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Resumão de biologia


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Professor: Edimar Lopes
Resumos – Biologia - Vírus, Bactérias, Fungos, protozoários, Poríferos, cnidários, platelmintos, nematelmintos, moluscos, anelídeos, artrópodes e equinodermos.
Diferença entre vírus, bactérias e fungos
Os vírus são, atualmente, os únicos seres acelulares da Terra. Ou seja, não chegam a formar uma célula, carregando apenas filamentos de DNA e/ou RNA.
As bactérias são seres unicelulares, não contando com um núcleo, sendo um pouco maiores que os vírus. Podem viver sem ar (bactérias anaeróbicas) ou com ar (aeróbicas).
Já os fungos podem ser unicelulares ou pluricelulares, microscópicos como os que formam o bolor ou bem grandes como alguns tipos de cogumelos e orelhas-de-pau. Durante muito tempo foram identificados como vegetais, mas no século passado, passaram a integrar um novo reino dos seres vivos, o Reino Fungi.
	
	Vírus
	Bactérias
	Fungos
	Características
	Não constituem uma célula completa, por isso necessitam de uma célula de outro organismo que os hospede.
	Microrganismos unicelulares pertencentes ao Reino Monera. Podem se autótrofos ou heterótrofos, anaeróbicas ou aeróbicas.
	Possuem o próprio reino (Fungi), desempenham diversas funções na natureza (decompositores, predadores, parasitas, etc.).
	Quantidade de células
	· Acelular (nenhuma célula)
	· Unicelular (uma célula)
	· Unicelular (uma célula)
· Pluricelular (muitas células)
	Estrutura
	· Membrana proteica (capsídeo)
· material genético (RNA ou DNA)
	· Parede bacteriana (membrana esquelética)
· Nucleoide (cadeia circular de DNA sem núcleo definido)
· Plasmídeo
· Presença de flagelos em alguns casos
	· Hifas
· Núcleo bem definido
· Presença de septos (divisão por parede celular) e ramificações
	Doenças relacionadas
	· Resfriado
· Sarampo
· Dengue
	· Tuberculose
· Hanseníase
· Leptospirose
	· Micoses
· Candidíase
· Histoplasmose
Ambos os microrganismos podem estudados pela microbiologia. Boa parte desses estudos, tem como base a interação com os seres humanos, a partir de sua relação com doenças ou benefícios que possam trazer à vida humana.
Vírus
Os vírus são extremamente pequenos e acelulares, ou seja, não possuem nenhuma célula. Eles necessitam de outras células para replicar seu material genético por não contarem com um metabolismo próprio. Muitos os consideram à parte dos seres vivos, tratando-os como partículas infecciosas.
Os vírus são microrganismos microscópicos que se reproduzem com o auxílio das células de seu hospedeiro
Para se multiplicarem, os vírus precisam de outras células, que passam a ser chamadas de “hospedeiras”. Neste sentido, os vírus são “parasitas intracelulares”. Por passarem por mutações genéticas e se multiplicarem, outros os consideram parte dos seres vivos. Por isso, ainda há muita discussão na comunidade científica acerca desses seres microscópicos.
Estrutura
A estrutura dos vírus é extremamente simples: eles são formados pelo capsídeo, que é uma membrana proteica.
Dentro desta camada, há ácidos nucleicos, que dão origem ao material genético dos vírus. Estes ácidos podem ser ribonucleico (RNA) ou desoxirribonucleico (DNA).
Para que se multipliquem, o vírus invade uma célula saudável e assume o controle do funcionamento da mesma. Conforme a célula deixa de realizar suas funções, o vírus passa a replicar seu material genético. Depois, há a liberação dos novos vírus no organismo infectado.
Doenças virais
Existem algumas doenças que estão relacionadas a atuação de diversos tipos de vírus no organismo humano. Pela resistência e adaptabilidade dos vírus, algumas viroses são bastante difíceis de serem combatidas.
Alguns exemplos de doenças transmitidas por vírus:
· Sarampo - Measles morbillivirus
· Catapora (varicela) - Vírus Varicela-Zoster (VVZ)
· Caxumba - Vírus da Parotidite Infecciosa
· Gripe - ARN, H1N1, Influenzavirus, etc.
