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ECONOMIA Parte II Macro

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 Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
 Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
 Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
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Título VII 
Da Ordem Econômica e Financeira
Capítulo I 
Dos Princípios Gerais da Atividade Econômica
 Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
 I - soberania nacional;
 II - propriedade privada;
 III - função social da propriedade;
 IV - livre concorrência;
 V - defesa do consumidor;
 VI - defesa do meio ambiente;
 VII - redução das desigualdades regionais e sociais;
 VIII - busca do pleno emprego;
 IX - tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional de pequeno porte.
 Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.
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Art. 48 XIII e XIV
“Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, [...], dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: [...]
XIII - matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas operações;
XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal”.
Art. 164
“A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo Banco Central.
§ 1º. É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao tesouro nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.
§ 2º. O banco central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.
§ 3º. As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no banco central; as dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei”.
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Definição: trata da evolução da economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento dos agregados econômicos. Os principais agregados são:
Teoria e Política Macroeconômica: Introdução
Renda
Emprego
Produto Nacional
Desemprego
Investimento
Estoque de Moeda 
Poupança
Taxa de Juros
Consumo
Balanço de Pagamentos
Nível Geral de Preços
Taxa de Câmbio
Negligencia o comportamento das unidades econômicas individuais, porém permite estabelecer relações entre os agregados e melhor compreensão das interações entre estes. 
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Teoria macroeconômica trata de questões de curto prazo, como por exemplo:
	 Desemprego e estabilização do nível geral de preços
Teoria do desenvolvimento econômico cuida de questões de logo prazo, como:
	 Progresso tecnológico e política industrial
Teoria e Política Macroeconômica: Introdução
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1. Crescimento econômico sustentável (PIB)
	- aumento do bem estar material
	- aumento do nível de emprego
	
As políticas esconômicas procuram estimular o crescimento da capacidade produtiva da economia, ou seja, o aumento da quantidade de bens e serviços ofertados.
Importante:
Crescimento Econômico  Desenvolvimento Econômico
Crescimento econômico: crescimento da renda nacional
Desenvolvimento econômico: inclui melhoria nos indicadores sociais (pobreza, desemprego, meio ambiente, moradia etc.)
Teoria e Política Macroeconômica: Metas de Política Macroeconômica
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2. Estabilidade do nível geral de preços (controle da inflação)
	- inflação controlada não significa inflação zero;
	- inflação alta acarreta distorções, principalmente, sobre as 		 classes baixas e sobre as expectativas.
	
	Tipos de inflação:
	 demanda
	 custos
	 inercial
Inflação: aumento contínuo e generalizado do nível geral de preços.
Teoria e Política Macroeconômica: Metas de Política Macroeconômica
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3. Equilíbrio Externo
Déficit externo mais forte, implica em perda de reservas, o que pode levar a uma moratória;
Superávit externo mais prolongado, o governo deve emitir moeda gerando inflação ou expansão da dívida interna (Risco).
4. Distribuição Eqüitativa de Renda
	 - política de longo prazo;
	 - aumento do poder de compra das classes mais baixas;
	 - desenvolvimento econômico.
Teoria e Política Macroeconômica: Metas de Política Macroeconômica
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	Política Fiscal: decisões sobre a arrecadação e os gastos do governo;
	Política Monetária: decisões sobre o volume de moeda na economia, a taxa de juros e o crédito;
	Política Cambial e Comercial: combate a inflação x equilíbrio externo, saldo do BP equilibrado;
	Política de Rendas: interferências na formação de Preços e Salários, desenvolvimento econômico.
Teoria e Política Macroeconômica: 
Instrumentos de Política Macroeconômica
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Economia fechada, sem governo e sem formação de capital
Três óticas de mensuração: Produto = Despesa = Renda
Produto Nacional (PN): é o valor de todos os bens e serviços finais produzidos em determinado período de tempo.
