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ESQUEMA CORPORAL

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1
ESQUEMA CORPORAL E O DESENVOLVIMENTO GLOBAL DO SUJEITO
Carine Busatto
Fernanda Spelier
Keli Cristina Calisto
Rudinei Moreira
RESUMO: O presente artigo em voga o processo de ensino aprendizagem contemplando o desenvolvimento corporal de cada indivíduo, nesta perspectiva cada sujeito se desenvolve de um modo particular, assim sendo cada corpo é construído da forma cultural que contempla a realidade em que cada sujeito está inserido pela sociedade. Contudo a sociedade como um todo é expressada por meio de diferentes corpos. O ser humano mesmo inconsciente desse processo trás consigo as especificidades culturais do seu corpo que carrega ao longo de seu desenvolvimento. Desenvolver o esquema corporal é tornar-se mais humano, mais individual, na qual é desenvolvido de uma forma natural, dentro das condições em que o meio em que esta inserido irá lhe proporcionar.
Palavras Chaves: Desenvolvimento corporal, Esquema Corporal, Ensino/Aprendizagem.
INTRODUÇÂO
Ao pensar em esquema corporal remete-nos a pensar que ele é somente biológico, assim acabamos deixando de lado que é um corpo desenvolvido pela cultura, pelo emocional, pelas experiências vividas, condições materiais e sociais ou sendo cada espaço social descreve nos seus indivíduos a maneira vivenciada e cada corpo representará de uma maneira diferente.
A estruturação do esquema corporal é a etapa pela qual a criança vive o seu corpo pelo comportamento motor global, utiliza o corpo para movimentar-se pelo conhecimento progressivo do reconhecimento do corpo, haje e toma consciência de transformar o mundo que as rodeiam. A maturação corporal e a estrutura sensório motora cuja só a nível do sistema nervoso pela mielinização lhe permite utilizar melhor o corpo percebendo-se e percebendo e as coisas em função do seu próprio corpo. 
Nesse sentido o artigo tem por objetivo trazer algumas definições mais sucintas do que realmente é esquema corporal e seu significado, ainda buscamos fazer um apanhado do que os professores enquanto responsáveis pelo desenvolvimento global de seus alunos possibilitam exercícios/atividades que promovam o movimento, bem como oportunidades de desenvolverem nos alunos o seu esquema corporal e qual é a formação desses professores que atuam com essas crianças.
A imagem do corpo representa uma forma de equilíbrio que, como núcleo central da personalidade, se organiza um contexto. O corpo da criança é a ferramenta pela qual a criança interage com o mundo e o brincar é a estratégia mais usada e preterida para trocar experiências com o meio, vivenciando situações e estabelecendo contatos que a aproximem cada vez mais do viver em sociedade. 
A esta subestimação do gesto em detrimento da escrita, a escola dirige seus esforços, rompendo uma rotina criada na educação infantil pela praticidade, levando a criança a um bem estar e prazer gerado por estímulos diversos e deixando-a a mercê de uma nova realidade dura e fria que corresponde às carteiras enfileiradas em frente a um quadro negro.
REFERENCIAL TEÓRICO
1. O QUE É ESQUEMA CORPORAL
O esquema corporal resulta das experiências que possuímos provenientes do corpo e das sensações que experimentamos. Não é um conceito aprendido e que depende de treinamentos ele se organiza pela experienciação do corpo da criança. É uma construção mental que a criança realiza gradualmente, de acordo com o uso que faz de seu corpo Boulch (1981, p.74).
Boulch trás em concepções que o esquema corporal resulta de experiências e não de algo já formatado é algo que vai acontecendo em um processo a partir da experienciação. Já o autor Wallon, 19974 p.09 diz que esquema corporal é: 
 a consciência do corpo como meio de comunicação consigo mesmo e com o meio, é um elemento básico indispensável para a formação da personalidade da criança. É a representação relativa global, cientifica e diferenciada que a criança tem de seu próprio corpo.
