Contabilidade Geral e Avançada

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Contabilidade – Aula 00 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Luciano Moura e Paulo Ricardo Fonsêca 
 
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Aula 00 
Curso: Contabilidade Geral e Avançada para 
Auditor do ICMS MA 
Professor: Luciano Moura Aula 00 
Curso: Contabilidade para o TCU 
Professores: Luciano Moura e Paulo 
Ricardo Fonsêca 
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Olá, querido aluno. 
Bem-vindo ao curso on-line preparatório para o cargo de Auditor 
Federal de Controle Externo, do Tribunal de Contas da União 
(AFCE/TCU). 
 
Caso você ainda não me conheça, vou tratar de me apresentar. Meu 
nome é Luciano Moura, sou servidor federal na Secretaria do Tesouro 
Nacional (STN), onde trabalho na Coordenação-Geral de Contabilidade e 
Custos da União. Faço parte da equipe de professores do Exponencial 
Concursos, ministrando as disciplinas Contabilidade Geral e Avançada, 
Contabilidade de Custos e Análise das Demonstrações Contábeis. 
Fui aprovado em 4º lugar no último concurso para o cargo de Auditor 
Federal de Finanças e Controle da STN, na área Contábil, além de ter a 
experiência de mais de dois anos de árduo estudo e outros dois anos como 
professor do Exponencial Concursos, experiência esta que estarei dividindo 
com você ao longo de nossas aulas. 
Antes de ocupar o cargo atual, fui Oficial do Exército Brasileiro, formado 
na Academia Militar das Agulhas Negras, em 2006, e sou Bacharel em Ciências 
Contábeis pela Universidade Católica Dom Bosco (2013). 
Meu nome é Paulo Ricardo R. Fonsêca, minha história no mundo dos 
concursos começou no dia 06/02/2013, quando estava no sexto período de 
Ciências Contábeis, e terminou no dia 01/09/2015 (data do resultado do 
concurso de Auditor de Controle Interno da CGM de São Luís, quando tinha 22 
anos), atualmente tenho 25 anos, sou Bacharel em Direito pela UFMA, 
Bacharel em Ciências Contábeis pelo UNICEUMA, tenho especialização em 
Administração Pública, MBA em Contabilidade Pública e atualmente exerço o 
cargo de Auditor de Controle Interno da Prefeitura de São Luís, aprovado em 
6º lugar, aos 22 anos. 
Além disso, fui aprovado no concurso de Analista de Controle Interno da 
Controladoria-Geral do Município de Recife, na 13a colocação; Auditor de 
Controle Externo do Tribunal de Contas de dos Municípios de Goiás; Auditor de 
Controle Interno do Estado do Piauí; Instituto Federal do Maranhão, dentre 
outros. Também fui aprovado no Exame de Suficiência do CFC quando estava 
no quinto período. Tenho bastante experiência com a prova objetiva de 
Contabilidade Geral, fui aprovado em diversos concursos que 
cobraram essa disciplina e também vou ajudá-lo na sua aprovação! 
Não se esqueça de me seguir no instagram: @dicacontabiil 
Este curso foi elaborado com foco especial para o cargo de AFCE/TCU, 
baseado no edital do último concurso para o cargo. No entanto, ele 
Apresentação 
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também é uma excelente ferramenta se você busca aprender, aprofundar ou 
revisar o estudo na disciplina Contabilidade. Também garantimos a 
atualização pós-edital. 
No certame em questão, foram oferecidas 66 vagas para o cargo de 
AFCE, sendo 36 para a área de Auditoria Governamental e 30 para Tecnologia 
da Informação, ambos com remuneração inicial, à época, de R$ 14.078,66, 
sendo exigido para posse diploma de conclusão de curso de nível superior em 
qualquer formação, fornecido por instituição reconhecida pelo MEC. 
O último certame consistiu de quatro provas, uma objetiva de 
conhecimentos básicos, com 100 questões, uma objetiva de conhecimentos 
específicos, com 100 questões, uma discursiva abrangendo o conteúdo de 
conhecimentos gerais, com 2 questões, e uma discursiva abrangendo o 
conteúdo de conhecimentos específicos, com 1 questão e uma peça de 
natureza técnica. 
É provável que o próximo concurso, com edital esperado para meados 
desse ano, seja realizado também pelo Cespe/UnB, banca que organizadora 
dos últimos certames, a qual tem realizado outros diversos concursos na área 
de auditoria e controle nos últimos anos, dentre os quais TCE de vários 
estados (PA, RN, SC, RO, entre outros), além do TCDF. 
De acordo com o edital em questão, as duas disciplinas abrangidas pelo 
nosso – Contabilidade Geral e Análise das Demonstrações Contábeis – estão 
inseridas no bloco de disciplinas de Conhecimentos Específicos, composto de 
100 questões. Infelizmente, a banca não trouxe no edital a quantidade de 
questões de cada matéria, mas acreditamos, com base em nossa experiência 
e nas provas anteriores, que teremos de 18 a 25 questões somadas as duas 
disciplinas, sendo obrigatório pontuar, no mínimo, e 30% da prova objetiva 
de conhecimentos específicos, além de 20% da prova objetiva de 
conhecimentos básicos e 30% no somatório das duas provas objetivas. 
Lembrando que, no Cespe, uma errada anula uma certa, então, cada ponto 
vale ouro na hora da classificação e não podemos negligenciar o estudo de 
nenhuma disciplina. Portanto, é de suma importância que você estude 
Contabilidade com muito afinco, para deixar seus concorrentes para trás. E 
conte conosco nesta tarefa!!! 
Nosso curso atualizadíssimo, inclusive com as questões do ano 2018. 
O curso está sistematizado em 15 aulas, contando com esse nosso encontro 
introdutório, abrangendo todo o conteúdo cobrado pela banca examinadora, 
esquematizado de acordo com a metodologia diferenciada do Exponencial 
Concursos em mais de 200 esquemas e mapas mentais, além de mais de 
700 questões comentadas, para que você se acostume com essa banca tão 
particular, massificando o conhecimento para ir bem na prova. 
Antes de começarmos efetivamente a nossa primeira aula, vamos fazer 
uma breve análise da nossa disciplina nas últimas provas do Cespe para 
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órgãos de controle, para que possamos conhecer um pouco mais da banca que 
enfrentaremos. 
 
 
Para traçar o perfil da nossa matéria nas provas para Tribunais de 
Contas, fizemos a análise de três concursos recentes organizados pelo 
CESPE, para órgãos de controle, a saber: TCE PE (2017) e TCE PA e TCE SC 
(2016). 
Nesta análise, podemos perceber que alguns assuntos são muito 
abordados pela banca, aparecendo em praticamente todas as provas, tais 
como: 
 CPC 00 – Estrutura Conceitual 
 Balanço Patrimonial / Notas Explicativas 
 Destinação do Resultado / DLPA e DMPL 
Além disso, outros assuntos que também merecem nosso destaque são 
Escrituração de Operações Típicas Mercantis, Conceitos e Noções 
Introdutórias da Contabilidade e os aspectos relacionados à apuração do 
resultado, nele incluindo as demonstrações DRE e DRA. 
Já na Análise das Demonstrações Contábeis, os campeões são as 
Análises Vertical e Horizontal, por Quocientes e de Alavancagem. 
Veremos bastantes questões acerca destes assuntos durante todo o nosso 
curso. 
Mas é claro que não estamos apontando os “queridinhos” da banca para 
limitar seus estudos. Convém que todo o conteúdo do edital seja batido, e 
é isso que faremos em nosso curso. No entanto, é evidente que esses 
assuntos mais cobrados têm de ser enfatizados, enquanto os menos visados 
terão o tratamento adequado. 
Além disso, você deve saber o quanto é importante a resolução de 
muitos exercícios durante a preparação para uma prova de concurso. 
Pensando nisso, preparamosuma vasta quantidade de questões comentadas, 
todas do CESPE, para que você possa se preparar adequadamente para o 
grande dia. 
A seguir, apresentamos o detalhamento dos assuntos cobrados nos 
certames analisados: 
Provas TCE PE (2017), TCE PA e TCE SC (2016) 
Assuntos/Certames Número de questões 
Histórico e análise das provas 
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TCE 
PE 
TCE 
PA 
TCE 
SC 
TOTAL 
Conceitos e Noções Introdutórias 2 1 3 
Elaboração do Relatório Contábil-financeiro de 
Propósito Geral – CPC 00 
 3 2 5 
Escrituração / Operações típicas de empresas 
mercantis / Fatos Contábeis 
 2 1 3 
Estoques – CPC 16 1 1 
Balanço Patrimonial / Notas Explicativas 1 4 5 
Arrendamento Mercantil – CPC 06 1 1 
Método da Equivalência Patrimonial – CPC 18 – 
e Método de Custo 
1 1 
Apuração do Resultado / DRE / DRA 1 1 1 3 
Mensuração a Valor Justo – CPC 46 1 1 
Destinação do Resultado / DLPA e DMPL 2 1 2 5 
Demonstração dos Fluxos de Caixa – CPC 03 1 1 
Demonstrações Consolidadas – CPC 36 1 1 
Ativo Biológico – CPC 29 1 1 
TOTAL 6 13 12 31 
 
