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DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E EXPANSÃO SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE PROJETOS E CONSTRUÇÃO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ALTA TENSÃO SETOR DE ENGENHARIA DE LINHAS DE ALTA TENSÃO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA CONSTRUÇÃO DE LINHAS DE SUBTRANSMISSÃO DE 69 E 138 kV ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA Revisão 2 - Nota: Foi alterado o título da Especificação, com a eliminação da tensão de 230 kV e também eliminados os subitens 3 - MEDICINA DO TRABALHO e 4 - SEGURANÇA NO TRABALHO, do Capítulo III – TRABALHOS PRELIMINARES, passando os demais subitens deste capítulo, vigorar com numeração retificada. Com referência a Segurança e Medicina do Trabalho, deverá ser atendido o prescrito na Lei 6.514/1977 que altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho; Portaria Ministerial 3214/1978 – Normas Regulamentadoras. DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA CONSTRUÇÃO DE LINHAS DE SUBTRANSMISSÃO DE 69 E 138 kV ESTRUTURAS DE CONCRETO E METÁLICA ÍNDICE GERAL Página Capítulo I DISPOSIÇÕES GERAIS 1. OBJETIVO ................................................................ 06 2. DEFINIÇÕES .............................................................. 06 3. ELEMENTOS DE PROJETO .................................................... 07 Capítulo II MATERIAIS 1. GERAL ................................................................... 07 2. RECEBIMENTO ............................................................. 07 3. TRANSPORTE .............................................................. 08 4. ARMAZENAGEM E MANUSEIO .................................................. 09 5. PERDAS E QUEBRAS ........................................................ 11 6. BALANÇO DE MATERIAIS - DEVOLUÇÃO ........................................ 11 7. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .................................................... 12 Capítulo III TRABALHOS PRELIMINARES 1. CANTEIROS E ACESSOS .................................................... 13 2. APOIO E FISCALIZAÇÃO ................................................... 15 3. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ................................................... 16 4. VIAS DE ACESSO ......................................................... 17 5. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ................................................... 19 6. LIMPEZA DE FAIXA DE SERVIDÃO ........................................... 19 7. CORTE DE ÁRVORES ESPARSAS .............................................. 26 8. ROÇADA FINAL ........................................................... 26 9. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ................................................... 26 10. PERFIL COMENTADO E LOCAÇÃO DE ESTRUTURAS ............................... 27 11. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ................................................... 31 Capítulo IV ESCAVAÇÕES 1. CLASSIFICAÇÃO .......................................................... 31 2. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ................................................... 33 Capítulo V FUNDAÇÕES E REATERRO DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 1. GERAL ................................................................... 34 2. REATERRO ................................................................ 36 3. FUNDAÇÃO TIPO DIRETAMENTE ENGASTADA ..................................... 37 4. FUNDAÇÃO TIPO SOLO-CIMENTO .............................................. 37 5. FUNDAÇÃO EM MANILHAS .................................................... 37 6. FUNDAÇÃO EM CONCRETO SIMPLES E ARMADO ................................... 38 7. FUNDAÇÃO EM TUBULÕES .................................................... 40 8. FUNDAÇÕES ESPECIAIS E ESTAQUEADAS ....................................... 41 9. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .................................................... 46 Capítulo VI MONTAGEM DE ESTRUTURAS 1. GERAL .................................................................. 48 2. ESTRUTURAS DE CONCRETO ................................................. 49 3. ESTRUTURAS METÁLICAS ................................................... 50 Capítulo VII MONTAGEM DE CADEIA DE ISOLADORES 1. GERAL .................................................................. 55 2. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ................................................... 56 Capítulo VIII LANÇAMENTO E TENSIONAMENTO DE CADOS CONDUTORES E PÁRA-RAIOS 1. GERAL .................................................................. 56 2. PLANOS DE LANÇAMENTO .............................. .................... 57 3. ESTRUTURAS DE PROTEÇÃO ................................................. 58 4. EQUIPAMENTOS ........................................................... 59 5. ATERRAMENTO ............................................................ 