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f r a n c i s c o e d s o n
PARA CONCURSOS
12 super dicas
de português
 
 
 
Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! 
Em concursos úblicos 
 
1 
12 super dicas de português para concursos 
 
 
 
Por Francisco Edson 
 
 
 
Sobre o autor FRANCISCO EDSON 
 
Francisco Edson é idealizador e microempresário do CEAP Cursos, graduando no curso de Língua Portuguesa. 
Servidor Público Federal no IFRN, venceu uma concorrência de mais de 15 mil candidatos. Aprovado em um 
dos seus primeiros concursos públicos, com esforço, sacrifício e abdicação. Sempre almejou repassar o seu 
aprendizado, como concurseiro, para outras pessoas, a tão sonhada aprovação, fazendo assim do sonho de 
todos, o seu sonho, seu grande objetivo. 
 
Siga as redes sociais e receba conteúdos inéditos de português 
 
 
 
 
 
Assista a todos os vídeos comentados deste ebook 
 
 
Um forte abraço! Conte comigo! 
Francisco Edson 
https://www.youtube.com/playlist?list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY
https://www.youtube.com/channel/UCtK9hnvuDCu1_stzqhhzWhQ/videos
https://www.facebook.com/CeapCursosOficial/
https://www.instagram.com/ceapcursos/?hl=pt-br
https://t.me/portuguescomprofedson
 
 
 
Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! 
Em concursos úblicos 
 
2 
12 super dicas de português para concursos 
 
Um bônus especial para você! 
Eu liberei o acesso ao módulo I, EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS, do meu Treinamento Online de 
Português Começando do Zero. Nesse módulo, você irá aprender as bases que norteiam o estudo da 
gramática para concursos, além das videoaulas (28), material teórico (Guia de estudos), cinco (05) simulados 
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Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! 
Em concursos úblicos 
 
3 
12 super dicas de português para concursos 
 
 
1. 12 super dicas de português............................................................................................................... ..04 
 #Dica01: Pronome relativo x conjunção integrante............................................................................. 04 
 #Dica02: A volta dos que não foram.....................................................................................................05 
 #Dica03: Regra geral de crase..............................................................................................................07 
 #Dica04: A substituição de termos por pronomes................................................................................08 
 #Dica05: Adjunto adnominal x complemento nominal........................................................................09 
 #Dica06: Função sintática do pronome relativo que............................................................................ 10 
 #Dica07: Oração subordinada substantiva subjetiva x objetiva direta.................................................12 
 #Dica08: Conjunção adversativa x concessiva.....................................................................................14 
 #Dica09: Pronome apassivador x índice de indeterminação do sujeito................................................15 
 #Dica10: Verbo haver..........................................................................................................................17 
 #Dica11: Colocação pronominal..........................................................................................................19 
 #Dica12: Reescrita com pontuação......................................................................................................20 
 
2. Simulado.................................................................................................................. ...........................23 
3. Simulado comentado......................................................................................................................... ..26 
 
4. Como estudar português para concursos............................................................................................ ..34 
 Por onde começar? ..............................................................................................................................34 
 5 regras para o estudo do português....................................................................................................34 
O estudo da gramática........................................................................................................................37 
 O estudo de interpretação de textos....................................................................................................38 
 
5. Análise das principais bancas............................................................................................................. ..40 
 FUNCERN.............................................................................................................................................41 
 COMPERVE..........................................................................................................................................42 
 CPCON.................................................................................................................................................44 
AOCP....................................................................................................................................................45 
 IBFC......................................................................................................................................................47 
 IDECAN................................................................................................................................................48 
 VUNESP...............................................................................................................................................50 
 CESGRANRIO........................................................................................................................................51 
 UECE....................................................................................................................................................53 
 FCC......................................................................................................................................................54 
 FGV......................................................................................................................................................56 
 CESPE/CEBRASPE.................................................................................................................................58 
 FUNRIO................................................................................................................................................60 
 
6. Gabarito............................................................................................................................................ ..62 
7. Plano de estudos de português para concursos................................................................................... ..63 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! 
Em concursos úblicos 
 
4 
12 super dicas de português para concursos 
 
 
 
 
 
PRONOME RELATIVO CONJUNÇÃO INTEGRANTE 
É denominado de “RELATIVO UNIVERSAL”, porque 
se refere tanto a COISAS quanto a PESSOAS. Seus 
equivalentes variáveis são "A QUAL, O QUAL, AS 
QUAIS, OS QUAIS”. 
É uma conjunção que introduz oração subordinada 
substantiva.A sua essência é estar relacionada a 
verbo. A oração iniciada pela conjunção integrante 
pode, foneticamente falando, ser substituída por 
ISSO. 
 
 
Inicia oração subordinada adjetiva, ou seja, é uma 
oração com PAPEL DE ADJETIVO. 
Inicia oração subordinada substantivo, ou seja, é 
uma oração com PAPEL DE SUBSTANTIVO. 
As orações adjetivas se dividem em: 
• EXPLICATIVA: Com pontuação 
• RESTRITIVA: Sem pontuação 
As orações substantivas se dividem em: 
• SUBJETIVA 
• PREDICATIVA 
• OBJETIVA DIRETA 
• OBJETIVA INDIRETA 
• COMPLETIVA NOMINAL 
• APOSTIVA 
 
 
O candidato, QUE é corrupto, afirmou QUE é necessário o aumento de imposto. 
 
Na frase acima, o primeiro “que” é pronome relativo, pois se refere a “candidato”, pode ser substituído por 
“o qual” e introduz uma oração adjetiva explicativa (com pontuação). O segundo “que” é conjunção 
integrante, pois está relacionado ao verbo “afirmou”, é possível a utilização do isso após a forma verbal 
(afirmou isso), além disso, introduz uma oração subordinada substantiva. 
 
Disse, no entanto, QUE é importante o estudo para concursos. 
 
Cuidado, a expressão intercalada “no entanto” foi utilizada para confundir o candidato, mas em nada vai 
interferir em nossa análise, a ideia é compreender a relação que esse que tem como o verbo (Disse, no 
entanto, ISSO). No caso, é conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva. 
 
Comunicam aos alunos do curso QUE não haverá aula. 
 
Outro alerta que deixo aqui é com os verbos bitransitivos, ou seja, aqueles que exigem dois complementos. 
Na frase, quem comunica, comunica algo a alguém. O que foi comunicado? “que não haverá aula. Perceba 
que o que não relaciona curso, e sim ao verbo comunicar. Outra tentativa, é substituir o “que” pelo “isso”: 
#01 – PRONOME RELATIVO X CONJUNÇÃO INTEGRANTE 
 
https://www.youtube.com/watch?v=Y6wJPwk_SGs&list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY&index=1
 
 
 
Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! 
Em concursos úblicos 
 
5 
12 super dicas de português para concursos 
Comunicam aos alunos do curso ISSO. Nesse caso, é conjunção integrante e inicia uma oração subordinada 
substantiva. 
 
O professor notou o QUE ninguém havia notado. 
 
E aqui? O que está relacionado ao verbo “notou” ou ao pronome demonstrativo “o”? A resposta é simples: 
ao pronome demonstrativo “o”. Isso acontece porque o pronome relativo tanto pode retomar substantivos 
quanto formas pronominais (pessoas, demonstrativos). Vale destacar que esse pronome demonstrativo é 
equivalente a “aquilo”: O professor notou aquilo QUE (o qual) ninguém havia notado. Logo, é pronome 
relativo e introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva. 
 
 
 
 
 
 
Essa regra é a junção de dois conteúdos: Morfologia (uso dos pronomes relativos) + Regência (Uso da 
preposição) 
Quando observar os pronomes relativos QUE, QUEM, ONDE, CUJO, deve-se tomar cuidado, pois o uso da 
preposição antes desses pronomes se dá pela regência verbal ou nominal exigida por termos que estarão 
sempre à frente do pronome relativo. 
 
A casa QUE COMPREI 
O verbo comprar não pede preposição, logo não há preposição exigida para voltar para antes do pronome 
relativo. 
 
A casa DE QUE NECESSITÁVAMOS 
O verbo necessita exige preposição “DE”, logo retornará para antes do pronome relativo “QUE” ficando 
“DE QUE”. 
 
Como isso funciona na prática? Vamos ao esquema! 
 
 
#02 - A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM 
https://www.youtube.com/watch?v=XsnbOS8zFUs&list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY&index=2
 
 
 
Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! 
Em concursos úblicos 
 
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A lei A QUE se referiu já foi revogada. 
 
Análise da morfologia: O que é pronome relativo, retoma a palavra “lei”, pode ser substituído por “a qual”, 
introduz uma oração adjetiva restritiva (sem pontuação). 
Análise da regência: O uso da preposição “A” é exigência da regência do verbo “referiu”. 
Como houve regência da preposição do verbo “referir-se”, a preposição retornará para antes do pronome 
relativo que, ficando “a que”. 
 
Os problemas DE QUE se lembraram eram muito grandes. 
 
Análise da morfologia: O que é pronome relativo, retoma a palavra “problemas”, pode ser substituída pelo 
“os quais”, introduz uma oração adjetiva restritiva (sem pontuação). 
Análise da regência: O uso da preposição “DE” é exigência da regência do verbo “se lembraram”. 
Como houve regência da preposição do verbo “lembraram”, a preposição retornará para antes do pronome 
relativo que, ficando “de que”. 
 
O filme DE QUE gostou foi premiado. 
 
Análise da morfologia: O que é pronome relativo, retoma a palavra “filme”, pode ser substituída pelo “o 
qual”, introduz uma oração adjetiva restritiva (sem pontuação). 
Análise da regência: O uso da preposição “DE” é exigência da regência do verbo “gostou”. 
Como houve regência da preposição do verbo “gostou”, a preposição retornará para antes do pronome 
relativo que, ficando “de que”. 
 
O jogo A QUE assistimos foi movimentado. 
 