Outra observação acerca desses certames é o aumento proporcional 
do número de questões das nossas disciplinas entre 2011 e 2015, o que 
reforça a importância de uma preparação adequada, conforme quadro abaixo: 
Ano/Prova 
Disciplinas 
Total Contabilidade 
Geral 
Análise das Demonstrações 
Contábeis 
2011/TCU 6 2 8 (8,0%) 
2013/TCU 10 10 20 (20,0%) 
2014/TCDF 12 6 18 (25,7%) 
2015/TCU 15 11 26 (26,0%) 
 
 
 
 
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Aula Tópico 
00 
Contabilidade Geral: 3 Principais grupos usuários das demonstrações 
contábeis. 5 Patrimônio. 5.1 Componentes patrimoniais: Ativo, Passivo 
e Situação Líquida (ou Patrimônio Líquido). 6 Equação fundamental do 
Patrimônio. 4.1 Informações sobre origem e aplicação de recursos. 8 
Conta: conceito. 8.1 Débito, crédito e saldo. 8.2 Função e estrutura 
das contas. 8.3 Contas patrimoniais e de resultado. 
01 
Contabilidade Geral: CPC 00 - Estrutura Conceitual para Elaboração e 
Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. 
02 
Noções de Balanço Patrimonial. 10 Apuração de resultados. 4 
Diferença entre regime de competência e regime de caixa. 9 Balancete 
de verificação. 
03 
Contabilidade Geral: 7 Fatos contábeis e respectivas variações 
patrimoniais. 11 Escrituração. 11.1 Sistema de partidas dobradas. 12 
Livros de escrituração: Diário e Razão. 12.1 Erros de escrituração e 
suas correções. 11.2 Escrituração de operações típicas. 
04 Contabilidade Geral: 10.1 Controle de estoques e do custo das vendas. 
05 Contabilidade Geral: 10.1 Controle de estoques e do custo das vendas. 
06 
Contabilidade Geral: 13 Balanço patrimonial: obrigatoriedade e 
apresentação. 13.1 Conteúdo dos grupos e subgrupos. 14 Classificação 
das contas. 14.3 Levantamento do Balanço de acordo com a Lei nº 
6.404/1976 (Lei das Sociedades por Ações). 18.1 Notas explicativas às 
demonstrações contábeis. Análise das Demonstrações Contábeis: 5 
Informações extraídas das Notas Explicativas. 14.1 Critérios de 
avaliação do Ativo e do Passivo. 
07 
Contabilidade Geral: 13 Balanço patrimonial: obrigatoriedade e 
apresentação. 13.1 Conteúdo dos grupos e subgrupos. 14 Classificação 
das contas. 14.3 Levantamento do Balanço de acordo com a Lei nº 
6.404/1976 (Lei das Sociedades por Ações). 18.1 Notas explicativas às 
demonstrações contábeis. Análise das Demonstrações Contábeis: 5 
Informações extraídas das Notas Explicativas. 14.1 Critérios de 
avaliação do Ativo e do Passivo. 
08 
Contabilidade Geral: Provisões e Folha de pagamentos: cálculos, 
tratamento de encargos e contabilização. 
09 Contabilidade Geral: Ativo Imobilizado e Ativo Intangível 
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Aula Tópico 
10 
Contabilidade Geral: 15 Demonstração do resultado do exercício: 
estrutura, características e elaboração de acordo com a Lei nº 
6.404/1976. 
11 
Contabilidade Geral: 15 Demonstração do resultado do exercício: 
estrutura, características e elaboração de acordo com a Lei nº 
6.404/1976. 
12 
Contabilidade Geral: 16 Demonstração de lucros ou prejuízos 
acumulados: forma de apresentação de acordo com a Lei nº 
6.404/1976. 17 Demonstração de Mutações do Patrimônio Líquido: 
forma de apresentação de acordo com a Lei nº 6.404/1976. 
13 
Contabilidade Geral: 19 Demonstração de Fluxos de Caixa: métodos 
direto e indireto. 
14 
Análise das Demonstrações Contábeis: 6 Análise horizontal e vertical. 
3 Análise de liquidez: análise do fluxo de caixa, análise do ciclo 
operacional e análise do ciclo financeiro. 3.1 Indicadores. 4 Análise da 
estrutura de capital e da solvência. 4.1 Indicadores e medidas de 
solvência. 1 Retorno sobre o capital empregado: componentes, retorno 
sobre o Ativo, alavancagem financeira e retorno sobre o Patrimônio 
Líquido. 2 Análise da lucratividade: análise da formação do resultado, 
análise da Receita, análise dos custos dos produtos vendidos/serviços 
prestados, análise das despesas e análise da variação. 2.1 
Indicadores. 8 Limitações da análise por indicadores. 
15 
Análise das Demonstrações Contábeis: 6 Análise horizontal e vertical. 
3 Análise de liquidez: análise do fluxo de caixa, análise do ciclo 
operacional e análise do ciclo financeiro. 3.1 Indicadores. 4 Análise da 
estrutura de capital e da solvência. 4.1 Indicadores e medidas de 
solvência. 1 Retorno sobre o capital empregado: componentes, retorno 
sobre o Ativo, alavancagem financeira e retorno sobre o Patrimônio 
Líquido. 2 Análise da lucratividade: análise da formação do resultado, 
análise da Receita, análise dos custos dos produtos vendidos/serviços 
prestados, análise das despesas e análise da variação. 2.1 
Indicadores. 8 Limitações da análise por indicadores. 
16 
Análise das Demonstrações Contábeis: 1.1 Economic Value Aded - EVA 
(Lucro Residual). EBITDA. Indicadores. 6.1 Análise de tendências. 6.2 
Grupos de comparação. 7 Indicadores de mercado. 9 Considerações de 
natureza não-financeira qualitativa. 
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Aula Tópico 
17 
Contabilidade Geral: 18 Relatório Anual da Administração. 18.2 
Conselho fiscal: competência, deveres e responsabilidades, de acordo 
com a Lei nº 6.404/1976. 20 Aspectos contratuais da Contabilidade. 
20.1 Relação Agente e Principal. 3.1 As responsabilidades da 
administração da entidade e do auditor independente. 3.2 O parecer 
do auditor independente. 3.3 NBC T 11 – Normas de Auditoria 
Independente das Demonstrações Contábeis. 
18 Simulado Final 
 
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Assunto Página 
1. A Contabilidade 12 
1.1 O que é contabilidade? 12 
1.2 Finalidade e Usuários da informação contábil 14 
1.3 Funções da Contabilidade 15 
1.4 Campo de Atuação 17 
2. Componentes do Patrimônio 19 
2.1 Conceito de Patrimônio 19 
2.2 Bens 23 
2.3 Direitos 24 
2.4 Obrigações 242.5 Patrimônio Líquido 24 
3. Equação Fundamental do Patrimônio 25 
3.1 Situações Patrimoniais e representações gráficas (estudo da Situação 
Líquida) 27 
3.1.1 Situação Patrimonial líquida positiva 28 
3.1.2 Situação Patrimonial líquida nula 29 
3.1.3 Situação Patrimonial líquida negativa 30 
3.2 Sinônimos utilizados em provas para ativo, passivo e Patrimônio Líquido.
 31 
4. Técnicas Contábeis 32 
4.1 Escrituração 33 
4.2 Demonstrações Contábeis 34 
4.3 Análise das Demonstrações 35 
4.4 Auditoria 36 
4.5 Conta Contábil 36 
5. Introdução à Escrituração Contábil 37 
5.1 Débito e Crédito 38 
Aula 00 – 3 Principais grupos usuários das demonstrações 
contábeis. 5 Patrimônio. 5.1 Componentes patrimoniais: Ativo, 
Passivo e Situação Líquida (ou Patrimônio Líquido). 6 Equação 
fundamental do Patrimônio. 4.1 Informações sobre origem e 
aplicação de recursos. 8 Conta: conceito. 8.1 Débito, crédito e saldo. 
8.2 Função e estrutura das contas. 8.3 Contas patrimoniais e de 
resultado. 
 
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5.2 Natureza de Saldo das Contas Contábeis 38 
5.3 Método das Partidas Dobradas 44 
5.4 Saldos das Contas Contábeis 44 
6. Plano de Contas 45 
6.1 Elenco das Contas 46 
6.2 Manual das Contas 47 
7. Teoria das Contas 48 
7.1 Teoria Personalista 49 
7.2 Teoria Materialista 51 
7.3 Teoria Patrimonialista 51 
8. Questões Comentadas 53 
8.1 Cespe 53 
8.2 Outras Banca 103 
9. Risco Exponencial 114 
10. Lista de Questões 120 
10.1 Cespe 120 
10.2 Outras Bancas 140 
11. Gabarito 146 
12. Referências 148 
 
E para facilitar sua referência, abaixo as esquematizações disponíveis nesta 
aula: 
Esquema 1 – Patrimônio 12 
Esquema 2 – Contabilidade – Objeto, Objetivo, Finalidade e Campo de aplicação 12 
Esquema 3 – Comparação Função Administrativa X Função Econômica da Contabilidade 15 
Esquema 4 – Diferença entre Azienda e Patrimônio 18 
Esquema 5 – Campo de atuação da Contabilidade 18 
Esquema 6 – Elementos do Patrimônio 21 
Esquema 7 – Representação gráfica dos componentes do patrimônio 22 
Esquema 8 – Classificação dos Bens 23 
Esquema 9 – Classificação dos Bens Corpóreos 23 
Esquema 10 – Situação líquida 28 
Esquema 11 – Técnicas Contábeis 32 
Esquema 12 – Ordem cronológica de utilização das técnicas contábeis 33 
Esquema 13 – Demonstrações Contábeis conforme a lei 6404/76 35 
Esquema 14 – Contas Patrimoniais X Contas de Resultado 37 
Esquema 15 – Origens e Aplicações X Crédito e Débito 38 
Esquema 16 – Funcionamento dos grupos de Contas Contábeis 41 
Esquema 17 – Natureza das contas 41 
Esquema 18 – Premissas do Método das Partidas Dobradas 44 
Esquema 19 – Principais nomenclaturas de contas contábeis 46 
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Esquema 20 – Elementos do Plano de Contas 48 
Esquema 21 – Teorias das Contas 49 
Esquema 22 – Teoria Personalista 51 
Esquema 23 – Teoria Materialista 51 
Esquema 24 – Teoria Patrimonialista 52 
Esquema 25 – Classificação dos Fatos Administrativos Erro! Indicador não definido. 
Esquema 26 – Comparação Receitas X Despesas Erro! Indicador não definido. 
 
