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001 Grupo 1 Enfermagem - Tipo A

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PR
OV
A A
PL
IC
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A
 
 
Tipo “A” 
 
 
 
 
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL 
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
EDITAL NORMATIVO No 1 – RP/SES-DF/2018, DE 9 DE OUTUBRO DE 2017 
 
Á R E A P R O G R A M A S 
Enfermagem 
 
Grupo 001 
 
Enfermagem em Centro Cirúrgico (101), Enfermagem em Nefrologia (102), Enfermagem em 
Obstetrícia (103), Multiprofissional em Gestão de Políticas Públicas para a Saúde (201), 
Multiprofissional em Atenção em Oncologia (211), Multiprofissional em Atenção Cardíaca (221), 
Multiprofissional em Saúde da Criança (231), Multiprofissional em Saúde da Família (241), 
Multiprofissional em Saúde do Adulto e do Idoso (251), Multiprofissional em Atenção à Saúde 
Mental (261), Multiprofissional em Saúde Mental Infanto-Juvenil (271) Multiprofissional em 
Terapia Intensiva (281) e Multiprofissional em Urgência/Trauma (291). 
 
Data e horário da prova: domingo, 3/12/2017, às 14h 
 
I N S T R U Ç Õ E S 
 
 Você receberá do fiscal: 
o um caderno da prova objetiva contendo 120 (cento e vinte) itens; cada um deve ser julgado como CERTO ou ERRADO, de 
acordo com o(s) comando(s) a que se refere; e 
o uma folha de respostas personalizada. 
 Verifique se a numeração dos itens, a paginação do caderno da prova objetiva e a codificação da folha de respostas estão corretas. 
 Verifique se o programa selecionado por você está explicitamente indicado nesta capa. 
 Quando autorizado pelo fiscal do IADES, no momento da identificação, escreva, no espaço apropriado da folha de respostas, com 
a sua caligrafia usual, a seguinte frase: 
 
As palavras têm a leveza do vento e a força da tempestade. 
 
 Você dispõe de 3 (três) horas e 30 (trinta) minutos para fazer a prova objetiva, devendo controlar o tempo, pois não haverá 
prorrogação desse prazo. Esse tempo inclui a marcação da folha de respostas. 
 Somente 1 (uma) hora após o início da prova, você poderá entregar sua folha de respostas e o caderno da prova e 
retirar-se da sala. 
 Somente será permitido levar o caderno da prova objetiva 3 (três) horas após o início da prova. 
 Deixe sobre a carteira apenas o documento de identidade e a caneta esferográfica de tinta preta, fabricada com material transparente. 
 Não é permitida a utilização de qualquer tipo de aparelho eletrônico ou de comunicação. 
 Não é permitida a consulta a livros, dicionários, apontamentos ou apostilas. 
 Você somente poderá sair e retornar à sala de aplicação da prova na companhia de um fiscal do IADES. 
 Não será permitida a utilização de lápis em nenhuma etapa da prova. 
 
I N S T R U Ç Õ E S P A R A A P R O V A O B J E T I V A 
 
 Verifique se os seus dados estão corretos na folha de respostas da prova objetiva. Caso haja algum dado incorreto, escreva apenas 
no(s) campo(s) a ser(em) corrigido(s), conforme instruções na folha de respostas. 
 Leia atentamente cada item e assinale sua resposta na folha de respostas. 
 A folha de respostas não pode ser dobrada, amassada, rasurada ou manchada e nem pode conter registro fora dos locais 
destinados às respostas. 
 O candidato deverá transcrever, com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada com material transparente, as respostas da 
prova objetiva para a folha de respostas. 
 A maneira correta de assinalar a alternativa na folha de respostas é cobrir, fortemente, com caneta esferográfica de tinta preta, 
fabricada com material transparente, o espaço a ela correspondente. 
 Marque as respostas assim: 
 
 
 
 
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PROCESSO SELETIVO – RP - SES-DF/2018 GRUPO 001 – TIPO “A” PÁGINA 2/9 
 
Enfermagem 
Itens de 1 a 120 
 
O conceito de história natural das doenças é 
definido como “todas as inter-relações do agente, do 
hospedeiro e do meio ambiente que afetam o processo global 
e seu desenvolvimento, desde as primeiras forças que criam o 
estímulo patológico no meio ambiente ou em qualquer outro 
lugar (pré-patogênese), passando pela resposta do homem ao 
estímulo, até as alterações que levam a um defeito, invalidez, 
recuperação ou morte (patogênese)”. 
 
VIANNA, Lucila A. C.; Processo Saúde – Doença: módulo político gestor. UNASUS. 
Disponível em: <https://www.unasus.unifesp.br/bibliografia_virtual/esf/1/modulo_ 
politico_gestor/unidade_6.pdf>. Acesso em: 20 out. 2017, com adaptações. 
 
Com relação ao tema proposto, julgue os itens a seguir. 
 
1. O conceito de prevenção é definido como “ação antecipada, 
baseada no conhecimento da história natural a fim de tornar 
improvável o progresso posterior da doença”. 
2. A prevenção primária é a realizada no período de 
pré-patogênese. O conceito de promoção da saúde 
aparece como um dos níveis da prevenção primária, 
definido como “medidas destinadas a desenvolver uma 
saúde ótima”. 
3. Um segundo nível da prevenção primária seria a 
proteção específica “contra agentes patológicos ou pelo 
estabelecimento de barreiras contra os agentes do meio 
ambiente”. 
4. A fase da prevenção secundária também se apresenta 
em dois níveis: o primeiro, diagnóstico e tratamento 
precoce; e, o segundo, reabilitação das sequelas. 
5. A prevenção terciária diz respeito às ações de limitação 
da invalidez e de apoio à mortalidade. 
 
