo ser convocado quando não há julgamento sobre determinada matéria. Possuindo uma expertise sobre a matéria. Uma intervenção para falar sobre como a situação ocorre no brasil.
Prazo ( começa no art. 218 – 232) – ler os artigos, pois vai cair na prova.
	Se eu não pratico o ato dentro do prazo, ocorre a preclusão (perda do direito do ato). Podendo o prazo ser legal ou judicial. O juiz só poderá indicar um prazo se a lei for omissa. Quando o juiz oi a lei não disser nada, vale-se de 5 dias. Para os órgãos públicos, defensorias e universidades que prestam serviço de assistência judiciária o prazo é sempre contado em dobro. 
	Preclusão Pro-judicato. Quando o juiz decide a respeito de forma incidental ou por sentença, em regra, ele não poderá se retratar no processo, ou seja, decidiu ta decidido.
	Prazo decadencial é dias corridos.
	Prazo do ato é dias úteis
	É possível, em situações extremas, dilatar o prazo. Em caso de necessitar de um documento que ficará pronto depois do prazo, poderá dilatar também. Caso o juiz não dilate, haverá o cerceamento da defesa. Devendo ser manifestado dentro do prazo a necessidade de dilatar.
Ato Processual (art. 212/216)
Art. 200/205
Antes da citação do réu o ato de desistência é unilateral. Caso seja depois, o ato é bilateral, pois necessita da anuência do réu e só surtirá efeito após homologação do juiz. Extinguindo sem resolução do mérito.
Agravo de instrumento – 1ª instância
Agravo interno – 2ª instância, sendo outro colegiado que julga o agravo.

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