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f r a n c i s c o e d s o n PARA CONCURSOS 12 super dicas de português Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 1 12 super dicas de português para concursos Por Francisco Edson Sobre o autor FRANCISCO EDSON Francisco Edson é idealizador e microempresário do CEAP Cursos, graduando no curso de Língua Portuguesa. Servidor Público Federal no IFRN, venceu uma concorrência de mais de 15 mil candidatos. Aprovado em um dos seus primeiros concursos públicos, com esforço, sacrifício e abdicação. Sempre almejou repassar o seu aprendizado, como concurseiro, para outras pessoas, a tão sonhada aprovação, fazendo assim do sonho de todos, o seu sonho, seu grande objetivo. Siga as redes sociais e receba conteúdos inéditos de português Assista a todos os vídeos comentados deste ebook Um forte abraço! Conte comigo! Francisco Edson https://www.youtube.com/playlist?list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY https://www.youtube.com/channel/UCtK9hnvuDCu1_stzqhhzWhQ/videos https://www.facebook.com/CeapCursosOficial/ https://www.instagram.com/ceapcursos/?hl=pt-br https://t.me/portuguescomprofedson Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 2 12 super dicas de português para concursos Um bônus especial para você! Eu liberei o acesso ao módulo I, EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS, do meu Treinamento Online de Português Começando do Zero. Nesse módulo, você irá aprender as bases que norteiam o estudo da gramática para concursos, além das videoaulas (28), material teórico (Guia de estudos), cinco (05) simulados sistematizados, você terá meu suporte por 30 dias através do grupo do whatsapp. Como faz para se inscrever? 1º Clique no link: https://cursoonlineportuguescom-zgqobg.club.hotmart.com/login 2º Clique em: CADASTRE-SE GRATUITAMENTE! 3º Preencha com seus dados, depois clique em CADASTRAR 4º Clique em ENTRAR 5º Clique em ACESSAR ÁREA DE MEMBROS Não conseguiu se cadastrar? Fale comigo através do whatsapp 84 99601-9604 https://cursoonlineportuguescom-zgqobg.club.hotmart.com/login Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 3 12 super dicas de português para concursos 1. 12 super dicas de português............................................................................................................... ..04 #Dica01: Pronome relativo x conjunção integrante............................................................................. 04 #Dica02: A volta dos que não foram.....................................................................................................05 #Dica03: Regra geral de crase..............................................................................................................07 #Dica04: A substituição de termos por pronomes................................................................................08 #Dica05: Adjunto adnominal x complemento nominal........................................................................09 #Dica06: Função sintática do pronome relativo que............................................................................ 10 #Dica07: Oração subordinada substantiva subjetiva x objetiva direta.................................................12 #Dica08: Conjunção adversativa x concessiva.....................................................................................14 #Dica09: Pronome apassivador x índice de indeterminação do sujeito................................................15 #Dica10: Verbo haver..........................................................................................................................17 #Dica11: Colocação pronominal..........................................................................................................19 #Dica12: Reescrita com pontuação......................................................................................................20 2. Simulado.................................................................................................................. ...........................23 3. Simulado comentado......................................................................................................................... ..26 4. Como estudar português para concursos............................................................................................ ..34 Por onde começar? ..............................................................................................................................34 5 regras para o estudo do português....................................................................................................34 O estudo da gramática........................................................................................................................37 O estudo de interpretação de textos....................................................................................................38 5. Análise das principais bancas............................................................................................................. ..40 FUNCERN.............................................................................................................................................41 COMPERVE..........................................................................................................................................42 CPCON.................................................................................................................................................44 AOCP....................................................................................................................................................45 IBFC......................................................................................................................................................47 IDECAN................................................................................................................................................48 VUNESP...............................................................................................................................................50 CESGRANRIO........................................................................................................................................51 UECE....................................................................................................................................................53 FCC......................................................................................................................................................54 FGV......................................................................................................................................................56 CESPE/CEBRASPE.................................................................................................................................58 FUNRIO................................................................................................................................................60 6. Gabarito............................................................................................................................................ ..62 7. Plano de estudos de português para concursos................................................................................... ..63 SUMÁRIO Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 4 12 super dicas de português para concursos PRONOME RELATIVO CONJUNÇÃO INTEGRANTE É denominado de “RELATIVO UNIVERSAL”, porque se refere tanto a COISAS quanto a PESSOAS. Seus equivalentes variáveis são "A QUAL, O QUAL, AS QUAIS, OS QUAIS”. É uma conjunção que introduz oração subordinada substantiva.A sua essência é estar relacionada a verbo. A oração iniciada pela conjunção integrante pode, foneticamente falando, ser substituída por ISSO. Inicia oração subordinada adjetiva, ou seja, é uma oração com PAPEL DE ADJETIVO. Inicia oração subordinada substantivo, ou seja, é uma oração com PAPEL DE SUBSTANTIVO. As orações adjetivas se dividem em: • EXPLICATIVA: Com pontuação • RESTRITIVA: Sem pontuação As orações substantivas se dividem em: • SUBJETIVA • PREDICATIVA • OBJETIVA DIRETA • OBJETIVA INDIRETA • COMPLETIVA NOMINAL • APOSTIVA O candidato, QUE é corrupto, afirmou QUE é necessário o aumento de imposto. Na frase acima, o primeiro “que” é pronome relativo, pois se refere a “candidato”, pode ser substituído por “o qual” e introduz uma oração adjetiva explicativa (com pontuação). O segundo “que” é conjunção integrante, pois está relacionado ao verbo “afirmou”, é possível a utilização do isso após a forma verbal (afirmou isso), além disso, introduz uma oração subordinada substantiva. Disse, no entanto, QUE é importante o estudo para concursos. Cuidado, a expressão intercalada “no entanto” foi utilizada para confundir o candidato, mas em nada vai interferir em nossa análise, a ideia é compreender a relação que esse que tem como o verbo (Disse, no entanto, ISSO). No caso, é conjunção integrante e introduz uma oração subordinada substantiva. Comunicam aos alunos do curso QUE não haverá aula. Outro alerta que deixo aqui é com os verbos bitransitivos, ou seja, aqueles que exigem dois complementos. Na frase, quem comunica, comunica algo a alguém. O que foi comunicado? “que não haverá aula. Perceba que o que não relaciona curso, e sim ao verbo comunicar. Outra tentativa, é substituir o “que” pelo “isso”: #01 – PRONOME RELATIVO X CONJUNÇÃO INTEGRANTE