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ENSINO E PESQUISA SENASP-MJSP MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA-SENASP MEDIDAS PREVENTIVAS DOS PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA PÚBLICA PARA TUTELA E CONDUÇÃO DE SUSPEITOS DA COVID-19 A p r e s e n t a ç ã o A SENASP, em continuidade à trilha de conhecimento voltada para a disseminação de orientações gerais sobre medidas preventivas para evitar a contaminação dos operadores de Segurança Pública pelo novo coronavírus, desenvolveu mais uma capacitação. Desta vez, com o apoio do Departamento Penitenciário Nacional, o foco é a tutela e a condução de suspeitos de COVID19 . Cientes da exposição dos profissionais do SUSP ao agente patogênico, não temos medido esforços para propagar orientações gerais de prevenção e cuidados para salvaguardar estes profissionais. As iniciativas em investir nas ações educacionais relacionadas à COVID-19 buscam potencializar a vetorização de informações entre os operadores do SUSP para minimizar os riscos da contaminação. É importante que você também se inscreva no Curso de Medidas Preventivas dos Profissionais de Segurança Pública para Minimizar os Riscos de Contaminação pelo COVID-19 , disponível na nossa Plataforma EaD/SENASP, para uma melhor compreensão do conteúdo apresentado, pois, como já dissemos, é uma trilha de conhecimento e as informações são complementares. Este curso é mais uma ação do MJSP para beneficiar você, operador do SUSP. Bons estudos! 3 S u m á r i o Apresentação Módulo l – Informação gerais sobre a COVID-19 1.1 Sintomas 1.2 Transmissão 1.3 Cuidados Básicos Módulo ll – A Prevenção durante a realização de procedimentos 2.1 Procedimentos para ações de abordagem, condução e prisão 2.2 Procedimentos policiais ao receber acionamento para atuar em descumprimento de medida sanitária preventiva 2.3 Procedimentos específicos para estabelecimentos prisionais 2.4 Procedimentos que devem ser adotados sempre 1 3 3 4 4 7 7 8 9 10 43 Módulo I – Informações gerais sobre a COVID-19 S I N T O M A S Febre Dor de garganta Tosse Dificuldade para respirar (em casos graves) 1.1 Sintomas A Covid-19 parece uma gripe comum, mas deve ser levada a sério em função dos danos que pode causar ao organismo humano. A doença gera uma infecção das vias aéreas que, em casos graves, pode evoluir para pneumonia severa e insuficiência respiratória. ATENÇÃO É importante lembrar que algumas pessoas possuem condições clínicas de risco para desenvolvimento de complicações quando associadas ao Covid-19. São elas: ▪ Pessoas acima de 60 (sessenta) anos; ▪ Pessoas em qualquer idade com doenças crônicas ou respiratórias, como pneumopatia, tuberculose, cardiovasculopatia, nefropatia, hepatopatia, doença hematológica, distúrbio metabólico (incluindo diabetes mellitus), transtorno neurológico que possa afetar a função respiratória, imunossupressão associada a medicamentos, como neoplasia, HIV/aids e outros; ▪ Pessoas com obesidade (especialmente com IMC igual ou superior a 40); Grávidas em qualquer idade gestacional; ▪ Puérperas até duas semanas após o parto. MEDIDAS PREVENTIVAS DOS PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA PÚBLICA PARA TUTELA E CONDUÇÃO DE SUSPEITOS DA COVID-19 PLÁSTICO 72 horas PAPEL 24 horas POEIRAS 40 minutos a 2h30min AÇO INOXIDÁVEL 72 horas 4 1.2 Transmissão Já aprendemos no nosso Curso Medidas Preventivas dos Profissionais de Segurança Pública para Minimizar os Riscos de Contaminação pelo COVID-19 que, segundo a OMS, a transmissão da COVID-19 acontece mediante contato de partículas infectadas com mucosas, como boca, nariz e olhos. O vírus pode se espalhar no ar quando uma pessoa contaminada fala, tosse ou espirra; ou, ainda, se acumular sobre superfícies (como celulares, mesas e maçanetas), contaminando pessoas que toquem aquela superfície e posteriormente levem a mão à boca, nariz ou olhos sem realizar a correta higienização. Estudos apontam que o tempo de sobrevivência dos vírus na superfície de objetos ou ambientes pode variar de acordo com a composição. Pessoas que integram o grupo de risco têm mais tendência a quadros de agravamento e a letalidade da doença é mais alta entre eles. Entretanto, há situações de agravamento e óbito entre indivíduos não considerados parte do grupo de risco. Por isso, a melhor forma de combater a doença e se prevenir é evitar o contágio. É por isso que as ações