· HIV/AIDS - Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH, em inglês HIV)
· Dengue, Zika e Chikungunya - Flaviviridae/Togaviridae (DEN, ZIKV, CHIKV)
Bactérias
As bactérias são seres microscópicos unicelulares e procariontes, ou seja, não contam com um núcleo definido. Por serem procarióticas, as bactérias não possuem um DNA organizado em verdadeiros cromossomos.
Existem milhares de espécies de bactérias, sendo que muitas delas podem ser causadoras de doenças. No entanto, também existem bactérias benéficas, como as que vivem nos intestinos humanos e ajudam a decompor o que é ingerido na alimentação.
Algumas bactérias possuem flagelos que auxiliam na locomoção
As bactérias pertencem ao Reino Monera, que é um dos reinos de seres vivos do planeta Terra. Os seres deste reino são unicelulares, procariontes (sem núcleo definido na célula), autótrofos (produzem a própria energia) ou heterótrofos (que coletam a energia necessária se alimentando de outros organismos).
As bactérias vivem nos mais diversos ambientes, seja no ar, na água, dentro de outros seres vivos e algumas já sobreviveram ao vácuo e à radiação do espaço.
Estrutura
As bactérias possuem uma estrutura externa rígida chamada de parede bacteriana ou membrana esquelética. Essa membrana impede a entrada de água, impedindo que a bactéria "se afogue".
Existem vários formatos que caracterizam as bactérias: esferas, espirais, bastões, etc. É comum também que as células bacterianas possuam flagelos, que atuam como tentáculos para a locomoção e fixação da bactéria.
Por serem procarióticas, o material genético (DNA) fica disperso em seu interior formando uma cadeia circular chamada de nucleoide.
Uma característica da estrutura celular das bactérias é a formação de plasmídeos, que são moléculas semelhantes ao nucleoide e que atuam na defesa da célula.
Doenças bacterianas
Algumas doenças são causadas bor bactérias (bacterioses) são muito simples e comuns, como as amigdalites, outras são muito perigosas e necessitam de cuidados intensos.
Alguns exemplos de doenças bacterianas:
· Meningite bacteriana - meningococos, pneumococos e Haemophylus.
· Cólera -Vibrio cholerae
· Tuberculose - Mycobacterium tuberculosis
· Leptospirose - Leptospira
· Hanseníase - Mycobacterium leprae
· Gonorreia - Neisseria gonorrheae
Fungos
Os fungos são seres unicelulares ou pluricelulares, microscópicos ou macroscópicos. Os biólogos já catalogaram cerca de cem mil espécies de fungos, mas estima-se que exista mais de um milhão e meio de espécies.
Por conta de suas características específicas, os fungos não podem ser classificados como animais ou plantas e possuem seu próprio reino, o reino Fungi.
Cultura de diferentes tipos de fungos em placas de petri
Os fungos mais conhecidos são os cogumelos, as leveduras e os bolores. Apesar de seu aspecto estranho, os fungos são de extrema importância para o ecossistema. Eles são responsáveis por boa parte da decomposição de organismos e da manutenção do ciclo energético.
Além disso, os fungos são largamente usados pela indústria alimentícia. Em geral, os alimentos que passam por um processo de fermentação, sofrem a ação de leveduras. Como pães, bolos, cervejas, vinhos, etc.
Estrutura
Os fungos podem ser uni ou pluricelulares, entretanto, suas células possuem características comuns. Desenvolvem-se a partir da hifa, estrutura cilíndrica e filamentosa. As hifas pode se ramificar e se estender.
Essas hifas podem apresentar a formação de uma parede celular perpendicular chamada septo.
Doenças fúngicas
Algumas doenças podem ser causadas pela atuação de alguns tipos de fungos no organismo. Normalmente, apresentam menos risco e são mais fáceis de tratar que as doenças bacterianas e viroses.
Alguns exemplos de doenças fúngicas:
· Candidíase - Candida
· Pano Branco (ptiríase versicolor) - Malassezia furfur
· Histoplasmose - Histoplasma capsulatum
· 
REINO PROTOCTISTA
O reino Protoctista (antigamente conhecido como Protista) inclui protozoários e algas. Enquanto os primeiros são exclusivamente unicelulares e heterotróficos; os segundos podem ser unicelulares ou pluricelulares, apresentando como principal forma de nutrição a fotossíntese. Tal variedade taxonômica é apontada em estudos recentes como uma falha de classificação,fazendo com que este reino seja considerado um grupo artificial (parafilético). Ou seja, os organismos que estudaremos neste módulo, por mais venham a ser considerados como pertencentes ao mesmo táxon, não são, na realidade, evolutivamente próximos.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS PROTOZOÁRIOS - Os protozoários são eucariontes que podem ser de vida livre – habitando a água e o solo – parasitas ou mesmo se estabelecerem como seres mutualísticos em relações benéficas a outros organismos como cupins e ruminantes. De forma geral, são heterotróficos e obtém seus nutrientes a partir do meio ambiente em que vivem, ainda que isto signifique a captura de alimento a partir das células hospedeiras que infectam.