https://www.youtube.com/watch?v=Y6wJPwk_SGs&list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY&index=1 Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 5 12 super dicas de português para concursos Comunicam aos alunos do curso ISSO. Nesse caso, é conjunção integrante e inicia uma oração subordinada substantiva. O professor notou o QUE ninguém havia notado. E aqui? O que está relacionado ao verbo “notou” ou ao pronome demonstrativo “o”? A resposta é simples: ao pronome demonstrativo “o”. Isso acontece porque o pronome relativo tanto pode retomar substantivos quanto formas pronominais (pessoas, demonstrativos). Vale destacar que esse pronome demonstrativo é equivalente a “aquilo”: O professor notou aquilo QUE (o qual) ninguém havia notado. Logo, é pronome relativo e introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva. Essa regra é a junção de dois conteúdos: Morfologia (uso dos pronomes relativos) + Regência (Uso da preposição) Quando observar os pronomes relativos QUE, QUEM, ONDE, CUJO, deve-se tomar cuidado, pois o uso da preposição antes desses pronomes se dá pela regência verbal ou nominal exigida por termos que estarão sempre à frente do pronome relativo. A casa QUE COMPREI O verbo comprar não pede preposição, logo não há preposição exigida para voltar para antes do pronome relativo. A casa DE QUE NECESSITÁVAMOS O verbo necessita exige preposição “DE”, logo retornará para antes do pronome relativo “QUE” ficando “DE QUE”. Como isso funciona na prática? Vamos ao esquema! #02 - A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM https://www.youtube.com/watch?v=XsnbOS8zFUs&list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY&index=2 Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 6 12 super dicas de português para concursos A lei A QUE se referiu já foi revogada. Análise da morfologia: O que é pronome relativo, retoma a palavra “lei”, pode ser substituído por “a qual”, introduz uma oração adjetiva restritiva (sem pontuação). Análise da regência: O uso da preposição “A” é exigência da regência do verbo “referiu”. Como houve regência da preposição do verbo “referir-se”, a preposição retornará para antes do pronome relativo que, ficando “a que”. Os problemas DE QUE se lembraram eram muito grandes. Análise da morfologia: O que é pronome relativo, retoma a palavra “problemas”, pode ser substituída pelo “os quais”, introduz uma oração adjetiva restritiva (sem pontuação). Análise da regência: O uso da preposição “DE” é exigência da regência do verbo “se lembraram”. Como houve regência da preposição do verbo “lembraram”, a preposição retornará para antes do pronome relativo que, ficando “de que”. O filme DE QUE gostou foi premiado. Análise da morfologia: O que é pronome relativo, retoma a palavra “filme”, pode ser substituída pelo “o qual”, introduz uma oração adjetiva restritiva (sem pontuação). Análise da regência: O uso da preposição “DE” é exigência da regência do verbo “gostou”. Como houve regência da preposição do verbo “gostou”, a preposição retornará para antes do pronome relativo que, ficando “de que”. O jogo A QUE assistimos foi movimentado. Análise da morfologia: O que é pronome relativo, retoma a palavra “jogo”, pode ser substituída pelo “o qual”, introduz uma oração adjetiva restritiva (sem pontuação). Análise da regência: O uso da preposição “A” é exigência da regência do verbo “assistimos”. Como houve regência da preposição do verbo “assistimos”, a preposição retornará para antes do pronome relativo que, ficando “a que”. Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 7 12 super dicas de português para concursos ✓ A palavra CRASE é de origem grega e significa "FUSÃO", "MISTURA"; ✓ Na escrita, UTILIZAMOS O ACENTO grave ( ̀ ) para indicar a crase; ✓ É fundamental compreender a regência dos verbos e nomes que regem o uso da PREPOSIÇÃO “A”; ✓ Para usar a crase, consiste em verificar a ocorrência simultânea da preposição “A” e um “ARTIGO” ou “PRONOME”. Para identificar se há crase pela regra geral, observe os passos: 1º PASSO: ANALISAR A REGÊNCIA 2º PASSO: Troque a PALAVRA FEMININA por UMA MASCULINA; se antes da palavra masculina aparecer “AO(S)”, logo ocorrerá crase diante da palavra feminina. Se aparecer O(S), NÃO HAVERÁ CRASE. Se aparecer AO(S), HAVERÁ CRASE. Encontrei A aluna. / Encontrei O aluno. 1º passo: Não há regência da preposição A, pois quem encontra, encontra algo/alguém. 2º passo: Ao trocar aluna por aluno detectamos que NÃO OCORRE CRASE, pois houve só a presença do artigo “O”. Atento À aluna. / Atento AO aluno. 1º passo: Há regência da preposição A, pois quem está atento, está atento A algo/alguém. 2º passo: Ao trocar aluna por aluno detectamos que ocorre crase, pois houve a presença da preposição “a” + “artigo” = “AO” #03 - REGRA GERAL DE CRASE https://www.youtube.com/watch?v=QVhhokV7y_Q&list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY&index=3 Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 8 12 super dicas de português para concursos Diga não às drogas. (=aos cigarros) 1º passo: Há regência da preposição A, pois a palavra não exige preposição, não a algo/alguém. 2º passo: Ao trocar “drogas” por “cigarros” detectamos que ocorre crase, pois houve a presença da preposição “A” + artigo = “AOS”. Vale frisar que a regência da preposição A vem da palavra “NÃO” Tenho acesso à internet. (=ao provedor) 1º passo: Há regência da preposição A, pois a palavra não exige preposição, não a algo/alguém. 2º passo: Ao trocar “internet” por “provedor” detectamos que ocorre crase, pois houve a presença da preposição “A” + artigo = “AO”. Vale frisar que a regência da preposição A vem da palavra “ACESSO” A visita à montanha. (=ao rio) 1º passo: Há regência da preposição A, pois o substantivo “visita” exige preposição A, a visita a algo/alguém. 2º passo: Ao trocar “montanha” por “rio” detectamos que ocorre crase, pois houve a presençada preposição “A” + artigo = “AO”. Vale frisar que a regência da preposição A vem da palavra “ACESSO” Para substitutir termos por pronomes, é necessário identificar se o elemento está ou não preposicionado. SE O TERMO FOR SEM PREPOSIÇÃO: Emprega-se a regra da terminação! SEM terminação Emprega O, A, OS, AS Terminado em R, S, Z R, S, Z devem ser retirados. Emprega LO, LA, LOS, LAS Terminado em AM, ÂO, Â Emprega NO, NA, NOS, NAS SE O TERMO FOR COM PREPOSIÇÃO: Emprega-se LHE(S) se a preposição for “A” ou “PARA” COM PREPOSIÇÃO “A” ou “PARA” Emprega LHE(S Detalhe: NÃO se deve retirar o R, S, Z, quando for emprega o LHE(S). Demos a ele todas as oportunidades. O termo é regido por preposição A, logo, emprega-se o lhe: Demos-lhe. Lembrando que ao usar lhe(s), o R, S, Z não podem ser retirados. #04 – SUBSTITUIÇÃO DE TERMOS POR PRONOMES https://www.youtube.com/watch?v=U_W9a7u-JZc&list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY&index=4 Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 9 12 super dicas de português para concursos Fizemos o trabalho como você orientou. O termo não é regido por preposição, logo, emprega-se a regra da terminação. O verbo termina em S, retira- se o S, e emprega o “LO”: Fizemo-LO. Ao empregar lo, la, los, las, o R, S, Z devem ser retirados. Acharam os livros muito interessantes. O termo não é regido por preposição, logo, emprega-se a regra da terminação. O verbo termina em AM, emprega o “NOS”: Acharam-NOS. Entregaram o convite ao diretor. O termo é regido por preposição A, logo, emprega-se o lhe: Entregaram-lhe o convite. Aqui, um dos principais conflitos dentro do conteúdo de sintaxe. Vamos ao esquema! ADJUNTO ADNOMINAL COMPLEMENTO NOMINAL PODE OU NÃO TER PREPOSIÇÃO TEM PREPOSIÇÃO (OBRIGATÓRIA) Completa o sentido de: - Substantivos concretos; - Substantivos ABSTRATOS; Completa o sentido de: - Substantivos ABSTRATOS - Adjetivos; - Advérbios; Tem VALOR ATIVO (pratica a ação) Tem VALOR PASSIVO (é sobre ele que recai a ação) “PODE” INDICAR POSSE NUNCA INDICA POSSE A CONSTRUÇÃO DO ENGENHEIRO. Vamos aos passos: É termo preposicionado, refere-se ao substantivo abstrato “construção”, possui valor ativo, ou seja, o engenheiro constrói, logo é adjunto adnominal. Impedimos a DERRUBADA DA MATA. Vamos aos passos: É termo preposicionado, refere-se ao substantivo abstrato “derrubada”, possui valor passivo, ou seja, a mata é derrubada, logo é complemento nominal. #05 - ADJUNTO ADNOMINAL X COMPLEMENTO NOMINAL https://www.youtube.com/watch?v=Y2gA3_gtlRw&list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY&index=5 Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 10 12 super dicas de português para concursos As CASAS DE MADEIRA. Vamos aos passos: É termo preposicionado, refere-se ao substantivo concreto “casas”, logo é adjunto adnominal. A CONVOCAÇÃO DOS JOGADORES. Vamos aos passos: É termo preposicionado, refere-se ao substantivo abstrato “convocação”, possui valor passivo, ou seja, os jogadores são convocados, logo é complemento nominal. Ele está CONVICTO DA VITÓRIA. Vamos aos passos: É termo preposicionado, refere-se ao adjetivo “convicto”, logo é complemento nominal. Ele está PERTO DA ESCOLA. Vamos aos passos: É termo preposicionado, refere-se ao advérbio “perto”, logo é complemento nominal. Sujeito e objeto direto são as duas principais funções sintáticas do pronome relativo. Vamos ao esquema! SUJEITO: Exerce a função de sujeito do verbo da oração subordinada adjetiva ✓ Termo sem preposição ✓ Retira-se o QUE da oração ✓ Consegue ler a oração sem pausa e conjugando o verbo com a palavra retomada. Se conseguir ler o termo retomado ANTES do verbo (posição de sujeito), o QUE será sujeito. OBJETO DIRETO: Exerce