60 6. LANÇAMENTO ............................................................. 61 7. EMENDA DO CABOS ........................................................ 63 8. REGULAÇÃO DO CABO CONDUTOR E PÁRA-RAIOS ................................ 64 9. GRAMPEAMENTO ........................................................... 66 10. INSTALAÇÃO DE ANTI-VIBRADORES E SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA ............. 66 11. INSTALAÇÃO DE "JUMPERS" ................................................ 67 12. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ................................................... 67 Capítulo IX ATERRAMENTO DE ESTRUTURAS 1. GERAL ............................................................................ 68 2. ATERRAMENTO DE ESTRUTURAS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS ....................... 71 3. ATERRAMENTO DE CONDUTORES .............................................. 72 4. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ................................................... 72 5. SECCIONAMENTO E ATERRAMENTO DE CERCAS .................................. 73 6. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ................................................... 73 DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 Capítulo X FISCALIZAÇÃO 1. GERAL .................................................................. 74 Capítulo XI IDENTIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS, REVISÃO GERAL E INSPEÇÃO PARA RECEBIMENTO 1. GERAL .................................................................. 74 Capítulo XII CONSIDERAÇÕES FINAIS 1. GERAL .................................................................. 75 DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 ANEXOS Anexo 1 Recuperação de Cercas Anexo 2 Colchetes Anexo 3 Instalação de Mata-burros Anexo 4 Porteiras Anexo 5 Seccionamento e Aterramento de Cercas Anexo 6 Modelo de Placas para Identificação dos Acessos Anexo 7 Identificação de Estruturas Anexo 8 Derrubada de Árvores fora da Faixa de Servidão Anexo 9 Instalação de Anti-vibradores Anexo 10 Modelo de Folha de Medição da Resistência de Aterramento Anexo 11 Instalação de Fio Contrapeso Anexo 12 Faixa de Linha de Transmissão Anexo 13 Detalhes Construtivos de Bueiros Anexo 14 Ficha de Locação de Estruturas Anexo 15 Esquema de Locação de Estruturas em Alinhamento e ângulos. Anexo 16 Dimensões de Roldanas Anexo 17 Esquema de Transposição de Fases Anexo 18 Levantamento de Perfil Lateral DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS 1 OBJETIVO 1.1 Esta Especificação tem por finalidade fixar normas e condiçõesgerais para a execução dos serviços de construção e montagem de Linhas de Transmissão, nas tensões de 69, 138 e 230 kV do Sistema de Potência da Companhia Energética de Goiás S.A. em estruturas de concreto e metálicas. O referido trabalho foi baseado na experiência adquirida pela CELG e outras companhias congêneres. 2 DEFINIÇÕES A seguir definiremos os principais termos que aparecem nesta Especificação. 2.1 CELG Companhia Energética de Goiás S.A. Sociedade de Economia mista, sediada em Goiânia, capital do Estado de Goiás, à Av. Anhanguera nº 5.105, autorizada a funcionar como empresa de energia elétrica pelo Decreto Federal nº 38.868, de 13 de março de 1956, inscrita no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda sob nº 01543032/0001-04 e nº 10054942-0 do Estado de Goiás. 2.1.1 Cliente significa a própria CELG como acima definido e pode ser também seu representante legal, sucessor e cessionário. 2.2 Fiscalização Pessoa ou pessoas indicadas pela CELG para fiscalizar os trabalhos da Empreiteira durante a construção da Linha de Transmissão. 2.3 Empreiteira Firma, sociedade ou consórcio incumbido da construção da Linha de Transmissão, na base de um contrato firmado com a CELG. 2.4 Termo de Recebimento Documento no qual a CELG declara que a obra foi executada de acordo com o projeto e as Especificações, recebendo deste modo a Linha de Transmissão da Empreiteira. 2.4.1 O referido documento não isenta a Empreiteira de suas responsabilidades contratuais. 2.5 Almoxarifado - Central de Estocagem órgão da CELG responsável pela entrega e recepção de materiais. DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 3 ELEMENTOS DE PROJETO 3.1 Consideram-se como elementos de projeto, para efeito de execução da obra, os documentos relacionados a seguir : - Planta de situação - Planta planimétrica - Planta altimétrica - Lista de construção - Tabela de flecha do cabo condutor e pára-raios - Tabela de tensionamento do cabo condutor e pára-raios - Lista de material - Cronogramas - Desenhos das cadeias de isoladores - Desenhos de montagem das estruturas - Desenhos das fundações - Desenhos e instruções complementares de construção. 3.1.1 A CELG se reserva o direito de processar revisões, podendo introduzir alterações em qualquer dos elementos de projeto relacionados acima, mesmo após o início dos serviços. CAPÍTULO II MATERIAIS 1 GERAL 1.1 A CELG fornecerá os materiais para a construção da Linha de Transmissão, conforme lista de material constante no projeto. Este fornecimento será feito através da entrega de NMM (Notas de Movimentação de Materiais) · Empreiteira, para posterior retirada no Almoxarifado. 