 
O que posteriormente as teoristas de enfermagem entenderam 
como a teoria ambientalista de Florence Nightingale é focada no 
cuidado da enfermagem com o ser humano na respectiva inter-
relação fundamental com o meio ambiente. 
 
Quanto à teoria ambientalista de Florence Nightingale, julgue 
os itens a seguir. 
 
6. Nightingale persistiu no controle do ambiente físico dos 
indivíduos e das famílias, estando eles sadios ou enfermos, 
por meio da observação. Agia com base em suas 
conclusões lógicas e dava maior ênfase ao ambiente físico 
e social do que ao ambiente psicológico. 
7. A teorista preocupava-se com a ventilação e a entrada 
de luz nos quartos dos doentes, com os ruídos, a cama e 
a roupa de cama, a limpeza dos quartos e das paredes, a 
localização adequada dos esgotos e, também, com a 
nutrição do paciente. 
8. Para Florence, a gestação era vista como uma doença; 
inclusive, ela recomendava que o ambiente para as 
mulheres darem à luz deveria ser afastado do local onde 
estavam os doentes em tratamento. 
9. Os ensinamentos de Florence Nightingale influenciaram 
o ambiente hospitalar, e a utilização dos preceitos da 
teoria ambientalista, no cotidiano da assistência em 
unidades de terapia intensiva, pode tornar o ambiente 
mais acolhedor para o doente, auxiliando no processo 
de recuperação e cura. 
 
 
A bioética tem como objetivo facilitar o enfrentamento de 
questões éticas/bioéticas que surgirão na vida profissional. 
Sem esses conceitos básicos, dificilmente alguém consegue 
enfrentar um dilema ou um conflito e se posicionar diante 
dele de maneira ética. Assim, esses conceitos (e teorias) 
devem ficar bem claros. 
 
Com relação aos princípios que norteiam a bioética, julgue os 
itens a seguir. 
 
10. Beneficência significa “fazer o bem”, e não maleficência 
significa “evitar o mal”. Desse modo, sempre que o 
profissional propuser um tratamento a um paciente, ele 
deverá reconhecer a dignidade deste e considerá-lo em sua 
totalidade (todas as dimensões do ser humano devem ser 
consideradas: física, psicológica, social e espiritual), visando 
oferecer o melhor tratamento ao paciente, tanto no que diz 
respeito à técnica quanto no que se refere ao 
reconhecimento das necessidades físicas, psicológicas ou 
sociais do paciente. 
11. Em algumas situações, a Justiça de algumas pessoas não é 
respeitada para que se respeite o benefício de outras. Um 
exemplo é a proibição de fumar em ambientes fechados. Se 
se pensar no respeito à justiça daqueles que desejam fumar, 
não seria ético proibir; mas, se se pensar no benefício (ou 
não malefício) daqueles que não desejam fumar, a proibição 
se justifica. 
12. A autonomia refere-se à igualdade de tratamento e à 
justa distribuição das verbas do Estado para a saúde, a 
pesquisaetc. Costuma-se acrescentar outro conceito ao 
de autonomia: o de equidade, que representa dar a cada 
pessoa o que lhe é devido segundo as necessidades dela, 
ou seja, incorpora-se a ideia de que as pessoas são 
diferentes e que, portanto, também são diferentes as 
respectivas necessidades. 
 
 
O exame físico geral é a primeira etapa do exame clínico de 
enfermagem e, além de complementar a anamnese (entrevista 
compreensiva), fornece uma visão do paciente como um todo. 
 
Com relação ao exame físico de enfermagem, julgue os itens 
a seguir. 
 
13. O excesso de betacaroteno pode se assemelhar à 
cianose. Para diferenciar as duas condições, deve-se 
observar se o tom arroxeado/alaranjado está presente 
apenas na pele (caroteno) ou também na esclera e no 
freio lingual (cianose). 
14. Antes de aferir a pressão arterial do paciente, é importante 
questionar se ele está com a bexiga cheia, se está sentindo 
dor, se está em repouso há pelo menos 30 minutos, se fumou 
ou fez uso de cafeína há menos de 60 minutos, se fez 
atividade física há menos de 4 horas. Caso alguma das 
respostas seja positiva, deve-se aguardar, pelo menos, 30 
minutos para realizar a aferição. 
15. Para aferição da altura, o paciente deve estar com os pés 
descalços, em postura ereta e olhar no horizonte. O peso 
deve ser aferido, preferencialmente, em balança analítica, 
pois esta pode ser calibrada conforme o ambiente em que 
está situada. 
16. Em geral, linfonodos infecciosos são dolorosos, de 
consistência amolecida e não são aderidos a planos 
profundos. Ao examinar o pescoço, o enfermeiro palpa 
as cadeias submentonianas, submandibulares, cervical 
anterior e posterior, occipital, pré-auricular, 
retroauricular e supraclavicular. 
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17. O tórax, de uma maneira bastante geral, compreende a 
região da parede torácica, que se estende dorsalmente 
da vértebra C5 até T12, e lateralmente é delimitado 
pelas costelas. Toda a propedêutica pulmonar deve ser 
feita na porção posterior e anterior, de forma a abranger 
todas as regiões pulmonares, e bilateralmente (comparar 
um hemitórax com o outro). 
18. Na ausculta cardíaca, o foco tricúspide é encontrado no 
quinto espaço intercostal, na linha hemiclavicular 
esquerda. Correspondente ao ápice cardíaco. 
 
