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A Economia Solidária expressa formas de organização econômica – de produção, prestação de serviços, comercialização, finanças e consumo – baseadas no trabalho associado, na autogestão, na propriedade coletiva dos meios de produção, na cooperação e na solidariedade. São diversas atividades econômicas realizadas por organizações solidárias como cooperativas, associações, empresas recuperadas por trabalhadores em regime de autogestão, grupos solidários informais, fundos rotativos etc. Nos últimos anos, a Economia Solidária tem experimentado expansão no Brasil, em especial, dentre os segmentos populacionais mais vulneráveis. 
A Economia Solidária é tratada em três dimensões, entre elas a econômica (todos os trabalhadores são donos), a cultural (baseado na inteligência coletiva, livre e partilhada) e política ( 
A Economia Solidária pode ser definida em três dimensões:
· Economicamente, na Economia Solidária não existe patrão nem empregados, pois todos os/as integrantes do empreendimento (associação, cooperativa ou grupo) são ao mesmo tempo trabalhadores e donos.
· Culturalmente, é também um jeito de estar no mundo e de consumir (em casa, em eventos ou no trabalho) produtos locais, saudáveis, da Economia Solidária, que não afetem o meio-ambiente, que não tenham transgênicos e nem beneficiem grandes empresas. Neste aspecto, também simbólico e de valores, estamos falando de mudar o paradigma da competição para o da cooperação de da inteligência coletiva, livre e partilhada.
· Politicamente, é um movimento social, que luta pela mudança da sociedade, por uma forma diferente de desenvolvimento, que não seja baseado nas grandes empresas nem nos latifúndios com seus proprietários e acionistas, mas sim um desenvolvimento para as pessoas e construída pela população a partir dos valores da solidariedade, da democracia, da cooperação, da preservação ambiental e dos direitos humanos.
A economia solidária é praticada por milhões de trabalhadoras e trabalhadores de todos os extratos, incluindo a população mais excluída e vulnerável, organizados de forma coletiva gerindo seu próprio trabalho, lutando pela sua emancipação em milhares de empreendimentos econômicos solidários e garantindo, assim, a reprodução ampliada da vida nos setores populares.
São iniciativas de projetos produtivos coletivos, cooperativas populares, cooperativas de coleta e reciclagem de materiais recicláveis, redes de produção, comercialização e consumo, instituições financeiras voltadas para empreendimentos populares solidários, empresas autogestionárias, cooperativas de agricultura familiar e agroecologia, cooperativas de prestação de serviços, entre outras, que dinamizam as economias locais, garantem trabalho digno e renda às famílias envolvidas, além de promover a preservação ambiental.
Além disso, a economia solidária se expressa em organização e conscientização sobre o consumo responsável, fortalecendo relações entre campo e cidade, entre produtores e consumidores, e permitindo uma ação mais crítica e pró-ativa dos consumidores sobre qualidade de vida, de alimentação e interesse sobre os rumos do desenvolvimento relacionados à atividade econômica.
Está diretamente relacionada ao cooperativismo 
um levantamento feito pelo Sistema Nacional de Informações em Economia Solidária (Sies), identificou 19.708 empreendimentos nacionais ancorados na economia solidária.
Essas iniciativas estão espalhadas em mais de 2.700 cidades
A economia solidária é aquela baseada no princípio de autogestão. Na prática, isso significa que os negócios são administrados pelas próprias pessoas que fazem parte da iniciativa.
Embora se pareça bastante com o cooperatismo, existem diferenças. A principal delas é que a gestão é realmente coletiva, assim como a produção e renda.
A economia solidária e cooperativismo são termos relacionados. Embora o cooperativismo tenha surgido no Brasil antes. Segundo o artigo Propriedades coletivas, cooperativismo e economia solidária no Brasil publicado pelo Scielo, a The Scientific Electronic Library Online, o cooperativismo nasceu no Brasil no início do século 20 trazido por imigrantes europeus.