1.2 Qualquer material, fornecido incorretamente ou não utilizado devido a alterações no projeto, deverá ser devolvido à CELG. 1.3 Em hipótese nenhuma, será permitido ao empreiteiro a utilização de materiais da CELG, para fins outros que não os específicos do projeto, bem como da utilização destes materiais nos trabalhos executados pela empreiteira. 2 RECEBIMENTO 2.1 A Empreiteira indicará, por escrito, seus representantes para tratar de todas as questões relativas a material, os quais serão as únicas pessoas autorizadas a receber NMM (Notas de Movimentação de Materiais), notas de devolução de material, assinar recibos, etc. Tais representantes serão encarregados da inspeção visual no recebimento para embarque, verificando tipo e quantidade do material (em relação a NMM), embalagens, condições de carregamento para transporte, material danificado ou defeituoso, etc. DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 2.2 Caso não sejam efetivadas integralmente as quantidades dos materiais constantes nas Notas de Movimentação de Materiais, o representante da Empreiteira deverá comunicar imediatamente ao setor competente da CELG. 2.3 A carga, transporte, descarga, estocagem e guarda dos materiais desde os depósitos da CELG até os locais da obra, bem como a devolução de materiais desnecessários ou defeituosos, ficarão sob a responsabilidade exclusiva da Empreiteira. 2.4 A Empreiteira deverá solicitar do Almoxarifado, no ato do recebimento do material, o Manifesto de Carga relativo às Notas de Movimentação de Materiais, com respectivo peso. 2.5 Qualquer solicitação de material para construção da Linha de Transmissão, que porventura possa acontecer, em decorrência de modificação de projeto, substituição do material requisitado, material faltante, etc., deverá ser feita pelo representante da Empreiteira junto ao setor competente da CELG. 2.6 A Empreiteira será a única responsável pela guarda e proteção dos materiais após a assinatura do recibo de entrega do material. 2.7 A Empreiteira será responsável por todas as despesas para reparar ou repor qualquer material já entregue que venha a ser danificado, perdido, roubado ou destruído por qualquer causa. 2.8 Os materiais fornecidos pela CELG serão entregues sem qualquer separação, cabendo à Empreiteira a seleção que se fizer necessária em seus depósitos. 3 TRANSPORTE 3.1 A Empreiteira deverá submeter · aprovação da CELG, antes do início da construção da Linha, as técnicas a serem utilizadas para transporte e descarga. A Fiscalização poderá, eventualmente, acompanhar a operação de descarga. A presença ou não da Fiscalização durante este trabalho não exime a Empreiteira de sua responsabilidade por danos e perdas que venham a ocorrer com os materiais. 3.2 O transporte dos materiais deverá ser feito por pessoal habilitado, em caminhões adequados e em bom estado de conservação. Em locais de acesso impraticáveis aos caminhões, o transporte deverá ser feito por outro meio, com prévia autorização da Fiscalização. 3.3 O transporte deveráser perfeitamente coordenado com o serviços de montagem e armazenamento, de forma a evitar problema de falta de materiais. 3.4 Os postes não poderão ser arrastados pelo solo, devendo ser transportados por meios adequados, e, durante a descarga, o máximo cuidado deverá ser tomado a fim de não quebrar, DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 trincar ou lascar. 3.5 Para o transporte das cruzetas e anéis deverão ser tomadas as mesmas precauções referidas no item anterior. 3.6 Para o transporte de cimento, cuidados especiais deverão ser tomados, pela Empreiteira, no sentido de protegê-lo das intempéries e danificações. 3.7 As bobinas dos cabos condutores e pára-raios deverão ser transportadas de modo que seu eixo de rotação fique na posição horizontal, perpendicular ao sentido de deslocamento do veículo. Durante seu transporte, as bobinas deverão ficar alinhadas, em contato umas com as outras e calçadas firmemente pelos quatro lados. Não será permitido fixar as bobinas com cravos, pregos ou outros meios que possam danificar os cabos. A descarga deverá ser feita com cuidado especial, com dispositivo de içamento (processo mecânico), não se permitindo o lançamento das bobinas ao solo. 3.8 O transporte de isoladores e ferragens só será admitido dentro das caixas e embalagens, não devendo as mesmas serem lançadas ao chão nas operações de descarga. Toda embalagem estragada ou defeituosa de ferragens, isoladores e acessórios, deverá ser consertada, tão logo seja constatada avaria, antes do transporte. 3.9 Todos os isoladores deverão ser cuidadosamente transportados, a fim de se evitar rachaduras, quebras, lascas ou outros danos de qualquer espécie. 3.10 O transporte das emendas, reparos e armaduras preformadas deve ser feito colocando-se os grupos na posição horizontal, apoiados sobre superfícies planas e sobrepostas em número máximo de 07 (sete) camadas. As camadas sobrepostas deverão estar perfeitamente acomodadas uma às outras e os conjuntos colocados na mesma direção. 