 
P.R.M., sexo masculino, 62 anos de idade, etilista, foi admitido na 
UTI após apresentar vômitos com sangue em grande quantidade. 
À admissão, apresentava PA = 90 mmHg x 60 mmHg, 
FC = 120 bpm, FR = 28; SatO2 89%. Estava agitado e confuso. 
Foi passada sonda nasogástrica e realizado lavado gástrico com 
soro fisiológico gelado. Houve saída de grande quantidade de 
sangue com coágulos. Solicitou-se uma endoscopia digestiva alta 
(EDA), que localizou varizes esofagianas sangrantes; foi realizada 
escleroterapia com melhora do sangramento. Ao exame físico, 
apresentava ascite volumosa. Foi realizada paracentese com 
drenagem de 5 L de líquido ascítico, com melhora discreta do 
padrão respiratório. Ictérico 2+/3+, apresentando petéquias em 
tronco e hematomas e equimoses em MMSS e MMII, com edema 
importante. Ao exame de Raio X de tórax, apresentava pequeno 
derrame pleural à D. 
 
Com relação ao caso clínico apresentado e considerando os 
possíveis diagnósticos de enfermagem, julgue os itens a seguir. 
 
19. O paciente apresenta confusão crônica relacionada ao 
aumento de amônia sanguínea definida por agitação 
aumentada, flutuação da cognição, flutuação no nível de 
consciência e percepções errôneas. 
20. O paciente apresenta padrão respiratório ineficaz 
relacionado ao volume de ascite, definido por alterações 
na profundidade respiratória, capacidade vital 
diminuída e alterações no padrão respiratório. 
21. O paciente apresenta risco de infecção com fatores de 
risco associados a aumento do fluxo esplênico, aumento 
do débito cardíaco e fluxo renal diminuído. 
22. O paciente apresenta risco de integridade da pele 
prejudicada com fatores de risco associados à 
circulação sanguínea prejudicada, estado nutricional 
desequilibrado e mudanças no turgor da pele. 
 
 
Nos casos de pré-eclâmpsia, o enfermeiro, como responsável 
pela sistematização da assistência de enfermagem, deve 
monitorar a evolução do quadro, a vitalidade fetal, as funções 
orgânicas da gestante, bem como os sinais de gravidade do 
quadro. 
 
Com relação à assistência de enfermagem na pré-eclâmpsia, 
julgue os itens a seguir. 
 
23. Perfusão tissular renal ineficaz relacionada à diminuição 
da filtração glomerular e caracterizada por proteinúria é 
um dos possíveis diagnósticos associados à pré-eclâmpsia. 
24. São intervenções de enfermagem frente à pré-eclâmpsia: 
monitorar constantemente a pressão arterial, questionar 
sobre a presença de cefaleia, escotomas e epigastralgia, 
instalar cateter venoso periférico, monitorar resultados de 
exames laboratoriais, controlar o débito urinário e controlar 
movimento fetal e frequência cardíaca fetal (FCF). 
25. A nifedipina é um agente hipotensor indicado para 
gestantes com pré-eclâmpsia; é um hipotensor central e 
um bloqueador adrenérgico; reduz a resistência vascular 
periférica e mantém o fluxo sanguíneo e a função renal. 
26. A betametasona é um anti-inflamatório esteroidal 
indicado para gestantes com pré-eclâmpsia, pois 
estimula a maturação pulmonar fetal, reduzindo as 
complicações respiratórias neonatais caso seja 
necessária a antecipação do parto. 
 
 
A Lei no 8.080/1990, Lei Orgânica da Saúde, regula, em todo 
o território nacional, as ações e os serviços de saúde 
executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente 
ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito 
público ou privado. 
 
Com relação a essa lei, julgue os itens a seguir. 
 
27. São princípios de diretrizes do Sistema Único de Saúde 
(SUS) descritos na Lei no 8.080/1990: identificação e 
divulgação dos fatores condicionantes e determinantes 
da saúde e assistência às pessoas por intermédio de 
ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, 
com a realização integrada das ações assistenciais e das 
atividades preventivas. 
28. Fiscalização e inspeção de alimentos, água e bebidas 
para consumo humano, participação no controle e na 
fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização 
de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e 
radioativos e formulação e execução da política de 
sangue e seus derivados são descritos pela Lei 
no 8.080/1990 como objetivos e atribuições do SUS. 
29. O controle da prestação de serviços que se relacionam 
direta ou indiretamente à saúde são ações de interesse e 
atuação da vigilância epidemiológica. 
30. O controle de bens de consumo que, direta ou 
indiretamente, se relacionem à saúde, compreendidas 
todas as etapas e processos, da produção ao consumo, 
são ações de interesse e atuação da vigilância sanitária. 
31. Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto 
de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção 
ou a prevenção de qualquer mudança nos fatores 
determinantes e condicionantes de saúde individual ou 
coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as 
medidas de prevenção e controle das doenças ou dos 
agravos. 
32. Segundo a Lei Orgânica da Saúde, em nível municipal, 
o SUS poderá organizar-se em distritos de forma a 
integrar e articular recursos, técnicas e práticas voltadas 
para a cobertura total das ações de saúde. 
 
