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PROC ESPECIAIS 2

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FACULDADE MATO GROSSO DO SUL – FACSUL
CURSO DE DIREITO
	
Dados da acadêmica:
NOME: Thainá Correia de Souza
RA: 01530009259
Semestre: 9° Semestre (Facsul) - noturno
	ATIVIDADE AVALIATIVA
	Dados de Identificação
	Disciplina
	Procedimentos Especiais de Jurisdição Voluntária
	Cód. da disciplina
	 19A5
	Professor(a)
	Sergue Barros
	Nº matrícula
	
	Semestre
	8º/9º Semestres Noturno
	Data de envio
	19/05/2020
	Nome do Acadêmico: 
	Resumo
	Prezados Alunos! Segue sua atividade avaliativa. É necessário que vocês marquem a alternativa correta fundamentos as assertivas equivocadas. Há ainda uma questão dissertativa, ao final.
	Exercícios
	
QUESTÃO 1
Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-BA Prova: CESPE - 2019 - TJ-BA - Conciliador
O acordo firmado na audiência de instrução, perante o conciliador do juizado especial cível, terá força de sentença se homologado pelo (1,0)
a) juiz togado.
b) Ministério Público.
c) órgão colegiado do juizado.
d) juiz leigo.
e) próprio conciliador.
JUSTIFICATIVA: Segundo previsto na redação do art. 22 da Lei 9.099 as demais alternativas estão incorretas visto que, a conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação. § 1º Obtida a conciliação, esta será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz togado mediante sentença com eficácia de título executivo. 
 QUESTÃO 2
Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-BA Prova: CESPE - 2019 - TJ-BA - Conciliador
A respeito das custas processuais e dos honorários advocatícios no primeiro grau de jurisdição do juizado especial cível, assinale a opção correta. (1,0)
a) Em caso de interposição de recurso, o recorrente recolherá, a título de preparo, todas as despesas processuais, inclusive aquelas dispensadas no primeiro grau de jurisdição.
b) A sentença isentará o vencido do pagamento das despesas processuais, mas lhe condenará ao pagamento dos honorários advocatícios da parte vencedora.
JUSTIFICATIVA: Conforme previsto no Artigo 55 da Lei nº 9.099/95, Os honorários são devidos apenas em segundo grau de jurisdição, não em primeiro grau. Vide artigo:
 Art. 55. A sentença de primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários de advogado, ressalvados os casos de litigância de má-fé. Em segundo grau, o recorrente, vencido, pagará as custas e honorários de advogado, que serão fixados entre dez por cento e vinte por cento do valor de condenação ou, não havendo condenação, do valor corrigido da causa.
c) Há necessidade de recolhimento de custas processuais no momento da prática de cada ato processual, cujo pagamento cabe à parte que tiver requerido o ato.
JUSTIFICATIVA: Conforme previsto no Artigo 54 da Lei nº 9.099/95, o acesso ao Juizado Especial independerá, em primeiro grau de jurisdição, do pagamento de custas, taxas ou despesas.
d) As custas processuais devem ser previamente recolhidas pelo autor, que deverá ser ressarcido pelo réu se o pedido for julgado procedente.
JUSTIFICATIVA: Conforme previsto no Artigo 54 da Lei nº 9.099/95, o acesso ao Juizado Especial independerá, em primeiro grau de jurisdição, do pagamento de custas, taxas ou despesas.
e) As custas processuais devem ser recolhidas pelo réu, a quem cabe o ressarcimento das despesas realizadas até a sentença se o pedido do autor for julgado improcedente.
JUSTIFICATIVA: Conforme previsto no Artigo 54 da Lei nº 9.099/95, o acesso ao Juizado Especial independerá, em primeiro grau de jurisdição, do pagamento de custas, taxas ou despesas.
QUESTÃO 3
Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: DPE-SP Prova: FCC - 2019 - DPE-SP - Defensor Público
Uma ação de reconhecimento de união estável cumulada com pedido de fixação de guarda de filhos menores e fixação de alimentos em favor da companheira e dos filhos (1,0)
a) deverá apresentar como valor da causa a somatória do valor dos bens a serem partilhados com o valor da parcela mensal da verba alimentar que está sendo pleiteada.
JUSTIFICATIVA:Conforme o art. 292, III, CPC, o valor da causa não pode ser o valor da parcela mensal da verba alimentar que está sendo pleiteada, mas sim a soma de doze prestações mensais pedidas pelo autor,.
b) tem como principal regra de competência relativa o foro do último domicílio do casal, conquanto se trate de regra de competência relativa e que, por este motivo, admite a possibilidade de prorrogação ou derrogação por vontade das partes.
JUSTIFICATIVA: A principal regra de competência não é a do último domicílio do casal, mas sim do domicílio do guardião de filho incapaz, conforme previsto no art. 53, I, a, do CPC. Portanto, em havendo filho incapaz, a competência será do domicílio do respectivo guardião.
c) deve ser desmembrada em mais de um processo, uma vez que os pedidos expostos não são passíveis de cumulação própria, diante da existência de procedimentos específicos e incompatíveis em relação às pretensões deduzidas.