 Nesse primeiro encontro, abordaremos os principais conceitos e 
nomenclaturas atinentes à nossa matéria. Também iniciaremos a abordagem 
da escrituração contábil, assunto este de vital importância para a nossa 
disciplina. Por fim, falaremos um pouco dos componentes do patrimônio e de 
como ocorre sua variação. 
Então, ajeite-se na cadeira, esqueça seu celular e concentre-se, para 
que seu rendimento seja o mais favorável possível. Ah, e lembre-se, você já 
está na frente, pois já está se preparando! 
Ps: não se assuste com a quantidade de páginas desta aula, mais de 
70% do conteúdo dela são questões comentadas, fundamentais para 
uma boa preparação! 
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1. A Contabilidade 
1.1 O que é contabilidade? 
Durante esse curso, sempre que for necessário definir algo, 
procuraremos utilizar definições contidas nas resoluções do Conselho Federal 
de Contabilidade (CFC) e nas normas técnicas do Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis (CPC). A Contabilidade é uma ciência social, e assim como toda 
ciência, tem um objeto de estudo, que no caso da Contabilidade o objeto é o 
patrimônio das entidades. 
As bancas examinadoras costumam afirmar que a contabilidade é uma 
ciência exata, essa afirmação está incorreta. A contabilidade é uma ciência 
social. 
O que vem a ser patrimônio? Patrimônio corresponde ao conjunto de 
bens, direitos e obrigações de uma entidade. 
 
Esquema 1 – Patrimônio 
Se o objeto da contabilidade é o patrimônio, podemos dizer que seu 
objetivo é controlar esse patrimônio, com a finalidade de fornecer 
informações acerca de sua composição e variação, bem como do 
resultado econômico decorrente da gestão patrimonial, a quem se fizer 
interessado. Esses interessados serão chamados de usuários da informação 
contábil. Tendo como campo de aplicação as entidades. 
Montando um esquema, podemos escrever: 
 
Esquema 2 – Contabilidade – Objeto, Objetivo, Finalidade e Campo de aplicação 
Patrimônio 
Bens Direitos Obrigações 
Contabilidade 
(Ciência Social) 
Objeto Patrimônio das Entidades 
Objetivo Controlar o Patrimônio 
Finalidade* Prover informações contábeis aos usuários 
Campo de 
Aplicação Todas as entidades. 
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• Fique atento: algumas bancas tratam a finalidade da contabilidade 
como sinônimo de objetivo da contabilidade. 
 
 (CESPE/ PC MA/ Perito Criminal/2018) De acordo com 
Max Weber, a moderna organização racional da empresa capitalista foi 
viabilizada pela contabilidade racional. Esse pensamento foi corroborado, na 
ciência contábil, por Vicenzo Masi, que identificou como objeto da 
contabilidade 
a) as contas. 
b) a azienda. 
c) os réditos. 
d) o patrimônio. 
e) o lucro. 
Resolução: 
Como vimos, o objeto de estudo da contabilidade é o patrimônio. Esse é o 
entendimento da Teoria Patrimonialista, liderada por Vicenzo Masi. 
Gab: D 
 (FEPESE/ISS-Florianópolis/2014) Assinale a 
alternativa que apresenta o objeto das ciências contábeis. 
a) Patrimônio 
b) Ativo e Passivo 
c) Receitas e Despesas 
d) Situação Líquida patrimonial 
e) Comitê de pronunciamento contábil 
Resolução: 
Mais uma questão pra você fixar o assunto: 
 
Gab: A. 
Contabilidade 
(Ciência Social) 
Objeto Patrimônio das Entidades 
Objetivo Controlar o Patrimônio 
Finalidade Prover informações contábeis aos usuários 
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 Além disso, o 1º Congresso Brasileiro de Contabilistas, ocorrido no Rio de 
Janeiro, em 1924, definiu oficialmente o conceito de Contabilidade: “A 
contabilidade é a Ciência que estuda e pratica as funções de orientação, 
controle e registro relativas à administração econômica”. 
 
1.2 Finalidade e Usuários da informação contábil 
Vimos há pouco que a finalidade da Contabilidade é fornecer 
informações sobre o patrimônio daentidade aos usuários da informação 
contábil. Alguns autores também chamam isso de objetivo principal ou 
objetivo final da Ciência Contábil. Mas quem são os usuários da informação 
contábil? 
São todas as pessoas ou entidades que tenham interesse em 
conhecer a situação patrimonial e econômica da entidade. Podem citar 
como exemplo os seguintes: 
 Investidores (sócios ou acionistas), pois necessitam saber se a 
empresa está auferindo lucro e será capaz de remunerá-los pelo 
capital nela investido; 
 Financiadores (bancos e outras instituições financeiras) os quais 
desejam saber se a saúde financeira da entidade é bastante para 
que ela honre com os empréstimos tomados; 
 Fornecedores, os quais precisam saber se a empresa continuará 
adquirindo seus produtos e serviços, bem como se terá condições 
de honras os compromissos já assumidos; 
 Clientes, os quais podem depender da empresa (como 
fornecedora) para a saúde vital de seus negócios; 
 Administradores, Diretores e Executivos, estes talvez os que 
precisem de informações mais detalhadas, pois são responsáveis 
pelo controle e planejamento de ações futuras e tomadas de 
decisões. 
 Funcionários, para saberem se a empresa perdurará por longo 
período no mercado, a fim de garantirem seus empregos; 
 Governos, a fim de fiscalizarem o recolhimento de tributos. 
 
Conforme o CPC 00, que estudaremos futuramente no nosso curso, as 
informações sobre os demonstrativos contábeis têm como público-alvo 
(usuários primários) os investidores existentes e em potencial, e 
credores por empréstimos e outros credores, quando da tomada de 
decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade, sem hierarquia de 
prioridades. 
 
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1.3 Funções da Contabilidade 
Os conceitos de situação patrimonial e econômica da entidade estão 
ligados às Funções da Contabilidade, que são duas: 
 Função Administrativa, a qual controla o patrimônio da 
entidade, ou seja, seus bens, direitos e obrigações. Tal controle 
pode ser chamado de estático, pois apresenta a situação do 
patrimônio em um determinado momento. 
 Função Econômica, que tem a função de apurar o resultado 
(rédito – receitas menos despesas) da entidade, ou seja, se ela 
apresentou lucro ou prejuízo no período. Este controle é 
denominado dinâmico, pois apresenta a evolução de fenômenos 
patrimoniais em um período, evidenciando as variações 
provocadas pelos fatos nele ocorridos. 
Assim, podemos dizer que a conhecer a situação patrimonial da 
entidade diz respeito a quantificar seus bens, direitos e obrigações em 
determinado momento, enquanto a situação econômica da entidade está 
ligada ao conhecimento do quanto a empresa contabiliza de lucro ou 
prejuízo em determinado período. 
 Vejamos uma comparação entre as duas funções: 
 
Esquema 3 – Comparação Função Administrativa X Função Econômica da 
Contabilidade 
 
 (IESES/ BAHIAGÁS / Técnico de Processos 
Organizacionais /2016) 
Analise as sentenças a seguir sobre Contabilidade Geral e assinale a 
alternativa correta: 
I. A Contabilidade é considerada uma ciência social e também exata, pois tem 
por objetivo medir quantitativamente e qualitativamente o patrimônio das 
entidades. 
Função Administrativa 
 
Situação patrimonial 
 
Controla o patrimônio 
 
Bens, direitos e obrigações 
 
Determinado momento 
 
Controle estático 
Função Econômica 
 
Situação econômica 
 
Apura o resultado 
 
Lucro ou Prejuízo 
 
Determinado período 
 
Controle dinâmico 
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II. A Contabilidade tem como objeto de estudo o patrimônio das entidades. 
Seu principal objetivo é controlar o patrimônio das entidades. 
III. A principal finalidade da Contabilidade é fornecer informações aos seus 
usuários. 
IV. Os usuários das informações produzidas pela Contabilidade podem ser: 
administradores, acionistas, fornecedores, investidores, instituições 
financeiras, governo e inclusive pessoas físicas. 
Analise as sentenças e assinale a alternativa correta: 
a) Apenas II e III estão corretas. 
b) Apenas II, III e IV estão corretas. 
c) Apenas I, II e IV estão corretas. 
d) Todas as alternativas estão corretas 
e) Apenas II e IV estão corretas. 
Resolução: 
I. Errada. A Contabilidade é considerada uma ciência social e também exata, 
pois tem por objetivo medir quantitativamente e qualitativamente o 
patrimônio das entidades. 
Vimos que a contabilidade é uma ciência social, não uma ciência exata. 
Os itens II e III estão correto, bastando lembrar do seguinte esquema: 
 
IV. Correto. Podemos de usuários das informações contábeis: 
 Investidores (sócios ou acionistas) 
 Financiadores (bancos e outras instituições financeiras) 
 Fornecedores 
 Clientes 
 Administradores, Diretores e Executivos, 
 Funcionários 
Contabilidade 
(Ciência Social) 
Objeto Patrimônio das Entidades 
Objetivo Controlar o Patrimônio 
Finalidade Prover informações contábeis aos usuários 
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 Governos 
 
 (CESPE/CGE-PE/Analista de Controle Interno /2010) 
A Contabilidade tem funções administrativas e econômicas. 
( ) certo ou ( ) errado. 
Resolução: 
Vimos que a contabilidade tem duas funções: função administrativa e 
função econômica. 
Função Administrativa, a qual controla o patrimônio da entidade, ou seja, 
seus bens, direitos e obrigações 
Função Econômica, que tem a função de apurar o resultado (rédito – 
receitas menos despesas) da entidade, ou seja, se ela apresentou lucro ou 
prejuízo no período 
Gab: Certo. 
 
