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INFORMÁTICA DE AULA 01 – HARDWARE E SOFTWARE I. Hardware (Parte física) É o conjunto de meios físicos do computador. Tudo aquilo que é palpável, ou seja, todas as partes que podemos ver e tocar que compõem um sistema computacional, incluindo seus periféricos. O conjunto de peças mecânicas, elétricas, eletrônicas e eletromagnéticas. O hardware também é conhecido como elemento não inteligente, isso quer dizer que para funcionar ele necessita comandos lógicos que possam lhe atribuir funções de operação. Normalmente, simplifica-se dizendo que o Hardware é a parte física do computador. Tecnicamente, podemos definir o computador como um conjunto de circuitos e componentes integrado ao hardware. TIPOS DE COMPUTADORES “HARDWARE”: [CPU + MEMÓRIA + S.O] a) MAINFRAME: Computadores de grande Porte (Voltado para grandes corporações) = BANCOS É um computador de grande porte dedicado normalmente ao processamento de um volume enorme de informações. [Ex: dados de cartão de crédito, Informações confidenciais e outros] INFORMÁTICA DE b) DESKTOP ou COMPUTADOR PESSOAL: c) COMPUTADOR PORTÁTIL: Notebook, Netbook, Ultrabook, Macbook d) SMARTPHONES e TABLETS: São Minicomputadores de Mão, ou telefones inteligentes. INFORMÁTICA DE a. Reconhecendo os componentes do Computador: O computador na verdade é um conjunto de equipamentos, esses equipamentos são integrados de acordo com suas características que devem se adequar às funções e arquitetura de um computador que executam a sequência de operações que estão armazenadas na sua memória. Por tanto, existe uma diversidade de componentes e configurações que formam o conjunto de hardware do computador. Normalmente, o usuário só tem contato com a parte mais externa do Gabinete ou Case, equivocadamente chamado de CPU, ele contém: a Placa-mãe, as memórias, as unidades de disco rígido e discos removíveis. Ou seja, os principais componentes do computador estão contidos no gabinete, inclusive a CPU que é o mesmo que processador. Os dispositivos que ficam fora do gabinete são conhecidos como periféricos e são classificados como: Periféricos de Entrada ou Periféricos de Saída, conforme cada caso. Por exemplo: a) Periféricos de Entrada: Teclado, Mouse e Scanner. b) Periféricos de Saída: Monitor de vídeo, Caixas acústicas e impressora. c) Periféricos Simultaneamente de Entrada e Saída: Monitor Touch-Screen (tela sensível ao toque), Modem e Multifuncional. Placa-Mãe Gabinete ou Case, não CPU! INFORMÁTICA DE A placa-mãe também é conhecida como motherboard ou mainboard. É uma placa de circuito eletrônico impresso, considerado a principal placa que compõe um computador. É através da placa-mãe que o processador se comunica com os periféricos instalados na máquina. Na placa-mãe encontramos não só o processador, mas também a memória RAM, os circuitos de apoio, as placas controladoras, os slots de conexão dos barramentos PCI e AGP(depende de cada modelo de computador) e o(s) Chipset(s), que são os principais circuitos integrados da placa-mãe além de responsáveis pelas comunicações entre o processador e os demais componentes. Podemos dizer que diversos dispositivos de computador estão ligados pela placa-mãe, como: processador, memória, placa de vídeo, disco rígido, teclado, mouse, etc. Muitos autores citam os modelos de placa-mãe como AT ou ATX. Mas, vale lembrar que o modelo ATX é o mais comumente utilizado. Uma vez de que o modelo AT deixou de ser produzido desde 1997. O modelo ATX, ou Advanced Technology Extend (Extensão de Tecnologia Avançada), como o próprio nome sugere resulta de melhorias do padrão anterior. As principais vantagens do modelo ATX são: - o maior espaço interno, proporcionando uma ventilação mais adequada; - conectores de teclado e mouse no formato PS/2 (conectores menores); - conectores serial e paralelo ligados diretamente na placa-mãe, sem a necessidade de cabos; - melhor posicionamento do processador, evitando que o mesmo impeça a instalação de placas de expansão por falta de espaço. - suporte ao comando desligar OnBoard ou OffBoard É comum classificar as placas-mãe como "Onboard" ou “Offboard”, conforme cada caso. Onboard é um termo empregado para placas-mãe que possuem um ou mais dispositivos de expansão integrados. Por exemplo: vídeo, som, modem e interface de rede. A vantagem de se utilizar modelos onboard é a redução de custo do computador, uma vez que não há necessidade de adquirir determinados dispositivos que já estão integrados à placa-mãe. Em contrapartida, a quantidade de itens onboard pode comprometer o desempenho final da máquina. Isso acontece, porque os dispositivos integrados acabam tendo de utilizar os recursos de memória e de processador para executar muitas de suas funções. Placas de som e rede onboard não influenciam significantemente no desempenho do equipamento, mas placas de vídeo e modems sim. Computadores adquiridos para uso doméstico ou em um pequeno negócio, cuja as principais aplicações não requeiram muito desempenho, é bem mais viável adquirir um computador com placa-mãe onboard. Já aqueles que desejam adquirir um computador para executarem aplicações mais pesadas como jogos, editoração eletrônica ou ferramentas CAD, deve considerar adquirir uma placa-mãe "offboard", isto é, com nenhum item integrado, ou no máximo, com placa de som ou rede onboard. Barramento É um conjunto de linhas de comunicação que permitem a interligação entre dispositivos, como o CPU, a memória e outros periféricos. O desempenho do barramento é medido pela sua largura de banda (quantidade de bits que podem ser transmitidos ao mesmo tempo), geralmente potências de 2: 8 bits, 16 bits, 32 bits, 64 bits, etc. Também pela velocidade da transmissão medida em bps (bits por segundo) por exemplo: 10 bps, 160 Kbps, 100 Mbps, 1 Gbps etc. OBS: A Placa-Mãe NÃO fica dentro da CPU. É a CPU que fica acoplada à Placa-Mãe. INFORMÁTICA DE Existem diversas formas de se classificar o tipo de barramento, as mais comuns são: Seriais e Paralelos, em função do número de fios que transportam a informação. Em função do tipo de informação transferida existem, por exemplo, os barramentos de Dados, de Endereço, de Controle e Multiplexados. Em função da localização física, podem ser citados os barramentos internos às placas, os barramentos globais e os barramentos, também conhecidos como de Entrada e Saída. Já o Barramento de Entrada e Saída, também chamado de E/S ou I/O é um conjunto de circuitos e linhas de comunicação que se ligam ao resto do computador com a finalidade de possibilitar a expansão de periféricos e a instalação de novas placas. Ele permite conexão com placas de vídeo, mouse, teclado, modem, redes, placa de som, etc. ISA, VESA, PCI, PCI EXPRESS, AGP, CNR, VLB são alguns exemplos de Barramento de Entrada e Saída. Slots Os slots de expansão são encaixes, presentes na placa-mãe, para conectar placas de expansão. São exemplos de placas de expansão: placa de vídeo, placa de rede, placa de captura de imagens, placa de fax-modem, etc. Quando usamos