PN =  pi qi
Despesa Nacional (DN): é o valor de todas as despesas realizadas pelos agentes: consumidores, empresas, governo e estrangeiros na compra de bens e serviços finais.
DN = Despesas de Consumo (C)
Renda Nacional (RN): é a soma dos rendimentos pagos às famílias, que são proprietárias dos fatores de produção, pela utilização de seus serviços, em um período de tempo.
RN = salários (w) + juros (j) + aluguéis (a) + lucros (l)
Contabilidade Social: Principais Agregados Macroeconômicos (Fluxo Circular de Renda)
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Fluxo Circular de Renda
	Produto
	Renda
	Gasto
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EXPORTAÇÕES (X): são as compras dos estrangeiros de nossos bens e serviços. São os gastos do setor externo com nossas empresas.
IMPORTAÇÃO (M): são as aquisições de bens do exterior. Parte da renda gerada no país que “vaza” para fora.
RENDA ENVIADA AO EXTERIOR (RE): parte do que foi produzido internamente não pertence aos nacionais (Ex.: capital e tecnologia). A remuneração desses fatores vai para fora do país, na forma de remessa de lucro, royalties, juros.
RENDA RECEBIDA DO EXTERIOR (RR): recebemos renda devido à produção de nossas empresas operando no exterior
Contabilidade Social: Principais Agregados Macroeconômicos (O Setor Externo)
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PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB): é a renda devida à produção dentro dos limites territoriais do país.
PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB): renda que pertence efetivamente aos nacionais, incluindo a renda recebida de nossas empresas no exterior, e excluindo a renda enviada para o exterior pelas empresas estrangeiras localizadas no Brasil.
Contabilidade Social: Principais Agregados Macroeconômicos (O Setor Externo)
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PRINCÍPIO DA 
DEMANDA EFETIVA
A DA determina a produção (Keynes).
Inverte um dos principais postulados
da Teoria Clássica, a chamada Lei de
Say, pela qual a OA é que determina
a procura. 
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico
Nível Geral
 de Preços
 YPLENOEMPREGO
 Y0
DA0
DA1
 Y
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Função poupança (S): é a parcela da renda nacional não consumida, em dadoperíodo de tempo.
S = y – C
O Mercado de Bens e Serviços: Hipóteses do Modelo Keynesiano Básico (Comportamento das Variáveis Macro)
Função consumo (C): o consumo agregado é função crescente do nível de renda nacional (Y). O modelo mais simples supõe o consumo como uma função linear.
C = (f) Y
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Definição de moeda: objeto de aceitação geral, utilizado na troca de bense serviços. Aceitação garantida por lei.
Instrumento ou
Meio de Troca
Medida de
Valor
Reserva de 
Valor
Promove e facilita o intercâmbio de bens e serviços. Evita a chamada economia de trocas ou escambo.
Unidade de Conta. Permite apurar o
valor Monetário.
Liquidez absoluta. Efeitos da Inflação.
O Lado Monetário: Moeda – Conceito e Funções
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Não precisa ter valor intrínseco ou ser lastreada em metal
precioso, bastando ter a confiança (moeda fiduciária) e a 
aceitação geral pelos agentes econômicos. 
Reserva de Valor: o que determina a riqueza de um país é sua produção global e não o montante de moeda existente.
O Lado Monetário: Moeda – Conceito e Funções
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M1
M2
M3
M4
=
=
=
=
Moeda em poder do Público 
(+) Depósitos a Vista nos Bancos Comerciais
Conceito M1
(+) Depósitos Especiais Remunerados 
(+) Depósitos de Poupança
(+) Títulos emitidos por Instituições Depositárias
Conceito M2
(+) Fundos de Renda Fixa
(+) Posição líquida de títulos SELIC(Sistema Especial de 
 Liquidação e Custódia)
Conceito M3
(+) Títulos Públicos de alta liquidez
O Lado Monetário: Meios de Pagamento (Conceito e Composição)
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BASE MONETÁRIA (B): total de moeda “física” injetada pelo Banco Central na economia. Também chamada de Passivo Monetário do Banco Central ou ainda High Powered Money (moeda de alta potência). Emissão Primária de Moeda, corresponde ao Passivo Não-Remunerado da Autoridade Monetária.