4 ARMAZENAGEM E MANUSEIO 4.1 Todos os almoxarifados da Empreiteira deverão ser mantidos livre de material estranho, detritos e lixo. 4.2 A Empreiteira deverá submeter à aprovação da Fiscalização, antes do início da construção da Linha, as técnicas a serem utilizadas para armazenagem e manuseio. 4.3 A Empreiteira deverá armazenar todo o material da Linha de Transmissão em lugar seco, sobre apoios de madeira, livre de contato direto com o solo. 4.4 Quando armazenados, os postes, cruzetas e anéis deverão ser empilhados conforme manda a boa técnica, evitando-se que sejam submetidos a esforços que possam danificá-los ou submetê-los à flexão. 4.5 Os postes, cruzetas e anéis deverão ser manipulados com cuidado, evitando-se o emprego de ferramentas inadequadas, que possam ferir, lascar ou trincar o concreto. DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 4.6 As peças das torres metálicas, ferragens zincadas, deverão ser armazenadas em local seco e drenado, sobre apoios de madeira, livre de contatos diretos com o solo, e de tal forma que evitem a deformação das vigas e/ou treliças metálicas. 4.7 As peças das torres metálicas deverão ser classificadas conforme o tipo de estrutura, de modo a facilitar a inspeção qualitativa e quantitativa do material e sua escalação para transporte. Os parafusos, arruelas, porcas e contra-porcas deverão ser armazenados em caixas de madeira de resistência adequada ao estoque, transporte e mantidos à proteção das intempéries. 4.8 As peças das torres metálicas não poderão ser movimentadas sem o uso de estropos protegidos de tal forma a evitar a danificação das peças. O seu manuseio deverá ser de tal forma que evite o empenamento ou deformação das mesmas. 4.9 As bobinas dos cabos condutores e pára-raios deverão ser armazenados com seu eixo de rotação na posição horizontal. 4.10 As bobinas não poderão ser roladas e as tábuas de proteção só poderão ser retiradas quando estiverem em cavaletes próprios, prontas para o desenrolamento. 4.11 O manuseio das bobinas de cabos condutores e pára-raios deverão ser feitos por equipamentos que sustentem seu peso e possam movimentá-las sem tocar o solo. Para o levantamento das bobinas com guindaste ou talha, deverão ser utilizados correntes ou cabos de aço, presas a um eixo passante pela bobina, a fim de evitar que esta seja danificada. 4.12 Os isoladores deverão ser cuidadosamente manuseados a fim de evitar rachaduras, lascar, quebrar ou danos de qualquer espécie. Da mesma forma, devem ser evitados todos danos às ferragens, especialmente · galvanização. 4.13 Os parafusos, porcas e arruelas deverão ser mantidos em caixas de madeira, de resistência adequada para o estoque, transporte e manuseio. Deverão também estar protegidos das intempéries. 4.14 A Empreiteira deverá, em seu almoxarifado do canteiro de obras, classificar todo o material da Linha de Transmissão, por tipos específicos e identificá-los com plaquetas, sendo que as ferragens eletromecânicas deverão ser armazenadas em prateleiras, de modo a facilitar a inspeção qualitativa e quantitativa do material, bem como seu transporte ao local de montagem. 4.15 O armazenamento de cimento deve ser feito em locais secos e protegidos, organizados em pilhas sobre estrado de madeira. Se porventura as embalagens forem danificadas, a Empreiteira deverá depositar o cimento em tambores. 4.16 A armazenagem das emendas, reparos e armaduras preformadas deve ser feita colocando-se sobre estrados de madeira, na DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 posição horizontal, podendo ser sobrepostas em conjuntos de camadas dispostas na mesma direção, até um máximo de 07 (sete) camadas. 4.17 As emendas, reparos e armaduras preformadas deverão ser manuseadas com cuidado, de preferência por duas pessoas ao mesmo tempo, a fim de se evitar que as varetas sofram deformação permanente. Quando do manuseio, deve-se segurar aembalagem em pontos distintos e afastados de modo a oferecer melhor apoio do material contra a flexão. A embalagem somente será desfeita no local de instalação. 5 PERDAS E QUEBRAS 5.1 Ao longo de todas as fases de transporte, montagem e construção, serão admitidos como perdas e quebras, as seguintes percentagens totais sobre os materiais necessários e fornecidos pela CELG à Empreiteira. - Cabos ............................................... 0,5% - Isoladores .......................................... 1,0% - Ferragens e Acessórios .............................. 0,5% Nota : Quando as estruturas e suas ferragens forem retiradas no local de fabricação, caberá ao Empreiteiro exigir os percentuais de perdas e quebras. 5.2 A reposição de materiais, tendo ocorrido perdas, danos ou quebras de quantidades superiores às admitidas, por falha de transporte, manuseio, armazenamento, não conferência de quantitativos de materiais recebidos, descarga ou imperícia na aplicação, será feita por conta e ônus exclusivo da Empreiteira e estará sujeita à inspeção da CELG, que poderá, a seu critério, recusar os materiais de reposição, uma vez constatadas a não similaridade ou más condições dos novos materiais. 