Offboard conectados à placa-mãe, devemos encaixa-los nos slots disponíveis. Lógico que daí, fica clara a necessidade de sabermos se há slots disponíveis em nosso computador, compatíveis com a tecnologia de placa de expansão que desejamos utilizar. Cada tipo de slot está associado a um tipo de barramento de entrada e saída. Por exemplo, o barramento PCI ou Peripheral Component Interconnect é uma tecnologia para conectar diferentes periféricos na Placa-mãe. Já as placas-mãe mais antigas dispunham de outras tecnologias, hoje obsoletas, com os barramentos ISA, EISA e VESA. O slot de barramento AGP ou Accelerated Graphics Port é uma tecnologia de grande desempenho para processamento de imagens, desenvolvidapela Intel. Ou seja, no slot AGP só se pode conectar placas de vídeo! Visualmente, as placas AGP excedem um pouco em tamanho as placas PCI. A tecnologia AGP vem sendo substituída por slots de padrão PCI Express. A tecnologia PCI Express conta com um recurso que permite o uso de uma ou mais conexões seriais. Barramento Externo O termo é comumente empregado em provas de concursos públicos como referência às conexão externas para periféricos. São responsáveis por interligar o Chipset (circuitos internos da placa-mãe) aos equipamentos que se encontram fora do gabinete (como teclado, mouse, impressora, scanner, etc.). Assim como os barramentos internos, os barramentos externos fazem parte da placa-mãe e normalmente, não podem ser vistos pelo usuário. As únicas partes dos barramentos que ficam expostas são os encaixes que se mostram, em sua maioria, na parte traseira do gabinete (os encaixes onde ligamos os cabos dos equipamentos). É comum chamarmos esses encaixes de portas. Barramento PS/2 É um barramento comumente utilizado para teclado e mouse. É lento e funciona de forma serial, ou seja, transfere apenas 1 bit por vez. A maioria dos PCs apresentam duas portas na parte traseira do gabinete, uma para o mouse e uma para o teclado. INFORMÁTICA DE Barramento Serial (RS-232) Esse modelo de barramento é usado por dispositivos que transferem relativamente pouca informação, como por exemplo: mouse, modem, câmeras, etc. Os modelos de mouse mais antigos, quando não havia porta PS/2 no micro, era conectado a uma das portas seriais disponíveis. O conector mais comum para o barramento serial é o DB-9 (9 pinos) e DB-15 (15 pinos), antigamente também era usado o DB-25 (25 pinos). Este barramento usa apenas um único canal de transmissão de dados, ou seja, transmite apenas 1 bit por vez. A velocidade média de comunicação é de 115 Kbps (kilobits por segundo), o equivalente a 14,4 KB/s. Barramento Paralelo Barramento obsoleto, cada vez mais difícil de encontrarmos em computadores em atividade. A porta paralela usa conector DB-25, que inicialmente foram utilizados em conexões seriais do padrão RS-232. É usado para conectar equipamentos que exigem um tráfego mais intenso de dados, como impressoras, scanners, zip drive. Nas portas paralelas, a taxa de transmissão chega a 9,6 Mbps, o equivalente a 1,2 MB/s. Um cabo paralelo possui duas extremidades com conectores diferentes. O conector que é encaixado no computador é chamado Conector DB-25 e o conector que é encaixado no equipamento é chamado Centronics. Qualquer questão que sugira a inversão desse cabo para solução de algum problema é FALSA, pois os dois conectores (formato) são incompatíveis. Barramento USB O USB (Universal Serial Bus) é o padrão para a conexão de periféricos externos. Seus principais atrativos são afacilidade de uso e a possibilidade de se conectar vários periféricos em uma única porta. Assim como o cabo paralelo, o cabo dos equipamentos USB possui conectores distintos em cada uma das pontas. Logo, qualquer questão sugerindo a inversão do cabo como resolução do problema é FALSA. Uma porta USB é capaz de conectar até 127 periféricos a uma única saída USB em fila, ou seja, conectando o primeiro periférico à saída USB da placa mãe e conectando os demais a ele (Hub USB). Sua taxa de transferência é de 1,5MB/s (12Mbps), para USB 1.0. No entanto, o padrão mais usado atualmente é USB 2.0, cuja taxa é 40 vezes maior, chegando a 60MB/s (480Mbps). Em fase de lançamento, temos o modelo USB 3.0, o novo formato é até 10 vezes mais rápido que seu antecessor. Chamado comercialmente por USB SuperSpeed, já começa a figurar em alguns produtos desde a metade de 2009 e só chegará ao consumidor em 2010. A velocidade de transferência da nova versão é de 4,8 Gbps. Ambos os tipos continuarão compatíveis, apesar da nova variante ter transmissão de dados bidirecional. Estão previstas funcionalidades degerenciamento de energia e de apoio a estados ociosos de transferência, na nova versão. Ele poderá fornecer mais energia, aumentando a velocidade de recarga dos aparelhos conectados a ele. INFORMÁTICA DE Barramento Firewire (IEEE 1394) Não tão comum quanto as portas USB, este barramento é encontrado apenas nos PCs maiso modernos, sendo mais comuns em computadores Macintosh. Foi inicialmente criado para equipamentos de som, vídeo, instrumentos musicais, etc. Sua taxa de transferência é de cerca de 400 Mbps (50MB/s). Assim como o USB, o mesmo barramento pode ser usado por diversos equipamentos, num total de 63 dispositivos. Por ser uma tecnologia mais cara, não foi adotado como um padrão por muitos fabricantes, que preferem o USB 2.0. O Firewire é um barramento serial, tranferindo apenas 1 bit por vez. Redes Sem Fio IEEE 802.11 Uma rede sem fio se refere a uma rede de computadores sem a necessidade do uso de cabos – sejam eles telefônicos, coaxiais ou ópticos – por meio de equipamentos que usam radiofrequência (comunicação via ondas de rádio) ou comunicação via infravermelho, como em dispositivos compatíveis com IrDA. Wi-Fi é um conjunto de especificações para redes locais sem fio (WLAN - Wireless Local Area Network) baseada no padrão IEEE 802.11. O nome Wi-Fi é tido como uma abreviatura do termo inglês "Wireless Fidelity". Em provas, o termo pode ser apresentado como Wi-Fi, WiFi, Wi-fi ou até mesmo wifi. Todas essas denominações se referem à mesma tecnologia. Com a tecnologia Wi-Fi, é possível implementar redes que conectam computadores e outros dispositivos compatíveis (telefones celulares, consoles de videogame, impressoras, etc) que estejam próximos geograficamente. Essas redes não exigem o uso de cabos, já que efetuam a transmissão de dados através de radiofreqüência. Esse esquema oferece várias vantagens: permite ao usuário utilizar a rede em qualquer ponto dentro dos limites de alcance da transmissão por não exigir que cada elemento conectado use um cabo, permite a inserção rápida de outros computadores e dispositivos na rede, evita que paredes sejam furadas ou adaptadas para a passagem de fios, entre outros. É comum encontrar redes Wi-Fi disponíveis em hotéis, aeroportos, rodoviárias, bares, restaurantes, shoppings, escolas, universidades, escritórios, hospitais, etc, que oferecem acesso à internet, muitas vezes de maneira gratuita. Genericamente, esses locais são conhecidos como hotspot. IrDA (Infrared Developers Association) É um barramento sem fios que funciona com infravermelho, assim como um controle remoto de televisão. Tecnologia Bluetooth Usada para conectar os componentes do computador sem o uso de fios (através de ondas eletromagnéticas – radiofreqüência). A faixa de freqüência usada por esse sistema é 2,4GHz e seu raio de ação ideal é de 10 metros. Existem uma série de dispositivos que utilizam a impressoras, mouses, teclados, monitores, dentre outros. A taxa de transferência do Bluetooth é de cerca de 1MB/s, ou seja, um pouco menor que o barramento USB. Bluetooth é um protocolo padrão de comunicação primariamente projetado para baixo consumo de energia com baixo alcance, (dependendo da potência: 1 metro, 10 metros, 100 metros) baseado em microchips transmissores de baixo custo em cada dispositivo. O Bluetooth possibilita a comunicação desses dispositivos uns com os outros quando estão dentro do raio de alcance. Os dispositivos usam um sistema de comunicação via rádio, por isso não necessitam estar na linha de visão um do outro, e podem estar até em outros ambientes, contanto que a transmissão recebida seja suficientemente potente. INFORMÁTICA DE PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DADOS A relação entre periféricos e CPU é representada pelo esquema conhecido como “Diagrama de Von Neumann”. John Von Neumann, foi um matemático húngaro, naturalizado americano, responsável pela formalização da arquitetura lógica dos computadores. Foi também um dos contrutores do ENIAC, o primeirocomputador eletrônico. As três etapas básicas para que haja o processamento de dados são: ENTRADA, PROCESSAMENTO E SAÍDA. CPU ou UCP Do inglês: CPU – Central Process Unit. Pode ainda ser citada em provas de concursos públicos como UCP – Unidade Central de Processamento, processador ou microprocessador. Trata-se de circuito eletrônico responsável pela etapa de processamento. Basicamente composto pela Unidade de Controle (UC), Unidade Lógica e Aritmética (ULA) e Registradores. A etapa de processamento é quando os dados de entrada serão analisados, comparados e calculados para que se apresente algum resultado (saída). Para a UC (Unidade de controle) são trazidas, uma a uma, essas instruções e, então, em relação a cada uma delas é feita uma análise. Depois da análise se for o caso de utilização de dados, esses são buscados também na memória e a instrução é processada na ULA. Processador A Unidade Central de Processamento (CPU), doravante chamada de processador, é o “cérebro” de um computador. É um chip (circuito integrado), acoplado à placa-mãe, responsável por todos os cálculos do computador, processando dados, executando as instruções em memória e interagindo com todos os componentes da máquina. Não raro, é o componente mais complexo (e caro) de um computador. Diagrama de Von Neumann INFORMÁTICA DE A busca das instruções contidas em memória é realizada pela Unidade de Controle, e o cálculo propriamente dito (decodificação, interpretação) das instruções é realizada pela Unidade Lógica e Aritmética, com o auxílio dos Registradores. A velocidade de comunicação entre os componentes internos do processador (UC, ULA, registradores), e, ainda, a sua comunicação com a memória cache (vista mais adiante) é medida em ciclos por segundo. Um ciclo por segundo é um Hertz, e esta é a unidade de medida de velocidade de um processador. Ex: Processador Intel i7, 3.7Ghz. Clock A velocidade do processador é calculada em MIPS (Milhões de Instruções Por Segundo), no entanto, essa medida é muito pouco conhecida no dia-a-dia e normalmente toma-se como referência o clock interno do processador, que é a freqüência na qual o processador trabalha. Portanto, num Core2 Duo de 2GHz, o "2 GHz" é seu clock interno. Interessante saber que é comum a utilização do clock como uma medida de desempenho, embora este de fato não seja. Acontece que o clock é tratado como uma forma de indicar o número de instruções que podem ser executadas a cada segundo (ciclo). Sua medição é feita em Hz – Hertz, sendo que KHz corresponde a mil ciclos, MHz corresponde a 1000 KHz e GHz corresponde a 1000 MHz. Assim, um processador Pentium II 800 MHz, indica que o mesmo pode realizar 800 milhões de ciclos por segundo. Algumas instruções podem precisar de vários ciclos para serem executadas, enquanto outras, somente um ciclo. A mais nova tendência de mercado é produzir processadores com vários núcleos, ou seja, mais de um processador em um único encapsulamento. Genericamente, são conhecidos como processadores Multicore. Antes disso, para se processar mais dados em um computador adicionavam-se vários processadores, que ocupavam fisicamente mais de um espaço na placa-mãe e obrigavam a modificações mais drásticas nessas placas. Com a nanotecnologia e a intensificação da guerra entre os fabricantes surgiu o processador multicore (Dual Core, Core2 Duo, Athlon X2, Core2 Quad): em uma mesma pastilha de silício foram adicionados dois ou mais núcleos. Essa evolução permite que os processadores rodem mais aplicações simultaneamente, sejam mais rápidos (dividindo as tarefas entre os núcleos), tudo com pelo menos a mesma velocidade dos processadores de núcleo simples. A idéia é fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo, ao invés de fazer as mesmas coisas mais rapidamente. CPUs são fabricadas por empresas como Cyrix, IBM, Motorola, Intel e AMD, sendo as duas últimas citadas os principais fabricantes de CPUs do mercado atualmente. A Unidade de Controle (UC) contém o conjunto de todas as instruções que a CPU é capaz de executar. As CPUs que são fabricadas por empresas diferentes possuem conjunto de instruções diferentes. Modelos de CPUs fabricadas pela mesma empresa também podem conter, cada uma, um conjunto de instruções diferentes. Por isso, os fabricantes agrupam CPUs em famílias com conjunto de instruções semelhantes. No caso da Intel, são exemplos dessas famílias de processadores: Pentium, Celeron, Core2, Centrino, Xeon, etc. A aplicação de cada família de processador, deve levar em conta o tipo de computador no qual será empregado, se será usado em um computador de mesa (Desktop), laptop ou servidor. Variando assim sua capacidade de processamento. Para computadores de mesa a Intel oferece atualmente as linhas Celeron, Pentium 4, Pentium-D, Core 2 Duo, Core 2 Extreme, Core 2 Quad. Já a AMD oferece as linhas Duron, Sempron, Athlon 64 e Phenom. Chipset o chipset desempenha um papel essencial para a placa-mãe, auxiliando no controle de tráfego que passa por ela. Via de regra, são dois estes controladores. O chipset ponte norte controla o tráfego que ocorre entre o processador, a placa de vídeo e a memória RAM, além de fornecer canal para a comunicação com o chipset ponte sul. É componente essencial para a performance do computador, uma vez que liga os dispositivos que exigem maior velocidade de comunicação. INFORMÁTICA DE Front Side Bus (FSB) é o barramento que intercomunica a CPU à NorthBridge. É peça chave para a performance da máquina! O chipset ponte sul