No corpo está escrito todas as normas, regras de uma sociedade, por ser ele um meio de contato primário de um individuo do ambiente que os cerca, mesmo antes de a criança andar ou falar ela já trás no corpo alguns comportamentos sociais, a forma de falar, a forma de dormir, o riso com determinadas brincadeiras, a necessidade de um certo tempo de sono. Para reforçar esse ponto de vista Kofes 1985 afirma que o corpo é expressão da cultura, portanto cada cultura vai se expressar por meio de diferentes corpos, por que se expressa diferentemente como cultura.
O corpo na educação se resume em duas grandes correntes:
*A primeira se debruça sobre os aspectos simbólicos do corpo da inspiração psicanalítica. 
* A segunda, inspirada pelas técnicas de comunicação, pelo movimento corpo-objeto estabelece conecção com a linguagem verbal tem como base a educação psicomotora de LE-BOULCH.
Podemos afirmar que muitas das dificuldades escolares estão ligadas diretamente a falta de exercícios psicomotores, pois um grande número de profissionais optam em sanar dificuldades apenas em folhas de papel, solicitando apenas exercícios mecanicistas, porém recusando trabalhar de forma prática e prazerosa (OLIVEIRA,1997).
Há muitos profissionais que estão preocupados com o crescimento voltado a leitura e a escrita, eles iniciam a aprendizagem pela orientação pelos exercícios gráficos, no entanto a preocupação maior deveria ser trabalhar noções com os movimentos corporais (OLIVEIRA,1997). O autor enfatiza que é um erro apenas decorar e imitar, pois as crianças aprendem, porém, sem que haja transformação mental significativa.
A alfabetização acontece como resultado de um processo, onde são atendidos aspectos psicomotores essenciais que fazem parte do universo em que a criança está inserida, e, para tanto, deve se buscar estratégias para que a alfabetização aconteça de forma significativa.
LE- BOULCH afirma que o esquema corporal é de extrema importância para aquisição das noções do desenvolvimento psicomotor e as ações em geral que a criança estabelece com relação ao mundo. O referencial domínio “do corpo” se entegra proporcionalmente ao domínio do comportamento.
Segundo Defontaine esta integração e utilização do esquema corporal facilita a adaptação das crianças no espaço e no tempo com harmonia e equilíbrio em suas atividades diárias em relação em seu meio; aprendem a enfrentar as dificuldades, a lançar-se aos desafios e também executar suas tarefas com mais responsabilidade, além de integrar-se com os outros e como mundo social no qual estão inseridos. 
Alguns autores salientam que o conhecimento das partes do corpo realizam –se de forma interna pela simbolização da imagem quando a criança sente as partes do corpo do outro e de forma externa ao ver cada segmento seu espelhado em outra criança ou em outra figura.
2. A FORMAÇÃO DOCENTE NO CONTEXTO EDUCACIONAL ATUAL
A formação docente vem sendo foco em diversas pesquisas no contexto educacional que se configura, na qual o profissional da educação precisa ter múltiplos saberes, saberes esses que devem refletidos para que tenha um bom andamento de sua prática. Nesse sentido Tardif (2001) colabora dizendo que:
Que os saberes que servem de base para o ensino, tais como são vistos pelos professores, não se limitam a conteúdos bem circunscritos que dependeriam de um conhecimento especializado. Eles abrangem uma diversidade de objetos, questões, de problemas que estão relacionados com o seu trabalho. Nesse sentido os saberes profissionais são plurais, compostos e heterogêneo[...].
A formação docente vem sofrendo diversas transformações referente ao contexto social e econômico que assola a profissionalidade docente, uma vez que esses impactos atingem não somente o professor mas também a sociedade. O professor é visto como alguém que vai auxiliar os alunos em suas dificuldades, e não impor algo a eles, o educador deve ser o mediador entre aquilo que eles já sabem e o que ainda irão aprender.
A formação inicial de professores na sociedade contemporânea demonstra importância de ter contato com a prática pedagógica mesmo sem ter concluído a graduação, nesse sentidoa educação é um ato político, sendo o ensino muito mais que uma profissão, que exige comprovados saberes em seu processo, dando ao docente a oportunidade de buscar novos conhecimentos, na busca de agregar em sua formação valores, que a partir de uma formação inicial bem fundamentada possibilita a mudança na construção do pensamento crítico. 