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33. Na modalidade de assistência de atendimento e 
internação domiciliares, incluem-se somente os 
procedimentos médicos, de enfermagem e 
fisioterapêuticos necessários ao cuidado integral dos 
pacientes em seu domicílio. 
34. O Plano Diretor de Regionalização (PDR) é a base das 
atividades e das programações de cada nível de direção 
do SUS, e seu financiamento será previsto na respectiva 
proposta orçamentária.Embora rotulado como programa, a Estratégia Saúde da 
Família (ESF), pelas próprias especificidades, foge à 
concepção usual dos demais programas concebidos no 
Ministério da Saúde, já que não é uma intervenção vertical e 
paralela às atividades dos serviços de saúde. Pelo contrário, 
caracteriza-se como uma estratégia que possibilita a 
integração e promove a organização das atividades em um 
território definido, com o propósito de propiciar o 
enfrentamento e a resolução dos problemas identificados. 
 
Com relação aos objetivos específicos desse modelo de saúde 
pública, julgue os itens a seguir. 
 
35. Prestar, na unidade de saúde e no domicílio, assistência 
integral, contínua, com resolubilidade e boa qualidade 
às necessidades de saúde da população adscrita. 
36. Intervir nos fatores de risco aos quais a população está 
exposta. 
37. Eleger a família e o respectivo espaço social como 
núcleo básico de abordagem no atendimento à saúde. 
38. Desenvolver atividades de forma dinâmica, com 
avaliação permanente por meio do acompanhamento 
dos indicadores de saúde de cada área de atuação. 
39. Humanizar as práticas de saúde por meio do 
estabelecimento de vínculo entre os profissionais de 
saúde e a população. 
40. Contribuir para a reorientação do modelo assistencial a 
partir da atenção básica, em conformidade com os princípios 
do SUS, imprimindo uma nova dinâmica de atuação nas 
unidades básicas de saúde, com definição de 
responsabilidades entre os serviços de saúde e a população. 
41. Fazer com que a saúde seja reconhecida como um 
direito de cidadania e, portanto, expressão da qualidade 
de vida. Estimular a organização da comunidade para o 
efetivo exercício do controle social. 
 
 
As desigualdades na saúde, além de sistemáticas e relevantes, 
são também evitáveis, injustas e desnecessárias. 
 
WHITEHEAD, M; DAHLGREN, G; GILSON, L. Developing the policy response 
to inequities in health: a global perspective. In: Challenging inequities in health 
care: from ethics to action. Nova Iorque: Oxford University Press, 2001. 
 
 
 
Considerando o texto e a tabela apresentada, julgue os itens a 
seguir. 
 
42. Whitehead se referia às iniquidades em saúde. 
43. Os dados avaliados na tabela expressam os 
determinantes sociais no processo saúde e doença. 
44. Para alcançar saúde, é necessário atuar no universo dos 
determinantes da saúde (pessoais e não pessoais). 
45. Alguns determinantes da saúde são biológicos ou estão 
sob maior controle do indivíduo; outros, de abrangência 
coletiva, são dependentes das condições políticas, 
econômicas, sociais, culturais e ambientais existentes, 
assim como de políticas públicas de saúde e 
extrassetoriais para enfrentá-los. 
46. Em 2006, foi criada a Comissão Nacional sobre os 
Determinantes Sociais da Saúde, que tinha como 
finalidade discutir os agravos que assolavam uma 
população ribeirinha em Minas Gerais. 
 
 
A secretaria de saúde de uma cidade percebeu que era 
necessário estabelecer serviços de Atenção Primária que 
melhorariam as condições de vida da população de um de 
seus bairros. Este faz limite com dois outros bairros e um 
município e tornou-se um polo de comércio de produtos 
importados da China, tais como louças, plásticos, vidros e 
material escolar no varejo e atacado. Chama a atenção o 
calçamento das ruas da comunidade. São todas de cimento, 
contendo diversas galerias pluviais que, de acordo com 
moradores, impedem que as casas sejam alagadas quando 
ocorrem chuvas fortes. O bairro conta com seis escolas 
municipais no entorno e duas creches dentro da comunidade. 
Há situação de exclusão social e de violência cotidiana. O 
Programa Saúde da Família, foi instituído nesse bairro, pois a 
comunidade tem um total de 4.150 famílias cadastradas. 
 
Acerca da situação apresentada, julgue os itens a seguir. 
 
47. Há necessidade de formação de oito Equipes de Saúde 
da Família para a cobertura, afinal é uma população de 
4.150 habitantes e o Ministério da Saúde preconiza uma 
equipe para cada 500 habitantes. 
48. O diagnóstico situacional é uma ferramenta que auxilia 
o conhecimento dos problemas e das necessidades 
sociais, como as necessidades de saúde, de educação, de 
saneamento, de segurança, de transporte e de habitação, 
bem como permite conhecer a organização dos serviços 
de saúde. 
49. No setor saúde, os territórios estruturam-se por meio de 
horizontalidades que se constituem em uma rede de 
serviços que deve ser ofertada pelo Estado a todo e 
qualquer cidadão como direito à cidadania. 
 
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50. Os processos de trabalho na territorialização em saúde 
do bairro citado já estão organizados de forma a não 
haver necessidade de continuar com o Diagnóstico 
Situacional, uma vez que, com a implantação da 
Estratégia de Saúde da Família (ESF), os problemas 
levantados serão sanados completamente. 
51. O mapeamento da comunidade permite uma visão mais 
aproximada de sua realidade no âmbito sócio-político-
econômico, podendo, também, incluir o cultural. Ele 
não se limita ao espaço geográfico, mas busca 
compreender como é o modo de viver dos moradores, 
como se relacionam, como reagem a determinados 
eventos e o que é de seu interesse, ou seja, o que 
permeia seu cotidiano. 
 