PRINCIPAIS GRUPOS DE PROTOZOÁRIOS
A classificação dos protozoários se baseia na presença ou ausência de estruturas locomotoras. Assim, os sarcodíneos (ex.: amebas) englobam aqueles seres que dependem da formação de pseudópodes (prolongamentos temporários da membrana plasmática) para a movimentação, enquanto os cilióforos (ex.: paramécios) e os mastigóforos (ex.: tripanossomas) apresentam estruturas fixas, sendo os cílios presentes nos primeiros e flagelos nos últimos. 
   
Há ainda seres que não apresentam quaisquer especializações voltadas ao seu deslocamento. Neste caso falamos em esporozoários (ex.: plasmódios) e a sua locomoção depende, em geral, de vetores animais ou do transporte realizado pela água.
REPRODUÇÃO DOS PROTOZOÁRIOS
A reprodução é geralmente assexuada, mas há organismos capazes de realizar a troca de material genético ou mesmo a produção de gametas. Neste último caso, a variabilidade genética da população aumenta o que dificulta a eliminação de uma espécie por uma determinada alteração ambiental.
 RELEVÂNCIA MÉDICA DOS PROTOZOÁRIOS
Muitas doenças negligenciadas pelos grandes centros de pesquisa e tratamento são causadas pela infecção por protozoários. Tal contato pode ocorrer pela ingestão de alimentos ou água contaminados e pela exposição a um vetor, como um mosquito transmissor.
A Doença de Chagas, por exemplo, é causada pelo Trypanosoma cruzi quando este é transmitido através de seu vetor, um percevejo popularmente conhecido como barbeiro (Triatoma infestans). Este animal de hábitos noturnos se alimenta de sangue e costuma buscar esconderijo em aberturas de árvores ou rochas. Quando o humano constrói sua residência em locais próximos à mata, em geral, destruindo-a, aproxima-se e se expõem a este vetor. Assim, durante a picada do percevejo, ocorre a eliminação dos protozoários através de suas fezes que ficam em contato com a pele humana. Como tal situação costuma provocar coceiras, o próprio humano acaba abrindo pequenas feridas que permitem a entrada do tripanossoma e sua disseminação pelo sangue, como mostra a figura a seguir.
Para eliminar a doença é necessário combater o vetor através do uso de inseticidas e da substituição de casas de pau-a-pique – construídas com barro e escoras de madeira – por construções de alvenaria. Outra medida, esta mais comum, reside na fiscalização de bancos de sangue para que transfusões não sejam as responsáveis pela contaminação de indivíduos saudáveis.
Outra protozoose relevante é a malária, causada pelo esporozoário do gênero Plasmodium sp. Estes parasitas são transmitidos ao ser humano através da picada de um vetor, o mosquito anofelino e, se disseminando através do sangue, atingem o fígado e o baço onde se transformam e assumem uma forma capaz de infectar as hemácias (glóbulos vermelhos do sangue). A proliferação dos plasmódios no interior das hemácias causa a ruptura destas células e consequente liberação das toxinas produzidas pelo parasita que, atém então, se encontravam ali armazenadas. Como este fenômeno ocorre de maneira generalizada, a grande quantidade de toxina provoca quadros de febre a cada 48 horas – febres terçãs – ou 72 horas – febres quartãs – variando de acordo com a espécie de plasmódio causadora da doença. 
Resumo (Poríferos e cnidários)
Poríferos
A classificação das esponjas no sub-reino Parazoa se explica pela Inexistência de órgãos ou de tecidos bem definidos.
Os poríferos não apresentam células organizadas em tecidos bem definidos.
No processo digestivo das esponjas, atuam células de dois tipos: (coanócitos) que englobam
o alimento e fazem a digestão intracelular; outras (amebócitos) distribuem a todas as demais células o produto dessa digestão. 
A grande capacidade regenerativa das esponjas revela a pequena interdependência e diferenciação de suas células.