No entanto ainda pode se perceber que hoje a teoria não mudou, mas a prática tem mudanças constantes, mudam-se os alunos, a realidade da escola, os professores, por isso o educador deve se tornar e buscar ser um profissional reflexivo e critico que possa dominar as teorias e práticas, se tornar um intelectual critico transformador ao buscar seu conhecimento, e ao final apresentar autonomia profissional para buscar os elementos que lhe faltam. 
“Ninguém educa ninguém como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão, midiatizados pelo mundo” (Freire 1987, p. 69). Freire nos mostra claramente que o professor da atualidade precisa ter conhecimento tórios e práticos, construindo com seus alunos novas formas de ver o mundo, de maneira crítica formando seres pensantes e capazes de refletir sobre as ações vivenciadas no seu cotidiano. 
2. EXPRESSÃO CORPORAL E SEUS BENEFÍCIOS
. 
Expressão corporal é a manifestação de sentimentos ou de sensações internas, tanto quanto de conteúdos mentais, por meio de movimentos representativos ou simbólicos do corpo.
 A linguagem do nosso corpo é a comunicação não-verbal, pois utilizamos gestos, posturas e movimentos. Os instrumentos mais comuns da expressão corporal são: o corpo, a voz, o som, o ritmo, o gesto, a postura, o movimento, o espaço, o tempo.
Objetivos da expressão e da criatividade
*Físicos: 
- como prevenção e manutenção da condição física;
- aquisição de algumas aprendizagens técnicas;
- conhecimento das possibilidades de movimento do próprio corpo;
- desenvolvimento da linguagem corporal;
- domínio do próprio corpo.
*Psíquicos:
- melhora da espontaneidade e da criatividade;
- incidência de uma melhora da memória, capacidade de atenção e observação;
- melhora da disponibilidade.
*Socioafetivos:
- melhora das relações no grupo e da comunicação;
- liberação das tensões internas mediante o movimento criativo;
- melhora do desenvolvimento sensorial em nível de emoção, de sentimentos, de inquietações, etc.
A consciência corporal como nos afirma Piaget (1994, p. 97), “é algo que se desenvolve naturalmente na infância, se esta tiver permissão de conhecer seu corpo, o que implica experimentar os movimentos, utilizá-los com desenvoltura e ter a sensação de domínio deste corpo”.
Em conseqüência, a educação pelo movimento surge nesse contexto sob forma de concepção pedagógica trazendo o corpo racionalmente organizado em torno do seu eixo e servindo de referência a toda organização espaço-temporal que permita explorar o mundo. Uma atividade motora exploradora e inteligente, organizando sistematicamente o espaço e o tempo e permitindo a estruturação do espaço gráfico.
 Sendo assim, escoariam diretamente nas aplicações pedagógicas evidentes: leitura, escrita, cálculo. Esta concepção deveria levar a uma reconquista do interesse para a atividade motora na escola, mas uma atividade motora muito bem estruturada, a partir de parâmetros não mais físicos, porém intelectuais.
O corpo se tornaria um instrumento de conhecimento e para ser conhecido, afim de melhor conhecer. Não mais insistindo nos abusos que foram feitos de técnicas, utilizadas de modo muito sistemático, seco e diretivo e muitas vezes utilizado de forma prematura, pois essas técnicas não respondem a todas as esperanças que se colocam nelas, principalmente no que diz respeito à reeducação de crianças disléxicas, disortográficas ou em situação de inadaptação escolar. Isso só será possível se no contexto da educação escolar houver uma revisão dos valores. Onde o ato mecânico no trabalho corporal ceda lugar para o ato da corporeidade consciente da educação motora; a busca frenética de rendimento intelectual ceda mais lugar para a prática prazerosa e lúdica da educação motora. 