JUSTIFICATIVA: A afirmativa encontra – se incorreta visto que o enunciado trata - se de uma cumulação sucessiva, onde o autor formula dois ou mais pedidos em relação ao mesmo réu, buscando êxito em todos. No entanto, o acolhimento de uns depende do acolhimento de outros, já que as pretensões guardam entre si relação de prejudicialidade.
d) é passível de autocomposição por meio da mediação, conquanto coloque em discussão direitos indisponíveis de menores e incapazes, ainda que a parte não esteja acompanhada de advogado ou Defensor Público na audiência designada para este fim.
e) se revela como hipótese de cumulação eventual de pedidos, o que é viável desde que o juízo seja competente para a apreciação de todas as pretensões deduzidas.
JUSTIFICATIVA: Conforme observado em casos concretos, os pedidos não são formulados de forma eventual ou em ordem de preferência; A parte autora não se satisfará com a concessão de apenas um dos pedidos, uma vez que em geral, os pedidos são formulados almejando a concessão de todos os pedidos de forma cumulada. Assim sendo, dentro da cumulação própria, a conclusão a que se chega é que os pedidos não são totalmente autônomos entre si, e sim dependentes, caracterizando assim a cumulação própria sucessiva. Observamos então que o pleito de alimentos em favor da companheira só será analisado se a questão prejudicial, qual seja, reconhecimento de união estável, for decidida de modo favorável à parte autora.
 QUESTÃO 4
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-RO Prova: VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto - A respeito do procedimento especial de dissolução parcial da sociedade, assinale a alternativa correta. (1,0)
a) Em caso de danos causados pelo sócio autor da ação, a sociedade não poderá formular pedido de indenização compensável com o valor dos haveres a apurar, devendo ser submetido o caso ao procedimento comum.
JUSTIFICATIVA: Conforme previsto no art. 602 do CPC a sociedade poderá formular pedido de indenização compensável com o valor dos haveres a apurar.
b) Se houver concordância entre os sócios a respeito da dissolução, é possível formular apenas o pedido de apuração de haveres.
c) Em caso de parcela incontroversa na apuração de haveres, o juiz determinará à sociedade o depósito, mas seu levantamento pelo ex-sócio ficará condicionado ao trânsito em julgado da sentença.
JUSTIFICATIVA: Conforme o art. 604, § 2° do CPC, para apuração dos haveres, o juiz: O depósito poderá ser, desde logo, levantando pelo ex-sócio, pelo espólio ou pelos sucessores.
d) No polo passivo deve constar apenas a sociedade, e os sócios ficarão sujeitos aos efeitos da decisão e da coisa julgada.
JUSTIFICATIVA: Conforme o art. 601, CAPUT e parágrafo único, do CPC, os sócios e a sociedade serão citados para, no prazo de (quinze) dias, concordar com o pedido ou apresentar contestação. Parágrafo único. A sociedade não será citada se todos os seus sócios o forem, mas ficará sujeita aos efeitos da decisão e à coisa julgada.
e) Aplica-se a todas as sociedades empresariais, não personalizadas e as de capital aberto.
JUSTIFICATIVA: Conforme o art. 599 do CPC § 2°, a ação de dissolução parcial de sociedade pode ter por objeto:§ 2° A ação de dissolução parcial de sociedade pode ter também por objeto a sociedade anônima de capital fechado quando demonstrado, por acionista ou acionistas que representem cinco por cento ou mais do capital social, que não pode preencher o seu fim.
5) - (Acervo Pessoal) Através do Provimento 06/2019, o Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco criou o chamado divórcio impositivo. Trata-se da possibilidade de divórcio perante um cartório de registro de pessoas, mesmo quando um dos cônjuges é manifesta-se contrariamente ao término da relação conjugal. Quais os argumentos favoráveis e contrários? Como o CNJ tratou desta questão? Fundamente sua resposta. (2,0)
RESPOSTA: No tocante em questão, demonstra – se como lado positivo uma maior celeridade na resolução do conflito, qual seja, no ato do divórcio. Ocorre que por outro lado, vejo como ponto negativo a “imposição” de algo contra a vontade de uma das partes mesmo atendendo a todos os requisitos pré-estabelecidos para tal ato. Acredito que não seja a melhor resolução, uma vez que a parte não anuente se manifesta contrário ao divórcio por alguma questão pessoal, seja uma partilha de bens, ou motivo emocional pessoal. Assim, acredito que a imposição não seja a melhor resolução, sendo melhor alternativa o divórcio judicial, com mais dialogo até um consenso entre as partes. 
 O CNJ proveu decisão que determinou a revogação do Provimento n. 6/2019, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, e a publicação da Recomendação n. 36/2019, vedando aos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal a regulamentação da averbação do divórcio impositivo.

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