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Aposentadoria rural renda conjuge urbano

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EXMO (A). SR (A). JUIZ (A). FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL PREVIDENCIÁRIO DE ${processo_cidade}  
 
${cliente_nomecompleto}, agricultora, já cadastrada eletronicamente, vem, com o devido respeito, perante Vossa Excelência, por meio de seus procuradores abaixo firmados, propor
AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR IDADE RURAL 
 em face o INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL (INSS), pelos seguintes fundamentos fáticos e jurídicos que passa a expor:
I – DOS FATOS
A Demandante, nascida em ${cliente_nascimento}, atualmente com ${cliente_idade} anos de idade, laborou na atividade rural desde tenra idade, com comprovação documental a partir de ${data_generica}.
Trabalhava em terras de 10 hectares na plantação de mandioca, verduras e cana, bem como na criação de vacas e galinhas, juntamente com seus filhos e com o auxílio de seu esposo.
A despeito da existência de todos os requisitos ensejadores do benefício de aposentadoria por idade rural, a Autora em via administrativa (comunicação de decisão em anexo), teve seu pedido indevidamente negado, sob a justificativa infundada de falta de comprovação da atividade rural em número de meses idênticos à carência do benefício, pelo fato de que seu esposo seria empresário.
Ocorre que, em ${data_generica} o esposo da Autora abriu empresa individual, em razão do exercício da profissão de motorista autônomo. Todavia esse fato não descaracteriza a qualidade de segurada especial da Demandante, eis que esta permanece no campo exercendo atividade rural juntamente com seus filhos sendo que a renda proveniente da agricultara é indispensável ao sustento da família.
Dessa forma, ante a negativa indevida do benefício de aposentadoria por idade rural na esfera administrativa, a parte Autora ajuíza a presente demanda visando garantir o seu direito à aposentadoria por idade rural.
II – DO DIREITO
A pretensão da Demandante está fundamentada no art. 201, I, da Constituição Federal, e nos arts. 39, 48 e 142 da Lei 8.213/91 (LBPS), encontrando-se presentes os requisitos exigidos para a concessão da aposentadoria rural por idade, a saber, atividade rural pelo período idêntico à carência do benefício e a idade de 55 anos para as mulheres.
No caso em tela, a idade mínima foi completada em ${data_generica}, momento em que a Autora completou 55 anos.
No que tange ao período de atividade rural, também se constata a sua implementação, visto que a Demandante comprova o exercício da atividade rural por mais de 180 meses.
 A fim de compor inicio de prova material, a parte Autora apresenta os seguintes documentos:
${informacao_generica}  
Giza-se que deverá ser realizada audiência para oitiva de testemunhas, a fim de comprovar que a demandante efetivamente trabalha n o campo juntamente com sua famíla, sem o auxílio de mepregados e retirando seu sustento da agricultura.
 Destaca-se que o fato de o esposo da demandante ter passado a realizar atividades paralelas como motorista desde 2010 não descaracteriza a qualidade de segurada epecial da parte Autora, eis que a agricultura permanece sendo a principal fonte de sutento da família.
 Nessa esteira, destaca-se que a TNU possui entendimento pacífico e sumulado  no sentido de o exercício de atividade urbana por um dos menmbros da família não retira por si só a condição de segurado especial do restante do grupo familiar;
Sumula 41: A circunstância de um dos integrantes do núcleo familiar desempenhar atividade urbana não implica, por si só, a descaracterização do trabalhador rural como segurado especial, condição que deve ser analisada no caso concreto.
No presente caso, considerando o valor do salário de contribuição sobre o qual o marido da Autora verte contribuições para o INSS, em conjunto o valor comercializado nas notas fiscais, é possível perceber facilmente que a agricultura é indispensável para o sutento da familia, circunstãmcia que será corroborada pela prova testemunhal a ser produzida.
Dessa forma demonstrado o preenchimento do requisito etário (55 anos) e o preenchimento da carência, pelo exercício de atividade rural em regime de economia familiar por mais de 180 meses no período imediatamente anterior ao implemento da idade exigida, deve ser concedido o benefício de aposentadoria por idade rural à parte Autora.
 III – DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
De acordo com a previsão do art. 43 da lei 9.099/95, salvo situações excepcionais, deverá ser atribuído apenas o efeito devolutivo ao recurso interposto no rito dos Juizados Especiais Federais.
De qualquer forma, a Autora necessita da concessão do benefício em tela para custear a própria vida.  Vale ressaltar que os requisitos exigidos para a concessão do benefício se confundem com os necessários para o deferimento desta medida antecipatória, motivo pelo qual, em sentença, se tornará imperiosa a sua concessão.
A idade avançada e o caráter alimentar do benefício traduzem um quadro de urgência que exige pronta resposta do Judiciário, tendo em vista que nos benefícios previdenciários resta intuitivo o risco de ineficácia do provimento jurisdicional final.
IV – DO PEDIDO
ANTE O EXPOSTO, requer:
1. A concessão do benefício da Gratuidade da Justiça, tendo em vista que a Autora não tem como suportar as custas judiciais sem o prejuízo de seu sustento e de sua família;
2. O recebimento e deferimento da presente peça inaugural;
3. A citação da Autarquia, por meio de seu representante legal, para que, querendo, apresente defesa;
4. A produção de todos os meios de prova em direito admitidos, especialmente o documental e o testemunhal;
5. O deferimento da antecipação de tutela, com a apreciação do pedido de implantação do benefício em sentença;
6. O julgamento da demanda com TOTAL PROCEDÊNCIA, condenando o INSS a:
1. Reconhecer o tempo de serviço rural em regime de economia familiar desenvolvido entre ${data_generica} e ${data_generica};
2. Conceder à Autora o BENEFÍCIO DA APOSENTADORIA POR IDADE RURAL, a partir do requerimento administrativo (${data_generica}), com a condenação ao pagamento das prestações em atraso, corrigidas na forma da lei, desde quando se tornaram devidas as prestações, acrescidas de juros de mora a partir da citação.
Nestes Termos.
Pede Deferimento.
 
 Dá à causa o valor[1] de R$ ${processo_valordacausa}.
${processo_cidade}, ${processo_hoje}.
${advogado_assinatura}  
[1] Valor da causa = ${processo_calculo_valordacausa}

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