Análise da morfologia: O que é pronome relativo, retoma a palavra “jogo”, pode ser substituída pelo “o 
qual”, introduz uma oração adjetiva restritiva (sem pontuação). 
Análise da regência: O uso da preposição “A” é exigência da regência do verbo “assistimos”. 
Como houve regência da preposição do verbo “assistimos”, a preposição retornará para antes do pronome 
relativo que, ficando “a que”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! 
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12 super dicas de português para concursos 
 
 
 
 
✓ A palavra CRASE é de origem grega e significa "FUSÃO", "MISTURA"; 
✓ Na escrita, UTILIZAMOS O ACENTO grave ( ̀ ) para indicar a crase; 
✓ É fundamental compreender a regência dos verbos e nomes que regem o uso da PREPOSIÇÃO “A”; 
✓ Para usar a crase, consiste em verificar a ocorrência simultânea da preposição “A” e um “ARTIGO” 
ou “PRONOME”. 
Para identificar se há crase pela regra geral, observe os passos: 
1º PASSO: ANALISAR A REGÊNCIA 
2º PASSO: Troque a PALAVRA FEMININA por UMA MASCULINA; se antes da palavra masculina aparecer 
“AO(S)”, logo ocorrerá crase diante da palavra feminina. 
 
Se aparecer O(S), NÃO HAVERÁ CRASE. 
 
Se aparecer AO(S), HAVERÁ CRASE. 
 
 
 
Encontrei A aluna. / Encontrei O aluno. 
 
1º passo: Não há regência da preposição A, pois quem encontra, encontra algo/alguém. 
2º passo: Ao trocar aluna por aluno detectamos que NÃO OCORRE CRASE, pois houve só a presença do 
artigo “O”. 
 
Atento À aluna. / Atento AO aluno. 
 
1º passo: Há regência da preposição A, pois quem está atento, está atento A algo/alguém. 
2º passo: Ao trocar aluna por aluno detectamos que ocorre crase, pois houve a presença da preposição “a” 
+ “artigo” = “AO” 
 
 
 
 
 
#03 - REGRA GERAL DE CRASE 
https://www.youtube.com/watch?v=QVhhokV7y_Q&list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY&index=3
 
 
 
Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! 
Em concursos úblicos 
 
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12 super dicas de português para concursos 
Diga não às drogas. (=aos cigarros) 
 
1º passo: Há regência da preposição A, pois a palavra não exige preposição, não a algo/alguém. 
2º passo: Ao trocar “drogas” por “cigarros” detectamos que ocorre crase, pois houve a presença da 
preposição “A” + artigo = “AOS”. Vale frisar que a regência da preposição A vem da palavra “NÃO” 
 
Tenho acesso à internet. (=ao provedor) 
 
1º passo: Há regência da preposição A, pois a palavra não exige preposição, não a algo/alguém. 
2º passo: Ao trocar “internet” por “provedor” detectamos que ocorre crase, pois houve a presença da 
preposição “A” + artigo = “AO”. Vale frisar que a regência da preposição A vem da palavra “ACESSO” 
 
A visita à montanha. (=ao rio) 
 
1º passo: Há regência da preposição A, pois o substantivo “visita” exige preposição A, a visita a algo/alguém. 
2º passo: Ao trocar “montanha” por “rio” detectamos que ocorre crase, pois houve a presençada 
preposição “A” + artigo = “AO”. Vale frisar que a regência da preposição A vem da palavra “ACESSO” 
 
 
 
 
 
 
 
Para substitutir termos por pronomes, é necessário identificar se o elemento está ou não preposicionado. 
SE O TERMO FOR SEM PREPOSIÇÃO: Emprega-se a regra da terminação! 
SEM terminação Emprega O, A, OS, AS 
Terminado em R, S, Z 
R, S, Z devem ser retirados. Emprega LO, LA, LOS, LAS 
Terminado em AM, ÂO, Â Emprega NO, NA, NOS, NAS 
 
SE O TERMO FOR COM PREPOSIÇÃO: Emprega-se LHE(S) se a preposição for “A” ou “PARA” 
COM PREPOSIÇÃO 
“A” ou “PARA” 
Emprega LHE(S 
 
Detalhe: NÃO se deve retirar o R, S, Z, quando for emprega o LHE(S). 
 
Demos a ele todas as oportunidades. 
 
O termo é regido por preposição A, logo, emprega-se o lhe: Demos-lhe. Lembrando que ao usar lhe(s), o R, 
S, Z não podem ser retirados. 
 
 
#04 – SUBSTITUIÇÃO DE TERMOS POR PRONOMES 
https://www.youtube.com/watch?v=U_W9a7u-JZc&list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY&index=4
 
 
 
Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! 
Em concursos úblicos 
 
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12 super dicas de português para concursos 
Fizemos o trabalho como você orientou. 
 
O termo não é regido por preposição, logo, emprega-se a regra da terminação. O verbo termina em S, retira-
se o S, e emprega o “LO”: Fizemo-LO. Ao empregar lo, la, los, las, o R, S, Z devem ser retirados. 
 
Acharam os livros muito interessantes. 
 
O termo não é regido por preposição, logo, emprega-se a regra da terminação. O verbo termina em AM, 
emprega o “NOS”: Acharam-NOS. 
 
Entregaram o convite ao diretor. 
 
O termo é regido por preposição A, logo, emprega-se o lhe: Entregaram-lhe o convite. 
 
 
 
 
 
 
 
Aqui, um dos principais conflitos dentro do conteúdo de sintaxe. Vamos ao esquema! 
 
ADJUNTO ADNOMINAL COMPLEMENTO NOMINAL 
PODE OU NÃO TER PREPOSIÇÃO TEM PREPOSIÇÃO (OBRIGATÓRIA) 
Completa o sentido de: 
- Substantivos concretos; 
- Substantivos ABSTRATOS; 
Completa o sentido de: 
- Substantivos ABSTRATOS 
- Adjetivos; 
- Advérbios; 
Tem VALOR ATIVO (pratica a ação) Tem VALOR PASSIVO (é sobre ele que recai a 
ação) 
“PODE” INDICAR POSSE NUNCA INDICA POSSE 
 
A CONSTRUÇÃO DO ENGENHEIRO. 
 
Vamos aos passos: É termo preposicionado, refere-se ao substantivo abstrato “construção”, possui valor 
ativo, ou seja, o engenheiro constrói, logo é adjunto adnominal. 
 
Impedimos a DERRUBADA DA MATA. 
 
Vamos aos passos: É termo preposicionado, refere-se ao substantivo abstrato “derrubada”, possui valor 
passivo, ou seja, a mata é derrubada, logo é complemento nominal. 
 
 
 
#05 - ADJUNTO ADNOMINAL X COMPLEMENTO NOMINAL 
https://www.youtube.com/watch?v=Y2gA3_gtlRw&list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY&index=5
 
 
 
Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! 
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12 super dicas de português para concursos 
As CASAS DE MADEIRA. 
 
Vamos aos passos: É termo preposicionado, refere-se ao substantivo concreto “casas”, logo é adjunto 
adnominal. 
 
A CONVOCAÇÃO DOS JOGADORES. 
 
Vamos aos passos: É termo preposicionado, refere-se ao substantivo abstrato “convocação”, possui valor 
passivo, ou seja, os jogadores são convocados, logo é complemento nominal. 
 
Ele está CONVICTO DA VITÓRIA. 
 
Vamos aos passos: É termo preposicionado, refere-se ao adjetivo “convicto”, logo é complemento nominal. 
 
Ele está PERTO DA ESCOLA. 
 
Vamos aos passos: É termo preposicionado, refere-se ao advérbio “perto”, logo é complemento nominal. 
 
 
 
 
 
Sujeito e objeto direto são as duas principais funções sintáticas do pronome relativo. Vamos ao esquema! 
SUJEITO: Exerce a função de sujeito do verbo da oração subordinada adjetiva 
✓ Termo sem preposição 
✓ Retira-se o QUE da oração 
✓ Consegue ler a oração sem pausa e conjugando o verbo com a palavra retomada. 
 
 
 
Se conseguir ler o termo retomado ANTES do verbo (posição de sujeito), o QUE será sujeito. 
 
OBJETO DIRETO: Exerce a função de objeto direto do verbo da oração subordinada adjetiva 
✓ Termo sem preposição 
✓ O verbo já terá um sujeito 
✓ Retira-se o QUE da oração 
✓ Consegue ler a oração colocando o termo retomado após o verbo. 
 
#06 - FUNÇÃO SINTÁTICA DO PRONOME RELATIVO QUE 
https://www.youtube.com/watch?v=RqVUVuWEhzs&list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY&index=6
 
 
 
Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! 
Em concursos úblicos 
 
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12 super dicas de português para concursos 
 
 
Se conseguir ler o termo retomado DEPOIS do verbo (posição de objeto), o QUE será objeto direto. 
 
 
Vamos à prática! 
 
As pessoas QUE estudam passam no concurso. 
 
Vamos aos passos: Ao retirar o que da frase, ficará: As pessoas estudam 
Perceba que o termo retomado “as pessoas” é lido ANTES da forma verbal, logo é sujeito. 
 
O e-book que estudei foi essencial em minha aprovação. 
 
Vamos aos passos: Ao retirar o que da frase, ficará: Estudei o e-book 
Perceba que o termo retomado “o e-book” é lido DEPOIS da forma verbal, logo é objeto direto. 
 
O escritor QUE assinou o livro era João. 
 
Vamos aos passos: Ao retirar o que da frase, ficará: O escritor assinou o livro. 
Perceba que o termo retomado “O escritor” é lido ANTES da forma verbal, logo é sujeito. 
 
As pessoas QUE a gente ama deviam morrer com todas as suas coisas. 
 