1.4 Campo de Atuação 
O campo de atuação da Ciência Contábil é bastante amplo. Ele se 
estende a todas as entidades, sejam elas de direito público ou privado, 
pessoas físicas ou jurídicas, com ou sem fins lucrativos, que possuam 
patrimônio. Essas entidades são conhecidas como de Aziendas, que são 
entidades econômico-administrativas que têm por objetivo gerir o 
patrimônio de uma entidade de forma organizada, seja pessoa física ou 
jurídica. 
As entidades (Aziendas) são classificadas quanto aos fins que se 
destinam, em: 
 Econômicas: Visam o lucro. Ex: Indústria e Comércio 
 Econômico-sociais: O lucro tem por objetivo ser utilizado para 
manutenção das atividades da entidade. Ex: Fundos de pensão 
 Sociais: Não visam ao lucro. Ex.: Associações de classe e 
sindicatos 
Ressaltamos que o conceito de azienda é mais abrangente do que o 
conceito de empresa e também não se confunde com o conceito de 
patrimônio. 
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Esquema 4 – Diferença entre Azienda e Patrimônio 
Podemos fazer o seguinte esquema gráfico acerca do campo de atuação 
da Contabilidade: 
 
Esquema 5 – Campo de atuação da Contabilidade 
 
 (FGV/ ALEMA/Técnico de Gestão Administrativa/2013) 
Com relação aos conceitos básicos da Contabilidade Geral, relacione os tópicos 
a seguir. 
1. Objeto de estudo ( ) Escrituração 
2. Campo de aplicação ( ) Fornecedor 
3. Finalidade econômica ( ) Entidade 
4. Usuário Externo ( ) Resultado 
Azienda 
 
 Entidade 
econômico-
administrativa 
(Patrimônio + 
Gestão) 
 
PatrimônioBens + Direitos 
+ obrigações 
 
 
Entidade 
 
Pessoa 
Física ou 
Jurídica 
Com ou 
sem fins 
lucrativos 
Direito 
Público ou 
Privado 
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5. Técnica Contábil ( ) Patrimônio 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 
a) 1 – 3 – 2 – 4 – 5 
b) 3 – 4 – 1 – 5 – 2 
c) 2 – 1 – 4 – 5 – 3 
d) 5 – 4 – 2 – 3 – 1 
e) 1 – 2 – 4 – 3 – 5 
Resolução: 
Essa questão sintetiza um pouco de tudo que estudamos até aqui. 
A Contabilidade é uma ciência social, e que tem por objeto o patrimônio 
das entidades e seu objetivo é controlar esse patrimônio, com a 
finalidade de fornecer informações acerca de sua composição e 
variação, bem como do resultado econômico decorrente da gestão 
patrimonial, a quem se fizer interessado. 
Um dos usuários das informações contábeis são os fornecedores. 
No nosso curso ainda trataremos bastante sobre escrituração. No 
momento, basta que você saiba que são quatro as técnicas utilizadas na 
contabilidade: escrituração, elaboração das demonstrações contábeis, 
auditoria e análise das demonstrações contábeis. 
Gab: D. 
 
2. Componentes do Patrimônio 
2.1 Conceito de Patrimônio 
A Contabilidade estuda o Patrimônio nos seus aspectos quantitativos e 
qualitativos. Ela busca assimilar suas modificações, tendo uma visão ao 
longe de possíveis variações. A análise quantitativa expressa os itens 
patrimoniais em valores, o que exige da Contabilidade uma definição de 
“valor”. Por aspecto qualitativo do Patrimônio entende-se como sendo a 
natureza dos elementos que o compõem, citamos como exemplo: dinheiro, 
valores a receber ou a pagar, máquinas, estoques de mercadorias, etc. 
Exemplificando: Uma empresa decide comprar um terreno, para 
construir sua sede, no valor de R$500.000,00. O terreno corresponde ao 
aspecto qualitativo e o valor de R$ 500.000,00 ao aspecto quantitativo. 
Resumindo: 
• Aspecto qualitativo: Consiste em qualificar, dar nomes aos 
elementos que compõe o patrimônio, permitindo que se conheça a 
natureza de cada um. 
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• Aspecto quantitativo: Consiste em atribuir aos respectivos elementos 
seus valores em moeda. 
O primeiro pensamento que passa na cabeça da maioria das pessoas 
quando pensa em patrimônio são os bens, ou seja, um carro, uma moto, 
celular, etc. Entretanto, ele é muito mais que isso. 
Por exemplo, caso você tenha emprestado um dinheiro a um amigo, 
este dinheiro não faz parte de seu patrimônio? Seu amigo não tem que te 
pagar? Então ele faz parte sim, como um direito que você possui contra seu 
amigo. De forma oposta, caso você tenha uma dívida com uma loja, esta 
dívida também figura em seu patrimônio, como uma obrigação sua com a 
empresa. Dessa forma, podemos dizer que o seu patrimônio é composto pelo 
conjunto de bens, direitos e obrigações. Com as empresas não é diferente. 
Note que o patrimônio é composto por elementos positivos e 
negativos. Os positivos são os que estão na posse da empresa ou que 
alguém lhes deve, ou seja, os bens e direitos, que na contabilidade são 
chamados de Ativos. Já os negativos são os que a empresa deve a alguém, 
ou seja, suas obrigações (dívidas), que na contabilidade são chamados de 
Passivos. Por fim, a diferença entre ativos e passivos é chamada de 
Patrimônio Líquido (PL), isto é, o que sobra à empresa após a quitação de 
todas as suas dívidas. A Resolução CFC nº 1.374/11 apresenta as seguintes 
definições técnicas: 
 Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de 
eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios 
econômicos para a entidade; 
 Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de 
eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída 
de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos; e 
 Patrimônio líquido é o interesse (valor) residual nos ativos da 
entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. 
 
 Esquematizando os elementos do patrimônio, podemos escrever: 
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Esquema 6 – Elementos do Patrimônio 
 
 (CESPE/ MPU /Analista – Atuarial - /2015) Segundo a 
atual perspectiva contábil, o patrimônio líquido representa o valor justo 
econômico mínimo de uma empresa, caso os seus sócios desejem 
comercializá-la sem sofrer perda econômica. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
Vamos recordar o conceito de PL: 
Patrimônio líquido é o interesse (valor) residual nos ativos da entidade 
depois de deduzidos todos os seus passivos. 
Gab: Errado. 
 
 (CESPE/ TJ – SE/AJ – Contabilidade –/2014) O passivo 
contábil é definido como uma obrigação presente da entidade, derivada de 
eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos 
da entidade capazes de gerar benefícios econômicos. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
Conforme já vimos muitas vezes, esse é o conceito de passivo. 
•recursos controlado pela entidade 
•resultado de eventos passados 
•gere benefícios econômicos futuros 
Ativo 
•obrigação presente 
•derivada de eventos passados 
•liquidação com saída de recursos 
•gerem benefícios econômicos futuros 
Passivo 
•valor residual (Ativos - Passivos) 
Patrimônio 
Líquido 
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Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos 
passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da 
entidade capazes de gerar benefícios econômico. 
Gab: Certo. 
 