5.3 A Empreiteira poderá fazer à CELG solicitação de materiais de reposição referentes ao item anterior. O fornecimento destes materiais, caso haja disponibilidade, será feito e debitado à Empreiteira, com acréscimo de 100% sobre os valores atualizados dos materiais. 6 BALANÇO DE MATERIAIS - DEVOLUÇÃO 6.1 Todo material fornecido pela CELG, não utilizado na construção da Linha, deverá ser devolvido pela Empreiteira. Os materiais devolvidos deverão ser embalados da mesma forma em que foram originalmente recebidos. 6.2 A critério da Fiscalização, as bobinas vazias poderão ser devolvidas ao almoxarifado de origem ou permanecer na faixa, em local seguro. 6.3 Na devolução da sobra de cabos, deve-se obedecer os seguintes procedimentos: a-Até 50m de comprimento, deve-se fazer feixes devidamente DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 amarrados. b-Entre 50m e 300m de comprimento deve-se fazer rodilhas e fixar etiqueta, à prova de tempo, com o comprimento aproximado do cabo. c-Acima de 300m de comprimento, deve-se rebobinar e fixar etiqueta,à prova de tempo, com o comprimento aproximado do cabo. Nota : Os serviços relacionados no item anterior deverão ser executados sem ônus para a CELG. 6.4 A Empreiteira deverá, no final dos serviços de montagem da Linha, relacionar os materiais a serem devolvidos de acordo com a descrição das NMM de retirada. Esta relação deverá ser feita em duas vias, após a conferência da Fiscalização. 6.5 Uma das vias da relação, citada no item anterior, será entregue à Fiscalização e a outra será apresentada, pelo representante da Empreiteira, ao setor competente da CELG, para se fazer levantamento deste material junto ao "Controle de Setor". Após esta conferência, a relação será liberada para confecção das Notas de Devolução. 6.6 A Empreiteira, de posse das notas de Devolução, deverá encaminhar os materiais a serem devolvidos ao almoxarifado de origem, solicitando do almoxarifado os respectivos Manifestos de Carga. 6.7 Somente após todo este procedimento e também após o setor competente da CELG receber as notas de devolução efetivadas pelo almoxarifado e estas quantidades efetivadas conferirem com as quantidades propostas, é que a Empreiteira se exime das obrigações contratuais, referentes à devolução de materiais. 7 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO Todos os custos e despesas relacionados com o armazenamento e administração dos materiais citados neste Capítulo e tudo o mais que se fizer necessário para a perfeita execução destas atividades não serão especialmente remunerados. Serão incluídos nos custos do Anexo III - Planilha de Custos Unitários para Construção de LT, da seguinte forma: 7.1 A construção das áreas de armazenamento de estruturas, cabos, isoladores, ferragens e acessórios, assim como a administração do estoque armazenado, cargas, descargas tanto na recepção, quanto na devolução de materiais, embalagens porventura necessárias aos deslocamentos dos materiais e demais encargos decorrentes desta atividade deverão ser diluídos no item que refere a instalação de canteiros. 7.2 A carga/descarga e transporte relativos e deslocamentos dos materiais, do Almoxarifado de Obras aos locais de aplicação e eventuais retornos e outras despesas não especificamente referidas nas inerentes às atividades, serão considerados como incluídos na Taxa de BDI aplicada nos preços unitários DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 dos serviços de construção e montagem. 7.3 O transporte das ferragens e acessórios dos almoxarifados da CELG ao canteiro ou Almoxarifado da Obra e retorno no caso da Devolução do Saldo de Materiais, por tonelada X km, da seguinte forma: a tonelagem registrada no Manifesto de Carga multiplicada pela distância, em quilômetros, do Almofarifado da CELG ao Almoxarifado da obra mais a metade da extensão da LT, sempre atestadas pela Fiscalização. O transporte das estruturas e cabos das fábricas e/ou Almoxarifados da CELG ao canteiro/almoxarifado da obra, ou locais de aplicação e retorno no caso da devolução do saldo de materiais por toneladas X quilômetros, da seguinte forma: a tonelagem registrada em manifesto de carga e/ou "ticket" de balança multiplicada pela distância, em quilômetros da fábrica ou almoxarifado da CELG à SE onde se inicia a obra mais a metade da extensão da Linha, sempre atestadas pela Fiscalização. CAPÍTULO III TRABALHOS PRELIMINARES 1 CANTEIROS E ACESSOS 1.1 À Empreiteira caberá a responsabilidade da seleção dos locais da construção e conservação dos diversos canteiros de obras que julgar por bem instalar para o perfeito andamento e execução da obra, bem como das eventuaisedificações provisórias para alojamento de pessoal, abrigo para equipamentos, instalações auxiliares (energia elétrica, abastecimento d'água, saneamento, etc.) e do fornecimento e operação/manutenção dos equipamentos de construção. Após a conclusão da obra, os canteiros deverão ser demolidos, deixando as áreas nas condições primitivas. 