a função de objeto direto do verbo da oração subordinada adjetiva ✓ Termo sem preposição ✓ O verbo já terá um sujeito ✓ Retira-se o QUE da oração ✓ Consegue ler a oração colocando o termo retomado após o verbo. #06 - FUNÇÃO SINTÁTICA DO PRONOME RELATIVO QUE https://www.youtube.com/watch?v=RqVUVuWEhzs&list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY&index=6 Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 11 12 super dicas de português para concursos Se conseguir ler o termo retomado DEPOIS do verbo (posição de objeto), o QUE será objeto direto. Vamos à prática! As pessoas QUE estudam passam no concurso. Vamos aos passos: Ao retirar o que da frase, ficará: As pessoas estudam Perceba que o termo retomado “as pessoas” é lido ANTES da forma verbal, logo é sujeito. O e-book que estudei foi essencial em minha aprovação. Vamos aos passos: Ao retirar o que da frase, ficará: Estudei o e-book Perceba que o termo retomado “o e-book” é lido DEPOIS da forma verbal, logo é objeto direto. O escritor QUE assinou o livro era João. Vamos aos passos: Ao retirar o que da frase, ficará: O escritor assinou o livro. Perceba que o termo retomado “O escritor” é lido ANTES da forma verbal, logo é sujeito. As pessoas QUE a gente ama deviam morrer com todas as suas coisas. Vamos aos passos: Ao retirar o que da frase, ficará: A gente ama as pessoas. Perceba que o termo retomado “as pessoas” é lido DEPOIS da forma verbal, logo é objeto direto. Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 12 12 super dicas de português para concursos As oração subordinadas substantivas são Iniciadas por CONJUNÇÃO INTEGRANTE QUE/SE. Exercem função sintática de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo e aposto. Aqui, irei explicar as duas principais orações subordinadas substantivas, a subjetiva e a objetiva direta. SUBJETIVAS: São aquelas que exercem a função de sujeito da oração principal. Será subjetiva nestas duas situações: CASO 01) – SEM SE ✓ Pergunta: Quem(m) é quê + verbo? ✓ A resposta é a oração iniciada pelo QUE/SE ✓ Método de confirmar: Leia o isso ANTES do verbo (Posição de sujeito) CASO 02) – COM PRONOME APASSIVADOR ✓ Com o SE, pergunte: O QUÊ ou QUEM? ✓ A resposta é a oração iniciada pelo QUE/SE (Oração subjetiva) OBJETIVAS DIRETAS: Exercem a função de objeto direto do verbo da oração principal. ✓ Encontre o sujeito da oração, perguntando que(m) é quê + verbo? ✓ Encontrando o sujeito, pergunte O QUÊ? Ou QUEM? ✓ A resposta é a oração subordinada substantiva objetiva direta #07 - ORAÇÃO SUBSTANTIVA SUBJETIVA X OBJETIVA DIRETA https://www.youtube.com/watch?v=KdK1mv94HUQ&list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY&index=7 Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 13 12 super dicas de português para concursos Dica infalível 1) Substitua a oração subordinada substantiva por ISSO. 2) Identifique, na posição direta dos termos, se o isso ficará: ✓ ANTES DO VERBO: Será sujeito ✓ DEPOIS DO VERBO: Será objeto direto Vamos ao esquema Aqui nos exemplos, irei seguir utilizar os dois processos ao mesmo tempo. O professor ESPERA QUE VOCÊS GABARITEM A PROVA. 1º passo: Encontrar o sujeito, a resposta é “O PROFESSOR” 2º passo: Perguntar O QUÊ ou QUEM ao verbo, a resposta é “QUE VOCÊS GABARITEM A PROVA”. Método de confirmar: Substituindo a oração substantiva por ISSO, iremos ter: O professor espera ISSO. Perceba que o isso ficou DEPOIS do verbo, logo é objeto direto. O presidente falou QUE VAI AUMENTAR O IMPOSTO. 1º passo: Encontrar o sujeito, a resposta é “O PRESIDENTE” 2º passo: Perguntar O QUÊ ou QUEM ao verbo, a resposta é “QUE VAI AUMENTAR O IMPOSTO”. Método de confirmar: Substituindo a oração substantiva por ISSO, iremos ter: O presidente falou ISSO. Perceba que o isso ficou DEPOIS do verbo, logo é objeto direto.Não é permitido QUE VOCÊ DESISTA. 1º passo: Encontrar o sujeito, a resposta é “QUE VOCÊ DESISTA” Método de confirmar: Substituindo a oração substantiva por ISSO, iremos ter: ISSO não é permitido. Perceba que o isso ficou ANTES do verbo, logo é sujeito. Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 14 12 super dicas de português para concursos É essencial QUE VOCÊ PERSISTA! 1º passo: Encontrar o sujeito, a resposta é “QUE VOCÊ PERSISTA” Método de confirmar: Substituindo a oração substantiva por ISSO, iremos ter: ISSO é essencial. Perceba que o isso ficou ANTES do verbo, logo é sujeito. INFORMOU-SE AOS ALUNOS QUE AS AULAS RETORNARÃO NA SEGUNDA-FEIRA. Detalhe: Repare que o verbo está acompanhado do SE, o método é bem simples! 1º passo: Com o SE, basta perguntar O QUÊ? ou QUEM? A resposta é a oração substantiva subjetiva Informou-se o quê? A resposta é QUE AS AULAS RETORNARÃO NA SEGUNDA-FEIRA, logo é oração subordinada substantiva subjetiva. Método de confirmar: Substituindo a oração substantiva por ISSO, iremos ter: ISSO não é permitido. Perceba que o isso ficou ANTES do verbo, logo é sujeito. Aqui, seguem as duas principais conjunções nas provas de concursos: A adversativa e a concessiva. ADVERSATIVAS CONCESSIVAS É oração coordenada sindética É oração subordinada adverbial Liga, interligar, encadeia orações, períodos, parágrafos INDEPENDENTES Liga, interligar, encadeia orações, períodos, parágrafos DEPENDENTES Relaciona ideias OPOSTAS, CONTRASTIVAS, CONTRAPOSITIVAS. Há uma quebra na expectativa gerada pela oração anterior. Relaciona ideias OPOSTAS, CONTRASTIVAS, CONTRAPOSITIVAS, sem, no entanto, impedir sua realização. MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, ENTRETANTO, NO ENTANTO, MESMO ASSIM EMBORA, AINDA QUE, MESMO QUE, SE BEM QUE, CONQUANTO Você percebeu que as orações adversativas e concessivas são praticamente idênticas quanto à semântica. A diferença principal que você deve observar está nas conjunções, pois são diferentes. Logo, decore as conjunções. #08 – CONJUNÇÃO ADVERSATIVA X CONCESSIVA https://www.youtube.com/watch?v=sTqaWrugfy4&list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY&index=8 Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 15 12 super dicas de português para concursos Ele sempre se DEDICOU ao trabalho, ENTRETANTO FOI DISPENSADO. Ao ler a frase “Ele sempre se dedicou ao trabalho”, a expectativa é que seja promovido ou tenha um aumento de salário, entretanto foi dispensado. No caso, há uma quebra na expectativa gerando, caracterizando a oposição de ideias, logo é adversativa, pois a conjunção entretanto faz parte do seleto grupo dessa conjunção, assim como o mas, no entanto, porém, contudo, todavia, mesmo assim, ainda assim. ESTUDA pouco, NO ENTANTO PASSOU em vários concursos. Se estuda pouco, a expectativa a pessoa não passe nos concursos, só que há uma ideia oposta, pois ela passou em vários concursos. Vale registrar que no entanto e entretanto são conjunções adversativas, diferentemente de “portanto”, que é conclusiva. EMBORA estivessem cansados, foram estudar. Ao ler a frase “Embora estivessem cansados”, gera a expectativa de que eles vão descasar, dormir, mas fazem algo contrário ao que se espera, eles foram estudar. Embora é a principal conjunção subordinada adverbial concessiva, então decora. MESMO QUE esteja chovendo, ele irá ao jogo. Se está chovendo, a expectativa é ficar em casa, mas, mesmo com essa adversidade, ele irá ao jogo. Eu costumo dizer que a conjunção concessiva é o tapa na cara da sociedade, pois ela espera que você faça isso, mas você vai fazer algo oposto ao que a sociedade espera. Das 8 funções do SE, pronome apassivador e índice de indeterminação do sujeito são as duas principais, e, aqui, irei te explicar como acertas questões deste conteúdo. Vamos seguir um funil: Primeiro tente enquadrar como pronome apassivador, depois como índice de indeterminação do sujeito. Para isso, iremos seguir um processo. PRONOME APASSIVADOR ✓ Formado por verbo transitivo direto ou transitivo direto e indireto. ✓ O verbo flexionará para concordar com o sujeito a que se refere. Método infalível: 1º Passo: Pergunte O QUÊ ou QUEM? Ao verbo 2º Passo: Se houver resposta, ela será o sujeito, e o verbo deve fazer concordância com ela. #09 – PRONOME APASSIVADOR X ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO https://www.youtube.com/watch?v=e53q8sn7o7I&list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY&index=9 Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 16 12 super dicas de português para concursos Método de confirmar: Reescreva a oração NESSA CONSTRUÇÃO, TEMOS: ✓ Sujeito simples ou composto; ✓ SE classificado como Pronome apassivador; ✓ Verbo flexiona para concordar com o sujeito. ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO ✓ Formado por verbo intransitivo, transitivo indireto ou de ligação ✓ Fazendo-se a pergunta “QUE(M) É QUÊ + VERBO?” NÃO haverá resposta, ou seja, não saberemos a quem o verbo se refere. ✓ O verbo SEMPRE ficará no SINGULAR. Método infalível: 1º Passo: Pergunte QUE(M) É QUÊ + VERBO? 