 (FCC / TCE-SE - Técnico de Controle Externo / 2011) 
Ativo é definido na estrutura conceitual da contabilidade como um recurso 
a) de propriedade da entidade, utilizado em suas atividades operacionais, 
independentemente do fluxo de caixa que este venha a gerar. 
b) do qual se espera apenas uma saída próxima de recursos da entidade para 
o seu pagamento. 
c) adquirido à vista pela entidade. 
d) controlado pela entidade e do qual se espera que resultem benefícios 
econômicos futuros. 
e) que não pode ser distribuído aos proprietários da entidade como restituição 
do capital. 
Resolução: 
De acordo com a Resolução CFC nº 1.374/11, que editou a Estrutura 
Conceitual da Contabilidade, ativo é um recurso controlado pela entidade 
como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros 
benefícios econômicos para a entidade. 
Gab: D 
Os conceitos de ativo, passivo e patrimônio liquido são muito cobrados 
nas provas, não se preocupe que trataremos deles de uma forma mais 
profunda quando tratarmos do CPC 00. 
Continuando, podemos fazer uma representação gráfica dos elementos 
patrimoniais da seguinte forma: 
ATIVO PASSIVO 
 
 Obrigações 
 
Bens e direitos PL 
 
 Diferença 
 
Esquema 7 – Representação gráfica dos componentes do patrimônio 
 
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2.2 Bens 
Para a contabilidade, bens são todas coisas que possuem utilidade e 
podem ser avaliadas monetariamente.Os bens podem ser classificados da 
seguinte maneira: 
 
Esquema 8 – Classificação dos Bens 
Além disso, os bens corpóreos podem, ainda, ser divididos em: 
 
Esquema 9 – Classificação dos Bens Corpóreos 
 (CONSULPLAN / Prefeitura de Itabaiana - SE - Técnico 
de Contabilidade / 2010) Os bens que a empresa possui são representados 
por contas de: 
a) Receita. 
b) Despesa. 
c) Ativo. 
d) Passivo. 
e) Compensação. 
Resolução: 
Bens, na contabilidade, são todas coisas que possuem utilidade e podem ser 
avaliadas monetariamente. No patrimônio, os bens são classificados como 
elementos positivos, pois estão na posse da empresa, sendo representados 
nas contas do Ativo. 
Bens 
Corpóreos 
(Materiais ou 
Tangíveis) 
existência física 
(podem ser tocados e vistos) 
Incorpóreos 
(Imateriais ou 
Intangíveis) 
não existem físicamente 
(patente, software, marcas etc.) 
Bens 
Corpóreos 
Numerários 
podem ser facilmente trocados por 
dinheiro (caixa, contas bancárias, 
aplicações de liquidez imediata etc.) 
De Venda 
visam a produção de receitas por meio 
de sua venda (mercadorias, matérias-
primas, produtos acabados etc.) 
De Renda 
visam a produção de receitas por meio 
de sua valorização (moedas, ações, 
imóveis alugados, obras de arte etc.) 
De Uso 
possuem caráter permanente e 
constituem meios de produção da 
empresa (imóveis, máquinas etc.) 
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Gab: C 
 
ATENÇÃO!! De acordo com a Resolução CFC nº 1.374/11, um bem só será 
reconhecido no ativo se houver expectativa de que ele traga benefícios 
futuros à entidade. Isso quer dizer que se a empresa possuir um 
computador obsoleto, ou seja, que não atende mais a finalidade a que se 
destina, este computador, apesar de ser um bem da empresa, não deverá 
constar de seu ativo, pois dele não se espera nenhum benefício econômico 
futuro. 
2.3 Direitos 
Direitos são créditos ou haveres da empresa contra terceiros, ou seja, 
são valores a receber ou a recuperar. Em sua grande maioria, decorrem 
das atividades normais da entidade, como vendas ou prestação de serviços a 
prazo e compras pagas antecipadamente. Contudo, outras situações menos 
usuais também podem gerar direitos a receber, tais como indenizações 
trabalhistas, restituições de tributos pagos indevidamente, multas por 
descumprimento de contratos por fornecedores ou clientes etc. 
Nas atividades operacionais da empresa, é usual que os direitos sejam 
representados por títulos de crédito, sendo os mais comuns os cheques, 
duplicatas e notas promissórias. 
 
2.4 Obrigações 
De maneira oposta, obrigações são débitos ou dívidas da empresa 
para com terceiros, ou seja, são valores a pagar ou a recolher. Algumas 
obrigações decorrem das atividades operacionais da entidade, tais como 
compras a prazo, contas a pagar, pessoal a pagar, impostos a recolher etc. No 
entanto, outras obrigações podem surgir em virtude de fatos menos usuais, 
tais como sentenças judiciais, empréstimos e financiamentos bancários, 
adiantamentos recebidos etc. As obrigações também são chamadas de Capital 
de Terceiros, Recursos de Terceiros e Passivo Exigível. 
 
2.5 Patrimônio Líquido 
Vimos que Patrimônio Líquido é o interesse (valor) residual nos 
ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. São 
sinônimos de Patrimônio Líquido: Situação Líquida, Capital Próprio, Recursos 
Próprios e Passivo Não Exigível. 
 
 
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3. Equação Fundamental do Patrimônio 
Há pouco, vimos que o patrimônio da empresa pode ser representado 
da seguinte maneira: 
ATIVO PASSIVO 
 
 Obrigações 
 
 Bens e direitos PL 
 
 
Diferença 
(Ativo– 
Passivo) 
 
 
Nesta representação, o lado esquerdo será sempre igual ao lado direito. 
Assim, podemos escrever a Equação Fundamental do Patrimônio, da 
seguinte forma: 
 
 
 
 
 
 
 
* Nesse caso, estamos tratando do Passivo Exigível, não do passivo total. 
 
 (FGV/BANESTES/Analista Econômico Financeiro/2018) 
Ao analisar diversos Balanços Patrimoniais de empresas, um analista percebe 
que tanto o lado esquerdo como o lado direito desse tipo de relatório contábil 
sempre apresentam o mesmo total em unidades monetárias. 
Uma maneira de entender essa constatação é que tanto as aplicações como as 
origens de recursos da empresa são sempre retratadas, respectivamente, 
como: 
a) “Ativo” e “Passivo + Patrimônio Líquido”; 
b) “Passivo + Patrimônio Líquido” e “Ativo”; 
c) “Patrimônio Líquido” e “Ativo”; 
ORIGEM DE 
RECURSOS 
APLICAÇÃO DE 
RECURSOS 
A = P* + PL ou 
PL = A – P* ou 
PL = Bens + Direitos – Obrigações 
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d) “Patrimônio Líquido” e “Passivo”; 
e) “Passivo” e “Patrimônio Líquido”. 
Resolução: 
Não se esqueça! 
Ativo = APLICAÇÃO 
Passivo + PL = ORIGEM 
Gab: A 
 
 É bastante comum as bancas cobrarem questões que envolvem cálculos 
envolvendo a equação patrimonial, vamos ver como isso é cobrado: 
 (FCC/TRF/ Analista Judiciário/2012) No Balanço 
Patrimonial da Cia. Fernandópolis, relativo ao exercício encerrado em 
31-12-2011, o valor do Patrimônio Líquido da entidade é 50% maior 
que o valor do seu Passivo. Isso implica que o total do Ativo da 
companhia equivale a 
a) 250% do valor do Patrimônio Líquido. 
b) 150% do valor do Passivo. 
c) 250% do valor do Passivo. 
d) 150% da soma do Patrimônio Líquido com o Passivo. 
e) 200% do valor do Patrimônio Líquido. 
Resolução: 
Conforme o enunciado, o patrimônio líquido é 50% maior que o passivo, 
ou seja, PL = 1,5 P 
Usando a equação patrimonial: 
A = P + PL 
A = P + 1,5P 
A = 2,5P 
Gab: C 
 
 (FUNCAB – Contador – IPEM-RO – 2013) 
Determinada empresa tem capitais de terceiros no montante de R$ 
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4.500, que representam 60% dos recursos à sua disposição. O valor de 
seu Ativo e de seu Patrimônio Líquido são, respectivamente: 
a) R$ 11.250 e R$ 6.750 
b) R$ 7.500 e R$ 3.000 
c) R$ 4.500 e R$ 2.700 
d) R$ 3.000 e R$ 7.500 
e) R$ 6.750 e R$ 11.250 
Resolução: 
Nessa questão, a banca utiliza sinônimos de Passivo e Ativo: 
Capital de terceiros = Passivo Exigível 
Recursos à disposição da entidade = Ativo 
Capital de terceiro = 4.500 
Capital de terceiros = 60% x ativo 
4.500 = 60% x Ativo 
Ativo = 7.500 
 
A partir do valor do ativo, já temos a resposta da questão. Mas, vamos 
encontrar também o valor do PL através da equação fundamental. 
A = P + PL 
7.500 = 4500 + PL 
PL = 3000 
Gab: B. 
 
3.1 Situações Patrimoniais e representações gráficas (estudo da 
Situação Líquida) 
A diferença entre o total do Ativo (partes positivas do patrimônio) e o 
total do Passivo (partes negativas do patrimônio) resulta na situação líquida, 
que pode ser positiva, nula ou negativa. 
Dessa forma, podemos ter três situações patrimoniais: 
1ª Ativo > Passivo. Logo, PL > 0. 
Então, teremos uma situação líquida positiva ou superavitária. 
2 ª Passivo > Ativo. PL< 0. 
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Então, teremos uma situação líquida negativa ou deficitária. 
3 ª Ativo = Passivo. Logo, PL = 0. 
Então, teremos uma situação líquida nula ou equilibrada. 
 
Esquema 10 – Situação líquida 
 
3.1.1 Situação Patrimonial líquida positiva 
 Para ficar mais claro, traremos um exemplo: 
 
Imagine que eu tenha aberto uma loja de Brinquedos, a Beyblade Corporation, 
em determinado momento a empresa possui um patrimônio formado de bens 
no valor de R$ 100.000,00, direitos no valor de R$ 20.000,00 e obrigações no 
valor de R$ 70.000,00, qual será o valor do Patrimônio Líquido? 
Resolução: 
Ativo = bens + direitos 
Ativo = 120.000,00 
Passivo = obrigações 
Passivo = 70.000,00 
PL = A – P 
PL = 50.000,00 
Situação Líquida 
Positiva ou 
superavitária 
A > P 
PL > 0 
Negativa ou 
deficitária 
 A < P 
PL < 0 
Nula ou 
equilibrada. 
A = P 
PL = 0 
ATIVO PASSIVO 
Bens 100.000 
Direitos 20.000 
Obrigações 
70.000 
 
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No exemplo acima, em que o ativo é maior que o passivo, temos uma 
situação líquida positiva, pois o PL > 0. 
 
