Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Imunodiagnóstico PROF. MSC DENISE QUEIROGA DENNISE.QUEIROGA@GMAIIL.COM FabFab FC CDR (Sequência de aminoácidos) Epitopo (Sequência de aminoácidos) Epitopo + Fab = Interação Interação Ligação Reversível Interação Especificidade Quantidade Isótipo Afinidade Avidez Ligação Ligação de hidrogênio Ligação hidrofóbica Ligação iônica Força Van der Waals Imunodiagnóstico Testes realizados para a detecção de anticorpos ou antígenos Qualquer molécula que se comporte como um antígeno pode ser identificada Rápido Precisão e exatidão Conveniente Baixo custo Imunodignóstico O que é? É um diagnóstico laboratorial realizado por meio de técnicas imunológicas. Em que se baseia? Nos mecanismos imunológicos, ou seja, detecção de antígenos, anticorpos e células do sistema imune. O que pode diagnosticar? Infecções por agentes patogênicos, doenças autoimunes, neoplasias, alergias e outras enfermidades. Mesmo sendo específico para identificar anticorpos, ele também pode detectar a presença de outros elementos reconhecidos como antígenos (hormônio, medicamentos, ácidos nucleicos). Para que serve? •Representa reações e mecanismos imunes que poderiam acontecer naturalmente no organismo, mas induzido em laboratório (in vitro). A realização desse diagnóstico é baseada na interação antígeno-anticorpo; Os testes podem ser: Imunodiagnóstico Qualitativos Quantitativos Marcados Não - marcados Determina a concentração de um determinado componente Determina a presença ou ausência de Ag ou Ac Imunocomplexo Sensibilidade Sensibilidade Imunocomplexo Os anticorpos podem ser: Imunodiagnóstico Reagentes Analitos Anticorpos que serão detectados na amostra: IgG, IgD, IgM... Anticorpos preparados a partir de um soluções com antígenos Policlonal Monoclonal Reconhecem múltiplos epitopos Reconhecem um único epitopo Ensaios imunológicos SEM MARCADORES Reação de precipitação Imunoeletroforese Reação de aglutinação Reação de neutralização Teste de Coombs COM MARCADORES Reações de imunoflorescência Reação em cadeia de polimerase Reação em citometria de fluxo Western Blotting Radioimunoensaio ELISA Imunodiagnóstico Sinal e ruído Conjunto de informações resultantes da reação antígeno- anticorpo Informações das reações diferentes da reação antígeno-anticorpo, ou seja inespecífica. Imunodiagnóstico Antigenicidade • Quanto maior a capacidade do antígeno desencadear resposta, maior é o envolvimento do sistema imune Avidez • Força total de ligação de todos os sítios (multivalentes tem mais avidez) Relação entre antígeno e anticorpo • A sensibilidade depende da concentração deles Estrutura do antígeno • Sua estrutura determina sua detecção. Solúvel ou particulada Afinidade • Soma das forças de ligação químicas que unem antígeno e anticorpo tornando a interação mais estável. Fatores relacionados com a qualidade dos imunodiagnósticos: Imunodignóstico Eletrólitos Tempo e temperatura pH Qualidade dos reagentes Proporção antígeno e anticorpo Testes não marcados Reação de precipitação Onde eu uso? 1. Doença contagiosa (viral/bacteriana) 2. Dosagem de imunoglobulina e outras proteínas 3. Doenças autoimunes Reação de precipitação Para que serve a precipitação? Identificar antígenos (bactérias, vírus e outros) e detectar a presença de anticorpos no soro Vantagem? Mais acessível e simples de realizar, várias amostras podem ser testadas ao mesmo tempo, custo baixo, não precisa de tantos aparatos. Desvantagem? Limitado e depende da concentração adequada de Ac-Ag, pode falhar na sensibilidade, leva de 48h a 72h para dar o resultado. Quanti ou quali? Os dois Reação de precipitação Reação de precipitação Complexos imunes formados pela ligação entre antígeno e anticorpo. Eles formam agregados que são apresentados pela forma de sedimento (quando em meio liquido) ou em forma de linhas de precipitação (quando em gel); Devem ser solúveis e os anticorpos devem ser bivalentes e antígenos bi ou polivalente. Isso porque a reação de precipitação depende da quantidade de sitio de ligação do anticorpo com o antígeno. Tipos de precipitação Radial simples Radial dupla Imunodifusão radial simples 1. Dosagem tanto o antígeno quanto o anticorpo (IgG, IgA, IgM) e mensura proteína do soro para estudar infecções atuais ou que ocorreram a um tempo. 2. Método quantitativo 3. É um gel com concentração conhecida capaz de proporcionar a difusão ANTICORPO OU ANTIGENO VÃO MIGRAR Imunodifusão radial simples Imunodifusão radial dupla 1. Detecção do anticorpo (IgG, IgA, IgM) 2. Método qualitativo É um gel com concentração conhecida capaz de proporcionar a difusão ANTICORPO E ANTIGENO VÃO MIGRAR Imunodifusão radial dupla Imunoeletroforese Veio para acelerar os resultados da imunodifusão. A eletroforese é uma técnica que separa as moléculas com massas moleculares e cargas elétricas diferentes ao aplicar sobre elas um campo elétrico. Imunoeletroforese 1. O antígeno é colocado no gel e a carga elétrica é aplicada (formação das bandas); 2. Faz uma cavidade estreita e cumprida no gel em sentido paralelo e aplica-se o soro com anticorpos no período de 18 a 24 horas; 3. Os anticorpos se ligam as frações do antígeno, formando precipitados, e são detectados pela formação de linhas ou arcos no gel. Imunoeletroforese para detectar antígeno Imunoeletroforese para detectar antígeno Para que serve? Informa diferentes características do antígeno ou do anticorpo. Vantagem? Por causa da sua alta sensibilidade pode analisar uma mistura complexa de antígenos, determinar se alguma molécula é produzida de forma anormal, como no caso de tumores, doenças autoimunes ou imunodeficiências. Desvantagem? Fornece informações apenas qualitativas e existem técnicas mais simples e eficientes. Imunoeletroforese para detectar antígeno Reação de aglutinação Teste de Coombs Próximo capítulo...
Compartilhar