B = PMPP + Reservas dos Bancos Comerciais
O Lado Monetário: Meios de Pagamento (“Criação” e “Destruição” de Moeda)
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O Lado Monetário: Meios de Pagamento (“Criação” e “Destruição” de Moeda)
Fatores que afetam a Base Monetária: o aumento ou diminuição da base monetária se dá por variações do Ativo do Banco Central não compensadas por variações do Passivo Não Monetário. Exemplos:
	Operações com Câmbio: quando o BC compra (vende) USD do mercado para as reservas internacionais há uma expansão (contração) da base monetária;
	Operações com Títulos Públicos: quando o BC compra (vende) títulos públicos ao mercado há expansão (contração) da base monetária;
	Operações do Tesouro Nacional: pagamentos ao (recebimentos do) Tesouro Nacional contraem (expandem) a base monetária;
	Operações com o Sistema Financeiro: a concessão de redesconto bancário expande B e o recolhimento de compulsório sobre Depósitos a Prazo contrai B.
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Modelo Keynesiando de Demanda por Moeda
Porque reter moeda, se existem alternativas de aplicação em ativos que produzem rendimentos ?
Segundo Keynes os motivos são :
Transações: necessidade de manter moeda para pagar compromissos. Descompasso entre recebimentos e pagamentos (relação direta com a renda);
Precaução: devido as incertezas quanto à datas de recebimentos e de pagamentos (relação direta com a renda);
Especulação ou Portfólio: para aproveitar oportunidades de investimento (títulos, imóveis, etc.) – Relação inversa com a taxa de juros. A moeda é um ativo que não rende juros, mas possui valor estável. Os “títulos” pagam rendimento, mas seu valor oscila em função de mudanças da taxa de juros. Quando os juros sobem o preço dos títulos cai. Quando os juros estão baixos e um investidor espera (especula) que subirão logo, ele vende títulos e demanda moeda, visando preservar o valor de seu patrimônio.
O Lado Monetário: Política Monetária (Demanda de Moeda)
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Definição: inflação é o aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços.
Custos gerados pela inflação:
a distribuição de renda (concetração de renda);
o Balanço de Pagamentos (desequilíbrio interno e externo);
as expectativas (perda das expectativas);
o mercado de capitais (desestímulo a aplicação);
ilusão monetária: ocorre principalmente quando a inflação é alta e estável, levando os agentes econômicos a tomarem decisões equivocadas.
Inflação: Conceito
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Inflação: Tipos de inflação
	Inflação de Inercial: provoca a perpetuação das taxas de inflação anteriores, que são sempre repassados aos preços correntes. 
	Inflação de Expectativas: estaria associada aos aumentos de preços provocados pelas expectativas dos agentes de que a inflação futura tende a crescer, e eles procuram resguardar suas margens de lucro.
	Hiperinflação: os fatores que levam a uma hiperinflação são:
	Crise orçamentária;
	Governo não consegue se financiar via emissão de títulos;
	Neste caso o governo começa a se financiar via emissão de moedas.
Como acabar com uma hiperinflação?
	Fazer ajuste fiscal;
	Regras que acabem com a monetização do déficit;
	Reforma monetária;
	Âncora cambial
	Independência do BC (fim da monetização do déficit).
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O que leva os países a comercializarem entre si ?
Teoria das Vantagens Comparativas: formulada por David Ricardo em 1817; sugere que cada país deva especializar-se na produção daquela mercadoria em que é relativamente mais eficiente (ou que tenha um custo relativamente menor).
Desvantagens: é uma teoria estática, não leva em consideração a evolução das estruturas de oferta e demanda, nem as relações de preços entre os produtos negociados.