controla o acesso ao disco rígido, aos componentes onboard da placa-mãe e aos demais dispositivos conectados nos slots da placa. Este chipset não determina o desempenho da máquina, mas dirá qual é a sua capacidade de conexão (nº de portas USB, conexões SATA, PCI, etc...). Costuma-se chamar de placa-mãe onboard aquela que possui alguns componentes integrados à própria placa. Para reduzir custos, alguns computadores podem possuir placas de vídeo, placas de modem, placas de rede ou placas de som integradas. Normalmente são componentes de qualidade inferior àqueles que são colocados em placas-mãe offboard, que precisam que tais placas acessórias sejam conectadas à placa-mãe. Além disso, os componentes onboard sobrecarregam o processador, diminuindo a performance da máquina como um todo. O único componente onboard que pode se conectar à ponte norte de uma placa mãe é a placa de vídeo onboard. Esta, inclusive, costuma “roubar” memória RAM do computador para trabalhar, ocasionando perda de performance. INFORMÁTICA DE Memória ROM O termo também tem origem inglesa e quer dizer Read Only Memory ou Memória Somente de Leitura. É conhecida como memória permanente e possui informações essenciais para o funcionamento do computador. Trata-se de Firmware (programa ou dados de computador que são armazenados permanentemente em um chip de memória de hardware) que possui instruções pré-escritas que são lidas todas as vezes que o computador é ligado. Na ROM um conjunto de programas básicos armazenados conhecidos genericamente como BIOS, embora haja outros programas, é o sistema BIOS quem controla todos eles. Os principais programas contidos em um chip de memória ROM são: - BIOS – (Basic Input Output System) ou Sistema Básico de Entrada e Saída é responsável por controlar o uso dos dispositivos e mantém informações de data e hora. - SETUP – programa que permite a configuração do equipamento repassando informações para BIOS. - POST – (Power-On Self Test) software que testa os componentes do micro em busca de eventuais erros. Há algumas variações da memória ROM, conforme a tecnologia empregada em seu desenvolvimento e da época em que foi fabricada: PROM, EPROM, EEPROM e FlashROM. Quando um computador é ligado, é a BIOS que inicializa a máquina, verificandoas memórias, discos rígidos e dispositivos de entrada e saída. Somente depois do “OK” da BIOS que o sistema operacional do computador é inicializado. Memória RAM A RAM (Random Acess Memory) ou Memória de Acesso Aleatório é conhecida também como Memória de Trabalho ou Memória Temporária, por armazenar os dados que estão sendo trabalhados e que serão perdidos, em caso de interrupção da alimentação elétrica do computador. As placas-mãe mais antigas trabalhavam com módulos de memória conhecidos como SIMM, SDRAM ou DIMM, atualmente o padrão mais usado é o DDR (Double Data Rate), podendo variar para DDR2 ou DDR3. As memórias RAM também trabalham com velocidade (clock) diferentes, dependendo do tipo. As DDRs mais comuns trabalham com 266, 333, 400 e 533MHz. Já os módulos de DDR2, trabalham a velocidades de 533 e 677 MHz. Juntamente com a ROM, compõe o que chamamos de Memória Principal. Com relação à capacidade de instalação de memória RAM nas placas-mãe mais antigas chagava a 32 MB ou 64 MB, entretanto hoje é comum micros com 512 MB, 1024 MB (1GB), 2048 MB (2 GB) e podendo expandir (dependendo da placa-mãe) até 3GB ou 4GB. Como em tecnologia a capacidades de memória aumentam em uma velocidade muito grande, é possível que ao ler este texto a capacidade média seja superior. Imagem ilustrativas de uma memória DDR 3 INFORMÁTICA DE Memória Cache A memória cache é uma memória intermediária, situada logicamente entre o processador e a memória RAM. Sua finalidade é reter os blocos de instruções mais utilizados próximo ao processador, diminuindo a necessidade de acesso à memória RAM. Fisicamente, ela pode ficar dentro ou fora do processador, a depender de seu tipo. Memória Virtual Teoricamente, todos os programas em funcionamento, em um computador ligado, deveriam estar carregados na memória DRAM. Entretanto, o sistema operacional, “ciente” de que a memória física nem sempre é suficiente para executar todos os programas, reserva no disco rígido um espaço que funciona como um prolongamento da memória RAM. A essa memória adicional dá-se o nome de memória virtual. Logo quando o computador inicia, o Sistema Operacional cria a memória virtual. Por ficar no disco rígido do computador, ela é ainda mais lenta do que a memória DRAM. Seu objetivo é evitar que a memória DRAM se esgote e falte memória para o computador trabalhar. Para minimizar a perda de performance, existem algumas técnicas para a implementação da memória virtual. São elas: 1) Paginação: técnica de gerência de memória onde o espaço de endereçamento virtual e o espaço de endereçamento real são divididos em blocos do mesmo tamanho chamados páginas. O objetivo é manter as partes (páginas) de um programa mais utilizadas na DRAM, e as menos utilizadas no disco rígido. 2) Segmentação: técnica de gerência de memória onde o espaço de endereçamento virtual é dividido em blocos de tamanhos diferentes chamados segmentos. Mesma finalidade da paginação. 3) Segmentação com paginação: o espaço de endereçamento é dividido em segmentos, e estes, por sua vez, por páginas. Nos sistemas operacionais Linux, é possível dedicar um “pedaço” do disco exclusivamente para a memória virtual, chamado de swap. Swap é o nome dado à troca de arquivos da memória virtual para a DRAM, e vice versa. Memória secundária ou auxiliar A finalidade deste tipo de memória é o armazenamento não-volátil e mais extenso de dados e informações. O armazenamento secundário é muito mais barato e extenso. Como consequência, o tempo de acesso e a velocidade de fluxo de dados é mais lenta do que na memória principal, cache e registradores. Podem compor o armazenamento secundário: Disco rígido, HDD (hard disk drive), winchester, ou simplesmente HD; CDs, DVDs; Pendrives, cartões de memória; Discos rígidos externos; Blu-Ray INFORMÁTICA DE O mais importante aqui é você não se esquecer que o HD não faz parte da memória principal! Ele é memória secundária. Os registradores são memórias de altíssima velocidade, integradas ao processador, utilizadas para a realização interna de cálculos pela ULA. Sua quantidade e tamanho variam de acordo com cada processador, mas, para você ter uma ideia, a ordem de grandeza de um registrador está na casa dos bytes. É um tipo de memória caríssimo. Afinal de contas, se fosse barato, seriam bem maiores! Os registradores são considerados voláteis, pois apenas armazenam informação quando energizados, ou seja, com o computador ligado. Memórias secundária e dispositivos de armazenamento Na arquitetura von Neumann, a memória é aquele elemento do computador no qual as informações estão armazenadas, e podem ser acessadas e modificadas pela CPU, ao realizar as suas operações. INFORMÁTICA DE Memória Secundária A Memória secundária, também conhecida como Memória de Massa ou