A água que circula pelo corpo de uma esponja segue o trajeto: poro – átrio – óstios.
Nem todas as esponjas possuem espículas calcárias ou silicosas.
No mesênquima dos espongiários, podemos encontrar células com diversas funções, exceto transmissão de estímulos nervosos.
 A circulação da água nos poríferos é função dos coanócitos, provocando maior oferta de alimentos.
A digestão intracelular dos poríferos ocorre nos coanócitos.
A Mesogléia, abaixo da epiderme é formada por células nervosas.
O átrio é a cavidade central das esponjas.
A mesênquima é a camada média da estrutura dos poríferos.
Cnidários
Cnidoblastos são células de defesa dos celenterados (cnidários).
Todos os cnidários têm hábitat aquáticos marinhos ou dulcícolas. 
Os cnidários são urticantes e, para isso, dispõem de baterias de células especializadas chamadas Cnidoblastos.
Alguns cnidários se reproduzem por alternância de gerações, quando então os pólipos dão medusas e as medusas dão pólipos.
Barreiras de Recifes que se formam ao longo da costa é constituídas por pólipos de cnidários – à custa de secreções calcárias.
A digestão dos celenterados (cnidários) ocorre nos meios intra e extracelulares.
As esponjas são classificadas em três tipos. Ácon, sícon e lêucon.
O tipo mais simples é o áscon, em forma de vaso, com uma cavidade no interior, aberta em cima pelo ósculo. A parede possui três camadas: epiderme, mesênquima e endoderme, e é interrompida pelos poros que dão penetração à água com o alimento que é recolhido pela camada de coanócitos da endoderme.
Os cnidários são animais com dois folhetos embrionários (diblásticos), que usam cnidoblastos para a captura das presas. A digestão começa na cavidade gastrovascular (digestão extracelular) e termina no interior da célula (digestão intracelular). Os resíduos são eliminados pela boca, já que esses animais não possuem ânus.
Não possuem digestão completa.
As medusas podem, pelo simples contato, levar pequenos animais à morte ou provocar irritações cutâneas em seres humanos porque possuem cnidoblastos, que são células capazes de injetar um líquido tóxico quando entram em contato com outro organismo.
Existem semelhanças entre o ciclo de vida de muitos animais cnidários (águas-vivas, por exemplo) e o ciclo de plantas como musgos e samambaias. Em ambos ocorre metagênese ou alternância de gerações nos ciclos de vida.
Nesses ciclos ocorre uma alternância de gerações sexuadas e assexuadas. Entretanto, nos musgos e nas samambaias, a fase sexuada é haplóide e a fase assexuada é diplóide. Nos cnidários, tanto a fase sexuada (medusa) como a assexuada (pólipo) são diplóides.
Platelmintos:
Planária
 
Vermes achatados dorsoventralmente, como uma folha de papel. Não possuem sistema circulatório e respiratório. Têm simetria bilateral. Vivem na água doce ( exemplo Planárias) e do mar ( vida livre). Alguns têm vida parasitária.
Sistemo digestório é incompleto ou ausente. A excreção é feita por células-flama (ou solenócitos, ou protonefrídios). Estruturas típicas dos platelmintos, as células-flama eliminam os excretas para a superfície corpórea. São amoniotélicos, isto é, secretam amônia e não uréia como nós seres humanos.
São os primeiros animais com um sistema nervoso central que é formado por um anel nervoso, ligados a cordões longitudinais ou por um par de gânglios cerebróides dos quais partem filetes nervosos laterais que percorrem todo o corpo, emitindo ramificações.
São hermafroditas, alguns se reproduzem por partenogênese.Exemplos : Planária – classe Turbelários. Schistosoma – classe Trematódios. Taenia solium – classe Cestódios.
Nematelmintos:
Vermes cilíndricos. Alguns animais são de vida livre, outros de vida parasitária.
O animal é um tubo dentro do outro. O tubo interno é o trato digestivo e o externo é constituído por uma cutícula. Não têm sistema circulatório , também não têm órgãos respiratórios.
Sistema digestório completo, com boca e ânus. Na boca, podem ser encontradas placas cortantes semelhantes a dentes, com as quais os nematelmintos podem perfurar os tecidos de outros seres vivos. Muitos nematelmintos de vida livre são carnívoros e se alimentam de pequenos animais ou de corpos de animais mortos. Os parasitas intestinais recebem o alimento já parcialmente digerido pelo hospedeiro.