1.2 A Empreiteira deverá enviar à Fiscalização, no máximo após 30 dias da assinatura do Contrato, a localização dos canteiros, constando as distâncias em relação à obra, detalhando os diversos departamentos, tais como Escritórios, Almoxarifados, Alojamentos, Cozinhas, Oficinas, etc. Todos os órgãos constituintes da estrutura funcional da obra, tais como Administração, Planejamento e Gerenciamento deverão ser chefiados por profissionais qualificados para tal fim. Os currículos dos profissionais envolvidos, tais como Chefe do Canteiro, Engenheiro, Técnico, Chefias de Campo e Chefia da érea de Medicina e de Segurança do Trabalho deverão ser apresentados para a Coordenação e Fiscalização da CELG. A substituição, por parte da Empreiteira, das chefias indicadas será condicionada à aprovação da Fiscalização, que será previamente informada da intenção. A CELG se reserva o direito de exigir o afastamento de qualquer profissional que comprovadamente possa prejudicar o bom andamento dos serviços. DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 1.3 O canteiro deverá ser dimensionado levando em conta o volume de obras e serviços a executar, de acordo com os cronogramas de construção e montagem e considerando também as dificuldades relativas ao transporte de materiais e equipamentos, os picos de construção, as condições climáticas locais e tudo o mais que possa influir sobre a capacidade de produção de sua organização. 1.4 A Empreiteira deverá dispor de DIÁRIO DE OBRA, onde serão anotadas todas as ocorrências e notificações da obra. 1.5 A Empreiteira deverá fornecer à FISCALIZAÇÃO, em formulário próprio, programação diária e semanal dos serviços a serem executados, informando previamente qualquer alteração nesta programação que porventura ocorrer. Os serviços programados deverão ser rigorosamente cumpridos. 1.6 Serão considerados imprescindíveis as seguintes instalações provisórias que poderão ser edificadas ou locadas, numa mesma área, ou separadas : a-Escritório Central da Obra, para o corpo técnico (Engº. Residente, Técnico e Auxiliares), Corpo Administrativo (Administrador, Secretária e Auxiliares), dotados de sistemas de comunicação (rádios-comunicação, telefones, etc.) e instalações de apoio. b-Almoxarifado central, convenientemente dimensionado com galpões fechados e pátio para armazenamento adequado de materiais e seu manuseio, oficinas de manutenção de veículos e equipamentos e demais instalações de apoio. 1.7 Os canteiros deverão ser inteiramente cercados, providos de portão com guarita, vigilância permanente e acesso controlado. 1.8 Para um mínimo de conforto a seus empregados, a Empreiteira deverá providenciar alojamento com condições de higiene e segurança, construindo ou locando edificações com pé direito de no mínimo 2,60 m para camas simples e 3,0 m, para camas tipo beliche. Para proteção do empregado, as camas superiores deverão ser providas de proteção lateral e altura livre mínima de 1,10 m do teto do alojamento. Não serão admitidos pisos, que não os de cimentado liso, madeira ou cerâmica. A cobertura deverá ser de telhas de cerâmica, de fibra de cimento ou de madeira aluminizada. As janelas deverão ser providas de proteção contra insetos, assim como forro, caso este não seja fechado, devendo ser providos de telas especificadas para este fim. Os sanitários e banheiros deverão ser dimensionados de forma compatível com a população máxima prevista no alojamento; deverão conter vasos sanitários preferencialmente tipo "turco", em cubículos fechados, com portas individuais. DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 Os chuveiros deverão ser separados um a um por divisórias fixas. Tanto os sanitários quanto os banheiros deverão ser lavados diariamente, obedecendo os padrões de limpeza e higiene. Os dormitórios deverão possuir área mínima de 4 m2 por pessoa, admitindo-se no máximo 10 pessoas por dormitório. Não será permitida em hipótese alguma, nem a título de alojamentos provisórios, a utilização de cabanas cobertas com lona, plástico ou folhas de árvores. Também é vedado o armazenamento de pneus, latões de óleo e outros materiais nos alojamentos. 1.9 Para a cozinha e refeitórios, as áreas deverão ser em construção sólida de alvenaria ou madeira, pisos de cimento liso ou cerâmica, com pé direito mínimo de 2,70 m; seu dimensionamento deverá considerar o efetivo máximo previsto no canteiro. Para a guarda e conservacão dos alimentos, deverá existir ou ser construído um compartimento anexo à cozinha, apropriado para tal fim. Os alimentos perecíveis deverão ser acondicionados e guardados em geladeiras e/ou freezer. A cozinha deverá dispor de sistema de exaustão natural ou forçada do tipo coifa, principalmente acima dos fogões. Deve dispor de um completo sistema de água potável, encanada e rede de esgoto. Não será aceito qualquer outro sistema, que não este, a não ser que seja para melhoria das condições de higiene e limpeza. A coleta de sobras de comida e de excedentes dos alimentos crus deverão ser depositados em latões de coleta de lixo com tampas e providas de sacos próprios para esse fim, para evitar a criação e proliferação de moscas e outros insetos. Deverá se providenciar