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ALIENAÇÃO CPC

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ALIENAÇÃO 
Dentre as modalidades que integram a expropriação, encontra-se no artigo 825 do CPC, no inciso II, a alienação. Tal modalidade se dá quando acaba por frustrada a primeira modalidade de expropriação, a adjudicação. 
A alienação pode ocorrer por iniciativa particular ou em leilão judicial eletrônico ou presencial. A expropriação por iniciativa particular, tema no qual se discute no presente trabalho, na modalidade de alienação, é admitida em qualquer que seja a natureza do bem, móvel ou imóvel, e independentemente da vontade do executado. O artigo 880 do CPC, dispõe que, não efetivado a adjudicação dos bens penhorados, o exequente poderá requerer a alienação por sua própria iniciativa por intermédio de um corretor credenciado. Tal alienação constitui faculdade do exequente, só havendo com requerimento deste, não havendo a possibilidade de determinação de juízo. Neste requerimento, o exequente mostrara a alienação do bem se realizado por vontade própria ou por meio de corretor. Se no caso deste último, o juiz nomeará um profissional tenha perfil que combine com o negócio, com base no bem que irá ser alienado. Se não houver tal profissional, artigo 880 no a indicação será de livre escolha do exequente. Se o bem é um imóvel de luxo, cabe ao juiz verificar se mesmo sem credencial adequado, qual corretor melhor desempenhara tal função. E no caso de automóvel, o mais correto será é que a alienação seja feito por uma agencia especializada no ramo de venda de veículos usados, ou se for um automóvel antigo feito por um clube restrito de colecionadores.
Em resumo, Elpidio Donizetti explica em seu curso didático que, o juiz não está adstrito a literalidade da lei, mas sim ao objetivo por ela visado, a lei serve em si para evitar o abuso, buscando sendo melhor proveito. Sendo o juiz que estudou por muito tempo decidir para quem melhor será a atribuição da incumbência de vender um apartamento de luxo ou um carro de colecionador, como no exemplo. Sendo que em qualquer desses casos mencionados, todos deverão ser submetidos ao juiz, com proposta que deve constar como será feito a alienação, meio de publicidade, o preço mínimo, condições de pagamento e suas devidas garantias, bem como a comissão de corretagem. Seno realizados tais parâmetros, a alienação será formalizada por termos nos autos, assinado pelo juiz, pelo exequente, pelo adquirente, e se for presente, pelo executado, expedindo-se carta de alienação do imóvel para registro imobiliário, ou, se bem móvel, mandado de entrega ao adquirente como consta no artigo 880, §2º, I e II.

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