Reprodução : A maioria das espécies são dióicas, (realizam fecundação interna), ocorrendo em algumas nítido dimorfismo sexual: normalmente os machos são menores que as fêmeas.
Moluscos
Os moluscos são animais de corpo mole, geralmente envoltos por uma concha.
A concha é presente em ostras, mariscos, caracol e caramujo. Em alguns, como a lula, a concha é interna e em outros, é ausente, como no polvo.
As conchas são importantes para proteger o corpo mole dos moluscos e evitar a perda de água.
Os moluscos vivem em ambientes aquáticos marinho ou de água doce e no meio terrestre úmido.
O filo Mollusca é o segundo maior em número de espécies, aproximadamente 50 mil, atrás apenas dos artrópodes.
Características
Esses animais apresentam o corpo dividido em: cabeça, pé e massa visceral. Na cabeça são encontrados os órgãos dos sentidos.
O pé é responsável pelos movimentos e, em alguns animais, como o polvo, pode ser substituído pelos tentáculos. A massa visceral é onde encontram-se todos os órgãos.
Alimentação e Sistema Digestório
Os moluscos possuem um sistema digestivo completo, com boca e ânus. O alimento é conduzido pelo tubo digestivo, onde sofre a ação de enzimas. Os nutrientes são absorvidos e distribuídos pelo corpo por meio do sangue.
Os cefalópodes e gastrópodes apresentam a rádula, uma espécie de língua com dentes afiados, usada para raspar os alimentos.
Respiração
Pelo fato dos moluscos serem encontrados em uma grande variedade de ambientes, eles apresentam diferentes tipos de respiração.
· A respiração branquial é realizada pelos moluscos que vivem na água, como os polvos, lulas e ostras.
· A respiração pulmonar está presente em moluscos que vivem em ambiente terrestre, como os caracóis.
· A respiração cutânea ocorre com as lesmas que também vivem em ambiente terrestre, sob o solo e em árvores.
Sistema Circulatório
O sistema circulatório distribui os nutrientes e oxigênio dos sistemas digestivo e respiratório. O sistema excretor retira resíduos metabólicos e os elimina.
O sistema circulatório é aberto, e o coração situa-se dorsalmente na massa visceral. As contrações do coração enviam para o corpo, o sangue que flui para os vasos e depois por lacunas situadas entre os tecidos.
Reprodução
Os moluscos apresentam reprodução sexuada, com fecundação interna ou externa. A maioria dos moluscos apresenta sexos separados, com exceção dos bivalves que são hermafroditas.
Na fecundação externa, os machos liberam os espermatozóides e as fêmeas liberam os óvulos diretamente na água, onde os dois gametas se encontram.
No caso da fecundação interna, os espermatozoides são liberados dentro do corpo da fêmea.
Classificação
Os moluscos são animais que apresentam grande diversidade de formas e tamanhos. Eles distribuem-se em três classes principais: gastrópodes, bivalves e cefalópodes.
Gastrópodes - são os moluscos que possuem concha em espiral constituída por uma única peça. São exemplos de gastrópodes os caracóis, caramujos e lesmas. Eles representam o maior grupo dos moluscos.
A sua massa visceral fica no interior da concha, constituindo uma única peça. Usam os pés para a locomoção.
Os gastrópodes são animais invertebrados terrestres.
Bivalves ou Pelecípodes
Os bivalves são moluscos de ambiente marinho, formados por duas conchas articuladas e unidas por um ligamento. São exemplos de bivalves os mariscos, ostras e vieiras.
Entre as duas conchas fica o corpo do animal, constituído pelo pé e pela massa visceral. O pé é pequeno ou ausente.
Cefalópodes - não apresentam concha ou esta é interna. São exemplos de cefalópodes o polvo, lula e náutilos.
São os moluscos mais complexos, dotados de sistema nervoso bastante desenvolvido e de olhos semelhantes aos dos vertebrados.
Da cabeça partem tentáculos, em número de oito nos polvos e de dez nas lulas. Os tentáculos têm ventosas que podem servir para capturar uma presa ou prender o animal a um substrato, como uma rocha.
O polvo possui, ligada ao intestino, a glândula de tinta. Quando o animal é atacado, a glândula expele tinta confundindo o predador e facilitando a fuga do polvo.
Os cefalópodes e bivalves são animais invertebrados aquáticos.