Teoria Moderna do Comércio Internacional (Modelo de Hecksher – Ohlin): postula que as vantagens comparativas e, logo, a direção do comércio, estarão dadas pela escassez ou abundância relativa dos fatores de produção.
O Setor Externo: Fundamentos do Comércio Internacional
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Taxa de câmbio nominal: é o preço da moeda (divisa) estrangeira em temos da moeda nacional ou vice-versa. No caso do Brasil é quanto se precisa em termos da moeda nacional (Real) para se comprar uma unidade de uma moeda estrangeira. Seu preço é determinado pela oferta e demanda de divisas. Ex.:
Brasil:		U$ 1,00 = R$ 3,10
Exterior:	R$ 1,00 = U$ 0,32 
Obs.: Como no Brasil a definição de câmbio é “diferente”; um aumento da taxa de câmbio implica em desvalorização e uma redução implica em valorização...
Ex.: U$ 1,00 = R$ 3,10  U$ 1,00 = R$ 3,50  Desvalorização
Oferta de Divisas: depende do volume de exportações e da entrada de capitais externos;
Demanda de Divisas: depende do volume das importações e da saída de capitais externos (amortização de empréstimos, remessa de lucros, pagamentos de juros, etc.).
O Setor Externo: Taxa de Câmbio e Regimes Cambiais
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Taxa Fixa de Câmbio: o Banco Central fixa a taxa de câmbio:
Maior previsibilidade aos agentes do mercado.
Evita aumentos de preços de produtos importados, sendo, portanto, útil para controle da inflação.
Taxa de Câmbio Flutuante: a taxa é determinada pelo mercado de divisas (oferta e de demanda):
Dirty Floating: (mais adotado) regime de câmbio flutuante, mas com intensa atuação do Banco Central, na venda e na compra, que procura mantê-la em níveis relativamente estáveis;
Minibanda cambiais: o regime é flutuante, porém dentro de limites fixados pelo Banco Central.
O Setor Externo: Taxa de Câmbio e Regimes Cambiais
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Globalização Produtiva: produção e distribuição de valores dentro de redes em escala mundial, com o acirramento da concorrência entre grandes grupos multinacionais. Contribui para a melhoria do padrão de vida em escala mundial.
Conseqüências Perversas:
Aumento do desemprego estrutural em muitos países
A tendência de desnacionalização do setor produtivo
Concentração da produção e comércio em grandes empresas.
Necessidade de maior atuação do Estado (Regulamentação)
Organismos Internacionais
	FMI
	OMC
	BANCO MUNDIAL
O Setor Externo: Globalização Produtiva e Financeira
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Globalização Financeira: crescimento do fluxo financeiro internacional, baseado mais no mercado de capitais que no sistema de crédito. São afetados por expectativas e políticas cambiais e monetárias.
Principais características:
perda da importância do crédito bancárioe crescimento dos mercados de títulos;
crescimento dos chamados investidores institucionais (fundos de pensão, seguradoras, fundos mútuos etc.)
processo de liberalização financeira;
crescimento da participação dos países emergentes nos mercados internacional de títulos (beneficiado pelas baixas taxas de juros nos países desenvolvidos);
inovações financeiras: derivativos, modelos de risco etc.;
progressos na tecnologia de comunicação.
O Setor Externo: Globalização Produtiva e Financeira
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Vantagens:
Eleva a liquidez internacional: maiores possibilidades de financiamento de déficits em transações correntes;
No Brasil, a entrada de capitais de curto prazo teve uma vantagem adicional: ao possibilitar a valorização da taxa de câmbio, contribuiu para o sucesso do Plano Real (âncora cambial).