2º Passo: A resposta é a interrogação, demarcando sujeito indeterminado. NESSA CONSTRUÇÃO, TEMOS: ✓ Sujeito indeterminado ✓ SE classificado como Índice de indeterminação do sujeito; ✓ Verbo sempre fica no singular. Ouvem-SE vozes na sala vizinha. Ao perguntar O QUÊ ou QUEM? A resposta é “VOZES”, que é o sujeito da oração. Para confirmar, basta reescrever a frase: Ouvem-se vozes = Vozes são ouvidas. Logo, pode se afirmar que o sujeito é simples (vozes), o SE é pronome apassivador, e o verbo ouvir deve concordar com o sujeito “VOZES” Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 17 12 super dicas de português para concursos Reformam-SE ternos. Ao perguntar O QUÊ ou QUEM? A resposta é “TERNOS”, que é o sujeito da oração. Para confirmar, basta reescrever a frase: Reformam-se ternos = Ternos são reformados. Logo, pode se afirmar que o sujeito é simples (ternos), o SE é pronome apassivador, e o verbo ouvir deve concordar com o sujeito “TERNOS” Discorda-SE da extensão. Lembre-se: antes de classificar como índice de indeterminação, é necessário tentar classificá -lo como pronome apassivador. Perceba que não é possível perguntar O QUE ou QUEM ao verbo, logo, não é apassivador. Vamos aos passos do índice de indeterminação do sujeito. Ao perguntar QUE(M) É QUÊ + VERBO? A resposta é a interrogação, ou seja, alguém discorda da extensão, mas não é possível identificá-lo. Sendo assim, o sujeito é indeterminado, o se é índice de indeterminação do sujeito e a concordância é sempre no SINGULAR. Vive-SE bem em São Paulo. Quem é que se vive bem em São Paulo? A resposta é a interrogação, ou seja, alguém vive, mas ninguém sabe quem é. Sendo assim, o sujeito é indeterminado, o se é índice de indeterminação do sujeito e a concordância é sempre no SINGULAR. O verbo haver é o mais cobrado nas provas de concursos, em 95% dos casos, aparece como verbo impessoal, no entanto, é necessário entender que ele também pode ser pessoal. Vamos à regra! O verbo haver será impessoal quando significar existir, ocorrer, acontecer ou indicando tempo passado. Dica: Substitua o verbo haver por existir, ocorrer, acontecer: ✓ Se for possível a substituição = SERÁ VERBO IMPESSOAL ✓ Se não for possível a substituição = SERÁ VERBO PESSOAL Se o verbo haver for impessoal, não haverá sujeito (sujeito inexistente), o verbo obrigatoriamente ficará no singular. Se o verbo haver for pessoal, haverá sujeito, logo, o verbo concordará com o sujeito a que se refere. #10 – VERBO HAVER https://www.youtube.com/watch?v=mtLMK4b3J7s&list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY&index=10Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 18 12 super dicas de português para concursos Vamos ao esquema! HAVIA pássaros no céu. É possível substituir haver por existir? SIM (Havia pássaros = Existiam pássaros), logo, é verbo impessoal, configurando uma oração sem sujeito (sujeito inexistente), em concordância, o verbo ficará no singular. HÁ muitas vagas ainda. “Há muitas vagas” é igual a “Existem muitas vagas, logo, é verbo impessoal. HOUVE casos difíceis na minha profissão de médico. “Houve casos difíceis” é igual a “Aconteceram casos difíceis”, logo é verbo impessoal. HÁ 100 anos da guerra. Aqui, o verbo haver é impessoal, pois está indicando tempo passado. HAVÍAMOS PROVADO todos os doces naquele dia. Perceba que não é possível substituir o verbo “Haver” por “existir, ocorrer ou acontecer , nem indica tempo passado. Logo, o verbo é pessoal, e se é pessoal, há sujeito (Nós havíamos provado), sujeito oculto. Elas HAVIAM EXPERIMENTADO todas as roupas daquela loja! Não é possível substituir o verbo “Haver” por “existir, ocorrer ou acontecer , logo, o verbo é pessoal, cujo sujeito é elas. Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 19 12 super dicas de português para concursos Apesar de ser um assunto curto, existem muitas regras de colocação pronominal, mas deixo aqui as duas principais regras. Antes disso, é essencial compreender as três classificações que existem: 1) PRÓCLISE: É o uso do pronome ANTES do verbo. Não TE encontrei. 2) ÊNCLISE: É o uso do pronome DEPOIS do verbo. Encontrei-TE. 3) MESÓCLISE: É o uso do pronome no MEIO do verbo. Encontrar-TE-ei Vamos às duas principais regras: 1) NÃO SE INICIA FRASE COM PRONOMES ÁTONOS Ou seja, os pronomes oblíquos ME, TE, SE, NOS, VOS, O, A, OS, AS, LHE(S) não podem iniciar frase, nesse caso, a próclise é proibida (ANTES DO VERBO), deve-se, assim, empregar a ênclise (DEPOIS DO VERBO). ME poupe, SE poupe, NOS poupe! (Errado) Os pronomes ME, SE, NOS estão empregados incorretamente, pois estão no início da frase, deve-se utilizar a ênclise como no exemplo abaixo. Poupe-ME, poupe-SE, poupe-NOS! (Certo) 2) PRONOME ANTES DO VERBO OCORRE COM FATOR ATRATIVO Os pronomes oblíquos ME, TE, SE, NOS, VOS, O, A, OS, AS, LHE(S) devem estar antes do verbo quando houver fator atrativo. São eles: ✓ PALAVRAS NEGATIVAS: NÃO, JAMAIS, NADA, NUNCA NÃO SE sabe de nada. ✓ ADVÉRBIOS: HOJE, SEMPRE, ONTEM, AGORA, AQUI, ALI, ACOLÁ ONTEM ME disseram que havia greve hoje. #11 – COLOCAÇÃO PRONOMINAL https://www.youtube.com/watch?v=D2PoBW8ctc0&list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY&index=11 Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 20 12 super dicas de português para concursos ✓ CONJUNÇÕES: PORQUE, EMBORA, MAS, PORTANTO, QUANDO, PARA QUE EMBORA SE sentisse melhor, saiu. ✓ PRONOMES RELATIVOS: QUE, QUEM, ONDE, CUJO O homem QUE SE acha esperto. ✓ PRONOMES INDEFINIDOS: ALGUÉM, NINGUÉM, TODOS, NENHUM ALGUÉM TE disse isso. ✓ PRONOMES DEMONSTRATIVOS: AQUILO, ISSO, ISTO ISSO ME lembra algo. ✓ PRONOMES INTERROGATIVOS: QUEM, QUAL, QUANTOS, QUANTAS QUEM TE disse? A pontuação requer uma análise sintática, ou seja, leva-se em consideração os termos sintáticos (SUJEITO, VERBO, COMPLEMENTO, ADJUNTO) que compõem uma oração assim como a ordem dos termos (DIRETA E INVERSA) ORDEM DIRETA NÃO HÁ PONTUAÇÃO, exceto entre o complemento e o adjunto adverbial (pontuação facultativa) SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO + ADJUNTO ADVERBIAL O ADVOGADO COMPROU UMA CASA NO ANO PASSADO. Sujeito VTD Objeto direto Adjunto adverbial #12 – REESCRITA COM PONTUAÇÃO https://www.youtube.com/watch?v=p7koxJ457nM&list=PLbiBX-w05DhgtA6VUnkcfVrr3AHNBjCwY&index=12 Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 21 12 super dicas de português para concursos ORDEM INVERSA O adjunto adverbial pode estar em qualquer posição, ADJUNTO ADVERBIAL + SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO NO ANO PASSADO O ADVOGADO COMPROU UMA CASA Adjunto adverbial Sujeito VTD Objeto direto SUJEITO + ADJUNTO ADVERBIAL + VERBO + COMPLEMENTO O ADVOGADO NO ANO PASSADO COMPROU UMA CASA Sujeito Adjunto adverbial VTD Objeto direto SUJEITO + VERBO + ADJUNTO ADVERBIAL + COMPLEMENTO O ADVOGADO COMPROU NO ANO PASSADO UMA CASA Sujeito VTD Adjunto adverbial Objeto direto Com essa dica, você vai resolver muitas questões que envolvem o uso incorreto da pontuação. Procedimento para identificar se a pontuação está incorreta: 1º PASSO: Identifique o sujeito e o verbo. A regra é: não se separa sujeito do verbo, mas mais importante ainda é compreender como ocorre o processo de termo intruso. Vamos lá! Se entre o sujeito e o verbo houver um termo intruso, se for pontuar, tem de pontuar antes e depois, para intercalar por pontuação o termo intruso. Se isolar apenas com uma vírgula, seja antes ou depois, haverá erro de pontuação. Seguem aqui os principais termos intrusos: Aposto, vocativo, adjunto adverbial, oração adjetiva, orações. Observe os dois exemplos abaixo: A indignação de muitos estudantes, não TRANSPÕE o âmbito das conversas privadas. Há erro de pontuação, pois a vírgula separa o sujeito (A indignação de muitos estudantes) do seu verbo (TRANSPÕE). Repare que não há termo intruso entre esses dois termos, logo não haverá pontuação. A indignação de muitos estudantes, nas escolas, não TRANSPÕE o âmbito das conversas privadas. Repare que agora há um termo intruso (NAS ESCOLAS), que é um adjunto adverbial de lugar. Nesse caso, a pontuação (ANTES E DEPOIS) é utilizada para intercalar o termo intruso. Estaria errado se fosse só com a primeira vírgula, ou só com a segunda vírgula. Então decore: AS DUAS (ANTES E DEPOIS) ou NENHUMA. Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 22 12 super dicas de português para concursos É provável que só com o primeiro passo você consiga acertar a questão por eliminação. Mas caso não encontre erro nesse primeiro passo, faz o segundo passo: 2º passo: Identifique verbo e o complemento. Aqui, falamos de complemento os seguintes termos sintáticos (Objeto direto, objeto indireto e predicativo) Segue o mesmo princípio do passo um, Se entre o verbo e complemento houver um termo intruso, se for pontuar, tem de pontuar antes e depois, para intercalar por pontuação o termo intruso. Se isolar apenas com uma vírgula, seja antes ou depois, haverá erro de pontuação. Observe os dois exemplos abaixo: A indignação de muitos estudantes não TRANSPÕE, o âmbito das conversas privadas. Há erro de pontuação, pois há apenas uma vírgula entre o verbo (TRANSPÕE) e o seu complemento (o âmbito das conversas privadas) A indignação de muitos estudantes não TRANSPÕE, nas escolas, o âmbito das conversas privadas É notável que há um termo intruso (NAS ESCOLAS) entre o verbo e o seu complemento. Logo, se for pontuação, é necessário utilizar ANTES e DEPOIS. Logo, a pontuação está correta. Vamos ao esquema: É essencial identificar termo intruso entre sujeito e verbo ou verbo e complemento. Importante lembrar que o princípio é TUDO (Pontuação antes e depois) ou NADA (nenhuma pontuação) Vamos praticar! Os termos em vermelho são intrusos, observe as pontuações. Nas redes sociais, a gente se pega, de vez em quando, compartilhando, notícias falsas. O primeiro termo intruso está iniciando a oração, logo, está correto o uso da vírgula. Observe que o segundo termo intruso está entre o verbo auxiliar e o principal, como há duas vírgulas, antes e depois, não há erro na pontuação. A gente se pega nas redes sociais, compartilhando de vez em quando, notícias falsas. Observe que o termo intruso(NAS REDES SOCIAIS) está sendo separado apenas por uma vírgula, logo a pontuação está incorreta, pois é necessário usar também a primeira vírgula para manter a intercalação. Da mesma forma o há erro também no outro termo intruso (DE VEZ EM QUANDO), pois há apenas a segunda vírgula, é necessário utilizar antes e depois. Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 23 12 super dicas de português para concursos Nas redes sociais, a gente se pega, de vez em quando, compartilhando notícias falsas. A primeira vírgula está correta, pois será o termo antecipado (nas redes sociais). O termo intruso (de vez em quando) está entre o verbo auxiliar e o principal, como há pontuação antes e depois, está correta a pontuação. #QUESTÃO 01 Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma O termo destacado é: A) tem valor de substantivo B) inicia uma oração que tem função sintática de sujeito C) tem valor de adjetivo D) tem valor de advérbio #QUESTÃO 02 Assinale a alternativa que preencha, pela ordem, corretamente, às lacunas: 1. A aurora é o terceiro tom .......... fala o poeta. 2. A aurora é o terceiro tom .......... se refere o poeta. 3. A aurora é o terceiro tom .......... propõe o poeta. 4. A aurora é o terceiro tom ........... faz menção o poeta. A) de que, a que, a que, que B) que, a que, que, a que C) de que, a que, que, a que D) a que, a que, que, que E) de que, que, de que, a que #QUESTÃO 03 No trecho “[...] poderemos assistir à queda de um deles.”, a ocorrência do acento grave é justificada A) pela exigência de artigo do termo regente, que é um verbo, e pela exigência de preposição do termo regido, que é um nome. B) pela exigência de preposição do termo regente, que é um nome, e pela exigência de artigo do termo regido, que é um verbo. C) pela exigência de artigo do termo regente, que é um nome, e pela exigência de artigo do termo regido, que é um verbo. D) pela exigência de preposição do termo regente, que é um verbo, e pela exigência de artigo do termo regido, que é um nome. SIMULADO Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 24 12 super dicas de português para concursos #QUESTÃO 04 A alternativa em que o pronome substitui corretamente a expressão destacada, de acordo com a norma - padrão da língua, é: A) Ainda que maldigamos o envelhecimento… (= lhe maldigamos) B) … exercitam a cognição… (= exercitam-na) C) … capaz de criar soluções diante da adversidade… (= criar elas) D) Considerar a vida um vale de lágrimas… (= considerar-lhe) E) A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos… (= aflige-nas) #QUESTÃO 05 Em relação às funções sintáticas, há duas que se referem a nomes: o complemento nominal e o adjunto adnominal. Considerando o exposto e seu conhecimento sobre o assunto, assinale a alternativa cuja classificação sintática (dentro dos parênteses) para o termo destacado está INADEQUADA. A) “Com a inserção da tecnologia no dia a dia das pessoas, (...)” (complemento nominal). B) “(...) um indivíduo com um perfil em uma plataforma social ser propagador de informações (...)” (adjunto adnominal). C) “Este cenário de disseminação de ideias (...)”. (complemento nominal). D) “(...) criticavam o técnico do seu time (...)” (adjunto adnominal). #QUESTÃO 06 1 - Preciso conversar com os alunos QUE farão 2ª chamada. 2 - Ainda não entendi os exercícios QUE o professor explicou ontem. Os termos destacados funcionam, respectivamente, como: A) Sujeito e sujeito B) Objeto direto e sujeito C) Sujeito e objeto direto D) Objeto direto e objeto direto #QUESTÃO 07 Assinale a alternativa que classifica corretamente a oração grifada em “não é raro que as escolas para surdos desenvolvam gírias juvenis ou verdadeiros dialetos dessas línguas” (linhas 17-18). A) Adjetiva restritiva. B) Adjetiva explicativa. C) Substantiva subjetiva. D) Substantiva predicativa. E) Substantiva objetiva direta. #QUESTÃO 08 No trecho – Ainda que as mulheres tenham tido papel de agente nesse processo, o estudo ressalta que elas são às principais vítimas da gentrificação… (4o parágrafo) – a expressão destacada confere ao trecho ideia de A) oposição. B) adição. C) condição. D) conclusão. E) concessão. Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 25 12 super dicas de português para concursos #QUESTÃO 09 Indique a alternativa em que a partícula “se” não tem valor de pronome apassivador: A) Ouviam-se gargalhadas e pragas. B) Destacavam-se risos. C) Trocavam-se de janela para janela as primeiras palavras, os bons dias. D) Não sei se vou te amar mais. #QUESTÃO 10 Em “Há pessoas que compram uma roupa e só a usam um ano depois", a concordância verbal é estabelecida corretamente, atendendo à Norma Padrão da Língua Portuguesa. Assinale a alternativa que também apresenta a correta concordância do verbo destacado, conforme a Norma Padrão da Língua Portuguesa: A) Houveram pessoas que receberam as temidas correntes pela Internet. B) Outros haverão de perder o hábito de aguardarem a ocasião especial. C) Podiam haver complicações caso eu não repassasse a corrente. D) Tinham recebido as cartas anônimas haviam quinze dias. #QUESTÃO 11 Assinale a alternativa em que, com a mudança da posição do pronome em relação ao verbo, conforme indicado nos parênteses, a redação permanece em conformidade com a norma-padrão de colocação dos pronomes. A) ... há melhora nas escolas quando se incluem alunos com deficiência. (incluem-se) B) ... em educação especial inclusiva, contam-se não muito mais que 100 mil deles no país. (se contam) C) Não se concebe que possa haver um especialista em cada sala de aula. (concebe-se) D) Aí, ao menos um profissional preparado se encarrega de receber o aluno... (encarrega-se) E) ... que não se confunde com incapacidade, como felizmente já vamos aprendendo. (confunde-se) #QUESTÃO 12 Considere o período selecionado a seguir. Contudo, como esperar que se enfatize a solidariedade num mundo regido pela competitividade? Assinale a opção em que a reescritura do trecho obedece às convenções relacionadas ao uso da vírgula. A) Como esperar, contudo, que se enfatize num mundo regido pela competitividade, a solidariedade? B) Como esperar contudo, que se enfatize, num mundo regido pela competitividade, a solidariedade? C) Como esperar, contudo que se enfatize, num mundo regido pela competitividade, a solidariedade? D) Como esperar, contudo, que se enfatize, num mundo regido pela competitividade, a solidariedade? Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 26 12 super dicas de português para concursos #QUESTÃO 01 Nada garante, porém, que uma superinteligência – uma inteligência capaz de aprimorar a si mesma O termo destacado é: A) tem valor de substantivo B) inicia uma oração que tem função sintática de sujeito C) tem valor de adjetivo D) tem valor de advérbio COMENTÁRIO O termo destacado está sendo iniciado por uma conjunção integrante, pois está relacionado ao verbo garantir, a conjunção adversativa “porém” em nada interfere na análise (Nada garante, porém, ISSO). A conjunção integrante inicia uma oração subordinada substantiva, ou seja, uma oração que tem valor morfológico de substantivo. Gabarito: Letra A #QUESTÃO 02 Assinale a alternativa que preencha, pela ordem, corretamente, às lacunas: 1. A aurora é o terceiro tom .......... fala o poeta. 2. A aurora é o terceiro tom .......... se refere o poeta. 3. A aurora é o terceiro tom .......... propõe o poeta. 4. A aurora é o terceiro tom ........... faz menção o poeta. A) de que, a que, a que, que B) que, a que, que, a que C) de que, a que, que, a queD) a que, a que, que, que E) de que, que, de que, a que COMENTÁRIO A regra é a volta dos que não foram, ou seja, a junção de pronome relativo + regência. Perceba que a cobrança é sobre o uso de preposição antes do pronome relativo que, é necessário, nesse caso, identificar a regência de verbos/nomes da oração adjetiva que regem ou não o emprego de preposição, e, se exigir, identificar a preposição correta. Vamos às frases: 1. A aurora é o terceiro tom DE QUE fala o poeta. O espaço é completado pelo “DE QUE”, pois quem fala, fala de algo/alguém, logo, a preposição exigida retornará para antes do pronome relativo. 2. A aurora é o terceiro tom A QUE se refere o poeta. O espaço é completado pelo “A QUE”, pois quem se refere, refere-se a algo/alguém. 3. A aurora é o terceiro tom QUE propõe o poeta. Aqui, o verbo propõe não rege preposição, logo o pronome relativo que ficará sozinho. SIMULADO COMENTADO Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 27 12 super dicas de português para concursos 4. A aurora é o terceiro tom A QUE faz menção o poeta. O espaço é completado pelo “A QUE”, pois quem faz menção, faz menção a algo/alguém. Gabarito: Letra C #QUESTÃO 03 No trecho “[...] poderemos assistir à queda de um deles.”, a ocorrência do acento grave é justificada A) pela exigência de artigo do termo regente, que é um verbo, e pela exigência de preposição do termo regido, que é um nome. B) pela exigência de preposição do termo regente, que é um nome, e pela exigência de artigo do termo regido, que é um verbo. C) pela exigência de artigo do termo regente, que é um nome, e pela exigência de artigo do termo regido, que é um verbo. D) pela exigência de preposição do termo regente, que é um verbo, e pela exigência de artigo do termo regido, que é um nome. COMENTÁRIO O termo regente “assistir” (verbo) está empregado no sentido de ver, presenciar, logo, exige o uso da preposição A. O substantivo feminino “queda” exige o uso de artigo definido feminino “a”. A junção da preposição A do verbo assistir mais o artigo do substantivo queda resulta no uso do acento grave indicativo de crase. Gabarito: Letra D #QUESTÃO 04 A alternativa em que o pronome substitui corretamente a expressão destacada, de acordo com a norma- padrão da língua, é: A) Ainda que maldigamos o envelhecimento… (= lhe maldigamos) B) … exercitam a cognição… (= exercitam-na) C) … capaz de criar soluções diante da adversidade… (= criar elas) D) Considerar a vida um vale de lágrimas… (= considerar-lhe) E) A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos… (= aflige-nas) COMENTÁRIO A substituição de termos por pronomes segue duas regras: termos não preposicionados e termos preposicionados. Na letra A, não é possível substituir o termo “o envelhecimento” pelo “lhe”, pois este só pode ser usado para substituir termos regidos pela preposição A ou PARA. Como o termo não é preposicionado, a forma correta é: Ainda que o maldigamos, pois a conjunção é fator atrativo, puxando o termo para antes do verbo. RESPOSTA INCORRETA. Na letra B, é a alternativa correta, pois o termo “a cognição” não rege preposição, logo emprega-se a regra da terminação, como o verbo termina em “AM”, substitui a expressão por “NA” (Exercitam-NA). RESPOSTA CORRETA. Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 28 12 super dicas de português para concursos Na letra C, o termo “soluções” não rege preposição, logo, segue a regra da terminação. O verbo termina em R, retira-se o R, e acrescenta “LAS” (criá-LAS). RESPOSTA INCORRETA. Na letra D, o termo destacado não é preposicionado, logo, não se emprega o termo lhe (só é utilizado para termos que regem a preposição A ou PARA. A regra utilizada é a da terminação, o verbo termina em R, retira-se o R, e acrescenta “LA” (Considerá-LA). RESPOSTA INCORRETA. Na letra E, o emprego do “NAS” é para verbos que terminam em AM, Ã, ÃO. A forma correta é “aflige-AS. RESPOSTA INCORRETA. Gabarito: Letra B #QUESTÃO 05 Em relação às funções sintáticas, há duas que se referem a nomes: o complemento nominal e o adjunto adnominal. Considerando o exposto e seu conhecimento sobre o assunto, assinale a alternativa cuja classificação sintática (dentro dos parênteses) para o termo destacado está INADEQUADA. A) “Com a inserção da tecnologia no dia a dia das pessoas, (...)” (complemento nominal). B) “(...) um indivíduo com um perfil em uma plataforma social ser propagador de informações (...)” (adjunto adnominal). C) “Este cenário de disseminação de ideias (...)”. (complemento nominal). D) “(...) criticavam o técnico do seu time (...)” (adjunto adnominal). COMENTÁRIO Na letra A, o termo “DA TECNOLOGIA” é preposicionado, refere-se ao substantivo abstrato “inserção”, possui valor passivo, ou seja, a tecnologia é inserida no dia a dia das pessoas. Logo, é complemento nominal. Na letra B, o termo “DE INFORMAÇÕES” é preposicionado, refere-se ao adjetivo “propagador”, possui valor passivo, ou seja, as informações são propagadas. Não é adjunto adnominal, mas sim complemento nominal. Na letra C, o termo “DE IDEIAS” é preposicionado, refere-se ao substantivo abstrato “disseminação”, possui valor passivo, ou seja, as ideias são disseminadas. Logo, é complemento nominal. Na letra D, o termo “DO SEU TIME” é preposicionado, refere-se ao substantivo concreto “técnico”, possui valor possessivo, logo é adjunto adnominal. Gabarito: Letra B Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 29 12 super dicas de português para concursos #QUESTÃO 06 1 - Preciso conversar com os alunos QUE farão 2ª chamada. 2 - Ainda não entendi os exercícios QUE o professor explicou ontem. Os termos destacados funcionam, respectivamente, como: A) Sujeito e sujeito B) Objeto direto e sujeito C) Sujeito e objeto direto D) Objeto direto e objeto direto COMENTÁRIO A diferença entre a função sintática de sujeito e objeto direto requer a retirada do pronome relativo que e a análise da posição que o termo retomado ficará. Se ficar antes do verbo, será sujeito. Se ficar depois do verbo, será objeto direto. Vamos às frases. 1 - Preciso conversar com os alunos QUE farão 2ª chamada. Ao retirar o que da oração, teremos: os alunos farão 2ª chamada. Perceba que, ao retirar o que, o termo retomado “os alunos” é lido ANTES do verbo, ou seja, na posição de sujeito, além disso, observe que o verbo farão faz concordância com o termo “os alunos”. Logo, é sujeito. 2 - Ainda não entendi os exercícios QUE o professor explicou ontem. Ao retirar o que da oração, teremos: o professor explicou os exercícios ontem. ao retirar o que, o termo retomado “os exercícios” é lido DEPOIS do verbo, ou seja, na posição de objeto direto. Além disso, observe que o sujeito de explicou é o termo “o professor”. Logo, é objeto direto. Gabarito: Letra C #QUESTÃO 07 Assinale a alternativa que classifica corretamente a oração grifada em “não é raro que as escolas para surdos desenvolvam gírias juvenis ou verdadeiros dialetos dessas línguas” (linhas 17-18). A) Adjetiva restritiva. B) Adjetiva explicativa. C) Substantiva subjetiva. D) Substantiva predicativa. E) Substantiva objetiva direta. COMENTÁRIO A oração é introduzida por conjunção integrante (Não é raro ISSO), ou seja, é uma oração subordinada substantiva. Ao perguntar o que é que “não é raro”, a reposta é a oração “que as escolas......”, ou seja, a oração possui função de sujeito (substantiva subjetiva). O método para confirmar é substituir a oração por “ISSO” e identificar se o isso é lida ANTES (posição de sujeito) ou DEPOIS (POSIÇÃO DE OBJETO), ao substituir, iremos ler (ISSO não é raro), ou seja, ficou na posição de sujeito. Não é predicativa, pois não está associado a um verbo de ligação, comono exemplo (o essencial é que estude muito). Gabarito: Letra C Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 30 12 super dicas de português para concursos #QUESTÃO 08 No trecho – Ainda que as mulheres tenham tido papel de agente nesse processo, o estudo ressalta que elas são às principais vítimas da gentrificação… (4o parágrafo) – a expressão destacada confere ao trecho ideia de A) oposição. B) adição. C) condição. D) conclusão. E) concessão. COMENTÁRIO AINDA QUE é conjunção subordinada adverbial concessiva, ou seja, estabelece relação semântica de concessão entre orações. É possível substituir a conjunção “ainda que” por “embora”, que também é concessiva. Registra-se, aqui, que a conjunção concessiva apresenta ideia de oposição, contraste, quebra da expectativa gerada. Porém a letra E traz o nome da conjunção, sendo a opção mais correta. No caso da letra A, fala-se em conjunção adversativa, que mais comumente recebe essa ideia de oposição. Friso então que é essencial, além de observar a semântica, decorar as conjunções adversativas e concessivas, que não há nem uma conjunção igual. Gabarito: Letra E #QUESTÃO 09 Indique a alternativa em que a partícula “se” não tem valor de pronome apassivador: A) Ouviam-se gargalhadas e pragas. B) Destacavam-se risos. C) Trocavam-se de janela para janela as primeiras palavras, os bons dias. D) Não sei se vou te amar mais. COMENTÁRIO O pronome apassivador segue dois passos: 1º passo: pergunta O QUÊ/QUEM? A resposta é o sujeito da oração, fazendo com que o verbo concorde. 2º passo: é possível reescrever a oração. Vamos às frases: Na letra A, “Ouviam-se gargalhadas e pragas.” Ouviam-se o quê? A resposta é “gargalhadas e pragas”, que é o sujeito da oração. É possível reescrever a oração. Ouviam-se gargalhadas e pragas. = gargalhadas e pragas foram ouvidas. Na letra B, “Destacavam-se risos.” Destacavam-se o quê? A resposta é “risos”, que é o sujeito da oração. É possível reescrever a oração. Destacavam-se risos. = Risos foram destacados. Na letra C, “Trocavam-se .... as primeiras palavras.” Trocavam-se o quê? A resposta é “as primeiras palavras”, que é o sujeito da oração. É possível reescrever a oração. Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 31 12 super dicas de português para concursos Trocavam-se as primeiras palavras. = as primeiras palavras foram trocadas. Na letra D, “Não sei se vou te amar mais”, o SE é uma conjunção integrante, pois está relacionada ao verbo “saber” (Não sei ISSO). Gabarito: Letra D #QUESTÃO 10 Em “Há pessoas que compram uma roupa e só a usam um ano depois", a concordância verbal é estabelecida corretamente, atendendo à Norma Padrão da Língua Portuguesa. Assinale a alternativa que também apresenta a correta concordância do verbo destacado, conforme a Norma Padrão da Língua Portuguesa: A) Houveram pessoas que receberam as temidas correntes pela Internet. B) Outros haverão de perder o hábito de aguardarem a ocasião especial. C) Podiam haver complicações caso eu não repassasse a corrente. D) Tinham recebido as cartas anônimas haviam quinze dias. COMENTÁRIO O verbo haver é impessoal quando significar existir, ocorrer, acontecer ou indicando tempo passado. Nesse caso, o sujeito será inexistente, fazendo com que o verbo fique sempre no singular. Se haver não for igual a existir, ocorrer, acontecer ou não indique tempo passado, haver será pessoal, haverá sujeito, fazendo com que o verbo concorde. Na letra A, O verbo haver significa existir (Houveram pessoas = Existiram pessoas), logo, é verbo impessoal, ficando no singular, ou seja, a forma correta é “houve pessoas”. Na letra B, O verbo haver não significa existir, ocorrer, acontecer, nem indica tempo passado, logo, o verbo é pessoal, tendo como sujeito a palavra “outros”, nesse caso, fará concordância com ele. Na letra C, O verbo haver é impessoal (Podia haver = podiam existir), pois significa existir, como é verbo principal de uma locução verbal, contamina o verbo auxiliar “podiam”, que também deve ser utilizado no singular (Podia haver) Na letra D, O verbo haver está indicando tempo passado, ou seja, é verbo pessoal, ficando no singular (havia quinze dias) Gabarito: Letra B Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 32 12 super dicas de português para concursos #QUESTÃO 11 Assinale a alternativa em que, com a mudança da posição do pronome em relação ao verbo, conforme indicado nos parênteses, a redação permanece em conformidade com a norma-padrão de colocação dos pronomes. A) ... há melhora nas escolas quando se incluem alunos com deficiência. (incluem-se) B) ... em educação especial inclusiva, contam-se não muito mais que 100 mil deles no país. (se contam) C) Não se concebe que possa haver um especialista em cada sala de aula. (concebe-se) D) Aí, ao menos um profissional preparado se encarrega de receber o aluno... (encarrega-se) E) ... que não se confunde com incapacidade, como felizmente já vamos aprendendo. (confunde-se) COMENTÁRIO As duas principais regras de colocação pronominal são: 1) Não se inicia frase por pronome oblíquo. 