Anelídeos
Os anelídeos são animais invertebrados de corpo mole, alongado, cilíndrico e dividido em anéis, apresentando uma nítida segmentação. Encontradas na água doce ou salgada e em solo úmido.
Os principais representantes são as minhocas, as sanguessugas e as poliquetas.
Características Gerais
Os anelídeos são animais triblásticos, celomados e com simetria bilateral.
Estrutura Corporal
O corpo dos anelídeos é composto por anéis (metâmeros) e revestido por celoma.
O celoma é uma cavidade corporal que se localiza no interior da mesoderme. É preenchido por um líquido chamado de fluido celômico, onde se alojam as vísceras do animal.
Na ausência de esqueleto, o celoma fornece a sustentação do corpo e auxilia na locomoção.
Sistema Digestório
Os anelídeos apresentam sistema digestório completo. Os órgãos digestivos em sequência são: a boca, o papo, a moela, o intestino e o ânus.
O alimento fica armazenado no papo, segue para a moela onde é triturado e no intestino ocorre a absorção dos nutrientes.
O modo de alimentação varia conforme a espécie, mas podem ser herbívoros, carnívoros e hematófagos.
Sistema Circulatório e Excretor
Os anelídeos possuem sistema circulatório fechado. Isso quer dizer que o sangue corre dentro de vasos. No sangue encontra-se a proteína hemoglobina, porém sem hemáceas.
O sistema circulatório é composto por dois vasos, um dorsal e outro ventral, além de um conjunto de vasos contráteis, que podem ser comparados aos corações.
Esses animais apresentam um par de nefrídios por segmento, os quais são responsáveis por retirar as excretas do sangue e do celoma.
Respiração
A pele fina e úmida dos anelídeos permite as trocas gasosas com o ambiente, o que caracteriza a respiração cutânea.
Os anelídeos aquáticos realizam a respiração branquial.
Sistema Nervoso
O sistema nervoso é do tipo ganglionar. É composto por um par de gânglios cerebrais, de onde partem dois cordões nervosos ventrais.
Ao longo dos cordões, há um par de gânglios em cada anel.
Reprodução
A reprodução dos anelídeos pode ser de forma assexuada ou sexuada.
Com exceção dos poliquetos que são dióicos, os demais anelídeos são monóicos (hermafroditas).
No caso dos monóicos, como a minhoca, existe uma porção do corpo que auxilia na reprodução, o clitelo.
O clitelo é um anel mais claro que libera um muco que ajuda na fixação de duas minhocas no momento da fecundação.
Saiba como ocorre a reprodução:
1. As minhocas se colocam lado a lado e se unem, com as extremidades opostas, ou seja, orifício genital masculino com receptáculos seminais de cada uma;
2. Nessa posição, os espermatozoides são liberados diretamente no receptáculo seminal;
3. As minhocas se separam, cada uma carregando os espermatozoides da outra;
4. Enquanto isso, os óvulos amadurecem e são eliminados no casulo, formado pelo muco secretado pelo clitelo;
5. O casulo recobre a região do clitelo e conforme o movimento do animal, começa a se deslocar para a extremidade anterior;
6. Ao passar pelo receptáculo seminal, os espermatozoides que estavam armazenados são eliminados sobre os óvulos, ocorrendo a fecundação;
7. Após isso,o casulo termina de se deslocar e desprende-se do corpo da minhoca e fecha-se;
8. No casulo que foi liberado os ovos desenvolvem-se dando origem as novas minhocas.
Classificação
Os anelídeos são classificados em três grupos, conforme a presença e ausência de cerdas.
· Oligoquetas: Apresentam cerdas curtas e em pouca quantidade. São hermafroditas, encontrados meio terrestre úmido ou aquático. Exemplos: minhocas, tubifex e minhocuçu.
· Hirudíneos ou Aquetas: Não apresentam cerdas. Vivem em meio aquático ou terrestre úmido. São hermafroditas. Exemplo: sanguessuga.
· Poliquetas: Apresentam cerdas evidentes. Vivem em meio aquático. Exemplos: nereis e tubícolas.
Artrópodes
Artrópodes são os animais compostos por patas articuladas e exoesqueleto segmentado. Alguns artrópodes são os besouros, larvas, borboletas, aranhas, camarão, centopeia, lacraia, piolho de cobra, entre outros.
Os artrópodes são animais celomados, triblásticos, simétricos na bilateral e que possuem corpo com segmentação. Além disso, o sistema digestórios desses animais é completo. 