Memória Auxiliar. É utilizada como meio de armazenamento da informação. Por exemplo: Disco rígido, DVD, CD, disquete, pen-drive, etc. Disco Rígido O Disco Rígido (Hard Disk) ou HD, também conhecido como Winchester. Trata-se da memória permanente do computador, onde as informações ficam realmente gravadas. Não é volátil, ou seja, os dados não são perdidos quando o computador é desligado. Ele fica instalado dentro do gabinete, protegido em um bloco fechado possuindo grande capacidade de armazenamento. O sistema é composto de discos de metal recobertos por material magnético onde os dados são gravados através de cabeçotes de leitura e gravação. Externamente revestido por uma proteção metálica que é presa ao gabinete do computador por parafusos Se faz necessário porque o conteúdo da memória RAM é apagado quando o computador é desligado (volátil). Desta forma, temos um meio de executar novamente programas e carregar arquivos contendo os dados da próxima vez em que o computador for ligado. O disco rígido é também chamado de memória de massa. Nos sistemas operacionais mais recentes, o disco rígido é também utilizado para expandir a memória RAM, através da gestão de memória virtual. Existem vários tipos de discos rigidos diferentes: IDE/ATA, SATA, SCSI, Fibre channel. SSD Acrônimo de Solid-State Drive, que significa unidade de estado sólido, é um tipo de dispositivo sem partes móveis para armazenamento não volátil de dados digitais. Tipicamente, são construídos em torno de um circuito integrado semicondutor, o qual é responsável pelo armazenamento, diferentemente, portanto, dos sistemas magnéticos (HD) ou óticos (CD). Alguns dos dispositivos mais importantes usam memória RAM, e há ainda os que usam memória flash. CD-ROM O CD-ROM é um meio de armazenamento somente capaz de ler os dados contidos nele. Daí o significado de seu nome Compact Disk - Read Only Memory (Memória Somente de Leitura). CD-R A sigla deriva de CD-Recordable, também conhecido como CR-WORM (Write once, Read-Many) Ou seja, Escreve uma vez, lê várias. CD que permite apenas uma gravação por setor, não podendo ser apagado e reaproveitado. Sua capacidade média é de 700 MB. CD-RW CD Read and Write. É um tipo de CD que pode ser gravado e apagado diversas vezes, inclusive no mesmo setor. Sua capacidade de armazenamento pode variar de 640MB a 1GB. Tanto o CD-WORM (CD-R) quanto o CD- RW necessitam de um drive próprio para a gravação. DVD DVD ou Digital Versatile Disk, anteriormente já foi conhecido como Digital Video Disk, devido sua grande aplicação na indústria de home-vídeo. No entanto, como qualquer outro meio de armazenamento, ele pode ser utilizado para guardar informações e programas. Um DVD possui as mesmas dimensões de um CD comum, ou INFORMÁTICA DE seja, 5,25 polegadas. Mas, sua capacidade de armazenamento é muito superior podendo variar de 4 a 20 GB. E nos casos de discos de alta densidade até 80 GB. DVD+R Dual Layer São discos de camada dupla capazesde armazenar 8,5 GB de dados em um único lado, equivalente a 4 horas de vídeo com alta qualidade. Mas para gravar as mídias, é preciso possuir um gravador de DVD compatível com duallayer. Depois de gravado o DVD, a leitura é possível em qualquer drive de ou player de DVD. Blu-ray Também conhecido como BD (Blu-ray Disc) é um formato de disco óptico da nova geração de 12 cm de diâmetro (igual ao CD e ao DVD) para vídeo de alta definição e armazenamento de dados de alta densidade. O disco Blu- Ray faz uso de um laser de cor violeta, cujo comprimento de onda é 405 nanometros, permitindo gravar mais informação num disco do mesmo tamanho usado por tecnologias anteriores (o DVD usa um laser de cor vermelha de 650 nanometros). Blu-ray obteve o seu nome a partir da cor azul do raio laser ("blue ray" em inglês significa "raio azul"). A letra "e" da palavra original "blue" foi eliminada porque, em alguns países, não se pode registar, para um nome comercial, uma palavra comum. USB Flashdisk Popularmente conhecido como Pen-drive constituído por uma memória flash tendo uma fisionomia semelhante à de um isqueiro ou chaveiro e uma ligação USB permitindo a sua conexão a uma porta USB de um computador. As capacidades atuais, de armazenamento, são 64 MB, 128 MB, 256 MB, 512 MB, 1 GB a 64 GB. A velocidade de transferência de dados pode variar dependendo do tipo de entrada: Em condições ideais as memórias flash podem armazenar informação durante 10 anos. Universal Serial Bus (USB) é um tipo de conexão Plug and Play (ligue e use) que permite a conexão de periféricos sem a necessidade de desligar o computador. Capaz de conectar os mais variados tipos de periféricos como: dispositivos de armazenamento de dados, conectar até 127 dispositivos ao mesmo tempo. Discos Flexíveis (Disquetes) Apresentado originalmente no formato de 8 polegadas, os disquetes tiveram ao longo do tempo seu tamanho reduzido aos atuais 3,5 (3 ½) polegadas e a sua capacidade de armazenamento ampliada. Saltando de 360 KB para 1,44 MB. O disquete é um disco de plástico maleável coberto por uma tinta magnética na forma gasosa (óxido de ferro), alojado em um invólucro de plástico duro ou de papelão. Existem ainda os disquetes de alta capacidade e sua utilização está associada a aquisição de um hardware próprio para cada modelo. - LS 120: Disquete de alta capacidade, também conhecido como Super Drive. É produzido pela 3M e pode armazenar até 120 MB. - ZIP DRIVE: Também se trata de um disquete de alta capacidade, é fabricado pela Iomega e possui três apresentações, em 100 MB, 250 MB e 750 MB. INFORMÁTICA DE COMPONENTES DE UM COMPUTADOR: 1- Disco Rígido: Também chamado de hard disk, HD ou até mesmo de winchester. Ele serve como unidade de armazenamento permanente, guardando dados e programas. O HD armazena os dados em discos magnéticos que mantêm a gravação por vários anos. Os discos giram a uma grande velocidade e um conjunto de cabeças de leitura, instaladas em um braço móvel faz o trabalho de gravar ou acessar os dados em qualquer posição nos discos. Junto com o CD-ROM, o HD é um dos poucos componentes mecânicos ainda usados nos micros atuais e, justamente por isso, é o que normalmente dura menos tempo (em média de três a cinco anos de uso contínuo) e que inspira mais cuidados. Os discos magnéticos dos HDs são selados, pois a superfície magnética onde são armazenados os dados é extremamente fina e sensível. Qualquer grão de poeira que chegasse aos discos poderia causar danos à superfície, devido à enorme velocidade de rotação dos discos. Fotos em que o HD aparece aberto são apenas ilustrativas, no mundo real ele é apenas uma caixa fechada sem tanta graça. Apesar disso, é importante notar que os HDs não são fechados hermeticamente, muito menos a vácuo, como muitos pensam. Um pequeno filtro permite que o ar entra e saia, fazendo com que a pressão interna seja sempre igual à do ambiente. O ar é essencial para o funcionamento do HD, já que ele é necessário para criar o "colchão de ar" que evita que as cabeças de leitura toquem os discos. Existem alguns padrões como SATA, SCSI, PATA, e também variações na velocidade geralmente entre 5400 a 7200 rpm (rotação por minuto). 