Porém, foi somente no final do século 20 que as cooperativas adotaram a autogestão, que traz no seu DNA a marca mais autêntica da economia solidária. O artigo da Scielo usa Singer (2000, p. 25) para atestar o que diz:
Ela resulta de movimentos sociais que reagem à crise de desemprego em massa, que tem seu início em 1981 e se agrava com a abertura do mercado interno às importações, a partir de 1990”.
Porém, há de ressalvar que nem todo cooperativismo é de economia solidária. Há aqueles que a auto governança não é praticada, por isso, pode ser entendido como uma cooperativa, mas não como economia solidária.
Essa auto governança que diferencia o que é pura cooperativismo do que é o cooperativismo movido pela economia solidária é aquela que durante a gestão há a participação democrática direta dos cooperados e cria-se uma nova forma de sociabilidade entre os integrantes.
O princípio da economia solidária é regido por um termo chamado “governança econômica“. Essa ação é tão importante que rendeu ao seu criador o prêmio Nobel de economia em 2009. Foi Elinor Ostrom que provou com seu estudo que propriedades comuns eram melhor administradas quando gerenciadas por associações, ao invés de regulada ou privatizada.
Melhor condição de vida
A economia solidária precisa proporcionar melhores condições de moradia, renda, educação e alimentação para as pessoas envolvidas.
Adoção de uma nova cultura
As pessoas que estão inseridas em uma proposta de economia solidária devem adotar uma nova cultura de vida coletiva, abandonando toda a crença de individualismo.
Inclusão dos mais excluídos
A economia solidária tem como característica buscar a inclusão das pessoas que não têm lucro, nem fazem parte das classes mais beneficiadas da sociedade.
Fuga da busca incessante lucro
Outra característica da economia solidária é não buscar a todo custo o lucro. Antes é preciso respeitar as demandas sociais e ambientais.
, a economia solidária no Brasil gera renda para “2,3 milhões de pessoas no país e movimenta, em média, R$ 12,5 bilhões por ano”. Os dados são do levantamento feito pela Secretaria Nacional de Economia Solidária, Senaes.
Avemare
A Cooperativa de Catadores Autônomos de Materiais Recicláveis da Vila Esperança, a Avemare, é um exemplo de economia solidária no Brasil. A exposição foi feita pela Ecodesenvolvimento, ela foi “criada há seis anos por 40 pessoas, em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, após a prefeitura fechar o lixão da cidade. Hoje, a Avemare tem 90 cooperados, que conseguem uma renda média mensal de R$ 1,5 mil”.
Referencia:
BATISTA, Pollyana. O que é economia solidária. 2018. Disponível em: https://www.estudopratico.com.br/o-que-e-economia-solidaria/. Acesso em: 02. Setembro 2019.
ASSOCIATIVISMO 
 As principais diferenças entre associação e cooperativa Escolha entre associação ou cooperativa a partir do conhecimento dos tipos de vínculo e resultados que ambas apresentam. É fundamental entender a diferença entre cooperativa e associação para adequar-se ao modelo desejado. A principal diferença entre uma e outra está na natureza dos dois processos. As associações são indicadas para levar adiante uma atividade social, o gerenciamento é mais simples e o custo de registro, menor e têm como finalidade a promoção de: assistência social; educacional; cultural; representação política; defesa de interesses de classe; filantropia. Já as cooperativas têm um objetivo essencialmente econômico, e seu principal foco é viabilizar o negócio produtivo dos associados no mercado, além de ser o meio mais adequado para desenvolver uma atividade comercial em média ou grande escala e de forma coletiva.
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Cooperativismo e Associativismo no Brasil
O cooperativismo agropecuário tem importante participação na economia brasileira, sendo responsável por quase 50% do PIB agrícola e envolvendo mais de 1 milhão de pessoas
. Estima-se ainda, segundo dados do Censo Agropecuário do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que 48% de tudo que é produzido no campo brasileiro passa, de alguma forma, por uma cooperativa.
As cooperativas agropecuárias contribuem para manter o agricultor no campo, fomentando a comercialização de seus produtos e fornecendo serviços a seus cooperados. Vários benefícios são oferecidos aos cooperados, sendo possível destacar:
 