Vamos aos passos: Ao retirar o que da frase, ficará: A gente ama as pessoas. 
Perceba que o termo retomado “as pessoas” é lido DEPOIS da forma verbal, logo é objeto direto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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12 super dicas de português para concursos 
 
 
 
 
As oração subordinadas substantivas são Iniciadas por CONJUNÇÃO INTEGRANTE QUE/SE. Exercem função 
sintática de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo e aposto. 
Aqui, irei explicar as duas principais orações subordinadas substantivas, a subjetiva e a objetiva direta. 
SUBJETIVAS: São aquelas que exercem a função de sujeito da oração principal. 
Será subjetiva nestas duas situações: 
CASO 01) – SEM SE 
✓ Pergunta: Quem(m) é quê + verbo? 
✓ A resposta é a oração iniciada pelo QUE/SE 
✓ Método de confirmar: Leia o isso ANTES do verbo (Posição de sujeito) 
 
 
CASO 02) – COM PRONOME APASSIVADOR 
✓ Com o SE, pergunte: O QUÊ ou QUEM? 
✓ A resposta é a oração iniciada pelo QUE/SE (Oração subjetiva) 
 
 
OBJETIVAS DIRETAS: Exercem a função de objeto direto do verbo da oração principal. 
✓ Encontre o sujeito da oração, perguntando que(m) é quê + verbo? 
✓ Encontrando o sujeito, pergunte O QUÊ? Ou QUEM? 
✓ A resposta é a oração subordinada substantiva objetiva direta 
#07 - ORAÇÃO SUBSTANTIVA SUBJETIVA X OBJETIVA DIRETA 
https://www.youtube.com/watch?v=KdK1mv94HUQ&list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY&index=7
 
 
 
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12 super dicas de português para concursos 
 
Dica infalível 
1) Substitua a oração subordinada substantiva por ISSO. 
2) Identifique, na posição direta dos termos, se o isso ficará: 
✓ ANTES DO VERBO: Será sujeito 
✓ DEPOIS DO VERBO: Será objeto direto 
 
Vamos ao esquema 
 
 
 
Aqui nos exemplos, irei seguir utilizar os dois processos ao mesmo tempo. 
 
O professor ESPERA QUE VOCÊS GABARITEM A PROVA. 
 
1º passo: Encontrar o sujeito, a resposta é “O PROFESSOR” 
2º passo: Perguntar O QUÊ ou QUEM ao verbo, a resposta é “QUE VOCÊS GABARITEM A PROVA”. 
Método de confirmar: Substituindo a oração substantiva por ISSO, iremos ter: O professor espera ISSO. 
Perceba que o isso ficou DEPOIS do verbo, logo é objeto direto. 
 
O presidente falou QUE VAI AUMENTAR O IMPOSTO. 
 
1º passo: Encontrar o sujeito, a resposta é “O PRESIDENTE” 
2º passo: Perguntar O QUÊ ou QUEM ao verbo, a resposta é “QUE VAI AUMENTAR O IMPOSTO”. 
Método de confirmar: Substituindo a oração substantiva por ISSO, iremos ter: O presidente falou ISSO. 
Perceba que o isso ficou DEPOIS do verbo, logo é objeto direto.Não é permitido QUE VOCÊ DESISTA. 
 
1º passo: Encontrar o sujeito, a resposta é “QUE VOCÊ DESISTA” 
Método de confirmar: Substituindo a oração substantiva por ISSO, iremos ter: ISSO não é permitido. Perceba 
que o isso ficou ANTES do verbo, logo é sujeito. 
 
 
 
 
 
 
Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! 
Em concursos úblicos 
 
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12 super dicas de português para concursos 
É essencial QUE VOCÊ PERSISTA! 
 
1º passo: Encontrar o sujeito, a resposta é “QUE VOCÊ PERSISTA” 
Método de confirmar: Substituindo a oração substantiva por ISSO, iremos ter: ISSO é essencial. Perceba que 
o isso ficou ANTES do verbo, logo é sujeito. 
 
INFORMOU-SE AOS ALUNOS QUE AS AULAS RETORNARÃO NA SEGUNDA-FEIRA. 
 
Detalhe: Repare que o verbo está acompanhado do SE, o método é bem simples! 
1º passo: Com o SE, basta perguntar O QUÊ? ou QUEM? A resposta é a oração substantiva subjetiva 
Informou-se o quê? A resposta é QUE AS AULAS RETORNARÃO NA SEGUNDA-FEIRA, logo é oração 
subordinada substantiva subjetiva. 
 
Método de confirmar: Substituindo a oração substantiva por ISSO, iremos ter: ISSO não é permitido. Perceba 
que o isso ficou ANTES do verbo, logo é sujeito. 
 
 
 
 
 
 
Aqui, seguem as duas principais conjunções nas provas de concursos: A adversativa e a concessiva. 
 
ADVERSATIVAS CONCESSIVAS 
É oração coordenada sindética É oração subordinada adverbial 
Liga, interligar, encadeia orações, períodos, 
parágrafos INDEPENDENTES 
Liga, interligar, encadeia orações, períodos, 
parágrafos DEPENDENTES 
Relaciona ideias OPOSTAS, CONTRASTIVAS, 
CONTRAPOSITIVAS. Há uma quebra na 
expectativa gerada pela oração anterior. 
Relaciona ideias OPOSTAS, CONTRASTIVAS, 
CONTRAPOSITIVAS, sem, no entanto, 
impedir sua realização. 
 
MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, 
ENTRETANTO, NO ENTANTO, MESMO 
ASSIM 
EMBORA, AINDA QUE, MESMO QUE, SE 
BEM QUE, CONQUANTO 
 
 
Você percebeu que as orações adversativas e concessivas são praticamente idênticas quanto à semântica. A 
diferença principal que você deve observar está nas conjunções, pois são diferentes. Logo, decore as 
conjunções. 
 
 
 
 
#08 – CONJUNÇÃO ADVERSATIVA X CONCESSIVA 
https://www.youtube.com/watch?v=sTqaWrugfy4&list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY&index=8
 
 
 
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Ele sempre se DEDICOU ao trabalho, ENTRETANTO FOI DISPENSADO. 
 
Ao ler a frase “Ele sempre se dedicou ao trabalho”, a expectativa é que seja promovido ou tenha um aumento 
de salário, entretanto foi dispensado. No caso, há uma quebra na expectativa gerando, caracterizando a 
oposição de ideias, logo é adversativa, pois a conjunção entretanto faz parte do seleto grupo dessa 
conjunção, assim como o mas, no entanto, porém, contudo, todavia, mesmo assim, ainda assim. 
 
ESTUDA pouco, NO ENTANTO PASSOU em vários concursos. 
 
Se estuda pouco, a expectativa a pessoa não passe nos concursos, só que há uma ideia oposta, pois ela 
passou em vários concursos. Vale registrar que no entanto e entretanto são conjunções adversativas, 
diferentemente de “portanto”, que é conclusiva. 
 
EMBORA estivessem cansados, foram estudar. 
 
Ao ler a frase “Embora estivessem cansados”, gera a expectativa de que eles vão descasar, dormir, mas 
fazem algo contrário ao que se espera, eles foram estudar. Embora é a principal conjunção subordinada 
adverbial concessiva, então decora. 
 
MESMO QUE esteja chovendo, ele irá ao jogo. 
 
Se está chovendo, a expectativa é ficar em casa, mas, mesmo com essa adversidade, ele irá ao jogo. Eu 
costumo dizer que a conjunção concessiva é o tapa na cara da sociedade, pois ela espera que você faça isso, 
mas você vai fazer algo oposto ao que a sociedade espera. 
 
 
 
 
 
 
Das 8 funções do SE, pronome apassivador e índice de indeterminação do sujeito são as duas principais, e, 
aqui, irei te explicar como acertas questões deste conteúdo. 
 
Vamos seguir um funil: Primeiro tente enquadrar como pronome apassivador, depois como índice de 
indeterminação do sujeito. Para isso, iremos seguir um processo. 
 
PRONOME APASSIVADOR 
✓ Formado por verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto. 
✓ O verbo flexionará para concordar com o sujeito a que se refere. 
 
Método infalível: 
1º Passo: Pergunte O QUÊ ou QUEM? Ao verbo 
2º Passo: Se houver resposta, ela será o sujeito, e o verbo deve fazer concordância com ela. 
#09 – PRONOME APASSIVADOR X 
ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO 
https://www.youtube.com/watch?v=e53q8sn7o7I&list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY&index=9
 
 
 
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Método de confirmar: Reescreva a oração 
 
 
NESSA CONSTRUÇÃO, TEMOS: 
✓ Sujeito simples ou composto; 
✓ SE classificado como Pronome apassivador; 
✓ Verbo flexiona para concordar com o sujeito. 
 
 
ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO 
✓ Formado por verbo intransitivo, transitivo indireto ou de ligação 
✓ Fazendo-se a pergunta “QUE(M) É QUÊ + VERBO?” NÃO haverá resposta, ou seja, não saberemos a 
quem o verbo se refere. 
✓ O verbo SEMPRE ficará no SINGULAR. 
 
Método infalível: 
1º Passo: Pergunte QUE(M) É QUÊ + VERBO? 
2º Passo: A resposta é a interrogação, demarcando sujeito indeterminado. 
 
 
 
NESSA CONSTRUÇÃO, TEMOS: 
✓ Sujeito indeterminado 
✓ SE classificado como Índice de indeterminação do sujeito; 
✓ Verbo sempre fica no singular. 
 
 
Ouvem-SE vozes na sala vizinha. 
 
Ao perguntar O QUÊ ou QUEM? A resposta é “VOZES”, que é o sujeito da oração. Para confirmar, basta 
reescrever a frase: Ouvem-se vozes = Vozes são ouvidas. Logo, pode se afirmar que o sujeito é simples 
(vozes), o SE é pronome apassivador, e o verbo ouvir deve concordar com o sujeito “VOZES” 
 
 
 
 
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Reformam-SE ternos. 
 
Ao perguntar O QUÊ ou QUEM? A resposta é “TERNOS”, que é o sujeito da oração. Para confirmar, basta 
reescrever a frase: Reformam-se ternos = Ternos são reformados. Logo, pode se afirmar que o sujeito é 
simples (ternos), o SE é pronome apassivador, e o verbo ouvir deve concordar com o sujeito “TERNOS” 
 
 
Discorda-SE da extensão. 
 
Lembre-se: antes de classificar como índice de indeterminação, é necessário tentar classificá -lo como 
pronome apassivador. Perceba que não é possível perguntar O QUE ou QUEM ao verbo, logo, não é 
apassivador. 
Vamos aos passos do índice de indeterminação do sujeito. 
Ao perguntar QUE(M) É QUÊ + VERBO? A resposta é a interrogação, ou seja, alguém discorda da extensão, 
mas não é possível identificá-lo. Sendo assim, o sujeito é indeterminado, o se é índice de indeterminação do 
sujeito e a concordância é sempre no SINGULAR. 
 
Vive-SE bem em São Paulo. 
 