educativas são tão importantes. Principalmente para os profissionais que tem contato direto com o público em decorrência da natureza da atividade como é o caso dos profissionais da Saúde e da Segurança Pública. Até o momento, não há vacina para prevenção, tampouco medicamentos ou outras terapêuticas específicas para a cura da COVID-19. No entanto, existem muitos ensaios clínicos em andamento avaliando possíveis tratamentos bem sucedidos. Todos os profissionais, principalmente aqueles que mantêm contato direto com pessoas que apresentam sintomas gripais, devem seguir estritamente as orientações do Ministério da Saúde e das instituições internacionais. O portal https://coronavirus.saude.gov.br/ é atualizado diariamente com informações precisas e decretos recentes. Ainda no site do projeto Prisões Livres de Tuberculose (https://www.prisoeslivresdetb.com.br/) constam informações relacionadas ao combate da Covid-19 especificamente para estabelecimentos prisionais. 1.3 Cuidados Básicos Existem cuidados básicos que devem ser adotados e forma genérica não apenas pelos profissionais do SUSP, mas por toda a população. Vamos abordá-los aqui de forma breve, uma vez que já foram aprofundados em outro curso oferecido pela SENASP através do link:(https://prd.ead.senasp.gov.br/enrol/index.php?id=104), mas consideramos importante reprisar para fixar o conteúdo. PLÁSTICO 72 horas PAPEL 24 horas POEIRAS 40 minutos a 2h30min AÇO INOXIDÁVEL 72 horas 5 1.3.1 Higienização das mãos Existem cuidados básicos que devem ser adotados e forma genérica não apenas pelos profissionais do SUSP, mas por toda a população. Vamos abordá-los aqui de forma breve, uma vez que já foram aprofundados em outro curso oferecido pela SENASP através do link: (https://prd.ead.senasp.gov.br/enrol/index.php?id=104), mas consi- deramos importante reprisar para fixar o conteúdo. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. Seque as mãos com papel-toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos. Abra a torneira e molhe as mãos, evitando encostar na pia. Aplique na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir todas as superfícies das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante). Ensaboe as palmas das mãos, friccionando-as entre si. Esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda (e vice-versa) entrelaçando os dedos. Entrelace os dedos e friccione os espaços interdigitais. Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta (e vice-versa), segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem. Esfregue o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda (e vice- versa), utilizando movimento circular. Friccione as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha (e vice- versa), fazendo movimento circular. Esfregue o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita (e vice- versa), utilizando movimento circular. Enxágüe as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evite contato direto das mãos ensaboadas com a torneira. Para atécnicade Higienização Anti-séptica das mãos, seguir os mesmos passos e substituir o sabonete líquido comum por um associado a anti-séptico. 6 1.3.2 Utilização correta dos EPI’s Como sabemos, os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) são dispositivos destinados à proteção e segurança para evitar riscos à saúde do trabalhador. Em relação ao risco de contaminação pela COVID-19, os EPIs básicos para o profissional de Segurança Pública durante o desempenho de intervenções como abordagem,condução e rotinas dentro de estabelecimentos prisionais são a máscara cirúrgica e as luvas de procedimentos . O álcool líquido a 70% ou qualquer outra substância desinfetante devem ser utilizados para a limpeza de superfícies e objetos. Existem outros EPIs, como óculos de proteção, avental descartável em TNT e touca descartável em TNT, que se destinam especificamente aos profissionais de saúde, considerando que seu contato com pacientes com sintomas suspeitos é mais próximo. No entanto, a depender da situação, os profissionais de segurança, manutenção e limpeza também poderão fazer uso deles. Lembrar que a utilização incorreta ou o descumprimento dos protocolos para paramentação (colocação dos EPIs) e desparamentação (retirada dos EPIs) pode acarretar na contaminação. A utilização dos EPIs não descarta o caráter obrigatório de higienização constante das mãos. Elas devem ser