Principais características dos Artrópodes
Presença de apêndices articulados;
Podem ser especializados em nadar, andar, copular, obter alimentos e notar estímulos mecânicos e químicos;
Artrópodes com metâmeros sofreram ao longo do tempo várias mudanças, alguns perderam seus apêndices, outros se modificaram e criaram novas funções;
Desenvolvimento de sensores pelas antenas.
Corpo dos Artrópodes
O exoesqueleto é responsável por revestir todo o corpo dos artrópodes, que possuem como característica ser leve e bastante resistente, composto por quitina e em alguns casos por carbonato de cálcio, o que gera uma carapaça dura e espessa.
Alguns exemplos de animais que possuem essa carapaça são as lagostas e os caranguejos.
Os artrópodes, por serem constituídos por exoesqueletos, precisam trocá-lo depois de certo tempo, pois, por serem rígidos, não acompanham o crescimento do corpo do animal. Isso, consequentemente, gera o processo chamada muda ou ecdise, que é exatamente essa troca de exoesqueleto para poder continuar crescendo e se desenvolvendo.
Reprodução dos artrópodes
Grande parte dos artrópodes possuem o sexo separado e a fecundação interna, ou seja, o sexo masculino penetra os gametas dentro do corpo da fêmea. O desenvolvimento pode ser direto ou indireto.
Desenvolvimento direto: Os filhotes nascem parecidos com os pais, e não passam pelo processo de metamorfose. Como por exemplo os aracnídeos;
Desenvolvimento indireto: Os filhotes saem do ovo e passam pelo processo de metamorfose até atingir a vida considerada adulta. Como por exemplo, a maioria dos insetos, como as larvas que passam ser borboletas.
Como os Artrópodes são classificados?
Não é possível ter certeza sobre a classificação exata dos artrópodes, porém separamos para vocês quatro grupos que possuem exemplos desses animais.
Crustacea (crustáceos)
Composto pelos crustáceos, ou seja, camarões, caranguejos, lagostas, etc;
Alguns possuem o corpo dividido em dois tagmas e dois pares de antenas;
Há apêndices locomotores.
Hexapoda ou hexápodes
Compostos principalmente pelos insetos;
Possuem seis pernas;
O grupo Insecta possuem muitas variedades no filo Arthropoda;
Os cupins, mosquitos, baratas, traças, gafanhotos, pulgas, libélulas, pulgas, formigas, joaninhas, entre outros insetos fazer parte desse grupo;
Corpo dividido em três tagmas (partes) e um par de antenas;
Alguns possuem asas;
São os únicos animais invertebrados que conseguem voar.
Myriapoda (miriápodos)
Compostos por muitas pernas;
Diplópodes: Corpo formado por três tagmas;
Quilópodes: Corpo formado por dois tagmas;
Grupo composto por lacraias, centopéias, piolhos-de-cobra, etc;
Possuem um par de antenas.
Chelicerata (quelicerados)
Grupo composto por aranhas, escorpiões, ácaros, carrapatos, etc;
Um par de quelíceras;
Alguns possuem o corpo dividido em dois tagmas;
Corpo formado por quatro pares de pernas;
Não possuem antenas.
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Equinodermos
Os equinodermos (filo Echinodermata) são animais invertebrados e exclusivamente marinhos.
O seu corpo é organizado, geralmente, em cinco partes simétricas que se distribuem na forma dos raios de uma circunferência.
Características Gerais
Os equinodermos são triblásticos, celomados e deuterostômios. Durante a fase larval apresentam simetria bilateral e na fase adulta, a simetria é radial.
Os animais equinodermos apresentam uma grande diversidade de formas, tamanhos e modos de vida.
São animais de vida livre e isolados, poucas espécies vivem fixas a um substrato. Um exemplo de equinodermo séssil é o lírio-do-mar.
Sistema circulatório e excretor
O sistema circulatório ocorre através do sistema aquífero ou ambulacrário. Ele realiza a circulação de água dentro do corpo, permitindo o transporte de substâncias e a locomoção.
Ao mesmo tempo, também permite a excreção, pois carrega as substâncias que precisam ser eliminadas do corpo.
Como os equinodermos se locomovem?
Os equinodermos locomovem-se através dos pés ambulacrais, que são projeções do sistema ambulacrário, algumas vezes com ventosas nas extremidades.
O sistema conta com uma placa madrepórica, através da qual a água do mar entra no corpo do animal.
