pcc de filosofia (1)

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 Filosofia Da Educação 
 Prática como Componente Curricular (PCC) 
 Reflexão Da Educação 
 
 
 
Professor(a):Viviane Da costa Lopes 
Aluno: Alecxander Pereira Dos Santos (202003011029) 
Curso: Artes Visuais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Rio de Janeiro – RJ 2020 
-INTRODUÇÃO 
O relatório a seguir tem como objetivo apresentar 
a proposta de Prática como Componente 
Curricular. 
Professor(a) entrevistada: Marcela Regina Oliveira 
de Miranda 
Unidade de ensino: Colégio Nossa Senhora do 
Bonsucesso (CNSB) 
 
-OBIJETIVO 
Refletir sobre as relações de aprendizado 
existente em sala de aula, utilizando os 
conhecimentos aprendidos nas aulas de Filosofia 
da Educação 
 
-ENTREVISTA 
 
• O que é ensinar? 
Entendo que ensinar é criar possibilidades para 
produção de conhecimento, através do 
compartilhamento de saberes e do 
 
 
 
 
 estabelecimento de relações de troca. 
Proporcionando o desvelamento e a construção 
de um mundo novo, concatenando prática e 
teoria. Nessa perspectiva, acredito que o 
conhecimento dá significado e sentido à vida, 
primordialmente, quando é construído de modo 
dialético, através revisões e reflexões 
constantes, bem como através da busca de 
verdades. Ensinar é se comprometer com uma 
relação que garanta a construção de um 
conhecimento que se adeque às diferenças 
culturais, sociais e individuais. Assim, assumo 
para mim a tarefa proposta na reflexão de 
Eduardo Marinho: “Eu não posso querer mudar 
o mundo, mas eu tenho que me colocar diante 
do mundo que eu vejo”, e o faço através do 
ensino. 
 
• Como você escolhe seus 
procedimentos de ensino? 
Minhas escolhas ocorrem, sobretudo, a partir 
da realidade do lugar em que atuo e dos 
meus interlocutores. No entanto, costumo ter 
 
 
 
 
 um planejamento prévio, que geralmente 
abarca uma metodologia dialógica, expositiva, 
com auxilio de recursos audiovisuais, 
incluindo sempre que possível atividades 
práticas relacionadas ao cotidiano social. 
Desse modo a educação se configura para a 
vida, ganha o sentido que a/o estudante 
estabelece, não se limitando a uma prática 
vazia e/ou voltada apenas para a realização 
de avaliações e cumprimento de conteúdo 
curricular. 
• Você se baseia em algum teórico? Qual? 
Como? 
Sim, em pedagogos, cientistas sociais, sociólogos, 
filósofos e educadores diversos que orientem a 
aprendizagem através de uma pedagogia 
decolonial, crítica, consciente, libertadora, 
antirracista, a fim de possibilitar a promoção de 
um espaço de aprendizagem voltado para 
compreensão e transformação da realidade. Para 
essa proposta me baseio, principalmente, em 
Paulo Freire e Vera Maria Candau. Tento também 
 
 
 
 
ser socrática, no sentido de afirmar que quanto 
menos sabemos mais temos a descobrir, assim 
 
tudo que descobrimos e conhecemos não precisa 
ser limitado e imutável. Além disso, Sócrates era 
conhecido pelo método dialético, segundo o qual 
possibilita ao outro, através do diálogo, a reflexão 
e a descoberta de si e do mundo. 
 
• Como acontecem as relações 
interpessoais em sua sala da aula? Como 
você trabalha os conflitos? 
Tento trabalhar com uma prática de ensino 
mais horizontalizada e humana, promovendo 
relações mais autônomas, responsáveis e 
empáticas individual e coletivamente. 
Compartilhando certas decisões, 
estabelecendo acordos de convivência e 
construindo coletivamente um ambiente que 
seja favorável ao ensino crítico e criativo. 
Para tal aplico métodos da Comunicação 
Não-Violenta (CNV), uma pesquisa 
continuada que objetiva promover maior 
 
 
 
 
empatia e conexão a nível pessoal, 
interpessoal e social, partindo do princípio de 
que a violência que nos cerca e na qual 
 
estamos inseridos é reflexo de uma lógica de 
ação e relação distanciada de nossa 
humanidade, ou seja, nossos verdadeiros 
valores, traduzidos em sentimentos e 
necessidades. No âmbito da educação, a 
Comunicação Não-Violenta serve para 
fortalecer as noções de cooperação, 
cidadania, convivência, através de uma 
comunicação clara e eficaz, auxiliando no 
contexto de resolução de conflitos e 
empoderamento emocional, promovendo 
formas práticas de resolver conflitos e intervir 
em nossa realidade com empatia. 
 
-CONCLUSÂO 
A filosofia é mais umas das formas de 
questionamento de acontecimentos ou 
fenômenos naturais, sem uma base de 
 
 
 
 
explicação concreta, fazendo assim pensar 
em buscar cada vez mais o conhecimento. 
 A mesma tem por seu objetivo indagar e 
questionar sempre, até chegar ao 
conhecimento verdadeiro através da lógica. 
 Esse estudo é feito através dos filósofos que 
são figuras que exercem a capacidade de 
pensar e externar as ideias que ajudam a 
compreender a nossa própria existência. Com 
isto, notório se faz que ela é uma ciência que 
trabalha com a reflexão, ou seja, usa 
constantemente o raciocínio, ajudando o 
desenvolvimento intelectual do aluno em um 
avanço contínuo. 
 
 
-REFERENCIAS 
Entrevista com a professora Marcela Regina 
Oliveira de Miranda e alunos 
https://brainly.com.br/ 
 
 
https://brainly.com.br/