3.1.2 Situação Patrimonial líquida nula 
 
Entretanto, podemos ter uma situação em que o ativo é igual ao 
passivo, ou seja, o PL = 0. Nesta situação, dizemos que a situação líquida 
é nula, compensada ou equilibrada. 
 
Imagine que em determinado mês, a Beyblade Corporation, possui um 
patrimônio formado de bens no valor de R$ 210.000,00, direitos no valor de 
R$ 60.000,00 e obrigações no valor de R$ 270.000,00, qual será o valor do 
Patrimônio Líquido? 
Resolução: 
PL = A – P 
PL = 270.000 – 270.000 
PL = 0 
 
Tal situação pode ser representada da seguinte forma: 
ATIVO PASSIVO 
 
Bens 210.000 
 Direitos 60.000 
Obrigações 
270.000 
TOTAL 270.000 TOTAL 270.000 
 
 
 
 
PL 
 
 PL 50.000.00 
 
 
TOTAL 120.000 TOTAL 120.000 
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3.1.3 Situação Patrimonial líquida negativa 
 
Pode ocorrer, ainda, de o ativo ser menor que o passivo, quando o PL 
< 0. Nesta situação, diz-se que a situação líquida é negativa, também 
chamada de passivo a descoberto. A representação gráfica desta situação é 
a seguinte: 
ATIVO PASSIVO 
 
Bens e direitos 
 
PL Obrigações 
 
Diferença 
 
 
 
Imagine que em determinado mês a Beyblade Corporation, possui um 
patrimônio formado de bens e direitos no valor de R$ 389.000,00 e obrigações 
no valor de R$ 670.000,00, qual será o valor do Patrimônio Líquido? 
Conforme a equação patrimonial: A = P + PL 
389.000,00 = 670.000 + PL 
PL = - 281.000 
Dessa forma, no caso de passivo a descoberto, podemos escrever a fórmula 
da seguinte maneira: 
A + PL = P ou A = P – PL 
 
ATIVO PASSIVO 
 
Bens e direitos 
389.000 
 
PL Obrigações 670.000 
 
PL 281.000 
TOTAL 670.000 TOTAL 670.000 
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 (CONSULPLAN / Prefeitura de Itabaiana - SE - Técnico 
de Contabilidade / 2010) Uma empresa apresenta um passivo a descoberto 
quando: (A = Ativo; P = Passivo e PL = Patrimônio Líquido) 
a) PL = 0 
b) A = P – PL 
c) A = P + PL 
d) A + PL 
e) A + P 
Resolução: 
Chamamos de passivo a descoberto a representação do patrimônio em que 
a situação líquida é negativa, ou seja, o ativo é menor que o passivo e, 
consequentemente, o PL < 0. 
Nesta situação, como o PL é negativo, a equação do patrimônio pode ser 
escrita como A = P – PL. 
Gab: B 
 
3.2 Sinônimos utilizados em provas para ativo, passivo e 
Patrimônio Líquido. 
 
As bancas examinadoras às vezes utilizam alguns sinônimos para 
Ativo, Passivo Exigível e Patrimônio Líquido. Segue os mais utilizados: 
Sinônimos de ativo Sinônimos de 
obrigações 
Sinônimos de 
Patrimônio Líquido. 
Patrimônio Bruto Passivo Exigível (PE) Passivo Não Exigível 
Capital Aplicado Capital de Terceiros Situação Líquida 
Capital Investido Capital Alheio Capital próprio 
Aplicações dos 
Recursos 
Recursos de Terceiros Recursos Próprios 
Capital à disposição Riqueza própria 
 Riqueza Líquida 
 
 
 (FGV/MRE Oficial de Chancelaria/2016) 
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Um dos objetivos da Contabilidade é o controle patrimonial, que se dá a partir 
do registro adequado dos fatos que alteram os seus elementos. 
No controle do patrimônio, a riqueza líquida de uma entidade ao final de um 
período pode ser obtida pelo confronto de: 
a) ativos, receitas e provisões; 
b) ativos e passivos financeiros; 
c) bens, direitos e obrigações; 
d) receitas e despesas; 
e) obrigações exigíveis e não exigíveis. 
Resolução: 
Vimos que riqueza líquida é sinônimo de patrimônio líquido, também vimos a 
equação patrimonial: 
A = P + PL 
PL = A – P 
Dessa forma, a riqueza liquida é encontrada confrontando o ativo, com o 
passivo, ou seja, é encontrada confrontando os bens, direitos e obrigações da 
entidade. 
Gab: C 
 
4. Técnicas Contábeis 
Técnicas Contábeis consistem em um conjunto organizado de 
procedimentos adotados para pôr em prática a Contabilidade e seus princípios. 
São quatro as técnicas utilizadas na contabilidade: escrituração, 
elaboração das demonstrações contábeis, auditoria e análise das 
demonstrações contábeis. 
 
Esquema 11 – Técnicas Contábeis 
 
 (AOCP/Auditor Fiscal de Juiz de Fora )/2016) 
Técnicas Contábeis 
Escrituração Demonstrações Contábeis 
Análise das 
Demonstrações Auditoria 
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Assinale a alternativa que representa corretamente as técnicas que a 
contabilidade utiliza para alcançar seus objetivos. 
a) Escrituração, planejamento, coordenação e controle do patrimônio. 
b) Escrituração, balanços, inventários de estoques e controle do patrimônio. 
c) Controle do patrimônio, auditoria, planejamento e orçamentos. 
d) Auditoria, escrituração, demonstrações contábeis e análises das 
demonstrações contábeis. 
 e) Contabilização, auditoria, planejamento e controle do patrimônio. 
Resolução: 
Como acabamos de ver, as técnicas contábeis são: Auditoria, escrituração, 
Demonstrações Contábeis e análise das demonstrações. 
Gab: D. 
Em ordem cronológica, temos a seguinte sequência: 
 
Esquema 12 – Ordem cronológica de utilização das técnicas contábeis 
 
4.1 Escrituração 
Escrituração Contábil é a técnica utilizada para se registrar, de forma 
uniforme, precisa e tempestiva, os fatos contábeis ocorridos na entidade, 
com base em documentos que dão suporte a tais registros. 
O objetivo primordial da escrituração é o registro de todos os fatos 
contábeis que alteram de forma qualitativa ou quantitativa o patrimônio, esses 
registros são realizados através de lançamentos e registrados nos livros 
contábeis. Os lançamentos são realizados de forma individualizada por meio 
do método das partidas dobradas, em contas contábeis. 
A obrigatoriedade da escrituraçãocontábil encontra-se no art. 1179, do 
Código Civil: O empresário e a sociedade empresária são obrigados a 
seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na 
escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a 
Fato Contábil Escrituração Demonstrações Contábeis 
Análise das DC 
e Auditoria 
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documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o 
de resultado econômico. 
São nos livros contábeis e fiscais que registramos todos os fatos 
contábeis que ocorreram em determinado período, conforme determina o art. 
177, da Lei 6.404/76, a escrituração da companhia será mantida em 
registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação 
comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente 
aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no 
tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de 
competência. 
O §2º, do art. 177, da Lei 6.404/76, acrescenta que: a companhia 
observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer 
modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta 
Lei, as disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade 
que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a 
utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem 
registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações 
financeiras. 
Não se preocupe, que teremos uma aula aprofundando os temas 
relacionados à escrituração contábil. Apenas introduzimos o tema neste 
momento . 
 
4.2 Demonstrações Contábeis 
A técnica das Demonstrações Contábeis está voltada a elaboração 
de relatórios resumidos dos fatos que alteraram a situação financeira e 
patrimonial da entidade. Nesse momento inicial traremos as demonstrações 
obrigatórias conforme a lei 6404/76, ao longo do curso aprofundaremos 
bastante esse assunto, inclusive com o CPC 26, que trata das Demonstrações 
Contábeis. 
Conforme a Lei das Sociedades Anônimas, a lei 6404/76: 
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, 
com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes 
demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação 
do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: 
 I - balanço patrimonial (BP); 
 II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados (DLPA); 
 III - demonstração do resultado do exercício (DRE); 
 IV – demonstração dos fluxos de caixa (DFC); e 
 V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado 
(DVA). 
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 § 1º As demonstrações de cada exercício serão publicadas com a 
indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício 
anterior. 
Vamos fazer uma esquematização sobre as Demonstrações na lei 
6404/76: 
 
Esquema 13 – Demonstrações Contábeis conforme a lei 6404/76 
 
Professor, entendi, mas o que é um exercício social? 
O exercício social, conhecido como período administrativo ou 
período contábil, representa o período de tempo em que, ao seu final, a 
direção da entidade elaborará e divulgará os relatórios contábeis. 
Conforme o § 6o, do artigo 176, Lei 6.404/76: a companhia fechada 
com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 
(dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da 
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC). 
Conforme a Lei 6.404/76, art. 175. O exercício social terá duração 
de 1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto. Ou seja, 
este período poderá coincidir ou não com o ano civil (janeiro a 
dezembro), na prática o normal é coincidir, mas, pra fins de concursos, o 
exercício financeiro poderá começar ou terminar em qualquer dia e mês do 
ano. 
Ressaltamos que na constituição da companhia e nos casos de 
alteração estatutária o exercício social poderá ter duração diversa de 1 
(um) ano. 
 