Quem é que se vive bem em São Paulo? A resposta é a interrogação, ou seja, alguém vive, mas ninguém sabe 
quem é. Sendo assim, o sujeito é indeterminado, o se é índice de indeterminação do sujeito e a concordância 
é sempre no SINGULAR. 
 
 
 
 
 
 
O verbo haver é o mais cobrado nas provas de concursos, em 95% dos casos, aparece como verbo impessoal, 
no entanto, é necessário entender que ele também pode ser pessoal. Vamos à regra! 
 
O verbo haver será impessoal quando significar existir, ocorrer, acontecer ou indicando tempo passado. 
Dica: Substitua o verbo haver por existir, ocorrer, acontecer: 
✓ Se for possível a substituição = SERÁ VERBO IMPESSOAL 
✓ Se não for possível a substituição = SERÁ VERBO PESSOAL 
 
Se o verbo haver for impessoal, não haverá sujeito (sujeito inexistente), o verbo obrigatoriamente ficará no 
singular. 
Se o verbo haver for pessoal, haverá sujeito, logo, o verbo concordará com o sujeito a que se refere. 
 
 
 
 
 
 
#10 – VERBO HAVER 
https://www.youtube.com/watch?v=mtLMK4b3J7s&list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY&index=10Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! 
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Vamos ao esquema! 
 
 
HAVIA pássaros no céu. 
 
É possível substituir haver por existir? SIM (Havia pássaros = Existiam pássaros), logo, é verbo impessoal, 
configurando uma oração sem sujeito (sujeito inexistente), em concordância, o verbo ficará no singular. 
 
HÁ muitas vagas ainda. 
 
“Há muitas vagas” é igual a “Existem muitas vagas, logo, é verbo impessoal. 
 
HOUVE casos difíceis na minha profissão de médico. 
 
“Houve casos difíceis” é igual a “Aconteceram casos difíceis”, logo é verbo impessoal. 
 
HÁ 100 anos da guerra. 
 
Aqui, o verbo haver é impessoal, pois está indicando tempo passado. 
 
HAVÍAMOS PROVADO todos os doces naquele dia. 
 
Perceba que não é possível substituir o verbo “Haver” por “existir, ocorrer ou acontecer , nem indica tempo 
passado. Logo, o verbo é pessoal, e se é pessoal, há sujeito (Nós havíamos provado), sujeito oculto. 
 
Elas HAVIAM EXPERIMENTADO todas as roupas daquela loja! 
 
Não é possível substituir o verbo “Haver” por “existir, ocorrer ou acontecer , logo, o verbo é pessoal, cujo 
sujeito é elas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Apesar de ser um assunto curto, existem muitas regras de colocação pronominal, mas deixo aqui as duas 
principais regras. 
 
Antes disso, é essencial compreender as três classificações que existem: 
1) PRÓCLISE: É o uso do pronome ANTES do verbo. 
 
Não TE encontrei. 
 
2) ÊNCLISE: É o uso do pronome DEPOIS do verbo. 
 
Encontrei-TE. 
 
3) MESÓCLISE: É o uso do pronome no MEIO do verbo. 
 
Encontrar-TE-ei 
 
 
Vamos às duas principais regras: 
 
1) NÃO SE INICIA FRASE COM PRONOMES ÁTONOS 
Ou seja, os pronomes oblíquos ME, TE, SE, NOS, VOS, O, A, OS, AS, LHE(S) não podem iniciar frase, nesse 
caso, a próclise é proibida (ANTES DO VERBO), deve-se, assim, empregar a ênclise (DEPOIS DO VERBO). 
 
ME poupe, SE poupe, NOS poupe! (Errado) 
 
Os pronomes ME, SE, NOS estão empregados incorretamente, pois estão no início da frase, deve-se utilizar 
a ênclise como no exemplo abaixo. 
 
Poupe-ME, poupe-SE, poupe-NOS! (Certo) 
 
2) PRONOME ANTES DO VERBO OCORRE COM FATOR ATRATIVO 
Os pronomes oblíquos ME, TE, SE, NOS, VOS, O, A, OS, AS, LHE(S) devem estar antes do verbo quando 
houver fator atrativo. São eles: 
 
✓ PALAVRAS NEGATIVAS: NÃO, JAMAIS, NADA, NUNCA 
 
NÃO SE sabe de nada. 
 
✓ ADVÉRBIOS: HOJE, SEMPRE, ONTEM, AGORA, AQUI, ALI, ACOLÁ 
 
ONTEM ME disseram que havia greve hoje. 
 
#11 – COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
https://www.youtube.com/watch?v=D2PoBW8ctc0&list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY&index=11
 
 
 
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✓ CONJUNÇÕES: PORQUE, EMBORA, MAS, PORTANTO, QUANDO, PARA QUE 
 
EMBORA SE sentisse melhor, saiu. 
 
✓ PRONOMES RELATIVOS: QUE, QUEM, ONDE, CUJO 
 
O homem QUE SE acha esperto. 
 
✓ PRONOMES INDEFINIDOS: ALGUÉM, NINGUÉM, TODOS, NENHUM 
 
ALGUÉM TE disse isso. 
 
✓ PRONOMES DEMONSTRATIVOS: AQUILO, ISSO, ISTO 
 
ISSO ME lembra algo. 
 
✓ PRONOMES INTERROGATIVOS: QUEM, QUAL, QUANTOS, QUANTAS 
 
QUEM TE disse? 
 
 
 
 
 
 
 
 
A pontuação requer uma análise sintática, ou seja, leva-se em consideração os termos sintáticos (SUJEITO, 
VERBO, COMPLEMENTO, ADJUNTO) que compõem uma oração assim como a ordem dos termos (DIRETA E 
INVERSA) 
 
ORDEM DIRETA 
NÃO HÁ PONTUAÇÃO, exceto entre o complemento e o adjunto adverbial (pontuação facultativa) 
 
SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO + ADJUNTO ADVERBIAL 
 
O ADVOGADO COMPROU UMA CASA NO ANO PASSADO. 
Sujeito VTD Objeto direto Adjunto adverbial 
 
 
 
 
 
 
 
 
#12 – REESCRITA COM PONTUAÇÃO 
https://www.youtube.com/watch?v=p7koxJ457nM&list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY&index=12
 
 
 
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ORDEM INVERSA 
O adjunto adverbial pode estar em qualquer posição, 
 
ADJUNTO ADVERBIAL + SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO 
 
NO ANO PASSADO O ADVOGADO COMPROU UMA CASA 
Adjunto adverbial Sujeito VTD Objeto direto 
 
SUJEITO + ADJUNTO ADVERBIAL + VERBO + COMPLEMENTO 
 
O ADVOGADO NO ANO PASSADO COMPROU UMA CASA 
Sujeito Adjunto adverbial VTD Objeto direto 
 
SUJEITO + VERBO + ADJUNTO ADVERBIAL + COMPLEMENTO 
 
O ADVOGADO COMPROU NO ANO PASSADO UMA CASA 
Sujeito VTD Adjunto adverbial Objeto direto 
 
 
Com essa dica, você vai resolver muitas questões que envolvem o uso incorreto da pontuação. 
 
Procedimento para identificar se a pontuação está incorreta: 
 
1º PASSO: Identifique o sujeito e o verbo. 
A regra é: não se separa sujeito do verbo, mas mais importante ainda é compreender como ocorre o processo 
de termo intruso. Vamos lá! 
 
Se entre o sujeito e o verbo houver um termo intruso, se for pontuar, tem de pontuar antes e depois, para 
intercalar por pontuação o termo intruso. Se isolar apenas com uma vírgula, seja antes ou depois, haverá 
erro de pontuação. 
 
Seguem aqui os principais termos intrusos: Aposto, vocativo, adjunto adverbial, oração adjetiva, orações. 
 
Observe os dois exemplos abaixo: 
 
A indignação de muitos estudantes, não TRANSPÕE o âmbito das conversas privadas. 
 
Há erro de pontuação, pois a vírgula separa o sujeito (A indignação de muitos estudantes) do seu verbo 
(TRANSPÕE). Repare que não há termo intruso entre esses dois termos, logo não haverá pontuação. 
 
A indignação de muitos estudantes, nas escolas, não TRANSPÕE o âmbito das conversas privadas. 
 
Repare que agora há um termo intruso (NAS ESCOLAS), que é um adjunto adverbial de lugar. Nesse caso, a 
pontuação (ANTES E DEPOIS) é utilizada para intercalar o termo intruso. Estaria errado se fosse só com a 
primeira vírgula, ou só com a segunda vírgula. Então decore: AS DUAS (ANTES E DEPOIS) ou NENHUMA. 
 
 
 
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É provável que só com o primeiro passo você consiga acertar a questão por eliminação. Mas caso não 
encontre erro nesse primeiro passo, faz o segundo passo: 
 
2º passo: Identifique verbo e o complemento. 
Aqui, falamos de complemento os seguintes termos sintáticos (Objeto direto, objeto indireto e predicativo) 
 
Segue o mesmo princípio do passo um, Se entre o verbo e complemento houver um termo intruso, se for 
pontuar, tem de pontuar antes e depois, para intercalar por pontuação o termo intruso. Se isolar apenas 
com uma vírgula, seja antes ou depois, haverá erro de pontuação. 
 
Observe os dois exemplos abaixo: 
 
A indignação de muitos estudantes não TRANSPÕE, o âmbito das conversas privadas. 
 
Há erro de pontuação, pois há apenas uma vírgula entre o verbo (TRANSPÕE) e o seu complemento (o 
âmbito das conversas privadas) 
 
A indignação de muitos estudantes não TRANSPÕE, nas escolas, o âmbito das conversas privadas 
 
É notável que há um termo intruso (NAS ESCOLAS) entre o verbo e o seu complemento. Logo, se for 
pontuação, é necessário utilizar ANTES e DEPOIS. Logo, a pontuação está correta. 
 
 
Vamos ao esquema: 
 
É essencial identificar termo intruso entre sujeito e verbo ou verbo e complemento. Importante lembrar que 
o princípio é TUDO (Pontuação antes e depois) ou NADA (nenhuma pontuação) 
 
Vamos praticar! 
Os termos em vermelho são intrusos, observe as pontuações. 
 