higienizadas antes de colocar e após retirar os EPIs. 1.3.3 Isolamento dos casos suspeitos Como estratégia de cuidado e prevenção, a OMS e o Ministério da Saúde têm recomendado a adoção do distanciamento social e, para os casos que apresentem qualquer sintoma gripal, o Ministério da Saúde adota o protocolo de isolamento por 14 dias do paciente e familiares em coabitação. No caso de profissionais de Segurança Pública, estes devem ser afastados de suas funções laborais para cumprir o isolamento na própria residência. Porém, em se tratando de pessoas privadas de liberdade o isolamento deve ser realizado no próprio recinto que represente a guarda tutelar do Estado, seja uma delegacia ou um estabelecimento prisional. ATENÇÃO! IMPORTANTE 87 1.3.4 Cuidado com as informações da internet e fake news! Como profissionais de Segurança Pública, representamos o Estado e possuímos uma grande responsabilidade de não repassar vídeos, áudios ou notícias sem consultar a fonte e a veracidade das informações, principalmente se não for de um veículo de comunicação conhecido e confiável. Por isso, é muito importante verificar a origem das informações recebidas e repassar apenas aquelas oriundas de autoridades oficiais da área federal, estadual ou municipal. Módulo II- A prevenção durante a realização de procedimentos Como já dissemos, este curso integra uma trilha de conhecimento, ou seja, ele dá continuidade aos conhecimentos prévios adquiridos em outras ações educativas da SENASP, que estão disponíveis para todos os integrantes do SUSP com cadastro aprovado no Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública- SINESP. Em outro curso, a SENASP apresenta um rol de medidas preventivas para o profissional de Segurança Pública adotar antes de iniciar o serviço, durante o serviço e no retorno para sua residência. Agora nos ocuparemos das orientações para as ações de intervenção que envolvam a condução e tutela de pessoas privadas de liberdade, com atenção especial para os cuidados dentro dos estabelecimentos prisionais, cujo cenário diante da pandemia da COVID-19 se mostra muito mais complexo . Vamos a elas! 2.1 Procedimentos para ações de abordagem, condução e prisão O profissional de Segurança Pública deve adotar o procedimento a seguir em todas as abordagens, utilizando, sempre que possível, os EPIs (máscara cirúrgica e luva de procedimento) e fardamentos que mantenham completamente cobertos membros inferiores e superiores (calça, camisa manga comprida, etc). 2.1.1 Priorizar o canal de negociação e investir na gestão do conflito através de negociações verbais para manter a distância mínima de segurança 2,0m e só se for realmente necessário, proceder a busca pessoal com a utilização de EPIs. 2.1.2 Depois de realizada a busca pessoal, se precisar conduzir o cidadão abordado à Delegacia, determinar que o mesmo cubra a boca e o nariz com alguma proteção (ex. lenço, pano, camiseta). Caso disponível, ofereça máscara cirúrgica. 98 2.1.3 Se houver dispensa do cidadão abordado no local e este apresentar sintomas gripais, orientá-lo a: ▪ caso apresente sintomas leves (febre, tosse, sem dificuldade para respirar) manter-se em sua residência em isolamento; ▪ caso apresente sintomas graves (febre, tosse, com dificuldade para respirar) procurar o serviço de pronto atendimento; pessoas com sintomas leves, mas que sejam pertencentes aos grupos de risco, devem procurar a unidade básica de saúde para avaliação. 2.1.4 Após a abordagem higienizar as mãos com água e sabonete ou utilizar o álcool em gel 70° INPM. 2.1.5 Não utilizar soluções lacrimogêneas (ex.: espargidores), pois provocará espirros, corizas, tosse e expulsão de secreções, que acarretarão em uma contaminação do ambiente e dos servidores presentes. Além disso, os agentes lacrimogêneos aumentarão a falta de ar em eventuais doentes. 2.1.6 Se precisar realizar a condução para a Delegacia, orientar a utilização de máscara às pessoas que irão lidar diretamente com o conduzido/privado de liberdade que apresente sintomas gripais. 2.1.6 Informar aos Policiais Civis de plantão para recebimento da ocorrência na Delegacia sobre a situação de saúde do conduzido para que sejam tomadas as providências para mantê-lo em estabelecimento ou cela separada. Bem como para o acionamento de profissionais de saúde, caso o quadro se agrave. 