2) Com fator atrativo, usa o pronome antes do verbo. Na letra A, a conjunção “quando” é fator atrativo, obrigando o uso do pronome antes do verbo. Na letra B, o uso do se antes do verbo fere o princípio de que não se inicia frase por pronome oblíquo. No caso, a ênclise é obrigatória. Na letra C e E, a palavra negativa “não” é fator atrativo, obrigando o uso do pronome antes do verbo. Na letra D, A colocação pronominal é facultativa, possibilitando o uso do pronome antes ou depois do verbo, com substantivos, ou seja, o uso de “profissional preparado” torna facultativo a colocação pronominal (um profissional preparado se encarrega / encarrega-se) Gabarito: Letra D #QUESTÃO 12 Considere o período selecionado a seguir. Contudo, como esperar que se enfatize a solidariedade num mundo regido pela competitividade? Assinale a opção em que a reescritura do trecho obedece às convenções relacionadas ao uso da vírgula. A) Como esperar, contudo, que se enfatize num mundo regido pela competitividade, a solidariedade? B) Como esperar contudo, que se enfatize, num mundo regido pela competitividade, a solidariedade? C) Como esperar, contudo que se enfatize, num mundo regido pela competitividade, a solidariedade? D) Como esperar, contudo, que se enfatize, num mundo regido pela competitividade, a solidariedade? COMENTÁRIO Para esse tipo de questão, iremos seguir a regra do tudo ou nada, ou seja, se houver termo intercalado, é necessário pontuar antes e depois, ou não pontuação em ambos os casos. Para isso, é necessário destacar logo os termos intrusos, vamos à frase da questão. Destacando os termos intrusos, teremos. Como esperar contudo que se enfatize num mundo regido pela competitividade a solidariedade? Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 33 12 super dicas de português para concursos Percebeu os dois termos intrusos? A conjunção “contudo” e o adjunto adverbial “num mundo regido pela competitividade. Logo, se for pontuar, é necessário pontuar antes e depois nesses dois termos intrusos. Logo, a forma correta é: Como esperar, contudo, que se enfatize, num mundo regido pela competitividade, a solidariedade? Observou que o emprego da pontuação foi para sinalizar um elemento intruso. Nas outras alternativas, o erro estar em isolar o termo intruso APENAS por uma vírgula. Gabarito: Letra D Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 34 12 super dicas de português para concursosPor onde começar? O estudo do Português para concursos deve ser iniciado por Morfologia, assunto base para a maioria dos outros conteúdos. Um erro, que eu cometia ao estudar para concursos, era começar a estudar Português por Fonética e Fonologia, mas por que afirmo ter sido um erro? Porque são assuntos independentes que, além de não serem tão explorados em Provas para Concursos, não me davam a base necessária para a compreensão do que realmente é cobrado nas provas. O fundamento, que você deve aplicar nos seus estudos, é a interconexão entre os conteúdos da gramática, não se estuda de forma isolada, é necessário compreender essas ligações, e é aí que você vai compreender e aplicar bem as regras. Por exemplo, na Morfologia, o Artigo é a classe que define ou indefine o Substantivo; na Sintaxe, o Artigo funciona como um Adjunto Adnominal, função que está junto ao nome. Essa relação entre morfologia e sintaxe é chamada de morfossintaxe, e você deve conectá-los! Eu só passei a compreender mais o nosso Português, quando percebi que há uma sequência lógica e que esta deve ser seguida para melhor fixação das regras, ou seja, é necessário estudar primeiro Regência para por conseguinte estudar Crase, por exemplo. E de nada adianta pegar uma Gramática, decorar centenas de regras, se você não as coloca em prática, nos exercícios, nas questões. Tive dentre vários depoimentos de alunos, um que me disse ter lido cinco vezes uma Gramática! Gramática não é para ler como um conto de fadas, e sim para consultar, tirar dúvidas. 5 regras para o estudo do português Regra #01: Paciência Outro erro cometido no início dos meus estudos foi achar ser necessário decorar todas as regras, exceções e tal. Isso era ruim, um martírio para mim porque é impossível aprender tudo! Foi aí então que coloquei os pés no chão e comecei a observar o que realmente era cobrado nas provas de concursos e então foquei nesses assuntos, para fortalecer uma base no que é importante para as provas. Se você está começando ou já estuda a um certo tempo, tenha paciência, trace uma linha lógica de estudos, e foque no que realmente é cobrado nas provas. Vou citar um exemplo, o conteúdo de fonética e fonologia, na banca cespe, foi cobrado em menos de 0,05% das questões, ou seja, é um assunto que se estuda a depender da banca do seu concurso, aproveite o máximo de tempo nos assuntos mais cobrados. Regra #02: Contato diário Sabendo que não é necessário decorar tudo em gramática para conseguir ser aprovado, o ideal é que você tenha contato diário com os conteúdos de português, pois será com a constância de estudos, de rever as principais regras, de responder a exercícios e questões, que você dominará as bases para realizar uma boa prova. Portanto, siga um roteiro de estudos de português direcionado para o concurso a que você aspira, analise as provas anteriores, as questões da banca, e perceba onde você deverá gastar mais tempo e esforço para aprender. Em 2012, ano que comecei a estudar, havia estudado o conteúdo de morfologia, e depois comecei a ver o assunto de verbos, e foi uma época bem desmotivante, pois não conseguia aprender, ficava meio perturbado com tanto assunto, foi aí então que percebi que aquele assunto podia ser estudado depois, e se a banca do meu concurso tivesse o hábito de cobrança... Trocado em miúdos, não adianta COMO ESTUDAR PORTUGUÊS PARA CONCURSOS Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 35 12 super dicas de português para concursos ficar perdendo tempo com assuntos hiper difíceis, não compreender nada e deixar de estudar o que é mais comum nos concursos. Regra #03: Planejamento Eis um dos pilares para que você consiga êxito nas provas de concursos: o planejamento. Então, trace metas e objetivos, defina conteúdos, períodos de revisão, de simulados. É interessante que você planeje um período, mesmo sem edital vigente, para concluir os conteúdos de português, eu recomendo um período de 6 meses, em que você foque nos principais conteúdos, fazendo uma base sólida, para, somente depois, seguir adiante para assuntos mais difíceis. Vou elencar abaixo os assuntos que você pode definir nesse estudo de 6 meses. ✓ Em gramática: Morfologia, regência, crase, sintaxe, concordância e pontuação. ✓ Em organização do texto: interpretação e compreensão de textos, tipologia textual, citação do discurso e coesão textual. Professor, mas você se esqueceu dos assuntos: fonética e fonologia, acentuação gráfica, ortografia, formação de palavras, figuras de linguagem, funções da linguagem. Bem, são assuntos que não estão presentes na maioria dos editais ou que o estudo por ser feito após a publicação do edital, por serem assuntos mais básicos. Regra #04: Método escadinha Com o passar do tempo, percebi que um dos segredos para aprender português é escalonar os conteúdos, fixar bases e compreender que há uma sequência lógica ideal para seguir. A base da gramática que vai te levar ao alto nível de estudos da gramática é a morfologia, sempre comece por morfologia. Mas por que morfologia? Esse assunto te dará a base para a compreensão da regência, da crase, da sintaxe, da concordância, da pontuação. Em muitos casos, eu respondo a uma questão de sintaxe pela análise morfológica, por exemplo, eu sei que artigo é adjunto adnominal, logo, ao identificar a morfologia do artigo, eu identifico a sintaxe do mesmo. Outra relação importante, que eu até falo nas minhas aulas, é que você não pode classificar uma oração subordinada, sem antes, classificar o conectivo que a inicia, por exemplo, a oração subordinada adjetiva é iniciada por pronome relativo, ou seja, é necessário classificar o “que” primeiro, para depois classificar a oração. Abaixo segue um esquema do estudo da gramática que eu considero ser A MELHOR ORDEM DE ESTUDOS DA GRAMÁTICA Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 36 12 super dicas de português para concursos Morfologia é o emprego das classes gramaticais: Artigo, substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção, interjeição. Regência é o emprego