 
No modelo de exploração instaurado por Portugal em solo 
brasileiro, a saúde pública definitivamente não era uma 
preocupação. Assim, cada indivíduo se responsabilizava por si, 
normalmente buscando, quando preciso, o auxílio de pajés, 
curandeiros ou boticários que viajavam pelo país afora. A 
medicina se dava, portanto, de modo informal. Com base em 
conhecimentos empíricos, costumes culturais e crenças 
religiosas, os tratamentos iam de cantos à manipulação de ervas. 
O mais interessante é que esse padrão se estendia além dos 
limites de classes sociais, já que mesmo os que podiam pagar 
pelos melhores serviços da maior cidade brasileira na época, o 
Rio de Janeiro, tinham à disposição pouquíssimos médicos. Essa 
situação se estendeu com poucas mudanças até o final do século. 
Aos poucos, as necessidades da população foram forçando a 
elaboração de ações que garantiriam a saúde e seu acesso. 
 
Considerando as legislações específicas que pavimentaram o 
caminho do SUS, julgue os itens a seguir. 
 
52. Em 1923, a Lei Eloy Chaves cria as Caixas de 
Aposentadorias e Pensões (CAP), que conferem estatuto 
legal a iniciativas de organização dos trabalhadores por 
fábricas já existentes, visando garantir pensão em caso de 
algum acidente ou de afastamento do trabalho por doença, e 
uma futura aposentadoria. 
53. Os Institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs) seriam 
uma resposta, por parte do Estado, a uma reinvindicação 
dos trabalhadores no contexto de consolidação dos 
processos de industrialização e de urbanização brasileiros. 
Esses institutos caracterizavam os serviços de saúde 
prestados exclusivamente pelo Estado. 
54. Com a unificação dos Institutos de Aposentadoria e 
Pensões (IAPs), foi criado o Instituto Nacional de 
Previdência Social (INPS), que consolida o componente 
assistencial, com marcada opção de compra de serviços 
assistenciais do setor privado, concretizando o modelo 
assistencial hospitalocêntrico, curativista e 
médico-centrado, em 1964. 
55. Em 1977, o Instituto Nacional de Assistência Médica da 
Previdência Social (INAMPS) passa a ser o grande órgão do 
setor privado prestador da assistência médica – basicamente 
à custa de compra de serviços médico-hospitalares e 
especializados do setor privado. 
56. A realização da VIII Conferência Nacional de Saúde, com 
intensa participação social, deu-se logo após o fim da 
ditadura militar, iniciada em 1964, e consagrou uma 
concepção ampliada de saúde e o princípio da saúde como 
direito universal e como dever do Estado; princípios que 
seriam plenamente incorporados à Constituição de 1988. 
57. Os Sistemas Unificadose Descentralizados de Saúde 
(SUDS) tinham como principais diretrizes: universalização 
e equidade no acesso aos serviços de saúde; integralidade 
dos cuidados assistenciais; descentralização das ações de 
saúde; e implementação de distritos sanitários. Com sua 
criação, os recursos para essas ações eram exclusivamente 
municipais, o que dificultava a finalização dos processos de 
trabalho e o acesso da população à saúde. 
58. Em 1988, foi promulgada a Constituição Cidadã, que 
estabelece a saúde como “direito de todos e dever do 
Estado”. Estabelece, ainda, que o custeio do Sistema 
deverá ser essencialmente de recursos governamentais 
da União, dos estados e dos municípios, e as ações 
governamentais submetidas a órgãos colegiados 
oficiais, os Conselhos de Saúde, com representação 
paritária entre usuários e prestadores de serviços. 
59. Em 1990, foi criado o Sistema Único de Saúde (SUS), e 
a Lei no 8.142/1990 dispõe quanto à participação da 
comunidade na gestão do SUS e às transferências 
intergovernamentais de recursos financeiros. Ela 
também institui os Conselhos de Saúde e confere 
legitimidade aos organismos de representação de 
governos estaduais, como Conselho Nacional de 
Secretários Estaduais de Saúde (CONASS), e 
municipais como o Conselho Nacional de Secretários 
Municipais de Saúde (CONASEMS). 
 
 
Em uma comunidade, encontra-se, mais frequentemente, 
pessoas sem renda fixa, ou seja, aqueles que realizam 
“bicos”, trabalham com serviços domésticos, pedreiros, 
serventes de pedreiro, zeladoras, diaristas, catadores de 
papel, boias-frias e alguns aposentados. As Unidades Básicas 
de Saúde dessa região trabalham incessantemente com os 
programas de Saúde da Mulher, da Criança e do Idoso do 
Ministério da Saúde. 
 
No que se refere à educação em saúde, julgue os itens a seguir. 
 
60. A educação em saúde pode ser realizada, inclusive, nas 
salas de espera das Unidades Básicas. 
61. A educação em saúde tem mais adesão das mulheres, que, 
normalmente, acabam assumindo a responsabilidade pela 
saúde da família. 
62. É sabido que, quanto menor é a renda da população, 
maior é a compreensão dos processos educativos em 
saúde. 
63. A apresentação do calendário de vacinação faz parte da 
educação em saúde no puerpério. 
64. Os homens têm maior adesão à educação em saúde, 
pois têm a consciência de que, caso sejam acometidos 
por alguma doença, terão prejuízo econômico. 
 
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J.P.L., 55 anos de idade, tem história familiar de hipertensão (pai) 
e diabetes (mãe). Apresenta IMC = 27 kg/m² e foi diagnosticado 
como hipertenso e diabético aos 45 anos de idade. Nunca aderiu a 
qualquer terapêutica de cuidado, por não considerar importante e 
por jamais ter apresentado qualquer complicação objetiva 
decorrente dessas condições de saúde. Após ser inserido em um 
grupo de cuidado multiprofissional, o paciente passou a ter uma 
melhor compreensão do próprio estado de saúde e a preocupar-se 
com ele. 
 