4.3 Análise das Demonstrações 
Também chamada de Análise de Balanços, a Análise das Demonstrações 
Contábeis é uma técnica na qual utiliza de métodos e processos científicos 
(estatísticos) na decomposição, comparação e interpretação do conteúdo 
das demonstrações contábeis. Efetua-se o cálculo de índices e quocientes com 
a finalidade de se avaliar a situação econômica, financeira e patrimonial 
da entidade, bem como verificar o seu desempenho no período objeto da 
análise. 
Demonstrações Contábeis, 
conforme a lei 6404/76 
BP DLPA DFC DRE DVA, se CIA aberta 
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4.4 Auditoria 
Divide-se em auditoria interna (desenvolvida por empregados da 
entidade, no sentido de apresentar melhorias aos sistemas de controle 
interno) e auditoria externa (desenvolvida por um Auditor Independente, sem 
vinculo empregatício com a entidade, que emite uma opinião imparcial e 
técnica a respeito das demonstrações). 
A auditoria contábil consiste na obtenção e avaliação de evidências para 
emissão de uma opinião com relação à adequação das demonstrações 
contábeis de uma entidade. 
O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança das 
demonstrações contábeis por parte dos usuários. O grau de confiança é 
aumentado através de uma avaliação independente sobre a real situação da 
empresa. 
 (CESPE/EBSERH/ Tec Contabilidade/2018) Em relação 
aos conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade, julgue o item 
subsequente. 
A análise de balanços não é considerada uma técnica contábil, tendo em vista 
que foi formulada e desenvolvida no âmbito da administração financeira. 
Resolução: 
Como vimos, existem quatro técnicas contábeis: escrituração, demonstrações 
contábeis, análise das demonstrações contábeis e auditoria. 
Gab: Errado. 
 
 
4.5 Conta Contábil 
 Conta Contábil é o nome que se dá à representação contábil de um 
elemento patrimonial (bem, direito, obrigação ou patrimônio líquido) ou de 
uma variação patrimonial (receita ou despesa). 
 A conta contábil possui seis elementos essenciais: título da conta; 
data do fato contábil; histórico do fato contábil; valor debitado; valor creditado 
e saldo da conta. 
 A estrutura padrão de uma conta contábil, presente no livro razão é a 
seguinte: 
Título (nome) da conta 
Data Histórico Débito Crédito Saldo 
 
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Para fins didáticos, utilizamos a estrutura simplificada de contas 
contábeis, conhecida como conta em T ou razonete, que é assim 
representado: 
 
ou apenas 
 
 
 
A principal classificação de contas divide as contas contábeis em contas 
patrimoniais e contas de resultado. 
 
Esquema 14 – Contas Patrimoniais X Contas de Resultado 
 
Também são contas patrimoniais as contas retificadoras (ou 
redutoras), que são contas que diminuem os grupos em que estão inseridas 
(são contas negativas). As contas retificadoras sempre possuem contas de 
referência, que são as contas às quais elas diminuem, também chamadas de 
contas retificadas. 
 
5. Introdução à Escrituração Contábil 
 Meu querido aluno, esta é a parteda nossa aula (talvez do nosso curso) 
mais sensível e que mais irá exigir de você, pois é considerada a base para 
que você compreenda tudo que será abordado nas próximas aulas. Portanto, 
preste bastante atenção. Irei construir o pensamento gradativamente, de 
forma que fique fácil seu aprendizado. Vamos lá!?  
 Como vimos, a Escrituração Contábil é a técnica utilizada na 
Contabilidade para se registrar os fatos contábeis ocorridos na entidade, com 
base em documentos que dão suporte a tais registros. Esses registros devem 
ser feitos em contas contábeis, de forma uniforme, precisa e tempestiva. 
 
Contas 
Contábeis 
Contas 
Patrimoniais 
visam o controle e a apuração do 
patrimônio da entidade (Contas do 
Ativo, Contas do Passivo Exigível e 
Contas do Patrimônio Líquido). 
Presentes no Balanço Patrimonial. 
Contas de 
Resultado 
visam a apuração do resultado da 
entidade, ou seja, do lucro ou 
prejuízo (Contas de Receitas e 
Contas de Despesas). Presentes na 
Demonstração do Resultado do 
Exercício (DRE) 
Título da Conta 
Débito Crédito 
 
Título da Conta 
Débito Crédito 
 
Saldo devedor Salvo Devedor 
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5.1 Débito e Crédito 
 Neste momento, eu preciso que você ESQUEÇA seu extrato bancário 
(estando ele positivo ou no vermelho ) e concentre-se na maneira que vou 
ensinar, fixando os conceitos e as palavras em destaque. Se você não fizer 
isso, irá se confundir e seu aprendizado será mais difícil. Confie em mim e 
vamos nessa... 
 Na Contabilidade, débito significa aplicação e crédito é sinônimo de 
origem. Em uma representação gráfica, chamada razonete, posicionaremos 
sempre os débitos à esquerda e os créditos à direita. Veja: 
 
Título da Conta 
Débito Crédito 
 
Esquema 15 – Origens e Aplicações X Crédito e Débito 
 
5.2 Natureza de Saldo das Contas Contábeis 
 Toda conta contábil possui uma natureza de saldo, que pode ser 
devedora ou credora. Este é um parâmetro fixo da conta, ou seja, não varia 
de momento para outro. Como vimos, na Contabilidade, crédito é sinônimo 
de origem e débito significa aplicação. Assim, as contas que 
tradicionalmente indicarem a origem de uma transação, serão denominadas 
contas credoras, enquanto aquelas que, de forma natural, registrarem uma 
a aplicação de uma transação, serão contas devedoras. Vejamos alguns 
exemplos: 
 O passivo é composto pelas obrigações da entidade, ou seja, aquilo 
que a empresa “deve” a alguém, enquanto o ativo é formado pelos bens e 
direitos, isto é, aquilo que a empresa “adquiriu“ de alguém a base de uma 
troca. Por exemplo, ao comprar mercadorias a prazo, a empresa adquiriu as 
mercadorias em troca de pagar, a prazo, determinado valor ao fornecedor. 
Neste caso, o fornecedor é a origem da transação, que culminou com a 
aplicação em mercadorias. Outro exemplo, ao tomar um empréstimo no 
banco com a finalidade de adquirir um imóvel, o banco é a origem da 
transação, pois emprestou o dinheiro que foi aplicado na compra do imóvel. 
 Por meio deste dois exemplos de transações simples e corriqueiras, 
podemos visualizar que os passivos são, de forma natural, as origens das 
transações, pois é onde são registradas as dívidas que a empresa assumiu em 
troca de algum bem ou direito. Por isso, dizemos que as contas do passivo 
possuem natureza de saldo credora. Isso significa que elas aumentam de 
saldo com crédito e diminuem com débito. 
ORIGENS APLICAÇÕES 
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 De maneira oposta, os ativos são, naturalmente, as aplicações das 
transações, pois neste grupo que são registrados onde a empresa aplicou o 
dinheiro que ela tomou emprestado, seja de instituições financeiras ou de 
fornecedores, por meio das compras a prazo. Desta forma, dizemos que as 
contas do ativo possuem natureza de saldo devedora. Isso quer dizer que 
elas aumentam de saldo com débito e diminuem com crédito. 
 (FCC / Metrô-SP - Administrador / 2010 - Adaptada) 
Em relação à escrituração contábil, é correto afirmar que as contas do Passivo 
aumentam por débito. 
Resolução: 
Os passivos são, na maioria das vezes, as origens das transações, tendo, 
por natureza, saldo credor. Isso significa que eles aumentam de saldo com 
crédito e diminuem com débito. 
Gab: Errado 
 
 (FCC / Metrô-SP - Administrador / 2010 - Adaptada) 
Em relação à escrituração contábil, é correto afirmar que as contas do Ativo 
diminuem por crédito. 
Resolução: 
Os ativos são, regra geral, as aplicações das transações, tendo, por 
natureza, saldo devedor. Isso quer dizer que eles aumentam de saldo com 
débito e diminuem com crédito. 
Gab: Certo 
 
 Continuando, tal qual os passivos, as contas do Patrimônio Líquido 
registram os valores confiados à empresa por seus sócios, tendo a entidade a 
obrigação de devolver tais recursos, em caso de dissolução. Assim, as contas 
do Patrimônio Líquido também serão, de forma natural, origens de 
transações, pois registrarão as dívidas com sócios assumidas pela empresa em 
troca de bens ou dinheiro para o seu funcionamento. Por isso, as contas do 
Patrimônio Líquido também possuem natureza de saldo credora, 
aumentam de saldo com crédito e diminuem com débito. 
Continuando, vimos que, dentro do grupo de contas patrimoniais, 
existem as contas retificadoras (ou redutoras) são contas que diminuem as 
contas às quais estão relacionadas (contas retificadas). Por serem contas 
negativas, terão natureza de saldo oposta às contas que diminuem, ou 
seja, se a conta retificada tem saldo devedor, sua respectiva conta retificadora 
terá saldo credor, e vice-versa. 
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Por fim, nas contas de resultado a sistemática é a mesma. Vejamos 
mais dois exemplos: 
Ao vender mercadorias para um cliente, a empresa registrará uma 
receita de vendas e receberá dinheiro por esta troca. Nesta operação, a 
origem da transação está na receita oriunda da venda, enquando a 
aplicação está no dinheiro que entrou para a empresa. Ao mesmo tempo, 
ocorre a saída das mercadorias que estavam no estoque da entidade, sendo 
registrada uma despesa no valor pelo qual elas foram adiquiridas (preço de 
custo). Nesta operação, a origem da transação são as mercadorias que 
estão sendo vendidas, enquanto a aplicação está no registro da despesa a 
preço de custo. A diferença entre a receita de vendas e a despesa a preço de 
custo indicará o resultado desta compra e venda de mercadorias (lucro ou 
prejuízo). 
Assim, as receitas são as origens das transações, enquanto as 
despesas são suas aplicações. Por isso, dizemos que as contas de receita 
possuem natureza de saldo credora (aumentam de saldo com crédito e 
diminuem com débito) e as contas de despesa possuem natureza de saldo 
devedora (aumentam de saldo com débito e diminuem com crédito). 
 
