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Constitucional II competências legislativas

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Constitucional II – Competências Legislativas ( U, E, DF e M )
Inicialmente, sobre as competências legislativas, já discorremos sobre o assunto para indicar que o legislador pátrio assim o fez para evitar duplicidade ou conflitos de normas sobre o mesmo assunto e também para evitar desperdícios de recursos públicos. 
Assim, temos: 
Competências da União:
a) Artigo 21: Exclusivas materiais e indelegáveis;
b) Artigo 22: Privativas legislativas e Delegáveis aos E. e DF (par. Único);
c) Artigo 23: Comuns entre U,E,DF e M, material (administrativa para realizações);
d) Artigo 24: Concorrentes entre U e DF, legislativa.
Competências dos Estados-membros:
Estados-membros possuem três espécies de competências legislativas:
a) Remanescentes ou residuais (artigo 25, parág. 1.o): Toda a competência que não for vedada ou não listada pela União como específica, está reservada aos Estados;
b) Delegada pela União (artigo 22, parág. Único): A União pode autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias de sua competência privativa; 
c) Concorrente-suplementar (artigo 24 e parágrafos): Enquanto à União compete legislar sobre normas gerais (par. 1.o), aos Estados e Distrito Federal compete legislar sobre normas específicas de suas respectivas áreas territoriais (par. 2.o);
Observações: 
1ª) Pela inércia legislativa da União da União, os Estados poderão suplementá-la, fixando regras ou normais gerais sobre a matéria específica de seu interesse, conforme o parágrafo 3.o do artigo 24;
2ª) Se ocorrer superveniência de lei federal geral sobre o assunto, a norma antes emitida pelo Estado terá sua eficácia SUSPENSA, naquilo que contrariar a lei federal, posteriormente editada, conforme o parágrafo 4.o do artigo 24;
3ª) Há duas hipóteses de competência concorrente-suplementar para Estados e Distrito Federal:
a) Competência suplementar complementar: ocorre quando já existe lei federal fixando normas gerais sobre o tema, cabendo aos Estados e Distrito Federal apenas complementá-las, conforme o parágrafo 2.o do artigo 24:
b) Competência suplementar supletiva: é a hipótese de quando a União nem pensou sobre o assunto, isto é, quando não existe lei federal sobre a matéria e os Estados-membros e Distrito Federal, provisoriamente, editam normas gerais, com competência plena para atender suas peculiaridades, conforme o parágrafo 3.o do artigo 24.
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