ou não de preposição: É dividida em regência verbal e regência nominal. Crase é a junção da preposição “A” + artigo ou pronome: A base para compreensão da crase é a regência, identificar os termos que regem o emprego da preposição A. Também é importante saber identificar as classes gramaticais. Sintaxe é o emprego das funções sintáticas na oração: Sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, adjunto adnominal, adjunto adverbial, agente da passiva, aposto. A base para sintaxe está na morfologia. Além disso, estuda-se em sintaxe as orações coordenadas e subordinadas. Pontuação é o emprego de pontuação nos termos da oração: Vocativo, aposto, termos enumerativos, oração adjetiva, adjunto adverbial, oração adverbial, elipse. A base para pontuação está na sintaxe. Morfologia, sintaxe e pontuação estão presentes, em grande maioria, em todas as provas de concursos. Regra #05: Ciclo de estudos Analise bem o concurso que vai prestar, identifique a banca examinadora, baixe provas anteriores e, assim, você vai perceber quais são os conteúdos mais comuns, após isso, defina um ciclo de estudos, com prioridade para aqueles assuntos que vão representar em torno de 70% da prova, os que realmente sempre são cobrados. Como falei anteriormente, não precisa aprender tudo, você precisa, primeiramente, fixar uma base naquilo que vai te render mais frutos. Em 2012, eu não sabia para qual concurso prestar, então eu peguei e imprimi 12 editais anteriores de concursos, colei os conteúdos no meu quarto e comecei a destacar os conteúdos que eram cobrados em todos aqueles concursos, a minha ideia era ir se preparando, sem edital, e quando algum daqueles concursos saísse, iria apenas adaptar o meu ciclo de estudos.Eu lembro que, quando saiu o edital do IF, já tinha estudado 90% do edital, o que eu fiz foi adaptar o meu ciclo de estudos para revisar o que eu já tinha estudado, e estudar o que não tinha estudado, com prioridade para os assuntos mais recorrentes da banca desse concurso . Modelo de ciclo #01 Faz uma leitura do PDF para ter uma base para assistir ao vídeo da aula, seguido de revisão e resolução de questões de um simulado. Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 37 12 super dicas de português para concursos Modelo de ciclo #02 Este outro modelo inverte a posição do PDF + VÍDEO, assim, o estudo parte do ponto mais demorado (videoaula) para o menos demorado (leitura), ou seja, assiste à aula primeiro, faz anotações, adquire uma base com as explicações do professor e depois vai fixando o conteúdo com leituras repetidas do PDF, seguido de revisão e resolução de questões de um simulado. O estudo da gramática As provas de concursos de português seguem o uso normativo da gramática, mas devemos saber que por mais que existam regras, há também divergências dos gramáticos quanto a alguns assuntos, aqui, o importante é identificar, por meio das questões, o que a banca do seu concurso segue. Alguns editais trazem a referência bibliográfica, indicando autores, gramáticos da língua que você deve ter como norte. É necessário pegar uma gramática e sair decorando tudo? NÃO, pois isso é impossível, e pode ter certeza de que é mais desmotivante do que parece, o que eu recomendo, a priori, é iniciar os estudos da gramática por morfologia, adquirir uma base para enfrentar outros assuntos como sintaxe e pontuação. Vou relatar algo que aconteceu comigo: Um dos meus erros ao iniciar os estudos de gramática foi começar por fonética e fonologia, erro, pois é um assunto menos recorrente nas provas e que não há ligação com outros assuntos, ou seja, não me dava a base que sustenta a gramática. Outro erro que cometi foi, em morfologia, ter perdido certo tempo tentando decorar o que era substantivo comum, próprio, derivado, composto, sobrecomum, comum de dois gêneros, epicenos, plural de substantivos compostos e tal. Além de ser extenso, pouco é explorado na prova. O que se cobra é a identificação que aquela palavra é substantivo e pronto. Se eu soubesse disso na época em que estudava, possivelmente teria sido aprovado mais cedo em algum concurso. Outro detalhe que chamo a atenção é ter cuidado com aqueles grupos de facebook, whatsapp, em que muitos postam questões pegadinhas que, posso afirmar que quase sempre, não contribuem em nada para o estudo da gramática para os concursos. Acontece que muitos querem se sentir superiores, trazendo pegadinhas para fazer os outros errarem. Além de fazer você errar, torna a ser desmotivante, pois a tendência é errar mais questões do que o comum. Eu não estou, aqui, dizendo-te para não estar nesses grupos, a minha intenção é dizer para você ter cuidado e não se desmotivar quando isso acontecer com você. Por falar em erro, não poderia aqui deixar de falar da ortografia, sabe aquele assunto, cheio de regras do uso do r, rr, ss, s, por aí vai, é mais um assunto que, em minha análise, não vale a pena investir tempo, além de não existir regra que aplique a todos os casos, é quase impossível aprender essas regras, vale mais insistir em outros assuntos mais recorrentes em provas. Até porque em muito cobra-se o vocabulário, às vezes, aparece uma palavra que poucas pessoas conhecem. Mas se quiser investir em ortografia, estude: uso dos porquês, onde x aonde, mal x mau, uso do hífen, acentuação gráfica, dentro outros. Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 38 12 super dicas de português para concursos Olha o que aconteceu comigo no concurso do IFCE/2013 Caiu uma questão de ortografia com a palavra gorjeta, ocorre que existe uma regra simples que diz após “R” escreve-se com “G”, porém a palavra “gorjeta” entra na exceção dessa regra. Foi a partir daí que percebi que não valia a pena investir nesse assunto, passei a investir nos três assuntos de gramática mais explorados: morfologia, sintaxe e pontuação. O contato diário com as regras, a repetição da leitura, a fixação por meio de mapas mentais, a resolução de exercícios, questões e simulados são de suma importância para a aprendizagem da gramática. Abaixo, elenco algumas estratégias que utilizei durante a minha preparação. ✓ Não utilize caderno, mas sim folhas brancas, é uma ótima alternativa, pois você consegue elaborar o seu próprio material e sempre que precisar, conseguirá anexar conteúdos novos, extras. ✓ Leia o material antes da videoaula, isso te ajudará a ter uma base do que será explicado em aula. ✓ Só assista a mesma aula se necessário, ao repetir várias vezes a mesma aula se cria a falsa ilusão de aprendizagem, o ideal é assistir à aula e repetir por leitura os materiais e as anotações. ✓ Só responda a questões dos assuntos que você estudou, ao responder de assuntos não estudados, facilitará com que erre e ao mesmo tempo poderá criar desmotivação. ✓ Crie ciclos de revisão dos conteúdos de gramática, ao demorar muito tempo para ter contato com o assunto, poderá cair na curva de esquecimento. ✓ Tire os últimos 10 dias para a prova do concurso para fazer revisões e resolver questões e simulados, com foco na banca do concurso. ✓ Quando parar de estudar por um certo tempo, ao voltar, procure revisar todo o conteúdo já estudado, não comece a estudar do zero, pois isso você já o fez. O que estudar em gramática: ✓ Morfologia, regência, crase, sintaxe, concordância, pontuação. O estudo de interpretação de textos Muitos concurseiros menosprezam o conteúdo de interpretação de texto, acreditam que é apenas ler e analisar as questões na hora da prova. Se você soubesse a importância da interpretação, focaria em compreender as técnicas que norteiam o uso da compreensão e da interpretação de textos. No meu curso, por exemplo, desenvolvi uma metodologia que faz com que meu aluno acerte mais de 80% das questões de interpretação de textos com técnicas que funcionam. “A leitura, assim, é entendida como a atividade de captação das ideias do autor, sem se levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor, a interação autor-texto-leitor com propósitos constituídos sociocognitivo-interacionalmente. O foco da atenção é, pois, o autor e suas intenções, e o sentido está centrado no autor, bastando tão-somente ao leitor captar essas intenções.” Koch e Elias (2015, p. 11) A leitura é fundamental para que você consiga acertar as questões na hora da prova, mas importante ainda é compreender qual o tipo de leitura você terá que seguir, por exemplo, na prova do concurso, você deve captar as ideias do autor, possuindo apenas o papel passivo, de ler e captar as informações do texto, ou seja, as conclusões das alternativas não são suas, e, sim, do autor, com base no texto. Prof. Edson: Uma forma simples de aprender! Em concursos úblicos 39 12 super dicas de português para concursos O segredo, então, é ter um papel de advogado na prova, ou seja, mesmo não concordando com as ideias do autor, o seu dever, na prova, é defendê-lo com base no que está escrito no texto. Para deixar claro, se o autor do texto dizer que “pau é pedra”, você irá marcar isso como verdadeiro, não se pode, assim, utilizar o conhecimento de mundo para extrapolar o texto, mas o que vem a ser extrapolação de texto? Extrapolar é assinalar uma alternativa verdadeira sem que haja para isso uma base no texto. Vou deixar um exemplo prático para você perceber: São atividades essenciais do brasil a economia, a saúde e a educação. O que é extrapolar este texto? É afirmar que uma quarta atividade, laser, por exemplo, é essencial, sem que haja comprovação no texto. Por outro lado, ocorre redução ao afirmar
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