Nas redes sociais, a gente se pega, de vez em quando, compartilhando, notícias falsas. 
 
O primeiro termo intruso está iniciando a oração, logo, está correto o uso da vírgula. Observe que o segundo 
termo intruso está entre o verbo auxiliar e o principal, como há duas vírgulas, antes e depois, não há erro na 
pontuação. 
 
A gente se pega nas redes sociais, compartilhando de vez em quando, notícias falsas. 
 
Observe que o termo intruso(NAS REDES SOCIAIS) está sendo separado apenas por uma vírgula, logo a 
pontuação está incorreta, pois é necessário usar também a primeira vírgula para manter a intercalação. Da 
mesma forma o há erro também no outro termo intruso (DE VEZ EM QUANDO), pois há apenas a segunda 
vírgula, é necessário utilizar antes e depois. 
 
 
 
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Nas redes sociais, a gente se pega, de vez em quando, compartilhando notícias falsas. 
 
A primeira vírgula está correta, pois será o termo antecipado (nas redes sociais). O termo intruso (de vez em 
quando) está entre o verbo auxiliar e o principal, como há pontuação antes e depois, está correta a 
pontuação. 
 
 
 
 
 
 
#QUESTÃO 01 
Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma 
O termo destacado é: 
A) tem valor de substantivo 
B) inicia uma oração que tem função sintática de sujeito 
C) tem valor de adjetivo 
D) tem valor de advérbio 
 
#QUESTÃO 02 
Assinale a alternativa que preencha, pela ordem, corretamente, às lacunas: 
1. A aurora é o terceiro tom .......... fala o poeta. 
2. A aurora é o terceiro tom .......... se refere o poeta. 
3. A aurora é o terceiro tom .......... propõe o poeta. 
4. A aurora é o terceiro tom ........... faz menção o poeta. 
A) de que, a que, a que, que 
B) que, a que, que, a que 
C) de que, a que, que, a que 
D) a que, a que, que, que 
E) de que, que, de que, a que 
 
#QUESTÃO 03 
No trecho “[...] poderemos assistir à queda de um deles.”, a ocorrência do acento grave é justificada 
A) pela exigência de artigo do termo regente, que é um verbo, e pela exigência de preposição do termo 
regido, que é um nome. 
B) pela exigência de preposição do termo regente, que é um nome, e pela exigência de artigo do termo 
regido, que é um verbo. 
C) pela exigência de artigo do termo regente, que é um nome, e pela exigência de artigo do termo regido, 
que é um verbo. 
D) pela exigência de preposição do termo regente, que é um verbo, e pela exigência de artigo do termo 
regido, que é um nome. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SIMULADO 
 
 
 
 
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#QUESTÃO 04 
A alternativa em que o pronome substitui corretamente a expressão destacada, de acordo com a norma - 
padrão da língua, é: 
A) Ainda que maldigamos o envelhecimento… (= lhe maldigamos) 
B) … exercitam a cognição… (= exercitam-na) 
C) … capaz de criar soluções diante da adversidade… (= criar elas) 
D) Considerar a vida um vale de lágrimas… (= considerar-lhe) 
E) A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos… (= aflige-nas) 
 
#QUESTÃO 05 
Em relação às funções sintáticas, há duas que se referem a nomes: o complemento nominal e o adjunto 
adnominal. Considerando o exposto e seu conhecimento sobre o assunto, assinale a alternativa cuja 
classificação sintática (dentro dos parênteses) para o termo destacado está INADEQUADA. 
A) “Com a inserção da tecnologia no dia a dia das pessoas, (...)” (complemento nominal). 
B) “(...) um indivíduo com um perfil em uma plataforma social ser propagador de informações (...)” (adjunto 
adnominal). 
C) “Este cenário de disseminação de ideias (...)”. (complemento nominal). 
D) “(...) criticavam o técnico do seu time (...)” (adjunto adnominal). 
 
#QUESTÃO 06 
1 - Preciso conversar com os alunos QUE farão 2ª chamada. 
2 - Ainda não entendi os exercícios QUE o professor explicou ontem. 
Os termos destacados funcionam, respectivamente, como: 
A) Sujeito e sujeito 
B) Objeto direto e sujeito 
C) Sujeito e objeto direto 
D) Objeto direto e objeto direto 
 
#QUESTÃO 07 
Assinale a alternativa que classifica corretamente a oração grifada em “não é raro que as escolas para surdos 
desenvolvam gírias juvenis ou verdadeiros dialetos dessas línguas” (linhas 17-18). 
A) Adjetiva restritiva. 
B) Adjetiva explicativa. 
C) Substantiva subjetiva. 
D) Substantiva predicativa. 
E) Substantiva objetiva direta. 
 
#QUESTÃO 08 
No trecho – Ainda que as mulheres tenham tido papel de agente nesse processo, o estudo ressalta que elas 
são às principais vítimas da gentrificação… (4o parágrafo) – a expressão destacada confere ao trecho ideia 
de 
A) oposição. 
B) adição. 
C) condição. 
D) conclusão. 
E) concessão. 
 
 
 
 
 
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#QUESTÃO 09 
Indique a alternativa em que a partícula “se” não tem valor de pronome apassivador: 
A) Ouviam-se gargalhadas e pragas. 
B) Destacavam-se risos. 
C) Trocavam-se de janela para janela as primeiras palavras, os bons dias. 
D) Não sei se vou te amar mais. 
 
#QUESTÃO 10 
Em “Há pessoas que compram uma roupa e só a usam um ano depois", a concordância verbal é estabelecida 
corretamente, atendendo à Norma Padrão da Língua Portuguesa. 
Assinale a alternativa que também apresenta a correta concordância do verbo destacado, conforme a Norma 
Padrão da Língua Portuguesa: 
A) Houveram pessoas que receberam as temidas correntes pela Internet. 
B) Outros haverão de perder o hábito de aguardarem a ocasião especial. 
C) Podiam haver complicações caso eu não repassasse a corrente. 
D) Tinham recebido as cartas anônimas haviam quinze dias. 
 
#QUESTÃO 11 
Assinale a alternativa em que, com a mudança da posição do pronome em relação ao verbo, conforme 
indicado nos parênteses, a redação permanece em conformidade com a norma-padrão de colocação dos 
pronomes. 
A) ... há melhora nas escolas quando se incluem alunos com deficiência. (incluem-se) 
B) ... em educação especial inclusiva, contam-se não muito mais que 100 mil deles no país. (se contam) 
C) Não se concebe que possa haver um especialista em cada sala de aula. (concebe-se) 
D) Aí, ao menos um profissional preparado se encarrega de receber o aluno... (encarrega-se) 
E) ... que não se confunde com incapacidade, como felizmente já vamos aprendendo. (confunde-se) 
 
#QUESTÃO 12 
Considere o período selecionado a seguir. 
Contudo, como esperar que se enfatize a solidariedade num mundo regido pela competitividade? 
Assinale a opção em que a reescritura do trecho obedece às convenções relacionadas ao uso da vírgula. 
A) Como esperar, contudo, que se enfatize num mundo regido pela competitividade, a solidariedade? 
B) Como esperar contudo, que se enfatize, num mundo regido pela competitividade, a solidariedade? 
C) Como esperar, contudo que se enfatize, num mundo regido pela competitividade, a solidariedade? 
D) Como esperar, contudo, que se enfatize, num mundo regido pela competitividade, a solidariedade? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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#QUESTÃO 01 
Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma 
O termo destacado é: 
A) tem valor de substantivo 
B) inicia uma oração que tem função sintática de sujeito 
C) tem valor de adjetivo 
D) tem valor de advérbio 
 
COMENTÁRIO 
O termo destacado está sendo iniciado por uma conjunção integrante, pois está relacionado ao verbo 
garantir, a conjunção adversativa “porém” em nada interfere na análise (Nada garante, porém, ISSO). A 
conjunção integrante inicia uma oração subordinada substantiva, ou seja, uma oração que tem valor 
morfológico de substantivo. 
 
Gabarito: Letra A 
 
 
#QUESTÃO 02 
Assinale a alternativa que preencha, pela ordem, corretamente, às lacunas: 
1. A aurora é o terceiro tom .......... fala o poeta. 
2. A aurora é o terceiro tom .......... se refere o poeta. 
3. A aurora é o terceiro tom .......... propõe o poeta. 
4. A aurora é o terceiro tom ........... faz menção o poeta. 
A) de que, a que, a que, que 
B) que, a que, que, a que 
C) de que, a que, que, a queD) a que, a que, que, que 
E) de que, que, de que, a que 
 
COMENTÁRIO 
A regra é a volta dos que não foram, ou seja, a junção de pronome relativo + regência. Perceba que a 
cobrança é sobre o uso de preposição antes do pronome relativo que, é necessário, nesse caso, identificar 
a regência de verbos/nomes da oração adjetiva que regem ou não o emprego de preposição, e, se exigir, 
identificar a preposição correta. 
 
Vamos às frases: 
1. A aurora é o terceiro tom DE QUE fala o poeta. 
O espaço é completado pelo “DE QUE”, pois quem fala, fala de algo/alguém, logo, a preposição exigida 
retornará para antes do pronome relativo. 
 
2. A aurora é o terceiro tom A QUE se refere o poeta. 
O espaço é completado pelo “A QUE”, pois quem se refere, refere-se a algo/alguém. 
 
3. A aurora é o terceiro tom QUE propõe o poeta. 
Aqui, o verbo propõe não rege preposição, logo o pronome relativo que ficará sozinho. 
 
SIMULADO COMENTADO 
 
 
 
 
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4. A aurora é o terceiro tom A QUE faz menção o poeta. 
O espaço é completado pelo “A QUE”, pois quem faz menção, faz menção a algo/alguém. 
 
Gabarito: Letra C 
 
 
#QUESTÃO 03 
No trecho “[...] poderemos assistir à queda de um deles.”, a ocorrência do acento grave é justificada 
A) pela exigência de artigo do termo regente, que é um verbo, e pela exigência de preposição do termo 
regido, que é um nome. 
B) pela exigência de preposição do termo regente, que é um nome, e pela exigência de artigo do termo 
regido, que é um verbo. 
C) pela exigência de artigo do termo regente, que é um nome, e pela exigência de artigo do termo regido, 
que é um verbo. 
D) pela exigência de preposição do termo regente, que é um verbo, e pela exigência de artigo do termo 
regido, que é um nome. 
 