Com a entrada de água, os canais das ampolas do sistema ambulacrário se contraem e levam a água até o pé que se alonga e fixa-se ao substrato. Nesse momento, as ventosas auxiliam na fixação.
Para deixar o substrato, a água retorna para as ampolas e relaxa a musculatura do pé, permitindo que se solte.
Anatomia da estrela-do-mar e os pés ambulacrários
Sistema respiratório
A respiração dos equinodermos ocorre através das brânquias que ficam próximas à boca. O sistema ambulacrário também contribui com a respiração, através de difusão.
Sistema digestório
Os equinodermos apresentam sistema digestório completo com boca, esôfago, intestino e ânus. O estômago é encontrado apenas em equinodermos carnívoros.
A maioria das espécies alimentam-se de algas marinhas. Para isso, contam com a lanterna de Aristóteles, que consiste em um aparelho bucal que raspa o alimento.
As espécies carnívoras, como a estrela-do-mar, alimentam-se de pequenos animais. Nesse caso, a digestão ocorre fora do corpo.
A estrela-do-mar projeta o seu estômago e enzimas digestivas sobre o alimento, que começa a ser digerido. Somente depois, ele é conduzido para o interior do seu corpo, de modo a finalizar a digestão.
Reprodução
A reprodução é sexuada. Os equinodermos são, em sua maioria, animais dióicos.
A fecundação externa ocorre através dos orifícios das placas genitais, de onde os gametas saem para a água.
Os zigotos formados geram larvas, que nadam durante algum tempo, fixando-se a um substrato e, por meio de metamorfose, originam os adultos. Por isso, o desenvolvimento é indireto.
Classificação dos Equinodermos
Estima-se que existam 7.000 espécies de equinodermos divididas em cinco classes:
Asteroides
Estrela-do-mar
O representante típico do grupo é a estrela-do-mar possui cinco braços dispostos como raios. Algumas chegam a ter quarenta braços.
Na parte em contato com o substrato, os braços são formados por duas fileiras de pés ambulacrários, que permitem a movimentação e fixação.
Na extremidade de cada braço se encontram olhos rudimentares, que permitem localizar suas presas, como anelídeos, crustáceos e ostras.
As estrelas do mar podem realizar autotomia, ou seja, a recuperação de um braço perdido. Além de que a regeneração de um braço cortado pode formar uma nova estrela do mar.
Ofiuroides
Serpente do mar
Um exemplo é a serpente do mar que possui um disco central do qual partem cinco braços dotados de movimentos ondulantes, que facilitam o deslocamento.
A serpente do mar tem a boca na parte inferior, que fica em contato com o substrato, enquanto o ânus se localiza na face oposta.
Seu alimento é constituído por moluscos, pequenos crustáceos e detritos sedimentares do fundo do mar.
Crinoides
Lírio do mar
Um representante do grupo do crinoidesé o lírio do mar. Ele possui uma base presa a um substrato, de onde saem cinco braços ramificados que dão ao animal o aspecto de planta.
Utiliza como alimento os detritos que permanentemente caem em seus braços, que são cobertos por prolongamentos capazes de levar as partículas até a sua boca.
Holoturoides
Pepino do mar
O pepino do mar ou holotúria tem o corpo cilíndrico, dotado de minúsculas placas não unidas, que lhe dão uma consistência menos rígida.
A maioria tem entre 5 e 30 cm, com alguns exemplares podendo chegar a dois metros de comprimento.
Quando atacado, pode eliminar parte de suas vísceras, como o intestino e as gônadas. O predador distraído permite a fuga do pepino do mar, que depois de um tempo tem suas partes regeneradas.
Equinoides
Ouriço do mar
Um representante desse grupo é o ouriço do mar ou pindá. Ele apresenta corpo recoberto por espinhos venenosos, móveis, que são usados para seu deslocamento.
Junto à boca, ele possui uma armação de cinco dentes chamada lanterna de Aristóteles. Com isso, ele raspa as rochas em busca de algas, formando buracos onde esses animais se alojam.
Apesar dos espinhos pode ser atacado por diversos predadores como peixes, estrela do mar e caranguejos.
Bolacha da praia
Outro representante do grupo dos equinoides é a bolacha da praia ou corrupio. O animal possui o corpo achatado, como um disco, apresentando na região dorsal o desenho de uma estrela.
Esse animal enterra-se superficialmente na areia, onde obtém alimento constituído por partículas orgânicas.