um armazenamento seguro e higiênico de grãos e cereais, controlando e combatendo, se necessário for, inseto e roedores. A alimentação dos empregados deverá obedecer os padrões mínimos de higiene e possuir o balanceamento energético adequado, tendo em vista a natureza dos trabalhos executados. Para otransporte das refeições às turmas no campo, a Empreiteira deverá dispor de embalagens hermeticamente fechadas. As turmas deverão ser orientadas no sentido de devolver as embalagens usadas para que sejam descartadas na cozinha do canteiro, evitando, assim, poluição ambiental nos locais próximos à construção da L.T. Os refeitórios deverão ser amplos, providos de janelas teladas com ventiladores. Não serão admitidos refeitórios com vãos livres. Junto aos refeitórios deverão existir lavatórios e instalações de água correntes e bebedouros com água potável. 2 APOIO À FISCALIZAÇÃO 2.1 Escritório A Empreiteira deverá providenciar, junto ao canteiro central da obra, uma sala com área mínima de 30 m2 mobiliada com móveis de escritório e instalações sanitárias privativas DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 para que a FISCALIZAÇÃO a utilize como Escritório. O lay-out desta sala deverá ser submetida à apreciação da FISCALIZAÇÃO, para sua aprovação ou não. 2.2 Veículos Integralmente ou parcialmente pela Empreiteira à critério da CELG. Os veículos fornecidos deverão estar em perfeitas condições de funcionamento, com no máximo um ano de uso, podendo ser próprios ou locados. Para suprir o veículo em uso, quando de sua revisão, a Empreiteira deverá manter veículos de reserva. Os motoristas destacados para tais veículos deverão ser profissionais capacitados com, no mínimo, dois anos de habilitação profissional. A Fiscalização se reserva o direito de recusar a utilização de qualquer veículo ou motorista que, a seu critério, não atenda às especificações exigidas devendo, neste caso ser(em) substituído(s) pela Empreiteira. 3 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO 3.1 Canteiros Deverá ser cotado no item 1.1, 1.2 e 1.3 da Planilha de Custos Unitários, os custos necessários à completa mobilização para a obra em questão, construção e equipamentos dos canteiros, mobilização de pessoal e equipamentos necessários, bem como a desmobilização e desmontagem das construções provisórias. Este item inclui todos os serviços, obras, fornecimentos e tudo o mais que se fizer necessário para a completa mobilização da Empreiteira. Estão incluídos, também neste item, os custos decorrentes da implantação do Canteiro com toda a estrutura citada nos itens deste capítulo, inclusive os eventuais custos e encargos que porventura possam surgir durante toda a execução da obra. Não será permitido diluir parte dos custos referidos nos demais itens da Planilha de Custos Unitários. A medição destes serviços será liberada conforme quantitativo da Planilha de Custos, da seguinte forma: a-Item 1.1 - De acordo com o Edital; b-Item 1.2 - Após a assinatura da A.F.S, bem como aprovação do canteiro e constatação "IN LOCO", pela Fiscalização, que o pessoal e equipamentos previsto para o mês inicial, foi mobilizado, conforme Cronograma Físico, Composição de Equipes de Trabalho e Especificação Técnica - Capítulo III; c-Item 1.3 - Na conclusão da obra, após devolução de todos os materiais e comissionamento concluído. DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 3.2 Veículos para a Fiscalização O eventual fornecimento de veículos para uso exclusivo da Fiscalização será medido para faturamento conforme custos cotados no item específico da Planilha de Custos unitários. Para cada veículo requisitado será medida uma taxa fixa correspondente aos dias em que o veículo efetivamente permaneceu à disposição da Fiscalização, rodando ou não. Essa taxa inclui sábados, domingos e feriados, sendo excluídos os dias em que o veículo permaneceu parado em manutenção ou consertos. Nesse caso, será medido o uso do veículo de reserva, até a volta do veículo titular. A quilometragem percorrida que exceder à cotada no item específico da Planilha de Custos será anotada pela Fiscalização diariamente, sendo descontadas as consumidas por ocasião de deslocamentos do veículo que não sejam autorizadas pela Fiscalização. Nos custos cotados deverão estar incluídos salário de motorista com encargos sociais mais alojamento e refeições, depreciação, manutenção e operação do veículo e tudo o mais que se fizer necessário para o perfeito atendimento destes serviços. 4 VIAS DE ACESSO 4.1 Para efeito de construção e manutenção da Linha de Transmissão, a Empreiteira deverá construir vias de acesso fácil às estruturas, aproveitando tanto quanto possível as já existentes. 4.2 Será de inteira responsabilidade da Empreiteira a construção de pontes, pontilhões ou mata-burros necessários à montagem da Linha, bem como a construção, manutenção e melhoria de estradas de acesso e a obtenção de direitos de passagem fora da faixa de servidão da Linha. 