Desvantagens:
Eleva a vulnerabilidade externa do país frente a crises financeiras internacionais. Exemplo: vulnerabilidade da economia brasileira nos anos 90;
Taxas de câmbio e juros mais instáveis;
Efeito contágio
Conspira contra a globalização produtiva
O Setor Externo: Globalização Produtiva e Financeira
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O Setor Externo: Balanço de Pagamentos
A – Balança de Transações Correntes (BTC ou Saldo em Conta Corrente do BP = A1 + A2 + A3)
	A1 – Balança Comercial
		A1.1 – Exportações (FOB): débito
		A1.2 – Importações (FOB): crédito
	A2 – Balança de Serviços e Rendas
		A2.1 – Transportes (fretes, etc) e Seguros
		A2.2 – Viagens Internacionais e Turismo
		A2.3 – Rendas de Capital (lucros, juros, dividendos, lucro reinvestido pelas multinacionais)
		A2.4 – Royalties e licenças
		A2.5 – Diversos (serviços governamentais – embaixadas, consuladodos, representações no exterior, etc)
	A3 – Transferências Unilaterais Correntes (donativos)
B – Conta Capital e Financeira (Balança (movimento) de Capitais)
	B1 – Investimentos direto líquido (instalação e participação do capital de multinacionais no país)
	B2 – Reinvestimentos (reinvestimentos de multinaiconais já instaladas no país)
	B3 – Empréstimos e Financiamentos a Longo e Médio Prazo (Banco Mundial, etc)
	B4 – Empréstimos a Curto Prazo
	B5 – Amortizações de Empréstimos e Financiamentos
	B6 – Empréstimos de Regularização do FMI (problemas de liquidez)
	B7 – Capitais a Curto Prazo (aplicações no mercado financeiro)
C – Erros e Omissões
Saldo do Balanço de Pagamentos (A + B + C)
D – Transações Compensatórias (Financiamento Oficial Compensatório)
	D1 – Variação de Reservas = - SBP
	
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FONTE: Banco Central
(US$ bilhões)
O Setor Externo: Balanço de Pagamentos do Brasil
	1994	1995	1996	1997	1998	1999	2000	2001	2002	2003	2004	2005
	A1. BALANÇA COMERCIAL	10,5	(3,5)	(5,6)	(6,8)	(6,6)	(1,2)	(0,7)	2,7	13,1	24,8	33,7	44,8
	 Exportações FOB	43,5	46,5	47,7	53,0	51,1	48,0	55,1	58,2	60,4	73,1	96,5	118,3
	 Importações FOB	(33,1)	(50,0)	(53,3)	(59,7)	(57,7)	(49,2)	(55,8)	(55,6)	(47,2)	(48,3)	(62,8)	(73,6)
	A2. SERVIÇOS E RENDAS	(14,7)	(18,5)	(20,4)	(25,5)	(28,3)	(25,8)	(25,0)	(27,5)	(23,1)	(23,5)	(25,3)	(34,1)
	 Juros	(6,4)	(8,2)	(9,8)	(10,6)	(12,1)	(15,2)	(15,9)	(14,9)	(13,1)	(13,0)	(13,4)	(13,5)
	 Lucros e Dividendos	(2,5)	(2,6)	(2,4)	(5,6)	(6,9)	(4,1)	(3,6)	(5,0)	(5,2)	(5,6)	(7,3)	(12,7)
	 Viagens Internacionais	(1,2)	(2,4)	(3,6)	(4,4)	(4,3)	(1,4)	(2,1)	(1,5)	(0,4)	0,2	0,4	(0,9)
	 Outros (fretes, royalties, etc)	(4,6)	(5,3)	(4,6)	(4,9)	(5,0)	(5,1)	(3,4)	(6,1)	(4,4)	(5,0)	(4,9)	(7,0)
	A3. TRANSF. UNILAT. CORR	2,4	3,6	2,4	1,8	1,5	1,7	1,5	1,6	2,4	2,9	3,3	3,6
	BAL.TRANS.COR =A1+A2+A3 	(1,8)	(18,4)	(23,5)	(30,5)	(33,4)	(25,3)	(24,2)	(23,2)	(7,6)	4,2	11,7	14,2
	B. CAPITAL E FINANCEIRA	19.1	29,1	34,0	25,8	29,7	17,3	19,3	27,1	8	4,4	(7,3)	(8,8)
	 Investimentos Diretos	8,1	4,7	9,4	17,1	26,1	30,1	29,8	24,9	16,6	10,1	18,2	12,7
	 Emprést/Financ. (líquido)	11,0	24,4	24,6	8,7	3,6	(12,8)	(10,5)	2,2	(8,6)	(5,7)	(25,5)	(21,5)