· Inclusão de produtores, independentemente de seu tamanho e sistema de produção;
· coordenação da cadeia produtiva em relação horizontal;
· geração e distribuição de renda de forma equitativa;
· prestação de serviços e o acesso e adoção de tecnologias aos seus cooperados;
· economias em escala nos processos de compra e venda, isto é, barganha adquirida nas compras e nas vendas coletivas;
· acesso a mercados, que isoladamente seria mais complicado; e
· agregação de valor à produção dos cooperados.
O cooperativismo se apresenta como uma opção de correlação entre as definições dos capitais humano, social e empresarial, fatores fundamentais para a promoção do desenvolvimento sustentável regional e local, para poder competir em um mercado global. Nessa perspectiva, o surgimento dessa forma de cooperação significa a busca pela melhoria da qualidade de vida do produtor e um meio alternativo concreto de desenvolvimento sustentável local, por apresentar afinidade com o conceito de capital empresarial. Em sua essência, caracteriza-se por uma forma de produção e distribuição de riquezas baseada em princípios como ajuda mútua, igualdade, democracia e equidade.
 
Entretanto, os desafios que se apresentam ao cooperativismo são muitos, e em especial, a educação cooperativista. Muitos de nossos produtores e cooperados ainda tem dificuldades de compreender o papel de uma cooperativa e de seus benefícios.
 
Objetivo das Ações:
Consolidar e fortalecer a atuação do sistema cooperativista em todos os seus ramos e do associativismo rural, participando dos processos de criação de trabalho e emprego, de produção de alimentos, de geração e distribuição de renda e da melhoria da qualidade de vida das comunidades rurais e urbanas.
Quem beneficia:
• Produtores rurais organizados em cooperativas ou associações rurais; e
• Cooperativas em geral, tanto as ligadas às atividades rurais quanto as constituídas no meio urbano, e suas entidades representativas.
 
Como ser beneficiado com as ações:
As entidades interessadas podem estabelecer convênios com o Ministério da Agricultura para realização de seus programas e projetos, disponibilizados por meio do Portal de Convênios do Governo Federal - SICONV (www.convenios.gov.br).
 
Entidades parceiras e colaboradoras:
• Entidades nacionais e internacionais representativas do cooperativismo em geral e do associativismo rural;
• Instituições públicas e privadas de educação, pesquisa, assistência técnica e extensão rural;
• Entidades governamentais que apoiam o cooperativismo;
• Entidades do setor privado, ofertadoras de bens e serviços.
 
Canal de Comunicação:
Espaço existente para facilitar o contato do público com a área de cooperativismo e associativismo rural. Por meio do endereço eletrônico denacoop@agricultura.gov.br, o Ministério da Agricultura recebe sugestões, elogios e críticas que visem o aprimoramento dos trabalhos realizados; esclarece dúvidas; presta informações; e atende demanda por material técnico.
É fundamental entender a diferença entre cooperativa e associação para adequar-se ao modelo desejado. A principal diferença entre uma e outra está na natureza dos dois processos.
As associações são indicadas para levar adiante uma atividade social, o gerenciamento é mais simples e o custo de registro, menor e têm como finalidade a promoção de:
· assistência social;
· educacional;
· cultural;
· representação política; 
· defesa de interesses de classe;
· filantropia.
Já as cooperativas têm um objetivo essencialmente econômico, e seu principal foco é viabilizar o negócio produtivo dos associados no mercado, além de ser o meio mais adequado para desenvolver uma atividade comercial em média ou grande escala e de forma coletiva.
Principais diferenças
Essa diferença de natureza estabelece, ainda, o tipo de vínculo e o resultado que os participantes recebem das organizações. Confira abaixo, uma tabela em que destacamos as principais diferenças entre Cooperativas e Associações:
Quadro comparativo
Associação: Constituição – art. 5º, de XVII a XXI, e art. 174, §2º e Código Civil (Lei nº 10.406/2002).
Cooperativa: Lei nº 5.764/1971; Constituição – art.5º, de XVII a XXI, e art. 174, §2º e Código civil (Lei nº 10.406/2002).
Associação: mínimo de duas pessoas.
Cooperativa: mínimo de 20 pessoas.
 Associação: patrimônio formado por taxas pagas pelos associados, doações, fundos e reservas. Não possui capital social, o que dificulta a obtenção de financiamentos em instituições financeiras.
Cooperativa: tem capital social, facilitando, portanto, financiamentos em instituições financeiras. O capital social é formado por quotas, podendo receber doações, empréstimos e processos de capitalização.
Associação: pode representar os associados em ações coletivas de seu interesse. É representada por federações e confederações.
Cooperativa: pode representar os associados em ações coletivas de seu interesse. Pode constituir federações e confederações para a sua representação.

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