Com base nesse caso clínico apresentado, julgue os itens 
seguintes, relativos à gestão do processo de trabalho 
multiprofissional. 
 
65. Para proporcionar uma assistência qualificada ao sujeito 
do caso clínico descrito, a comunicação torna-se 
fundamental para o compartilhamento de conhecimentos 
entre os profissionais e entre estes e o usuário do serviço. 
66. O enfoque na coletividade e na resolução de problemas 
é considerada uma importante estratégia para o trabalho 
multiprofissional, por considerar que os problemas de 
saúde também resultam das formas de predição social. 
67. O enfoque generalista das graduações em saúde permite 
que o foco do cuidado perpasse a clínica e circule 
também pelas ciências sociais, permitindo que as 
intervenções em saúde sejam mais eficazes. 
68. Para a assistência do paciente em questão, o 
conhecimento clínico da doença é suficiente para a 
promoção da adesão do sujeito à terapêutica proposta 
pela equipe. 
 
 
A.M.P., 62 anos de idade, é cardiopata, hipertenso e 
diabético, além de asmático. Em função da condição de 
saúde que apresenta, ele é frequentemente atendido na 
respectiva unidade de saúde de referência, assim como em 
serviços de emergência e ambulatórios do município. Na 
primeira visita à nova unidade de pronto atendimento do 
município, o paciente elogiou a equipe local por ter sido 
muito bem atendido, tanto pela atenção dispensada pelos 
profissionais quanto pela organização do serviço como um 
todo. A equipe de saúde agradece o elogio e informa que as 
melhorias só foram possíveis pelo processo de autoavaliação 
constante das ações das equipes. 
 
Com base no caso clínico apresentado e em conhecimentos 
correlatos, julgue os próximos itens, relativos aos programas 
de avaliação da qualidade dos serviços de saúde. 
 
69. A avaliação, na saúde pública, tem por objetivo dar 
suporte aos processos deliberativos, porém não deve ser 
uma prática institucionalizada para permitir a 
autonomia dos profissionais de saúde. 
70. O Plano Municipal de Saúde, um importante plano de 
avaliação, é obrigatoriamente construído em conjunto 
com a população. 
71. O Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde 
(IDSUS) é visto como um indicador falho, pois 
apresenta apenas 12 indicadores distribuídos entre a 
atenção básica e a ambulatorial. 
72. Para garantir que a seleção das dimensões e dos 
indicadores ocorresse de forma transparente e objetiva, 
o IDSUS passou por um processo de consulta e 
negociação entre gestores, trabalhadores, usuários e 
membros da comunidade científica. 
73. No processo de avaliação, o Programa Nacional de 
Avaliação de Serviços de Saúde inclui todos os usuários 
dos serviços. 
 
 
P.J.S., 19 anos de idade, vai à emergência com queixa de 
corrimento nasal com secreção hialina e inodora, além de dor 
em seios da face. Apresentou febre de 38,6 ºC no período da 
manhã. Apesar do quadro clínico importante, P.J.S. percebeu 
que vários pacientes que chegaram ao serviço depois dela 
passaram à frente, até mesmo um morador de rua. 
 
Com base nesse caso clínico e em conhecimentos correlatos, 
julgue os itens a seguir. 
 
74. A Política Nacional de Humanização (PNH) pode ser 
considerada um programa de ações a ser implantado 
nos serviços de saúde. 
75. A PNH busca a produção da saúde e de sujeitos, a partir 
da adesão a processos elaborados pela gestão, pois, 
quando mobilizados, os profissionais mantêm a 
qualidade dos serviços de saúde. 
76. A PNH influencia todas as demais políticas de saúde; 
desse modo, deve ser implantada com certa cautela. 
77. Para a área da saúde, compreender as questões sociais 
do adoecimento é secundário. 
78. A classificação de risco é um processo que não está 
diretamente relacionado à humanização da assistência, 
pois segmenta os usuários a partir de questões clínicas. 
79. A definição de protocolos é importante no que tange ao 
respeito às diferenças e às necessidades dos sujeitos, e é 
por meio dela que a equipe local decidiu passar outros 
casos à frente de P.J.S. Isso assegura que todos sejam 
atendidos com prioridade a partir da avaliação de 
vulnerabilidade, gravidade e risco. 
80. A política de humanização é uma estratégia utilizada 
preferencialmente pela esfera municipal, em função da 
proximidade com a execução das ações nos serviços de 
saúde. 
81. A inseparabilidade entre a atenção e a gestão dos 
processos de saúde e a transversalidade pode trazer 
riscos de atravessamentos no que se refere ao 
atendimento à Joana. 
 
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Em uma Unidade de Saúde que estava sem coordenação há mais 
de 2 meses, a equipe encontrava-se bastante desmotivada, e até 
mesmo os processos mais bem estruturados acabaram se 
perdendo. Por esse motivo, uma nova enfermeira foi chamada 
para coordenar a Unidadede Saúde, onde, logo ao chegar, 
precisou enfrentar diversos desafios. 
 
Considerando os processos gerenciais comuns a essa função, 
julgue os itens a seguir. 
 