	C=ERROS E OMISSÕES	0,3	2,2	(1,8)	(3,3)	(4,3)	0,2	2,6	(0,5)	(0,07)	(0,1)	(2,1)	(1,1)
	SPB = A+B+C	17,6	12,9	8,7	(7,9)	(8,0)	(7,8)	(2,3)	(0,5)	0,3	8,5	2,2	4,3
	D=- SBP =VAR. RESERVAS	(17,6)	(12,9)	(8,7)	 7,9	8,0	7,8	2,3	0,5	(0,3)	(8,5)	(2,2)	(4,3)
*
*
Déficit Primário = Gastos Públicos Correntes (G) – Receita Fiscal Corrente (T)
É medido excluindo, do Déficit Total, a correção monetária e os juros reais da dívida contraída anteriormente (É considerado o melhor método de avaliação da política fiscal, um a vez que elimina do déficit presente os efeitos dos déficits anteriores. 
Déficit Operacional = (G – T) + juros reais da dívida
É medido pelo déficit primário acrescido dos juros reais da dívida passada. Ou seja, é o déficit total ou nominal, excluindo a correção monetária e a cambial (É considerada a medida mais adequada para refletir as necessidades reais de financiamento do setor público). 
Déficit Nominal = (G – T) + juros reais + correção monetária e cambial da dívida = juros nominais da dívida pública
Essa medida indica o fluxo líquido de novos financiamentos, obtidos ao longo de um ano pelo setor público não financeiro em suas várias esferas: União, governos estaduais e municipais, empresas estatais e Previdência Social.
Política Fiscal e Déficit Público: Conceitos de Déficit Público e Formas de Financiamento
*
Crescimento Econômico: é o crescimento contínuo da renda per capita ao longo do tempo. Procura dar ênfase a questões de curto prazo ou conjunturais, relacionadas com as chamadas políticas de estabilização (Nível de atividade, o emprego e preços)
Desenvolvimento Econômico: é um conceito qualitativo. Melhora dos indicadores de bem-estar econômico e social (pobreza, desemprego, desigualdade, condições de saúde, nutrição, educação e moradia). 
Estratégias de longo prazo para crescimento econômico equilibrado e auto-sustentado.
Dados internacionais indicam amplas diferenças de desempenho econômico. Por que? Quais são as fontes de crescimento? 
Noções de Crescimento e Desenvolvimento Econômico
*
ESTRUTURA DO SFN – DIVISÃO NORMATIVA
B.B.
BNDES
CEF
Comissões
Consultivas
Responsável pelo
funcionamento do 
mercado financeiro e
de suas instituições.
CONSELHO
MONETÁRIO
NACIONAL (CMN)
BANCO
CENTRAL
(BACEN)
(CVM) COMISSÃO
VALORES
MOBILIÁRIOS 
INSTITUIÇÕES
ESPECIAIS
SUBSISTEMA
NORMATIVO
*
CMN: Conselho Monetário Nacional
Composição: Ministro da Fazenda, Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e Presidente do Banco Central.
Controlar o volume dos meios de pagamentos;
Controle do valor interno da moeda: inflação
Regular o valor externo da moeda e o BP;
Orientar a aplicação de recursos
Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras (IFs);
Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública (interna e externa);
Estabelecer limites para a remuneração das operações e serviços bancários ou financeiros;
Determinar as taxas de compulsório; redesconto de liquidez;
Estabelecer normas a serem seguidas pelo BC nas operações com títulos públicos;
Regulamentação, fiscalização e funcionamento de todas as IFs que operam no país.