COMENTÁRIO 
O termo regente “assistir” (verbo) está empregado no sentido de ver, presenciar, logo, exige o uso da 
preposição A. O substantivo feminino “queda” exige o uso de artigo definido feminino “a”. A junção da 
preposição A do verbo assistir mais o artigo do substantivo queda resulta no uso do acento grave indicativo 
de crase. 
 
Gabarito: Letra D 
 
 
#QUESTÃO 04 
A alternativa em que o pronome substitui corretamente a expressão destacada, de acordo com a norma-
padrão da língua, é: 
A) Ainda que maldigamos o envelhecimento… (= lhe maldigamos) 
B) … exercitam a cognição… (= exercitam-na) 
C) … capaz de criar soluções diante da adversidade… (= criar elas) 
D) Considerar a vida um vale de lágrimas… (= considerar-lhe) 
E) A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos… (= aflige-nas) 
 
COMENTÁRIO 
A substituição de termos por pronomes segue duas regras: termos não preposicionados e termos 
preposicionados. 
 
Na letra A, não é possível substituir o termo “o envelhecimento” pelo “lhe”, pois este só pode ser usado 
para substituir termos regidos pela preposição A ou PARA. Como o termo não é preposicionado, a forma 
correta é: Ainda que o maldigamos, pois a conjunção é fator atrativo, puxando o termo para antes do 
verbo. RESPOSTA INCORRETA. 
 
Na letra B, é a alternativa correta, pois o termo “a cognição” não rege preposição, logo emprega-se a regra 
da terminação, como o verbo termina em “AM”, substitui a expressão por “NA” (Exercitam-NA). 
RESPOSTA CORRETA. 
 
 
 
 
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Na letra C, o termo “soluções” não rege preposição, logo, segue a regra da terminação. O verbo termina 
em R, retira-se o R, e acrescenta “LAS” (criá-LAS). RESPOSTA INCORRETA. 
Na letra D, o termo destacado não é preposicionado, logo, não se emprega o termo lhe (só é utilizado 
para termos que regem a preposição A ou PARA. A regra utilizada é a da terminação, o verbo termina em 
R, retira-se o R, e acrescenta “LA” (Considerá-LA). RESPOSTA INCORRETA. 
 
Na letra E, o emprego do “NAS” é para verbos que terminam em AM, Ã, ÃO. A forma correta é “aflige-AS. 
RESPOSTA INCORRETA. 
 
Gabarito: Letra B 
 
 
#QUESTÃO 05 
Em relação às funções sintáticas, há duas que se referem a nomes: o complemento nominal e o adjunto 
adnominal. Considerando o exposto e seu conhecimento sobre o assunto, assinale a alternativa cuja 
classificação sintática (dentro dos parênteses) para o termo destacado está INADEQUADA. 
A) “Com a inserção da tecnologia no dia a dia das pessoas, (...)” (complemento nominal). 
B) “(...) um indivíduo com um perfil em uma plataforma social ser propagador de informações (...)” (adjunto 
adnominal). 
C) “Este cenário de disseminação de ideias (...)”. (complemento nominal). 
D) “(...) criticavam o técnico do seu time (...)” (adjunto adnominal). 
 
COMENTÁRIO 
Na letra A, o termo “DA TECNOLOGIA” é preposicionado, refere-se ao substantivo abstrato “inserção”, 
possui valor passivo, ou seja, a tecnologia é inserida no dia a dia das pessoas. Logo, é complemento 
nominal. 
 
Na letra B, o termo “DE INFORMAÇÕES” é preposicionado, refere-se ao adjetivo “propagador”, possui 
valor passivo, ou seja, as informações são propagadas. Não é adjunto adnominal, mas sim complemento 
nominal. 
 
Na letra C, o termo “DE IDEIAS” é preposicionado, refere-se ao substantivo abstrato “disseminação”, 
possui valor passivo, ou seja, as ideias são disseminadas. Logo, é complemento nominal. 
 
Na letra D, o termo “DO SEU TIME” é preposicionado, refere-se ao substantivo concreto “técnico”, possui 
valor possessivo, logo é adjunto adnominal. 
 
Gabarito: Letra B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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#QUESTÃO 06 
1 - Preciso conversar com os alunos QUE farão 2ª chamada. 
2 - Ainda não entendi os exercícios QUE o professor explicou ontem. 
Os termos destacados funcionam, respectivamente, como: 
A) Sujeito e sujeito 
B) Objeto direto e sujeito 
C) Sujeito e objeto direto 
D) Objeto direto e objeto direto 
 
COMENTÁRIO 
A diferença entre a função sintática de sujeito e objeto direto requer a retirada do pronome relativo que 
e a análise da posição que o termo retomado ficará. Se ficar antes do verbo, será sujeito. Se ficar depois 
do verbo, será objeto direto. 
 
Vamos às frases. 
1 - Preciso conversar com os alunos QUE farão 2ª chamada. 
Ao retirar o que da oração, teremos: os alunos farão 2ª chamada. Perceba que, ao retirar o que, o termo 
retomado “os alunos” é lido ANTES do verbo, ou seja, na posição de sujeito, além disso, observe que o 
verbo farão faz concordância com o termo “os alunos”. Logo, é sujeito. 
 
2 - Ainda não entendi os exercícios QUE o professor explicou ontem. 
Ao retirar o que da oração, teremos: o professor explicou os exercícios ontem. ao retirar o que, o termo 
retomado “os exercícios” é lido DEPOIS do verbo, ou seja, na posição de objeto direto. Além disso, observe 
que o sujeito de explicou é o termo “o professor”. Logo, é objeto direto. 
 
Gabarito: Letra C 
 
 
#QUESTÃO 07 
Assinale a alternativa que classifica corretamente a oração grifada em “não é raro que as escolas para surdos 
desenvolvam gírias juvenis ou verdadeiros dialetos dessas línguas” (linhas 17-18). 
A) Adjetiva restritiva. 
B) Adjetiva explicativa. 
C) Substantiva subjetiva. 
D) Substantiva predicativa. 
E) Substantiva objetiva direta. 
 
COMENTÁRIO 
A oração é introduzida por conjunção integrante (Não é raro ISSO), ou seja, é uma oração subordinada 
substantiva. Ao perguntar o que é que “não é raro”, a reposta é a oração “que as escolas......”, ou seja, a 
oração possui função de sujeito (substantiva subjetiva). O método para confirmar é substituir a oração por 
“ISSO” e identificar se o isso é lida ANTES (posição de sujeito) ou DEPOIS (POSIÇÃO DE OBJETO), ao 
substituir, iremos ler (ISSO não é raro), ou seja, ficou na posição de sujeito. 
 
Não é predicativa, pois não está associado a um verbo de ligação, comono exemplo (o essencial é que 
estude muito). 
 
Gabarito: Letra C 
 
 
 
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#QUESTÃO 08 
No trecho – Ainda que as mulheres tenham tido papel de agente nesse processo, o estudo ressalta que elas 
são às principais vítimas da gentrificação… (4o parágrafo) – a expressão destacada confere ao trecho ideia 
de 
A) oposição. 
B) adição. 
C) condição. 
D) conclusão. 
E) concessão. 
 
COMENTÁRIO 
AINDA QUE é conjunção subordinada adverbial concessiva, ou seja, estabelece relação semântica de 
concessão entre orações. É possível substituir a conjunção “ainda que” por “embora”, que também é 
concessiva. Registra-se, aqui, que a conjunção concessiva apresenta ideia de oposição, contraste, quebra 
da expectativa gerada. Porém a letra E traz o nome da conjunção, sendo a opção mais correta. No caso da 
letra A, fala-se em conjunção adversativa, que mais comumente recebe essa ideia de oposição. 
 
Friso então que é essencial, além de observar a semântica, decorar as conjunções adversativas e 
concessivas, que não há nem uma conjunção igual. 
 
Gabarito: Letra E 
 
 
#QUESTÃO 09 
Indique a alternativa em que a partícula “se” não tem valor de pronome apassivador: 
A) Ouviam-se gargalhadas e pragas. 
B) Destacavam-se risos. 
C) Trocavam-se de janela para janela as primeiras palavras, os bons dias. 
D) Não sei se vou te amar mais. 
 
COMENTÁRIO 
O pronome apassivador segue dois passos: 
1º passo: pergunta O QUÊ/QUEM? 
A resposta é o sujeito da oração, fazendo com que o verbo concorde. 
2º passo: é possível reescrever a oração. 
 
Vamos às frases: 
Na letra A, “Ouviam-se gargalhadas e pragas.” Ouviam-se o quê? A resposta é “gargalhadas e pragas”, que 
é o sujeito da oração. É possível reescrever a oração. 
Ouviam-se gargalhadas e pragas. = gargalhadas e pragas foram ouvidas. 
 
Na letra B, “Destacavam-se risos.” Destacavam-se o quê? A resposta é “risos”, que é o sujeito da oração. 
É possível reescrever a oração. 
Destacavam-se risos. = Risos foram destacados. 
 
Na letra C, “Trocavam-se .... as primeiras palavras.” Trocavam-se o quê? A resposta é “as primeiras 
palavras”, que é o sujeito da oração. É possível reescrever a oração. 
 
 
 
 
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Trocavam-se as primeiras palavras. = as primeiras palavras foram trocadas. 
 
Na letra D, “Não sei se vou te amar mais”, o SE é uma conjunção integrante, pois está relacionada ao verbo 
“saber” (Não sei ISSO). 
 
Gabarito: Letra D 
 
 
#QUESTÃO 10 
Em “Há pessoas que compram uma roupa e só a usam um ano depois", a concordância verbal é estabelecida 
corretamente, atendendo à Norma Padrão da Língua Portuguesa. 
Assinale a alternativa que também apresenta a correta concordância do verbo destacado, conforme a Norma 
Padrão da Língua Portuguesa: 
A) Houveram pessoas que receberam as temidas correntes pela Internet. 
B) Outros haverão de perder o hábito de aguardarem a ocasião especial. 
C) Podiam haver complicações caso eu não repassasse a corrente. 
D) Tinham recebido as cartas anônimas haviam quinze dias. 
 
