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Sistemas Metabólicos metabolismo anaeróbio e aeróbio durante o exercício Bioenergé4ca da a4vidade 7sica • A nutrição no indivíduo que pra9ca exercícios exige alimentos com elementos essenciais para: • Abastecer as contrações musculares • Construir novos tecidos • Preservar a massa magra • O9mizar a estrutura esquelé9ca • Reparar as células existentes • Maximizar o transporte de oxigênio • Manter o balanço hídrico e eletrolí9co favorável • Regular processos metabólicos Bioenergé4ca da a4vidade 7sica • Para suprir a energia gasta durante o exercício e atender as funções complexas, três sistemas metabólicos são u9lizados: • Sistema dependente de oxigênio • Fosforilação oxida9va ou metabolismo aeróbio • Sistema independente de oxigênio • Fosfocrea9na e glicólise anaeróbia ou metabolismo anaeróbico • A escolha do 9po de metabolismo depende: • Duração • Intensidade • Tipo de a9vidade Nsica Bioenergética da atividade física • O metabolismo celular é cons9tuído pelo conjunto de reações catabólicas e anabólicas (1) as vias catabólicas degradam os alimentos em moléculas menores e geram tanto energia, em uma forma u9lizável pelas células, como também geram as pequenas moléculas que as células necessitam como unidades fundamentais, e (2) as vias anabólicas, ou biossinté,cas, que usam as moléculas pequenas e a energia liberada pelo catabolismo de maneira controlada para a síntese de todas as demais moléculas que formam as células. Transferência de energia e o papel dos carreadores a3vados no metabolismo. Por atuarem como doadores e receptores de energia, essas moléculas carreadoras de energia desempenham sua função como intermediárias que acoplam a degradação das moléculas dos alimentos e a liberação de energia (catabolismo) à biossíntese, que requer de energia, de moléculas orgânicas pequenas e grandes (anabolismo). Fonte de energia – Trifosfato de adenosina Independente do sistema energé9co usado para produzir energia, o corpo depende de um suprimento conWnuo por meio de ATP Embora o ATP seja a principal moeda de energia do corpo, ele é armazenado em quan9dades limitadas. Cerca de 93g são armazenadas no corpo, o que corresponde a energia suficiente para apenas alguns segundos de exercício. Dessa forma, o ATP precisa ser con9nuamente ressinte9zado para fornecer uma fonte de energia constante. A síntese de um polinucleoWdeo, RNA ou DNA, é um processo de muitas etapas impelido pela hidrólise de ATP. Na primeira etapa, um nucleosídeo monofosfato é a9vado pela transferência sequencial de dois grupos fosfato terminais de duas moléculas de ATP. O intermediário rico em energia que é formado, um nucleosídeo trifosfato, permanece livre na solução até que reaja com a extremidade da cadeia de RNA ou de DNA que está crescendo, liberando, então, pirofosfato. A hidrólise desse úl9mo fosfato inorgânico é altamente favorável e contribui para fazer a reação como um todo seguir na direção da síntese do polinucleoWdeo. Via glicolí4ca – metabolismo aeróbio Via glicolítica – metabolismo aeróbio Via glicolí4ca – metabolismo aeróbio Energia armazenada nas etapas 6 e 7 da glicólise. (A) Na etapa 6, a enzima gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase acopla a oxidação, ener- ge9camente favorável de um aldeído à reação energe9camente desfavorável da formação de uma ligação fosfato de alta energia, possibilitando, ao mesmo tempo, o armazenamento de energia na forma de NADH. A formação da ligação fosfato de alta energia é impulsionada pela reação de oxidação e a enzima atua como se fos- se o acoplador da “pá giratória” mostrado na Figura 2-32B. Na etapa 7, a ligação fosfato de alta energia recém-formada no 1,3-bisfosfoglicerato é transferida ao ADP, formando uma molécula de ATP e deixando no açúcar oxidado um grupo carboxila livre. A porção da molécula que sofre essas modificações está sombreada em azul; o resto da molécula permanece sem modificações ao longo de todas essas reações. Energia armazenada nas etapas 6 e 7 da glicólise. (A) Na etapa 6, a enzima gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase acopla a oxidação, ener- ge9camente favorável de um aldeído à reação energe9camente desfavorável da formação de uma ligação fosfato de alta energia, possibilitando, ao mesmo tempo, o armazenamento de energia na forma de NADH. A formação da ligação fosfato de alta energia é impulsionada pela reação de oxidação e a enzima atua como se fos- se o acoplador da “pá giratória” mostrado na Figura 2-32B. Na etapa 7, a ligação fosfato de alta energia recém-formada no 1,3-bisfosfoglicerato é transferida ao ADP, formando uma molécula de ATP e deixando no açúcar oxidado um grupo carboxila livre. A porção da molécula que sofre essas modificações está sombreada em azul; o resto da molécula permanece sem modificações ao longo de todas essas reações. Via anaeróbia ou do ácido lá4co Degradação anaeróbica do piruvato. (A) Quando o suprimento de oxigênio é insu- ficiente, como em uma célula muscular em contração vigorosa, o piruvato produzido pela glicólise é conver9do em lactato, como mostrado. Essa reação regenera o NAD+ consumido na etapa 6 da glicólise, e a via total rende muito menos energia do que a oxidação completa. Todos os organismos precisam manter uma relação ATP/ADP através do armazenamento de energia Armazenamento de curto prazo • Subunidades de glicose – GLICOGÊNIO • Presente no citoplasma de muitas células, inclusive fígado e músculo • Quando as células precisar de uma quantidade de ATP maior do que aquela que pode