2.1.7 Ao encerrar a abordagem/prisão/condução, higienizar as mãos com água e sabonete ou, no impedimento, utilizar o álcool em gel 70º % e higienizar a viatura com álcool 70° INPM ou outro desinfetante indicado para este fim, observando a limpeza dos principais pontos de contato, bem como todas as superfícies que porventura o preso tenha tocado (maçanetas externas, internas, volante, manopla do câmbio, rádios, bancos, cofre, algemas etc.) 2.2 Procedimentos policiais ao receber acionamento para atuar em descumprimento de medida sanitária preventiva O descumprimento das medidas sanitárias adotadas pela autoridade competente acarretará responsabilização civil, administrativa e penal aos seus infratores, nos termos da Lei nº 13.979, de 2020, do Código Penal, e da Portaria Interministerial 5, de 17 de março de 2020, publicada pelo Ministro da Saúde e pelo Ministro da Justiça e da Segurança Pública. Em caso de acionamento por descumprimento de medidas sanitárias, o policial deverá proceder da seguinte forma: 2.2.1 Certificar-se de que, contra a pessoa que supostamente descumpriu medida sanitária: ▪ Houve medida de isolamento, com comunicação prévia à pessoa afetada da medida; e/ou ▪ Houve indicação médica ou de profissional de saúde para a realização de exames médicos, testes laboratoriais ou tratamentos médicos específicos; e/ou ▪ Houve decretação de quarentena (ato específico de autoridades competentes). 109 2.2.2 Ao chegar ao local, realizar a abordagem em apoio aos solicitantes utilizando-se de EPIs. 2.2.3 Durante a abordagem, informar ao abordado que o descumprimento de medida sanitária preventiva enseja crime capitulado no Código Penal e que ele responderá penalmente caso desobedeça às ordens emanadas. 2.2.4 Caso haja recusa ou desobediência, realizar a condução do indivíduo à presença da autoridade policial para a lavratura do procedimento policial cabível, termo circunstanciado pelos crimes dos arts. 268 e 330 do Código Penal ou auto de prisão em flagrante se houver caracterização de crime mais grave. 2.2.5 Havendo infração aos arts. 268 e 330 do Código Penal, não se imporá prisão ao agente que assinar termo de compromisso de comparecer aos atos do processo e de cumprir as medidas estabelecidas no art. 3º da Lei nº 13.979/2020, conforme determinação das autoridades sanitárias. 2.2.6 A autoridade policial, no exercício do poder de polícia administrativa, deverá assegurar-se do encaminhamento do agente a sua residência ou estabelecimento hospitalar para cumprimento das medidas estabelecidas no art. 3º da Lei nº 13.979/2020, conforme determinação das autoridades sanitárias, com especial cuidado quando se tratar de infração a medida de isolamento domiciliar ou hospitalar por infectadoou suspeita de infecção. 2.2.7 Deverá a autoridade policial avaliar a conveniência e oportunidade de representar à autoridade judicial pela imposição de medida cautelar judicial de recolhimento domiciliar ou hospitalar ao infrator, com imposição de prisão preventiva em caso de descumprimento. 2.2.8 Na hipótese de configuração de crime mais grave, concurso de crime, violação de medida cautelar judicial ou de descumprimento do termo de compromisso do cumprimento das medidas estabelecidas no art. 3º da Lei 13.979/2020, e havendo imposição de prisão ao agente infrator, a autoridade policial deverá tomar as providências para informar os responsáveis pelo estabelecimento prisional da necessidade de que ele seja mantido em estabelecimento ou cela separada dos demais presos. 2.2.9 Cientificar os policiais de plantão quando do recebimento da ocorrência sobre a situação de saúde do conduzido. 2.2.10 Após encerramento da atuação, higienizar sempre as mãos e internamente a viatura, nos casos em que houver condução, seguindo o protocolo descrito no item 2.1.7. 2.3 Procedimentos específicos para estabeleciemntos prisionais Os estabelecimentos prisionais merecem atenção especial diante da pandemia da COVID-19 devido a uma série de fatores tais como: unidades prisionais superlotadas; déficit de profissionais de segurança e de saúde em relação ao total de pessoas privadas de liberdade; estruturas físicas que não permitem a ventilação e a entrada de luz solar adequada dos ambientes. 1110 Nesse sentido, o DEPEN elaborou um Manual com orientações de ações preventivas para a COVID-19, dentre elas: 2.3.1 Manter os ambientes ventilados, sempre que possível, incluindo celas e demais espaços coletivos. 