ESTRUTURA DO SFN – DIVISÃO NORMATIVA
*
Banco Central do Brasil: BACEN / BC
Órgão executivo central do SFN
Banco dos Bancos: Depósitos compulsórios, redescontos de liquidez;
Gestor do SFN: Normas / Autorizações / Fiscalização / Intervenção;
Executor de Política Monetária: Controle dos MP, Orçamento Monetário / Instrumentos de Política Monetária;
Banco Emissor: Emissão de meio circulante (papel moeda e moeda metálica, nas condições e limites autorizados pelo CMN);
Financiamento do Tesouro Nacional (via emissão de títulos);
Administração da dívida pública interna e externa do país;
Representante junto as IFs internacionais;
	
	É por meio do BC que o Estado intervém diretamente no SFN e indiretamente na economia.
ESTRUTURA DO SFN – DIVISÃO NORMATIVA
*
CVM: Comissão de Valores Mobiliários (Lei 6404/76)
Normatização e fiscalização do mercado de valores mobiliários (ações, debêntures e, mais recentemente, fundos de investimento);
Fiscalizar a emissão,registro, distribuição e negociação de títulos das S.A. de capital aberto;
Disciplinar o funcionamento das bolsas de valores.
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) 
Subordinada ao Ministério da Fazenda, fiscaliza as companhias de seguros privados (seguradoras) e as entidades abertas de previdência;
Assumirá as funções de regulação do mercado de resseguros (MP em questionamento), permitindo a privatização do IRB.
Superintendência de Previdência Complementar (PREVIC, antiga SPC)
Ligada ao Ministério da Previdência e Assistência Social, fiscaliza as entidades fechadas de previdência complementar, tenham elas patrocinadores públicos ou privados.
ESTRUTURA DO SFN – DIVISÃO NORMATIVA
*
BB: BANCO DO BRASIL
Adiministrar a Câmara de Compensação de cheques e outros papéis;
Efetuar os pagamentos e suprimentos necessários à execução do Orçamento Geral da União;
A aquisição e o financiamento dos estoques de produção exportável;
Agenciamento dos pagamentos e recebimentos fora do país;
Operação de Fundos de Investimento Setorial;
Crédito rural;
Política de preços mínimos para produtos agropastoris;
Execução do serviço da dívida pública consolidada;
Compra e venda de moeda estrangeira por ordem própria ou do BC;
Arrecadação de tributos federais e estaduais.
ESTRUTURA DO SFN – SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
*
BNDES: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
Impulsionar o desenvolvimento econômico e social do país;
Fortalecer o setor empresarial do país;
Atenuar os desequilíbrios regionais, criando novos pólos de produção;
Promover o crescimento e a diversificação das exportações;
FINAME, FINEM e FINAC
CEF: Caixa Econômica Federal
Políticas do Governo Federal para habitação popular e saneamento básico  Banco de apoio ao trabalhador de baixa renda;
Prestação de serviços de natureza social delegada pelo Governo Federal;
FGTS, PIS, loterias, Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social (FAS)
ESTRUTURA DO SFN – SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
*
Composto pelas instituições
bancárias e não bancárias
que atuam em operações de
intermediação financeira.
ESTRUTURA DO SFN – SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
Instituições
Financeiras Bancárias
SUBSISTEMA
OPERATIVO
Bolsas
Corretoras
Distribuidoras
Clearings
*
Bancos Comerciais
Caixas Econômicas
Bancos de Desenvolvimento
Cooperativas de Crédito
Bancos de Investimento
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento – Financeiras
Sociedades Corretoras
Sociedades Distribuidoras
Sociedades de Arrendamento Mercantil (leasing)
Associações de Poupança e Empréstimo
Sociedades de Crédito Imobiliário
Fundos Mútuos de Investimento
Entidades Fechadas de Previdência Privada
Seguradoras
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Bancos Cooperativos
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