ser gerada a partir de moléculas de alimento captadas na corrente sanguínea • Ativa a metabolização pela via glicolítica Armazenamento de longo prazo • Acidos graxos e proteínas são fontes de energia na ausência de glicose • A oxidação de um grama de gordura libera cerca de duas vezes mais energia que a oxidação de um grama de glicogênio. • O glicogênio diferencia-se das gorduras por incorporar uma grande quan9dade de água. Isso leva a uma diferença de massa de maneira que, para armazenar a mesma quan9dade de energia, a massa do glicogênio deve ser seis vezes maior do que a massa de gordura. Como os açúcares são produzidos a par4r do glicogênio Subunidades de glicose são liberadas do glicogênio por ação da enzima glicogênio fosforilase, produzindo glicose-1-fosfato que, então, é rapidamente conver9da em glicose-6-fosfato para a glicólise. Oxidação dos ácidos graxos a ace4l-CoA. (A) Microscopia eletrônica de uma gota lipídica no citosol. (B) Estrutura das gorduras. As gorduras são triacilgliceróis. A porção do glicerol, à qual são ligados três ácidos graxos por ligações éster, está mostrada em azul. As gorduras são insolúveis em água e formam gotas no interior das células de gordura (adipócitos), que são células especializadas em armazenar gordura. (A, cor- tesia de Daniel S. Friend.) Oxidação dos ácidos graxos a ace4l-CoA. (C) Ciclo de oxidação dos ácidos graxos. O ciclo é catalisado por uma série de quatro enzimas e ocorre na mitocôndria. Cada volta do ciclo encurta a cadeia de ácido graxo em dois carbonos (mostrados em vermelho), gerando uma molécula de ace9l- CoA, uma molécula de NADH e uma molécula de FADH2. Vias do metabolismo Via aeróbia Produz energia durante um esforço extenuante com duração de 60 a 120 segundos na presença de oxigênio Depende da disponibilidade de substrato, fornecimento conWnuo de adequado de oxigênio, além de disponibilidade de coenzimas Via anaeróbia Produz energia durante um esforço extenuante com duração de 60 a 120 segundos na ausência de oxigênio Por exemplo durante uma corrida de 400m rasos e muitas provas curtas de natação Metabolismo energético no exercício físico • Uma pessoa que se exercita pode usar uma ou mais vias energéticas • No início – produção anaeróbica de ATP • Produção de mais ATP pela metabolização de ácido lático • Confere a maior parte da energia usada em atividade intensa e de curta duração • Ex. corrida 100m rasos, 200m, movimentos de alta potência • Continuação – exercício moderado porum período prolongado • Ativação da via aeróbia (via dominante) • A intensidade e a duração do exercício são inversamente proporcionais Contribuição rela4va da energia aeróbia e anaeróbia durante a a4vidade 7sica máxima de durações variadas Relação entre metabolismo e exercício 7sico • A medida que a duração do exercício aumenta, a gordura contribui como uma fonte adicional de energia • A medida que a intensidade aumenta, o corpo depende ainda mais dos carboidratos para produzir energia. • Quanto menos oxigênio disponível para a a9vidade Nsica de alta intensidade, há uma preferência dos músculos pelo glicogênio, porque ele exige menos oxigênio. • Quanto maior a duração do exercício, maior será a contribuição da gordura como combusWvel. A intensidade e a duração do exercício determinam as taxas rela4vas de u4lização de substratos Intensidade alta e duração baixa • Via anaeróbia • Alto consumo de glicogênio muscular Intensidade alta periódica e duração alta • Alto uso de glicogênio em função das explosões intermitentes • Ação conjunta com a ativação da via aeróbia intensidade moderada e período longo • 50% proveniente da energia do glicogênio • 50% proveniente da quebra de glicose e ácidos graxos intensidade baixa e período prolongado • via aeróbica principal • u9liza-se a maior parte dos lipídios para produzir ATP Efeito do treinamento • O treinamento causa: • Aumento na oxidação de ácidos graxos • O sistema cardiovascular envolvido no fornecimento de oxigênio • Aumenta a quan9dade de mitocôndrias com o treinamento aeróbio, revertendo os valores de base determinados pela gené9ca Exigências nutricionais do exercício 1. Energia • Importante para manter força, resistência e proteção contra lesões musculares • Depende: idade, sexo, massa corporal, estatura, 9po de treinamento, frequência, intensidade, duração, dieta Wpica, história dieté9ca, história de alimentação restri9va e desordenada, condições endócrinas e ambientais (calor, frio, al9tude) • Para um programa de condicionamento Nsico geral (30/-40 min/dia 3x semana) recomenda-se seguir uma dieta 25 a 35 kcal/kg/dia • Para um programa de 90 min/dia, recomenda-se 45-50 kcal/kg/dia • Para um atleta de elite as necessidades podem chegar a 150-200 kcal/kg Exercício 1 • Quantas kcal/dia um atleta de 50kg que realiza um treinamento mais intenso 2 a 3 horas/dia, cinco a seis vezes por semana precisa? Controle de massa corporal • Na tenta9va de maximizar o desempenho ou atender a critérios de massa corporal determinados pelos esportes específicos – quer se trate de reduzir ou aumentar a massa corporal – os atletas passam por diversas alterações na dieta • A massa corporal ideal de um atleta deve se basear na o9mização de saúde e desempenho a ser determinado pela massa e composição corporais de melhor desempenho prévio do atleta • A adequação na massa deve ser alcançada durante a época de baixa ou pré-temporada, quando a compe9ção não é uma prioridade. https://www.nutritioncaremanual.org/ https://www.nutritioncaremanual.org/
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