 Esquematizando as naturezas de saldo das contas, temos: 
ATIVO PASSIVO 
 
 Natureza Credora 
 
Natureza Devedora PL 
 
 Natureza Credora 
 
DESPESAS RECEITAS 
 
Natureza Devedora Natureza Credora 
 
* As contas retificadoras têm naturezas opostas às contas retificadas. 
 
 Agora, apresentamos uma tabela que resume o funcionamento das 
contas contábeis: 
 
CONTA NATUREZA DO 
SALDO 
DÉBITO CRÉDITO 
ATIVO DEVEDORA   
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RETIFICADORA DO 
ATIVO 
CREDORA   
PASSIVO E PL CREDORA   
RETIFICADORA DO 
PASSIVO E PL 
DEVEDORA   
DESPESAS DEVEDORA   
RECEITAS CREDORA   
Esquema 16 – Funcionamento dos grupos de Contas Contábeis 
 
* Note que foram coloridas somente as setas de “aumentam”, pois são 
estas que você deve memorizar. Contas devedoras aumentam pelo 
débito e contas credoras aumentam pelo crédito. 
 
 Segue outro esquema para facilitar à assimilação do funcionamento 
das contas: 
 
Esquema 17 – Natureza das contas 
 
 (FCC / TRF - 2ª REGIÃO - Contador / 2012) Em relação 
à escrituração contábil, é correto afirmar que as contas 
a) representativas de ativos da entidade aumentam por crédito, exceto as 
contas redutoras, que aumentam por débito. 
b) classificadas no Patrimônio Líquido podem ter saldo devedor ou credor, 
conforme a sua natureza. 
c) classificadas no Passivo diminuem por crédito. 
Natureza das contas 
Possuem natureza devedora 
(aumentam por débito) 
Ativo, despesa, 
retificadora do Passivo e 
PL 
Possuem natureza credora 
(aumentam por crédito) 
Passivo, PL, receita e 
retificadora do ativo 
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d) representativas de despesas têm sempre saldo credor. 
e) do Ativo são estornadas por meio de um lançamento a débito da conta. 
Resolução: 
Vamos analisar cada assertiva separadamente. As contas... 
a) representativas de ativos da entidade aumentam por crédito débito, exceto 
as contas redutoras, que aumentam por débito crédito. Incorreta 
b) classificadas no Patrimônio Líquido podem ter saldo devedor ou credor, 
conforme a sua natureza. 
Em todos os grupos compostos por contas patrimoniais (Ativo, Passivo e 
Patrimônio Líquido) existem contas que podem ter saldo devedor ou credor, 
conforme a sua natureza, pois em todos eles há contas retificadoras, que 
possuem saldo oposto às demais contas do grupo. Correta. 
c) classificadas no Passivo diminuem por crédito débito. Incorreta 
d) representativas de despesas têm sempre saldo credor devedor. Incorreta 
e) do Ativo são estornadas por meio de um lançamento a débito da conta. 
Na contabilidade, chamamos de estorno o registro de um lançamento oposto a 
outro lançamento, com o intuito de anulá-lo total ou parcialmente. Veja um 
exemplo: 
Aquisição de mercadorias a prazo 
D Estoque de Mercadorias (AC) 
C Fornecedores (PC) 10.000,00 
Estorno total do lançamento anterior 
D Fornecedores (PC) 
C Estoque de Mercadorias (AC) 10.000,00 
Voltando à assertiva, observamos no exemplo acima que as contas do Ativo 
(Estoque de Mercadorias, por exemplo) são estornadas por meio de um 
lançamento a crédito. Incorreta 
Gab: B 
 
Durante a resolução dos exercícios e no dia da sua prova, você terá de 
seguir quatro passos no momento de escriturar uma transação: 
1º Passo: Identificar quais contas contábeis são impactadas; 
2º Passo: Identificar a quais grupos cada conta contábil 
pertence (Ativo, Passivo, PL, Receita ou Despesa), bem como se 
alguma é retificadora; 
3º Passo: Identificar quais contas estão aumentando de valor e 
quais estão diminuindo (quem é origem e quem é aplicação); 
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4º Passo: Debitar e Creditar as contas. 
 
Talvez você já tenha percebido que uso as cores vermelha e azul o 
tempo todo, não é mesmo!? Isso visa facilitar sua assimilação e tem uma 
explicação. A partir de agora, passe a reparar que: todas as contas contábeis 
de natureza credora serão grifadas em vermelho, ao passo que as de 
natureza devedora estarão em azul. Além disso, quando eu estiver me 
referindo às origens e aplicações dos fatos contábeis, aquelas estarão em 
vermelho, pois representarão o Crédito na conta, enquanto estas serão 
grifadas em azul, pois indicarão a partilha do Débito. 
Dessa forma, nossos lançamentos contábeis poderão ser compostos das 
seguintes representações gráficas, com os respectivos impactos no 
patrimônio: 
D Ativo: aumento do ativo 
C Ativo: diminuição do ativo 
C Passivo ou PL: aumento do passivo ou PL 
D Passivo ou PL: diminuição do passivo ou PL 
D Despesa: aumento da despesa 
C Receita: aumento da receita 
 
 (FCC / TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Analista Judiciário - 
Contabilidade / 2011) Aumentam os saldos das contas de Patrimônio 
Líquido, Ativo e Passivo, os lançamentos nelas efetuados que representem, 
respectivamente: 
a) Crédito, Débito e Crédito. 
b) Crédito, Crédito e Débito. 
c) Débito, Débito e Crédito. 
d) Débito, Crédito e Débito. 
e) Crédito, Crédito e Crédito. 
Resolução: 
O funcionamento das contas contábeis está diretamente ligado à natureza de 
seus saldos, se comportando da seguinte maneira: 
CONTA NATUREZA DO 
SALDO 
DÉBITO CRÉDITO 
ATIVO DEVEDORA   
RETIFICADORA DO 
ATIVO 
CREDORA   
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PASSIVO E PL CREDORA   
RETIFICADORA DO 
PASSIVO E PL 
DEVEDORA   
DESPESAS DEVEDORA   
RECEITAS CREDORA   
 
Assim, as contas do PL, que possuem natureza credora, aumentam pelo 
crédito. Já as contas do ativo, que têm natureza devedora, aumentam pelo 
débito. Por fim, as contas do passivo, que possuem natureza credora, 
também aumentam pelo crédito. 
Gab: A 
 
5.3 Método das Partidas Dobradas 
A forma de escrituração contábil universalmente adotada atualmente é 
o Método das Partidas Dobradas, um conjunto de procedimentos por meio do 
qual se padronizou fazer os lançamentos contábeis, esse método também é 
conhecido como método veneziano. Sua base é a divisão do lançamento em 
duas partes, um débito na conta onde o recurso foi aplicado e um crédito, 
de igual valor, na conta de origem dos recursos. Assim, o método se 
sustenta em três premissas: 
 
Esquema 18 – Premissas do Método das Partidas Dobradas 
 
5.4 Saldos das Contas Contábeis 
 Saldo é a diferença positiva entre o total dos débitos e o total dos 
créditos efetuados em determinada conta. Assim, ele pode ser: 
 Saldo Devedor: quando a soma dos débitos é maior que a soma dos 
créditos registrados na conta. Por exemplo: 
Caixa 
500,00 
300,00 
300,00 
50,00 
Premissas 
SEMPRE: 
total de débito = 
total de crédito 
(em todos lançamentos) 
SEMPRE: 
total dos saldos devedores = 
total dos saldos credores 
(aplicação = origem de recurso) 
SEMPRE: 
Ativo = Passivo 
+ Patromônio 
Líquido 
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800,00 350,00 
450,00 
 
 Saldo Credor: quando a soma dos créditos é maior que a soma dos 
débitos registrados na conta. Por exemplo: 
Contas a Pagar 
 50,00 
150,00 
300,00 
50,00 
200,00 350,00 
 150,00 
 
 Saldo Nulo: quando a soma dos débitos é igual à soma dos créditos 
registrados na conta. Nesta situação, a conta terá saldo zerado. 
Mercadorias 
100,00 
300,00 
300,00 
100,00 
400,00 400,00 
 0,00 0,00 
 
6. Plano de Contas 
 Vimos há pouco que Conta Contábil a representação de um elemento 
patrimonial (um bem, um direito ou uma obrigação) ou de uma variação 
patrimonial (uma receita ou uma despesa)