2.3.2 Manter o distanciamento mínimo de 2,0m entre pessoas, durante as refeições e demais atividades diárias nas unidades prisionais. 2.3.3 Durante a escolta de pessoas privadas de liberdade, todos devem utilizar a máscara cirúrgica, sempre que possível, e as janelas devem estar abertas para proporcionar ventilação. Após esses procedimentos, realizar a limpeza de viaturas e veículos oficiais utilizados conforme o Subitem 2.1.7. 2.3.4 Suspender as visitas familiares até a cessação do estado de pandemia; 2.3.5 Manter os serviços essenciais como atendimentos jurídicos, de assistência social e religiosa, entre outros, porém com realização de triagem mais rigorosa nas portas de entrada das unidades prisionais; 2.3.6 Destinação de celas/alas exclusivas para isolamento de apenados sintomáticos; 2.3.7 Separação de idosos com mais de 60 anos e depois demais pessoas que pertencem ao grupo de risco; 2.3.8 Ampliação, quando possível, do tempo de banho de sol. 2.3.9 Reforço da rotina de limpeza dos espaços de convivência coletiva. 2.3.10 Obedecer todos os protocolos e as diretrizes do Ministério da Saúde, no que tange ao manejo clínico da COVID-19 e síndrome gripal, para a população privada de liberdade. Conduzindo os casos agravados para o ambiente hospitalar. 2.4 Procedimentos que devem ser adotados sempre Existem procedimentos que devem ser adotados sempre, não apenas pelos profissionais de Segurança Pública, ou no ambiente de trabalho, mas em todos os locais e por todas as pessoas. São eles: 2.4.1 Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete (40-60 segundos): lavar entre os dedos, embaixo das unhas e também a parte de trás da mão. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para mãos à base de álcool a 70° %. 2.4.2 Praticar a etiqueta respiratória que consiste em cobrir o nariz e a boca com cotovelo flexionado ou lenço de papel ao tossir ou espirrar. Se utilizar lenço de papel, descartar imediatamente após o uso e realizar a higiene das mãos; 2.4.3 Evitar tocar nos olhos, nariz e boca. 1211 2.4.4 Evitar contato físico como apertos de mão e abraços e procurar manter a distância social mínima de 2,0 metros de outras pessoas. 2.4.5 Manter os ambientes ventilados com as janelas abertas e higienizar superfícies e objetos com álcool líquido a 70% ou qualquer outra substância desinfetante. 2.4.6 Não compartilhar objetos de uso pessoal como roupas, toalhas, talheres e copos. 2.4.7 Observar sinais e sintomas em seus colegas de trabalho e familiares. L E M B R E - S E ! Todo sintoma gripal deve, a princípio, ser tratado como um caso suspeito de Covid-19. Ao perceber que apresenta algum sintoma característico de gripes ou resfriados, informe ao chefe imediato e siga as recomendações de isolamento domiciliar. Caso necessário, ligue 136 ou procure uma unidade básica de saúde. Os testes rápidos moleculares estão sendo disponibilizados para profissionais de saúde e segurança pública nas unidades básicas de saúde. A testagem só é realizada após o início dos sintomas, pois o teste só pode confirmar positivo após o organismo ter produzido anticorpos. Revisora Pedagógica: Vânia Cecília de Lima Andrade Pedagoga Mobilizada à serviço da Diretoria de Ensino E Pesquisa da SENASP BRASIL, Ministério da Saúde. O que você precisa saber sobre o COVID19. Disponível em: https://coronavirus.saude.gov.br/. Acesso em 30 de março de 2020. BRASIL, Ministério da Saúde. Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus COVID- 19. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, 2020. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/fevereiro/13/plano-contingencia-coronavirus-COVID19.pdf. Acesso em 30 de março de 2020. Manual de Recomendações para Prevenção e Cuidado Da Covid-19 no Sistema Prisional Brasileiro. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Departamento Penitenciário Nacional -DEPEN. Brasília:2020. Manual de Ações Para Ocorrências de Atendimento em Casos Suspeitos do COVID-19. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional de Segurança Pública. Diretoria de Políticas de Segurança Pública-DPSP. Brasília:2020. Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus - COVID-19 Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública | COE-COVID-19 - Ministério da Saúde. Portaria MJSP nº 135, de 18 de março de 2020 Recomendações de Protocolo Procedimental para as Forças de Segurança Pública SENASP – MJSP.
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