2- Placa de vídeo: Depois do processador, memória e HD, a placa de vídeo é provavelmente o componente mais importante do PC. Originalmente, as placas de vídeo eram dispositivos simples, que se limitavam a mostrar o conteúdo da memória de vídeo no monitor. A memória de vídeo continha um simples bitmap da imagem atual, atualizada pelo processador, e o RAMDAC (um conversor digital-analógico que faz parte da placa de vídeo) lia a imagem periodicamente e a enviava ao monitor. A resolução máxima suportada pela placa de vídeo era limitada pela quantidade de memória de vídeo. Na época, memória era um artigo caro, de forma que as placas vinham com apenas 1 ou 2 MB. As placas de 1 MB permitiam usar no máximo 800x600 com 16 bits de cor, ou 1024x768 com 256 cores. Estavam limitadas ao que cabia na memória de vídeo. Como mostra a Figura 6, a placa da Trident modelo 9440, era uma placa de vídeo muito comum no início dos anos 90; uma curiosidade é que ela foi uma das poucas placas de vídeo "atualizáveis" da história. Ela vinha com apenas dois chips de memória, totalizando 1 MB, mas era possível instalar mais dois, totalizando 2 MB. Hoje em dia, atualizar a memória da placa de vídeo é impossível, já que as placas utilizam módulos BGA, que podem ser instalados apenas em fábrica. Em seguida, as placas passaram a suportar recursos de aceleração, que permitem fazer coisas como mover janelas ou processar arquivos de vídeo de forma a aliviar o processador principal. Esses recursos melhoraram bastante a velocidade de atualização da tela (em 2D), tornando o sistema bem mais responsivo. INFORMÁTICA DE As placas onboard [CEFAS, 2011] são soluções bem mais simples, onde o GPU é integrado ao próprio chipset da placa- mãe e, em vez de utilizar memória dedicada, como nas placas offboard, utiliza parte da memória RAM principal, que é "roubada" do sistema. Mesmo uma placa antiga, como a GeForce 4 Ti4600, tem 10.4 GB/s de barramento com a memória de vídeo, enquanto ao usar um pente de memória DDR PC 3200, temos apenas 3.2 GB/s de barramento na memória principal, que ainda por cima precisa ser compartilhado entre o vídeo e o processador principal. O processador lida bem com isso, graças aos caches L1 e L2, mas a placa de vídeo realmente não tem para onde correr. É por isso que os chipsets de vídeo onboard são normalmente bem mais simples: mesmo um chip caro e complexo não ofereceria um desempenho muito melhor, pois o grande limitante é o acesso à memória. 3- Fonte de alimentação: A função da fonte é transformar a corrente alternada da tomada em corrente contínua (AC) já nas tensões corretas, usadas pelos componentes. Ela serve também como uma última linha de defesa contra picos de tensão e instabilidade na corrente, depois do nobreak ou estabilizador. Embora quase sempre relegada a último plano, a fonte é outro componente essencial num PC atual. Com a evolução das placas de vídeo e dos processadores, os PCs consomem cada vez mais energia. Na época dos 486, as fontes mais vendidas tinham 200 watts ou menos, enquanto as atuais têm a partir de 450 watts. Existem ainda fontes de maior capacidade, especiais para quem quer usar duas placas 3D de ponta em SLI, que chegam a oferecer 1000 watts! Evite comprar fontes muito baratas e, ao montar um micro mais potente invista numa fonte de maior capacidade. outro fator importante é o aterramento, porém frequentemente esquecido. O fio terra funciona como uma rota de fuga para picos de tensão provenientes da rede elétrica. A eletricidade flui de uma forma similar à água: vai sempre pelo caminho mais fácil. Sem ter para onde ir, um raio vai torrar o estabilizador, a fonte de alimentação e, com um pouco mais de azar, a placa-mãee o resto do micro. O fio terra evita isso, permitindo que a eletricidade escoe por um caminho mais fácil, deixando todo o equipamento intacto. Nas grandes cidades, é relativamente raro que os micros realmente queimem por causa de raios, pois os transformadores e disjuntores oferecem uma proteção razoável. Mas, pequenos picos de tensão são responsáveis por pequenos danos nos pentes de memória e outros componentes sensíveis, danos que se acumulam, comprometendo a estabilidade e abreviando a vida útil do equipamento. INFORMÁTICA DE 4- Cooler: Do inglês que significa refrigerador, na informática é o conjunto de dissipação térmica instalado sobre o processador que é responsável pela diminuição do calor. Consiste basicamente em 2 componentes: a) Microventilador (ventilador de pequena dimensão responsável pelo fluxo de ar). Também conhecido como FAN (ventilador em português). b) Dissipador (peça em cobre ou alumínio responsável pela transferência de calor). O excesso de calor gerado pelo processador é transferido para o dissipador, este recebe diretamente o ar ambiente impulsionado pela ventoinha que mantém num processo contínuo a baixa temperatura, essencial para o funcionamento adequado do processador. Ligar o computador sem a presença do cooler causa danos irreparáveis ao processador (queima instantânea). Com o rápido avanço dos processadores e grande variedade de modelos, existem muitos tipos de cooler no mercado, veja como identificar o cooler correto para sua necessidade. Primeiramente identifique o tipo de socket utilizado em seu computador e a velocidade do processador. Os sockets mais atuais são: 462, 754, 423, 478, 775, 939, AM2. Pode ser encontrado este número no próprio socket (suporte) do processador. 5- Placa Fax/MODEM: Tratando-se de comunicação, nada mais lógico do que usar as linhas telefônicas, largamente disponíveis para realizar a comunicação entre computadores. Porém, usando linhas telefônicas comuns enfrentamos um pequeno problema: os computadores trabalham com sinais digitais, neles qualquer informação será armazenada e processada na forma de 0s ou 1s. As linhas telefônicas por sua vez são analógicas, sendo adequadas para a transmissão de voz, mas não para a transmissão de dados. Justamente para permitir a comunicação entre computadores utilizando linhas telefônicas comuns, foram criados os modems. Modem é a contração de modulador e demodulador e se refere a um aparelho capaz de transformar sinais digitais em sinais analógicos que são transmitidos pela linha telefônica e, em seguida, novamente transformados em sinais digitais pelo modem receptor. Os modems apresentaram uma notável evolução na última década. Os primeiros modems eram capazes de transmitir apenas 300 bits de dados por segundo, enquanto que os atuais são capazes de manter conexões com velocidades em torno de 56 Kbits por segundo. INFORMÁTICA DE 6- Placa de Som: Segundo a Wikipédia, a placa de som é um dispositivo de hardware que envia e recebe sinais sonoros entre equipamentos de som e um computador executando um processo de conversão com um mínimo de qualidade e também para gravação e edição. Antes que se pensasse em utilizar placas, com processadores dedicados, os primeiros IBM PC/AT já vinham