COMENTÁRIO 
O verbo haver é impessoal quando significar existir, ocorrer, acontecer ou indicando tempo passado. 
Nesse caso, o sujeito será inexistente, fazendo com que o verbo fique sempre no singular. Se haver não 
for igual a existir, ocorrer, acontecer ou não indique tempo passado, haver será pessoal, haverá sujeito, 
fazendo com que o verbo concorde. 
 
Na letra A, O verbo haver significa existir (Houveram pessoas = Existiram pessoas), logo, é verbo impessoal, 
ficando no singular, ou seja, a forma correta é “houve pessoas”. 
 
Na letra B, O verbo haver não significa existir, ocorrer, acontecer, nem indica tempo passado, logo, o verbo 
é pessoal, tendo como sujeito a palavra “outros”, nesse caso, fará concordância com ele. 
 
Na letra C, O verbo haver é impessoal (Podia haver = podiam existir), pois significa existir, como é verbo 
principal de uma locução verbal, contamina o verbo auxiliar “podiam”, que também deve ser utilizado no 
singular (Podia haver) 
 
Na letra D, O verbo haver está indicando tempo passado, ou seja, é verbo pessoal, ficando no singular 
(havia quinze dias) 
 
Gabarito: Letra B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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#QUESTÃO 11 
Assinale a alternativa em que, com a mudança da posição do pronome em relação ao verbo, conforme 
indicado nos parênteses, a redação permanece em conformidade com a norma-padrão de colocação dos 
pronomes. 
A) ... há melhora nas escolas quando se incluem alunos com deficiência. (incluem-se) 
B) ... em educação especial inclusiva, contam-se não muito mais que 100 mil deles no país. (se contam) 
C) Não se concebe que possa haver um especialista em cada sala de aula. (concebe-se) 
D) Aí, ao menos um profissional preparado se encarrega de receber o aluno... (encarrega-se) 
E) ... que não se confunde com incapacidade, como felizmente já vamos aprendendo. (confunde-se) 
 
COMENTÁRIO 
As duas principais regras de colocação pronominal são: 
1) Não se inicia frase por pronome oblíquo. 
2) Com fator atrativo, usa o pronome antes do verbo. 
 
Na letra A, a conjunção “quando” é fator atrativo, obrigando o uso do pronome antes do verbo. 
 
Na letra B, o uso do se antes do verbo fere o princípio de que não se inicia frase por pronome oblíquo. No 
caso, a ênclise é obrigatória. 
 
Na letra C e E, a palavra negativa “não” é fator atrativo, obrigando o uso do pronome antes do verbo. 
 
Na letra D, A colocação pronominal é facultativa, possibilitando o uso do pronome antes ou depois do 
verbo, com substantivos, ou seja, o uso de “profissional preparado” torna facultativo a colocação 
pronominal (um profissional preparado se encarrega / encarrega-se) 
 
Gabarito: Letra D 
 
 
#QUESTÃO 12 
Considere o período selecionado a seguir. 
Contudo, como esperar que se enfatize a solidariedade num mundo regido pela competitividade? 
Assinale a opção em que a reescritura do trecho obedece às convenções relacionadas ao uso da vírgula. 
A) Como esperar, contudo, que se enfatize num mundo regido pela competitividade, a solidariedade? 
B) Como esperar contudo, que se enfatize, num mundo regido pela competitividade, a solidariedade? 
C) Como esperar, contudo que se enfatize, num mundo regido pela competitividade, a solidariedade? 
D) Como esperar, contudo, que se enfatize, num mundo regido pela competitividade, a solidariedade? 
 
COMENTÁRIO 
Para esse tipo de questão, iremos seguir a regra do tudo ou nada, ou seja, se houver termo intercalado, é 
necessário pontuar antes e depois, ou não pontuação em ambos os casos. 
 
Para isso, é necessário destacar logo os termos intrusos, vamos à frase da questão. 
 
Destacando os termos intrusos, teremos. 
 
Como esperar contudo que se enfatize num mundo regido pela competitividade a solidariedade? 
 
 
 
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Percebeu os dois termos intrusos? A conjunção “contudo” e o adjunto adverbial “num mundo regido pela 
competitividade. Logo, se for pontuar, é necessário pontuar antes e depois nesses dois termos intrusos. 
 
Logo, a forma correta é: 
Como esperar, contudo, que se enfatize, num mundo regido pela competitividade, a solidariedade? 
 
Observou que o emprego da pontuação foi para sinalizar um elemento intruso. 
 
Nas outras alternativas, o erro estar em isolar o termo intruso APENAS por uma vírgula. 
 
Gabarito: Letra D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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12 super dicas de português para concursosPor onde começar? 
O estudo do Português para concursos deve ser iniciado por Morfologia, assunto base para a maioria 
dos outros conteúdos. Um erro, que eu cometia ao estudar para concursos, era começar a estudar Português 
por Fonética e Fonologia, mas por que afirmo ter sido um erro? Porque são assuntos independentes que, 
além de não serem tão explorados em Provas para Concursos, não me davam a base necessária para a 
compreensão do que realmente é cobrado nas provas. 
O fundamento, que você deve aplicar nos seus estudos, é a interconexão entre os conteúdos da 
gramática, não se estuda de forma isolada, é necessário compreender essas ligações, e é aí que você vai 
compreender e aplicar bem as regras. Por exemplo, na Morfologia, o Artigo é a classe que define ou indefine 
o Substantivo; na Sintaxe, o Artigo funciona como um Adjunto Adnominal, função que está junto ao nome. 
Essa relação entre morfologia e sintaxe é chamada de morfossintaxe, e você deve conectá-los! 
 Eu só passei a compreender mais o nosso Português, quando percebi que há uma sequência lógica e 
que esta deve ser seguida para melhor fixação das regras, ou seja, é necessário estudar primeiro Regência 
para por conseguinte estudar Crase, por exemplo. E de nada adianta pegar uma Gramática, decorar centenas 
de regras, se você não as coloca em prática, nos exercícios, nas questões. Tive dentre vários depoimentos 
de alunos, um que me disse ter lido cinco vezes uma Gramática! Gramática não é para ler como um conto 
de fadas, e sim para consultar, tirar dúvidas. 
 
5 regras para o estudo do português 
 
Regra #01: Paciência 
Outro erro cometido no início dos meus estudos foi achar ser necessário decorar todas as regras, 
exceções e tal. Isso era ruim, um martírio para mim porque é impossível aprender tudo! Foi aí então que 
coloquei os pés no chão e comecei a observar o que realmente era cobrado nas provas de concursos e então 
foquei nesses assuntos, para fortalecer uma base no que é importante para as provas. 
Se você está começando ou já estuda a um certo tempo, tenha paciência, trace uma linha lógica de 
estudos, e foque no que realmente é cobrado nas provas. Vou citar um exemplo, o conteúdo de 
fonética e fonologia, na banca cespe, foi cobrado em menos de 0,05% das questões, ou seja, é um 
assunto que se estuda a depender da banca do seu concurso, aproveite o máximo de tempo nos 
assuntos mais cobrados. 
 
Regra #02: Contato diário 
Sabendo que não é necessário decorar tudo em gramática para conseguir ser aprovado, o ideal é que 
você tenha contato diário com os conteúdos de português, pois será com a constância de estudos, de rever 
as principais regras, de responder a exercícios e questões, que você dominará as bases para realizar uma 
boa prova. 
Portanto, siga um roteiro de estudos de português direcionado para o concurso a que você aspira, 
analise as provas anteriores, as questões da banca, e perceba onde você deverá gastar mais tempo e esforço 
para aprender. 
 
Em 2012, ano que comecei a estudar, havia estudado o conteúdo de morfologia, e depois comecei a 
ver o assunto de verbos, e foi uma época bem desmotivante, pois não conseguia aprender, ficava 
meio perturbado com tanto assunto, foi aí então que percebi que aquele assunto podia ser estudado 
depois, e se a banca do meu concurso tivesse o hábito de cobrança... Trocado em miúdos, não adianta 
COMO ESTUDAR PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
 
 
 
 
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12 super dicas de português para concursos 
ficar perdendo tempo com assuntos hiper difíceis, não compreender nada e deixar de estudar o que é 
mais comum nos concursos. 
 
Regra #03: Planejamento 
 Eis um dos pilares para que você consiga êxito nas provas de concursos: o planejamento. Então, trace 
metas e objetivos, defina conteúdos, períodos de revisão, de simulados. É interessante que você planeje um 
período, mesmo sem edital vigente, para concluir os conteúdos de português, eu recomendo um período de 
6 meses, em que você foque nos principais conteúdos, fazendo uma base sólida, para, somente depois, 
seguir adiante para assuntos mais difíceis. 
 
Vou elencar abaixo os assuntos que você pode definir nesse estudo de 6 meses. 
✓ Em gramática: Morfologia, regência, crase, sintaxe, concordância e pontuação. 
✓ Em organização do texto: interpretação e compreensão de textos, tipologia textual, citação do 
discurso e coesão textual. 
 
Professor, mas você se esqueceu dos assuntos: fonética e fonologia, acentuação gráfica, ortografia, 
formação de palavras, figuras de linguagem, funções da linguagem. 
Bem, são assuntos que não estão presentes na maioria dos editais ou que o estudo por ser feito após 
a publicação do edital, por serem assuntos mais básicos. 
 
Regra #04: Método escadinha 
Com o passar do tempo, percebi que um dos segredos para aprender português é escalonar os 
conteúdos, fixar bases e compreender que há uma sequência lógica ideal para seguir. A base da gramática 
que vai te levar ao alto nível de estudos da gramática é a morfologia, sempre comece por morfologia. 
 
Mas por que morfologia? Esse assunto te dará a base para a compreensão da regência, da crase, da 
sintaxe, da concordância, da pontuação. Em muitos casos, eu respondo a uma questão de sintaxe pela 
análise morfológica, por exemplo, eu sei que artigo é adjunto adnominal, logo, ao identificar a morfologia 
do artigo, eu identifico a sintaxe do mesmo. 
 