82. A enfermeira deverá exercer funções de gerenciamento 
e liderança, os quais são praticamente a mesma coisa. 
83. Por causa do trabalho gerencial, comum aos 
enfermeiros, o processo de trabalho do cuidar será, em 
boa parte, delegado aos técnicos de enfermagem 
84. Quando planejar, delegar, previr e prover recursos, 
capacitar a equipe e educar os usuários, o enfermeiro 
estará fazendo gerência do cuidado em enfermagem. 
85. As principais tarefas da enfermeira que coordena a 
Unidade de Saúde serão as seguintes: previsão, 
provisão, manutenção e controle de recursos materiais e 
humanos para o funcionamento do serviço. 
86. Quando estiver planejando, avaliando, organizando e 
coordenando, a enfermeira não estará prestando cuidado 
direto à população. 
87. Para a prática de gerenciamento, a enfermeira deverá 
considerar a integralidade, o acolhimento, a 
classificação de risco e a clínica centrada na doença e 
na resolutividade das ações. 
88. A chefia de serviço e de unidade de enfermagem não é 
privativa ao enfermeiro, pois os técnicos de 
enfermagem podem possuir qualificação, exercendo 
para tal função. 
 
 
D.I.L., 60 anos de idade, é conselheiro na unidade de saúde 
de seu bairro. Ele refere que, até o ano passado, nunca havia 
utilizado o Sistema Único de Saúde (SUS), pois tinha plano 
de saúde de sua empresa e, por isso, pouco conhece o 
sistema. Desse modo, interessado pelo assunto, solicita à 
equipe de saúde a indicação de algumas leituras. Feitas as 
leituras, D.I.L. retorna à unidade de saúde com algumas 
afirmações, as quais a equipe acolhe, confirma as 
informações corretas e corrige as equivocadas. 
 
Considerando a normatização do SUS, julgue os itens. 
 
89. A Lei no 8.080/1990, dispõe sobre as condições para 
promoção, proteção e recuperação da saúde, a 
organização e o funcionamento dos serviços 
correspondentes, e dá outras providências. 
90. A definição das instâncias e dos mecanismos de 
controle, avaliação e fiscalização das ações e dos 
serviços de saúde cabe apenas à União e aos estados. 
91. De acordo com a Lei no 7.508/2011, os Centros de 
Atenção Psicossocial, os quais tratam de casos mais 
especializados em saúde mental, são considerados 
portas de entrada às ações e aos serviços nas Redes de 
Atenção à Saúde. 
92. O Sistema Único de Saúde foi institucionalizado no 
Brasil por meio das Leis Orgânicas da Saúde 
no 8.080/1990 e no 8142/1990. 
 
 
93. Um dos princípios organizativos do SUS é o da 
centralização administrativa e da redistribuição das 
responsabilidades quanto às ações e aos serviços de 
saúde entre os diferentes níveis de governo. 
94. A universalidade de acesso ao sistema, com 
atendimento preferencial à população de baixa renda, é 
uma das diretrizes do SUS. 
95. A Lei no 8.080/1990 não inclui, no campo de atuação do 
Sistema Único de Saúde, a colaboração na proteção ao 
meio ambiente. 
 
 
R.M.J., 61 anos de idade, é hipertenso, diabético, apresenta 
obesidade grau I, e tem circunferência abdominal maior que 
103 cm. Os exames laboratoriais apresentam os seguintes 
valores: HDL = 35mg/dL e triglicerídeos = 190 mg/dL. No 
momento do exame físico, apresentou os seguintes sinais: 
frequência cardíaca = 92 bpm; frequência respiratória = 19 mpm; 
temperatura axilar de 36,9 ºC; e PA = 135 mmHg x 85 mmHg. O 
enfermeiro avalia edema e classifica-o com uma cruz (+). 
 
Com base no caso clínico apresentado e nos conhecimentos 
médicos a ele relacionados, julgue os itens a seguir. 
 
96. O paciente do referido caso sofre de síndrome 
metabólica, pois preenche pelo menos quatro dos 
critérios necessários para a definição desse diagnóstico. 
97. A hipertensão arterial é uma condição clínica 
multifatorial, caracterizada por níveis elevados e não 
sustentados de pressão arterial. 
98. O principal objetivo de se reduzir a pressão arterial a 
níveis pressóricos abaixo de 140 mmHg x 90 mmHg, 
segundo os novos valores adotados pela Associação 
Americana de Cardiologia, em todos os pacientes 
hipertensos, tem como propósito a redução da 
morbimortalidade cardiovascular, da capacidade física e 
laboral, além de reduzir o custo social desses agravos. 
99. Os betabloqueadores de canais de cálcio possuem uma 
potente ação redutora da pressão arterial, especialmente 
quando associados a medicamentos inibidores da 
enzima conversora de angiotensina. 
100. Edema é classificado como acúmulo de líquidos nas 
células com o objetivo de diluir o agente inflamatório 
local. 
 
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F.G.G., secretário de saúde de um município do interior de 
Pernambuco, discute com a equipe técnica, a necessidade de 
realização de um diagnóstico situacional da saúde da população 
atendida no município. Para justificar a proposta, o secretário 
faz algumas afirmações; porém, para avaliar a capacidade 
técnica da própria equipe, dispara algumas questões. 
 
Considerando o diagnóstico territorial e situacional, julgue os 
itens a seguir. 
 