equipados com um dispositivo para gerar som, que se mantém até hoje nos seus sucessores, os speakers, pequenos alto-falantes, apesar dos PCs atuais contarem com complexos sistemas de som tridimensional de altíssima resolução. O funcionamento destes dispositivos era, e ainda é, bem primitivo. Um oscilador programável recebe um valor pelo qual dividirá a frequência base, e um flip-flop, liga e desliga o alto-falante. Não há como controlar o volume, mas isso não impede que ao utilizar-se de recursos de algoritmos bastante complexos, um programador possa conseguir um razoável controle. Tanto o beep inicial que afirma que as rotinas de inicialização do computador foram concluídas com sucesso, quando os beeps informando falhas neste processo, e as músicas dos jogos são gerados do mesmo modo. 7- Placa de Rede: Uma placa de rede (também chamada adaptador de rede ou NIC) [TORRES, 2010] é um dispositivo de hardware responsável pela comunicação entre os computadores em uma rede. Segundo a Wikipédia, a placa de rede é o hardware que permite aos computadores conversarem entre si através da rede. Sua função é controlar todo o envio e recebimento de dados através da rede. Cada arquitetura de rede exige um tipo específico de placa de rede; sendo as arquiteturas mais comuns a rede em anel Token Ring e a tipo Ethernet. Além da arquitetura usada, as placas de rede à venda no mercado diferenciam-se também pela taxa de transmissão, cabos de rede suportados e barramento utilizado (onboard, PCI ou USB). Cabos diferentes exigem encaixes diferentes na placa de rede. O mais comum em placas Ethernet, é a existência de dois encaixes, uma para cabos de par trançado e outro para cabos coaxiais (atualmente muito pouco utilizado, vindo na placa apenas para o conector RJ- 45 par trançado). Placas que trazem encaixes para mais de um tipo de cabo são chamadas placas combo. A existência de 2 ou 3 conectores serve apenas para assegurar a compatibilidade da placa com vários cabos de rede diferentes. Naturalmente, você só poderá utilizar um conector de cada vez, sem esquecer também as atuais placas wireless (rede sem fio). INFORMÁTICA DE 8- Flat Cable e SATA: O Flat Cable (cabo liso em português) [BATTISTI, 2009], é um tipo cabo responsável pela conexão de dispositivos como HDs, unidades de disquete, unidades de CDs/DVDs entre outros com a placa-mãe. Os cabos flats são formados por fios finos que são unidos paralelamente. Esses fios são conhecidos como vias, e é por estas vias que ocorre a transmissão dos dados. Outra informação importante é que existe mais um tipo de “cabo flat”. Que muda de tamanho, quantidade de conectores e vias de acordo com a necessidade. Por exemplo, cabos flat de HDs podem ter 40 ou 80 vias, enquanto o cabo flat do disquete tem apenas 34 vias, sem esquecer dos cabos para drives SATAs de 7 vias dos quais 3 são para o aterramento. As outras 4 vias restantes separadas em 2 pares e blindadas são utilizados, sendo um para cada canal de comunicação, que são diferentes e independentes, explicando o modo de operação full-duplex. Em um dos fios do canal de comunicação, transmite- se o dado propriamente dito, no outro é transmitido uma cópia do dado, mas com o “sinal invertido”, garantindo a integridade dos dados. SATA, ou Serial ATA é uma tecnologia de transferência de dados entre dispositivos de armazenamento em massa (unidades de disco rígido e drivers ópticos) e um computador. O padrão fornece melhores velocidades, cabos menores e, consequentemente conectores menores, que ocupam menos espaço na CPU, simplificando a vida de usuários e fabricantes de hardware. Porém, muito mais que diferenciar a sigla dos dois padrões, a forma como cada um deles transfere os dados define seu formato físico e consequentemente a velocidade, interferências e outros recursos adicionais. Enquanto o padrão PATA atinge 133 MB/s transmitindo vários bits por vez, ele também está sujeito a sujeito a muito ruído. O SATA além de obter ótimas velocidades (150 MB/s, no padrão SATA normal e 300 MB/s no SATA II), ele é praticamente imune a ruídos, o que explica sua adoção como padrão da maioria dos computadores atuais. 9- Teclado: O teclado de computador é um tipo de periférico utilizado pelo usuário para a entrada manual no sistema de dados e comandos. Possui teclas representando letras, números, símbolos e outras funções, baseado no modelo de teclado das antigas máquinas de escrever. Basicamente, os teclados são projetados para a escrita de textos, onde são usadas para esse meio cerca de 50% delas, embora os teclados sirvam para o controle das funções de um computadore seu sistema operacional. Essas teclas são ligadas a um chip dentro do teclado, responsável por identificar a INFORMÁTICA DE tecla pressionada e por mandar as informações para o PC. O meio de transporte dessas informações entre o teclado e o computador pode ser sem fio (wireless) ou a cabo (PS/2 e USB). Os teclados são essencialmente formados por um arranjo de botões retangulares, ou quase retangulares, denominados como teclas. Cada tecla tem um ou mais caracteres impressos ou gravados em baixo relevo em sua face superior, sendo que, aproximadamente, cinquenta por cento das teclas produzem letras, números ou sinais (denominados caracteres). Entretanto, segundo a Wikipédia, em alguns casos, o ato de produzir determinados símbolos requer que duas ou mais teclas sejam pressionadas simultaneamente ou em sequência. Outras teclas não produzem símbolo algum, todavia, afetam o modo como o microcomputador opera ou age sobre o próprio teclado. Existe uma grande variedade de arranjos diferentes de símbolos nas teclas. Essas características em teclados diferentes surgem porque as diferentes pessoas precisam de um acesso fácil a símbolos diferentes; tipicamente, isto é, porque elas estão escrevendo em idiomas diferentes, mas existe características de teclado especializadas à matemática, contabilidade, e programas de computação existentes. O número de teclas em um teclado geralmente varia de 101 a 104 teclas, de certo modo existem até 130 teclas, com muitas teclas programáveis. Também há variantes compactas que têm menos que 90 teclas. Elas normalmente são achadas em notebooks ou em computadores de mesa com tamanhos e formas especiais como para canhotos, deficientes físicos, etc. 10- Mouse: O mouse é um periférico de entrada que, historicamente, se juntou ao teclado como auxiliar no processo de entrada de dados, especialmente em programas com interface gráfica. O rato ou mouse (estrangeirismo, empréstimo do inglês "mouse", que significa "camundongo") tem como função movimentar o cursor (apontador) pela tela do computador. O formato mais comum do cursor é uma seta, contudo, existem opções no sistema operacional e em softwares específicos que permitam a personalização do cursor do mouse. O mouse funciona como um apontador sobre a tela do computador e disponibiliza normalmente quatro tipos de operações: movimento, clique, duplo clique e arrastar e soltar (drag and drop). Existem modelos com um, dois, três ou mais botões cuja funcionalidade depende do ambiente de trabalho e do programa que está a ser utilizado. Claramente, o botão esquerdo é o mais utilizado. O mouse é normalmente ligado ao computador através de uma porta serial, PS2 ou USB (Universal Serial Bus). INFORMÁTICA DE Também existem conexões sem fio, as mais antigas em infravermelho, as atuais em Bluetooth. Outros dispositivos de entrada competem com o mouse: touchpads (usados basicamente em notebooks) e trackballs. Também é possível ver o joystick como um concorrente, mas eles não são comuns em computadores. É interessante notar que um trackball pode ser visto como um mouse de cabeça para baixo. O mouse por padrão possui pelo menos dois botões, o esquerdo usado para selecionar e clicar (acionar) ícones e o direito realiza funções secundárias com por exemplo exibir as propriedades do objeto apontado. Há ainda na maioria dos mouse um botão Scroll (rolagem) em sua parte central, que tem como função principal movimentar a barra de rolagem das janelas. 