Os argumentos que geralmente justificam a educação psicomotora nas escolas colocam em evidencia seu papel na prevenção das dificuldades escolares. Segundo Le Boulch (1987),menosprezar a influência de um bom desenvolvimento psicomotor, seria limitar a importância da educação do corpo e recair numa atitude intelectualista. Atualmente, ao inverso desta atitude, é de bom tom conferir à educação pelo movimento todas as virtudes no “desenvolvimento total” da pessoa. A educação pelo movimento deve ser utilizada para que as crianças adquiram a noção do seu esquema corporal e outras noções indispensáveis do seu desenvolvimento seguindo as etapas.
De Meur e Staes (1991), diz que cada etapa do desenvolvimento do corpo deve ser abordada e para isso deve ser feito exercícios motores em que o corpo da criança se desloca e o sujeito percebe as diferentes noções de maneira interna. Exercícios sensório-motores, em virtude do qual a manipulação de objetos possibilite a percepção de diversas noções. E os exercícios perceptomotores, onde as manipulações são mais e a p visuais, muito importante domina as outras partes. Além disso, esses exercícios possibilitam uma análise profunda das funções intelectuais motoras, tais como a análise perceptiva, a precisão de representação mental e a determinação de pontos de referência.
Vermos crianças presas em salas de aula, em apartamentos, ter que ficarem quietas para aprender fazendo em aula só o lazer sem compromisso educativo, são motivossuficientes para pensarmos nossa atuação [...] e propormos uma alternativa. (GIRARDI, 1993, p. 84)
O eixo fundamental de nosso raciocínio foi insistir sobre o fato de que uma sociedade só encontra existência nos corpos pulsantes dos seres humanos que a constituem: ela é vísceras, nervos, sentidos, neurônios... A história, desta maneira, não se concretiza somente em guerras, decretos, trabalhos, obras, monumentos ou entronizações: materializa-se também - e talvez primordialmente - em perfumes, sons, miragens, memórias, carícias, distâncias, ascos, esquecimentos. 
É através deste homem, ser e agente social inserido no que Rodrigues denomina "História do sensível", que procuraremos observar o corpo da criança como referência na abordagem de suas carências e necessidades, pois este corpo, desde que esteja presente em uma sociedade, e referencial latente de construção e transformação desta realidade histórica.
Não se pode discutir a formação de seres sociais, a construção de sua personalidade, e seu desenvolvimento sem partirmos da formação de seu eu a partir de suas vivências corporais.
Porém, esta utilização do corpo como instrumento relacional e de aprendizagem possibilita o desenvolvimento de símbolos e códigos que suscitam um processo que podemos denominar linguagem corporal.
Para Vayer “As palavras são realidades, antes de se tornarem expressão dos desejos e instrumentos do pensamento, elas são, de início, o prolongamento do gesto”. (p. 21, 1984).
Ao interagir com colegas ou manipular objetos, a criança desenvolve capacidade de construir referenciais de comunicação, pois, quanto maior o número de trocas com o meio, maior o "vocábulo" gestual e, por conseguinte as possibilidades de comunicação através da linguagem corporal.
O domínio do meio ao redor da criança ocorre progressivamente através de movimentos adequados à necessidade imediata.
Assim sendo, segundo Vayer: "... A criança toma consciência, trava conhecimento e adquire progressivamente o domínio dos elementos que constituem o mundo dos objetos, graças a seus deslocamentos e à coordenação de seus movimentos, isto é, graças a um uso cada vez mais diferenciado e cada vez mais preciso do próprio corpo". (p. 21, 1984)
Um importante fator que não podemos negligenciar está diretamente ligado ao caráter essencialmente afetivo que caracteriza a atividade corporal nos primeiros anos de vida, e que, torna-se referência incontestável como elemento de transmissãode conhecimentos na educação infantil ou pré-escola.
O gestual, o brincar, o fazer movimentos, o dançar está vinculados a uma possibilidade direta de motivação na escola, nestas primeiras séries da educação infantil e a exploração desta forma de linguagem é estratégia de ensino e exemplo de trabalho pedagógico.