101. O principal objetivo, ao realizar-se o diagnóstico da 
situação de saúde e condições de vida de uma população, é 
o de saber como vive, adoece e morre a população de 
determinados lugares e em determinadas situações. 
102. O diagnóstico facilita a identificação de problemas e 
necessidades a serem enfrentados e revela 
potencialidades locais, por meio da análise do que 
determina e condiciona cada situação. 
103. O trabalho de territorialização é feito a partir de uma 
estratégia de vigilância e de compreensão das organizações 
sociais, culturais e econômicas do território e de como as 
equipes de saúde podem atuar sobre elas. 
104. Os principais dados que podem ser utilizados para o 
diagnóstico de um território são os seguintes: os 
demográficos; os ambientais; os de condições de vida, 
que falam sobre as características do território; e os de 
morbidade, os quais descrevem os recursos físicos do 
território, que podem ocasionar doenças. 
105. Os mapas de saúde contextualizados pelo Decreto 
no 7.508/2011 são importantes ferramentas para a 
localização de “objetos”, quando se planeja a realização 
de um diagnóstico sócio-sanitário. 
 
 
M.B., 25 anos de idade, pedagoga, é mãe de A.L., de 20 dias 
de idade. A mãe chega à consulta de enfermagem queixando-
se da perda de peso da filha e da dificuldade que tem em 
amamentá-la. M.B. tem apresentado fissuras nos mamilos e 
demonstra muita preocupação por acreditar que não está 
cumprindo seu papel de mãe adequadamente. 
 
Com base no caso clínico apresentado e nos conhecimentos 
médicos a ele relacionados, julgue os itens a seguir. 
 
106. Integridade tissular prejudicada seria um dos possíveis 
diagnósticos nesse caso, em razão das fissuras nos 
mamilos apresentadas por M.B. 
107. Outro diagnóstico possível seria o de risco de atraso no 
desenvolvimento infantil relacionado à perda de peso de 
A.L. 
108. Algumas intervenções de enfermagem possíveis seriam as 
seguintes: avaliar as mamas da mãe, avaliar a posição da 
mãe e do bebê durante a amamentação e orientar quanto à 
necessidade de suplementação imediata. 
 
 
M.J.A., 79 anos de idade, casada, mãe de seis filhos, aposentada, 
analfabeta funcional, mora com o marido de 88 anos de idade e 
o filho mais novo, de 34 anos de idade. A paciente está no 
primeiro dia de internação domiciliar após alta hospitalar 2 
meses após sua queda ao solo e a constatação de fratura na 
cabeça do fêmur. M.J.A. é hipertensa, não possui cuidados com 
sua alimentação e relata pouca ingesta hídrica. Ao exame físico: 
emagrecida, pele desidratada, murmúrios vesiculares audíveis 
ilateralmente e membro inferior com baixa mobilidade e perda 
de força. Sinais vitais estáveis. Refere inapetência e insônia 
causadaspela dor. O enfermeiro do posto de saúde de referência 
da paciente resolve inclui-la no Programa de Atenção 
Domiciliar. 
 
Com base nesse caso clínico, julgue os itens a seguir. 
 
109. Um dos diagnósticos de enfermagem possíveis seria o de 
risco de constipação relacionado à ingestão insuficiente de 
fibras e água, e à atividade física insuficiente. 
110. Um dos possíveis diagnósticos seria o de nutrição 
desequilibrada, isto é, menos do que as necessidades 
corporais, situação em que o enfermeiro deverá estar 
atento à diminuição dos ruídos adventícios. 
111. Mobilidade prejudicada e risco de integridade da pele 
prejudicada são diagnósticos possíveis; portanto, a 
aquisição de um colchão apropriado deve ser discutida 
com familiares, assim como o uso de hidratantes 
perfumados e o incentivo à mudança de decúbito a cada 
3 horas. 
112. M.J.A. corre risco de queda, e a vigilância deve ser feita 
24 horas por dia; a realização de atividades deve ser 
evitada a fim de prevenir possíveis quedas. 
113. Elevar o membro afetado é uma importante intervenção 
a se evitar, pois há risco de isquemia do membro. 
 
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P.N.R., 18 anos de idade, sofreu acidente de moto aos 12 
anos de idade, quando teve perda parcial nos movimentos do 
lado esquerdo do corpo e um grau médio de 
comprometimento intelectual. Porém, mesmo com 
dificuldades, consegue realizar as atividades da vida 
cotidiana. Desde então, P.N.R. tem buscado alternativas para 
se inserir no mercado de trabalho e em algumas atividades 
sociais, porém tem notado que a tarefa não é fácil, pois ainda 
há muito preconceito em torno dessa temática. 
 
Considerando as informações apresentadas e as políticas 
públicas para a acessibilidade, julgue os itens a seguir. 
 
114. Na última década, o movimento de inclusão de pessoas com 
deficiência passou a ter importância no Brasil, o que 
repercutiu em avanços para todos os cidadãos brasileiros. 
115. A participação efetiva das pessoas com deficiência nas 
políticas públicas demonstra a valorização crescente 
dessa temática na realidade brasileira. 
116. As políticas públicas para a acessibilidade facilitaram a 
inserção no mercado de trabalho das pessoas com 
algum tipo de deficiência, principalmente após a I 
Conferência de Saúde da Pessoa Idosa. 
117. P.N.R., por ser portador de uma deficiência média, 
provavelmente não teve acesso à educação 
preferencialmente pelo ensino regular, pois necessitaria 
de uma atenção especializada, não dispensada pelo 
ensino regular. 
118. P.N.R. é considerado uma pessoa com deficiência por 
possuir impedimentos de longo prazo, os quais, para a 
lei, podem ser de natureza sensorial, física e (ou) 
mental. 
119. A Rede Cegonha é uma importante estratégia para 
assegurar o crescimento seguro da criança e auxilia a 
detecção precoce de doenças e algumas deficiências 
neonatais. 
120. Analisando as novas políticas criadas nos últimos anos, 
constata-se que a nova legislação e as entidades das 
pessoas com deficiência fizeram esse problema emergir 
como uma questão social e relacional. 
 
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