11- Monitor: O monitor é um dispositivo de saída do computador, cuja função é transmitir informação ao utilizador através da imagem, estimulando assim a visão. Os monitores são classificados de acordo com a tecnologia de amostragem de vídeo utilizada na formação da imagem. Atualmente, essas tecnologias são três: CRT , LCD e Plasma e ainda uma mais avançada que altera o cristal líquido por pontos de led, muitas vezes chamados de LCD/Led. À superfície do monitor sobre a qual se projeta a imagem é denominada de tela, ecrã ou écran, dependendo da variação do idioma de seus fabricantes. 12- Impressora: Segundo a Wikipédia, uma impressora ou dispositivo de impressão é um periférico que, quando conectado a um computador ou a uma rede de computadores, tem a função de dispositivo de saída, imprimindo textos, gráficos ou qualquer outro resultado de uma aplicação. Herdando a tecnologia das máquinas de escrever, as impressoras sofreram drásticas mutações ao longo dos tempos: a- Impressora de Impacto (matricial): As impressoras de impacto baseiam-se no princípio da decalcação, ou seja, ao colidir uma agulha ou roda de caracteres contra um fita de tinta dá-se a produção da impressão. As impressoras margarida e impressoras matriciais são exemplos de impressoras de impacto. b- Impressora a Jato de Tinta: Essas impressoras imprimem através de um cartucho de tinta que vai de 2 à 45 ml. Algumas têm uma ótima qualidade de impressão quase se igualando às de Laser. São as impressoras mais utilizadas atualmente. c- Impressora Laser: As impressoras a laser são o topo de gama na área da impressão e seus preços variam enormemente, dependendo do modelo. São o método de impressão preferencial em tipografia e funcionam de modo semelhante ao das fotocopiadoras. INFORMÁTICA DE d- Impressora Térmica: Embora sejam mais rápidas, mais econômicas e mais silenciosas do que outros modelos de impressoras, as impressoras térmicas praticamente só são utilizadas hoje em dia em aparelhos de fax e máquinas que imprimem cupons fiscais e extratos bancários. O grande problema com este método de impressão é que o papel térmico utilizado desbota com o tempo, obrigando o utilizador a fazer uma fotocópia do mesmo. e- Impressora Térmica a Cera: uma das melhores resolução, funcionam semelhantes as Lasers, mas em vez de utilizar pó (toner), utilizam fitas impregnadas de cera que ao passar no fusor térmico se desprendem e aderem ao papel, devido a utilização das 4 cores primárias, ciano (azul), magenta (rosa), yellow(amarela) e preta, uma por vez, torna essa impressora mais lenta e mais cara em relação às lasers, porém a impressão é mais viva e duradoura por ser a prova d´água. 13- Scanner: Scanner ou Digitalizador é um periférico de entrada responsável por digitalizar imagens, fotos e textos impressos para o computador, um processo inverso ao da impressora. Ele faz varreduras na imagem física gerando impulsos elétricos através de um captador de reflexos. É dividido em duas categorias: a- Digitalizador de Mão: parecido com um mouse bem grande, no qual deve-sepassar por cima do desenho ou texto a ser transferido para o computador. Este tipo não é mais apropriado para trabalhos semi-profissionais devido à facilidade para o aparecimento de ruídos na transferência. b- Digitalizador de Mesa: parecido com uma fotocopiadora, no qual deve colocar o papel e abaixar a tampa para que o desenho ou texto seja então transferido para o computador. Eles fazem a leitura a partir dispositivos de carga dupla. O digitalizador cilíndrico é o mais utilizado para trabalhos profissionais. Ele faz a leitura a partir de fotomultiplicadores. Sua maior limitação reside no fato de não poderem receber originais não flexíveis e somente digitalizarem imagens e traços horizontais e verticais. Ele tem a capacidade de identificar um maior número de variações tonais nas áreas de máxima e de mínima. Devido aos avanços recentes na área da fotografia digital, já começam a ser usadas câmeras digitais para capturar imagens e texto de livros. 14- Kit Multimídia: O kit multimídia nada mais é que o nome dado ao conjunto de microfone e caixas de som, já que o drive de CD-ROM passou a ser algo obrigatório nos microcomputadores. O microfone é um dispositivo de entrada na qual transforma o som analógico em digital com o auxílio da placa de som, enquanto as caixas de som fazem o trabalho inverso,ou seja, trabalham como dispositivos de saída, levando o conteúdo do computador (digital) para ondas sonoras (analógica) para que o usuário possa escutar. 15- Webcam: Webcam ou câmera web, é uma câmera de vídeo de baixo custo que capta imagens e as transfere para um computador. Pode ser usada para videoconferência, monitoramento de ambientes, produção de vídeo e imagens para edição, entre outras aplicações. INFORMÁTICA DE Atualmente existem webcams de baixa ou de alta resolução (acima de 2.0 megapixels) e com ou sem microfones acoplados. Algumas webcams vêm com leds (diodos emissores de luz), que iluminam o ambiente quando há pouca ou nenhuma luz externa. A maioria das webcams é ligada ao computador por conexões USB, e a captura de imagem é realizada por um componente eletrônico denominado CCD (charge-coupled device), ou dispositivo de carga acoplada (traduzindo para o português). PERIFÉRICOS DE ENTRADA E SAÍDA Os dispositivos que ficam fora do gabinete são conhecidos como periféricos e são classificados como: Periféricos de Entrada ou Periféricos de Saída, conforme cada caso. Por exemplo: A) Periféricos de Entrada: Teclado, Mouse, Scanner, Webcan, Microfone, Leitor Óptico. B) Periféricos de Saída: Monitor de vídeo, Caixas acústicas, impressora e Projetor (Datashow) C) Periféricos Simultaneamente de Entrada e Saída: Monitor Touch-Screen (tela sensível ao toque), Modem, Multifuncional, Disco Rígido, Gravadora de CD e DVD, Pen Drive. Periféricos de Entrada: Envia dados a CPU Periféricos de Saída: Recebe dados da CPU Periféricos de Entrada e Saída: Envia e Recebe dados da CPU
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