Outra relação importante, que eu até falo nas minhas aulas, é que você não pode classificar uma 
oração subordinada, sem antes, classificar o conectivo que a inicia, por exemplo, a oração subordinada 
adjetiva é iniciada por pronome relativo, ou seja, é necessário classificar o “que” primeiro, para depois 
classificar a oração. 
 
Abaixo segue um esquema do estudo da gramática que eu considero ser 
A MELHOR ORDEM DE ESTUDOS DA GRAMÁTICA 
 
 
 
 
 
 
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Morfologia é o emprego das classes gramaticais: Artigo, substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, 
advérbio, preposição, conjunção, interjeição. 
 
Regência é o emprego ou não de preposição: É dividida em regência verbal e regência nominal. 
 
Crase é a junção da preposição “A” + artigo ou pronome: A base para compreensão da crase é a regência, 
identificar os termos que regem o emprego da preposição A. Também é importante saber identificar as 
classes gramaticais. 
 
Sintaxe é o emprego das funções sintáticas na oração: Sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, 
adjunto adnominal, adjunto adverbial, agente da passiva, aposto. A base para sintaxe está na morfologia. 
Além disso, estuda-se em sintaxe as orações coordenadas e subordinadas. 
 
Pontuação é o emprego de pontuação nos termos da oração: Vocativo, aposto, termos enumerativos, 
oração adjetiva, adjunto adverbial, oração adverbial, elipse. A base para pontuação está na sintaxe. 
 
Morfologia, sintaxe e pontuação estão presentes, em grande maioria, em todas as provas de concursos. 
 
Regra #05: Ciclo de estudos 
 
Analise bem o concurso que vai prestar, identifique a banca examinadora, baixe provas anteriores e, 
assim, você vai perceber quais são os conteúdos mais comuns, após isso, defina um ciclo de estudos, com 
prioridade para aqueles assuntos que vão representar em torno de 70% da prova, os que realmente sempre 
são cobrados. Como falei anteriormente, não precisa aprender tudo, você precisa, primeiramente, fixar uma 
base naquilo que vai te render mais frutos. 
 
Em 2012, eu não sabia para qual concurso prestar, então eu peguei e imprimi 12 editais anteriores de 
concursos, colei os conteúdos no meu quarto e comecei a destacar os conteúdos que eram cobrados 
em todos aqueles concursos, a minha ideia era ir se preparando, sem edital, e quando algum daqueles 
concursos saísse, iria apenas adaptar o meu ciclo de estudos.Eu lembro que, quando saiu o edital do 
IF, já tinha estudado 90% do edital, o que eu fiz foi adaptar o meu ciclo de estudos para revisar o que 
eu já tinha estudado, e estudar o que não tinha estudado, com prioridade para os assuntos mais 
recorrentes da banca desse concurso . 
 
Modelo de ciclo #01 
Faz uma leitura do PDF para ter uma base para assistir ao vídeo da aula, seguido de revisão e resolução de 
questões de um simulado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Modelo de ciclo #02 
Este outro modelo inverte a posição do PDF + VÍDEO, assim, o estudo parte do ponto mais demorado 
(videoaula) para o menos demorado (leitura), ou seja, assiste à aula primeiro, faz anotações, adquire uma 
base com as explicações do professor e depois vai fixando o conteúdo com leituras repetidas do PDF, seguido 
de revisão e resolução de questões de um simulado. 
 
 
 
O estudo da gramática 
 As provas de concursos de português seguem o uso normativo da gramática, mas devemos saber que 
por mais que existam regras, há também divergências dos gramáticos quanto a alguns assuntos, aqui, o 
importante é identificar, por meio das questões, o que a banca do seu concurso segue. Alguns editais trazem 
a referência bibliográfica, indicando autores, gramáticos da língua que você deve ter como norte. 
 É necessário pegar uma gramática e sair decorando tudo? NÃO, pois isso é impossível, e pode ter 
certeza de que é mais desmotivante do que parece, o que eu recomendo, a priori, é iniciar os estudos da 
gramática por morfologia, adquirir uma base para enfrentar outros assuntos como sintaxe e pontuação. 
 
 Vou relatar algo que aconteceu comigo: 
Um dos meus erros ao iniciar os estudos de gramática foi começar por fonética e fonologia, erro, pois 
é um assunto menos recorrente nas provas e que não há ligação com outros assuntos, ou seja, não 
me dava a base que sustenta a gramática. 
Outro erro que cometi foi, em morfologia, ter perdido certo tempo tentando decorar o que era 
substantivo comum, próprio, derivado, composto, sobrecomum, comum de dois gêneros, epicenos, 
plural de substantivos compostos e tal. Além de ser extenso, pouco é explorado na prova. O que se 
cobra é a identificação que aquela palavra é substantivo e pronto. 
 
Se eu soubesse disso na época em que estudava, possivelmente teria sido aprovado mais cedo em 
algum concurso. 
 
Outro detalhe que chamo a atenção é ter cuidado com aqueles grupos de facebook, whatsapp, em 
que muitos postam questões pegadinhas que, posso afirmar que quase sempre, não contribuem em nada 
para o estudo da gramática para os concursos. Acontece que muitos querem se sentir superiores, trazendo 
pegadinhas para fazer os outros errarem. Além de fazer você errar, torna a ser desmotivante, pois a 
tendência é errar mais questões do que o comum. Eu não estou, aqui, dizendo-te para não estar nesses 
grupos, a minha intenção é dizer para você ter cuidado e não se desmotivar quando isso acontecer com 
você. 
Por falar em erro, não poderia aqui deixar de falar da ortografia, sabe aquele assunto, cheio de regras 
do uso do r, rr, ss, s, por aí vai, é mais um assunto que, em minha análise, não vale a pena investir tempo, 
além de não existir regra que aplique a todos os casos, é quase impossível aprender essas regras, vale mais 
insistir em outros assuntos mais recorrentes em provas. Até porque em muito cobra-se o vocabulário, às 
vezes, aparece uma palavra que poucas pessoas conhecem. Mas se quiser investir em ortografia, estude: 
uso dos porquês, onde x aonde, mal x mau, uso do hífen, acentuação gráfica, dentro outros. 
 
 
 
 
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Olha o que aconteceu comigo no concurso do IFCE/2013 
Caiu uma questão de ortografia com a palavra gorjeta, ocorre que existe uma regra simples que diz 
após “R” escreve-se com “G”, porém a palavra “gorjeta” entra na exceção dessa regra. Foi a partir 
daí que percebi que não valia a pena investir nesse assunto, passei a investir nos três assuntos de 
gramática mais explorados: morfologia, sintaxe e pontuação. 
 
O contato diário com as regras, a repetição da leitura, a fixação por meio de mapas mentais, a 
resolução de exercícios, questões e simulados são de suma importância para a aprendizagem da gramática. 
 
Abaixo, elenco algumas estratégias que utilizei durante a minha preparação. 
✓ Não utilize caderno, mas sim folhas brancas, é uma ótima alternativa, pois você consegue elaborar o 
seu próprio material e sempre que precisar, conseguirá anexar conteúdos novos, extras. 
✓ Leia o material antes da videoaula, isso te ajudará a ter uma base do que será explicado em aula. 
✓ Só assista a mesma aula se necessário, ao repetir várias vezes a mesma aula se cria a falsa ilusão de 
aprendizagem, o ideal é assistir à aula e repetir por leitura os materiais e as anotações. 
✓ Só responda a questões dos assuntos que você estudou, ao responder de assuntos não estudados, 
facilitará com que erre e ao mesmo tempo poderá criar desmotivação. 
✓ Crie ciclos de revisão dos conteúdos de gramática, ao demorar muito tempo para ter contato com o 
assunto, poderá cair na curva de esquecimento. 
✓ Tire os últimos 10 dias para a prova do concurso para fazer revisões e resolver questões e simulados, 
com foco na banca do concurso. 
✓ Quando parar de estudar por um certo tempo, ao voltar, procure revisar todo o conteúdo já 
estudado, não comece a estudar do zero, pois isso você já o fez. 
 
O que estudar em gramática: 
✓ Morfologia, regência, crase, sintaxe, concordância, pontuação. 
 
O estudo de interpretação de textos 
 
Muitos concurseiros menosprezam o conteúdo de interpretação de texto, acreditam que é apenas 
ler e analisar as questões na hora da prova. Se você soubesse a importância da interpretação, focaria em 
compreender as técnicas que norteiam o uso da compreensão e da interpretação de textos. No meu curso, 
por exemplo, desenvolvi uma metodologia que faz com que meu aluno acerte mais de 80% das questões de 
interpretação de textos com técnicas que funcionam. 
 
“A leitura, assim, é entendida como a atividade de captação das ideias do autor, sem se levar em 
conta as experiências e os conhecimentos do leitor, a interação autor-texto-leitor com propósitos 
constituídos sociocognitivo-interacionalmente. O foco da atenção é, pois, o autor e suas intenções, e 
o sentido está centrado no autor, bastando tão-somente ao leitor captar essas intenções.” 
Koch e Elias (2015, p. 11) 
 
 A leitura é fundamental para que você consiga acertar as questões na hora da prova, mas importante 
ainda é compreender qual o tipo de leitura você terá que seguir, por exemplo, na prova do concurso, você 
deve captar as ideias do autor, possuindo apenas o papel passivo, de ler e captar as informações do texto, 
ou seja, as conclusões das alternativas não são suas, e, sim, do autor, com base no texto. 
 
 
 
 
 
Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! 
Em concursos úblicos 
 
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12 super dicas de português para concursos 
O segredo, então, é ter um papel de advogado na prova, ou seja, mesmo não concordando com as ideias do 
autor, o seu dever, na prova, é defendê-lo com base no que está escrito no texto. Para deixar claro, se o 
autor do texto dizer que “pau é pedra”, você irá marcar isso como verdadeiro, não se pode, assim, utilizar o 
conhecimento de mundo para extrapolar o texto, mas o que vem a ser extrapolação de texto? Extrapolar é 
assinalar uma alternativa verdadeira sem que haja para isso uma base no texto. Vou deixar um exemplo 
prático para você perceber: 
 
São atividades essenciais do brasil a economia, a saúde e a educação. O que é extrapolar este texto? 
É afirmar que uma quarta atividade, laser, por exemplo, é essencial, sem que haja comprovação no 
texto. Por outro lado, ocorre redução ao afirmar

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