Carmo Júnior classifica estas duas realidades como o sagrado e o profano, onde o ato motor espontâneo e criativo seria o profano e a passividade e tédio das salas de aula, o sagrado.
Desta forma o autor observa que: "O ato criativo, no sentido fenomenológico (no mundo da vida) está representado pelo instante lúdico extremamente profanador, violador, influente e que contém um movimento incessante". (p. 19, 1995)
CONCLUSÃO
Para concluir é através dos movimentos, a criança faz uso de uma linguagem inicial que tem valor insubstituível em suas primeiras relações com o mundo, que ajudam a construir sua personalidade, porém é substituída ou abandonada em prol da linguagem escrita que também possui fundamental importância, mas não pode ser priorizada como forma única e insubstituível de conhecer e interagir com o mundo.
Poderíamos então ressaltar que um dos principais objetivos da educação infantil, esta no fato de que o ato criativo presente, por exemplo, no brincar favorecem a formação de sujeitos críticos e questionadores, fatores imprescindíveis para a formação de agentes sociais coerentes, que denominamos cidadãos. 
Um dos grandes problemas encontrados hoje pelos profissionais que atuam na educação infantil é como lidar com a diversidade desse mundo. As crianças estão chegando com inquietações, problemas de ordem emocional, afetivo e uma capacidade intensa de busca e vontade de explorar tudo o que está a sua volta.
Essas crianças trazem consigo uma historia muitas vezes marcada por grandes desafetos que interferem no seu comportamento, nas relações interpessoais e na construção da aprendizagem. A formação global do sujeito se dá de forma ampla a partir de suas vivencias e relações estabelecidas pelo meio e contato com os de mais sujeitos, 
REFERÊNCIAS
DARIDO, Suraya Cristina. Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
DARIDO, Suraya. RANGEL, Irene Conceição Andrade. Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio De Janeiro: 2008. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GALLARDO, José Sergio Pérez. Educação Física: contribuições à formação profissional. Ijui: Ed. Unijui, 2009.
GALLAHUE, David. L, Compreendendo o desenvolvimento motor: bebes, crianças, adolescentes e adultos/ David.L. Gallahue, John C. Ozmun; Revisão cientifica de Marcos Garcia Neira.- 3. Ed.- São Paulo: Phorte, 2015
GEIS, Pilar Pont. Atividade física e saúde na Terceira Idade. 5ª edição, ARTMED editora, Porto Alegre, 2003.
KNOPLICH, I. Edireite as costas. São Paulo: Ibrasa, 1989.
KOFES, S. “E sobre o corpo, não é o próprio corpo que fala? Ou o discurso sobre o qual se fala” IN BRUHNS, H.T. (org). conversando sobre o corpo. Campinas, Papirus, 1985.
Le Boulch, Jean. O desenvolvimento: do nascimento aos seis anos. Trad Ana Buardilha Brozolara. Porto Alegre: Artes médicas, 1982.
KOFES, S. “E sobre o corpo, não é o próprio corpo que fala? Ou o discurso sobre o qual se fala” IN BRUHNS, H.T. (org). Conversando sobre o corpo. Campinas, Papirus, 1985.
OLIVEIRA, Gislene de Campos. Psicomotricidade: educação e reeducação num enfoque psicopedagógico. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1997.
VAYER, Pierre. Psicologia Atual e da Educação. Rio de Janeiro: Manoel Dois, 1986.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. A Formação Social da Mente. São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora, 1984.
� Acadêmica do Curso de Pedagogia da URI-Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões- Campus Frederico Westphalen- e-mail: carine_busatto@hotmail.com
� Acadêmica do Curso de Pedagogia da URI-Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões- Campus Frederico Westphalen- e-mail: fernandaspelier2010@hotmail.com
� Acadêmica do Curso de Pedagogia da URI-Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões- Campus Frederico Westphalen- e-mail: kelycalisto@hotmail.com
� Acadêmico do Curso de Pedagogia da URI-Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões- Campus Frederico Westphalen- e-mail: rudineimo@hotmail.com

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