4.3 Nos trechos pantanosos e alagadiços, a Empreiteira deverá projetar e construir a seu critério os acessos especiais que se fizerem necessários, tais como estivas, aterros, passarelas ou outras, possibilitando os trabalhos de montagem nesses trechos, após aprovação da Fiscalização. 4.4 Não serão consideradas estradas os caminhos abertos para utilização transitória e com finalidade outra que não o acesso às estruturas para fins de manutenção. 4.5 Na eventualidade de construção de novas vias de acesso, desde que a Fiscalização as julgue necessárias, o traçado destas devera ser determinado pela Empreiteira e submetido à aprovação da CELG. DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 4.6 As estradas de acesso deverão ter o traçado (rampas, raios de curvatura e larguras) e o padrão compatíveis com os equipamentos da Empreiteira que por elas transitar durante a construção, não cabendo à mesma em qualquer época e sob qualquer pretexto, alegar atrasos ou prejuízos decorrentes de ter subestimado a grandeza de tais serviços ou a alegaçãode ter previsto condições mais modestas do que aquelas realmente exigidas pela classe de seus equipamentos e/ou pelos próprios métodos de trabalho. 4.7 No caso da LT ser paralela a outra, as estradas de acesso deverão, de preferência, ficar eqüidistantes dos eixos das duas LT's. 4.8 As estradas em que os serviços interferirem com o tráfego usual das mesmas deverão ser conservadas desimpedidas tanto quanto possível. A Empreiteira deverá, após entendimento com as entidades competentes, fornecer e manter, às próprias custas, barreiras eficientes, onde serão colocados avisos ou sinais de desvios. As barreiras, avisos ou sinais de desvios serão removidos pela Empreiteira após o término dos serviços, deixando o local em suas condições primitivas. 4.9 As características das vias de acesso às estruturas a serem construídas deverão ser: - Rampa máxima de 20% - Largura mínima de 3m. 4.10 A Empreiteira deverá indicar, em placas colocadas no início das vias de acesso, os números das estruturas e outras informações que a Fiscalização julgar necessárias, a fim de facilitar a localização das mesmas durante e após a construção da Linha de Transmissão. Estas placas deverão ser feitas conforme indicado no Anexo 6. 4.11 As pontes, pontilhões e mata-burros construídos, deverão ser mantidos intactos, se forem julgados convenientes para futura inspeção e manutenção da Linha de Transmissão. 4.12 Todos os acessos deverão permitir, em condições de segurança, a passagem dos veículos da Fiscalização, dos materiais e dos equipamentos destinados à montagem de Linha de Transmissão. 4.13 Em todos os locais onde as estradas de acesso e a faixa de servidão atravessarem cercas, deverão ser construídos colchetes, porteira ou mata-burros, à critério da Fiscalização, de acordo com as indicações dos Anexos 2, 3 e 4, respectivamente, obtendo previamente autorização, por escrito, do seu proprietário. DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 4.14 A demolição e recuperação de cercas e a construção de colchetes, porteiras ou mata-burros, indispensáveis à construção da Linha, deverão ser autorizados pela Fiscalização. As aberturas de cercas marginais de rodovias, quando necessárias, deverão ser feitas com porteiras, de acordo com Anexo 4, e a recuperação de cercas, de acordo com os requisitos do Anexo I. 4.15 Após a complementação dos trabalhos, a Empreiteira deverá fechar, adequadamente, todas as passagens porventura abertas nas cercas. 4.16 A Empreiteira não poderá derrubar qualquer cerca ou eliminar qualquer porteira, colchete ou mata-burros, sem antes obter autorização por escrito do seu proprietário ou usuários. 4.17 As porteiras e colchetes instalados pela Empreiteira, quando não estiverem em uso, deverão ser conservados fechados. As porteiras e colchetes já existentes deverão ser conservados segundo a prática do proprietário ou usuário. A Empreiteira deverá manter em bom estado de conservação as cercas, colchetes, porteiras e mata-burros existentes ou por ela instalados. Qualquer prejuízo decorrente da não observância das exigências acima, será de exclusiva responsabilidade da Empreiteira. 4.18 Após os trabalhos de construção da Linha de Transmissão em questão, Empreiteira deverá reparar as cercas, colchetes, porteiras e mata-burros, deixando-os em perfeitas condições de uso pelos proprietários. O custo destes serviços será de responsabilidade da Empreiteira. 5 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO As estradas de acesso serão pagas por quilômetros efetivamente executados, conforme custo unitário do respectivo item da Planilha de Custos. Fica estabelecido que estão embutidos nestes custos todos os custos decorrentes da construção das estradas de acesso. A medição destes serviços está condicionada à conclusão das mesmas, após análise qualitativa e quantitativa, da Fiscalização. O pagamento de pontes de madeira, cercas, colchetes, porteiras e mata-burros será efetuado de acordo com item específico da Planilha de Custos. A medição desses serviços será elaborada pela Fiscalização, após análise quantitativa e qualitativa. 6 LIMPEZA DE FAIXA DE SERVIDÃO 6.1 A Critérios para Limpeza e Definições 6.1.1 Faixa de Domínio: É a faixa de terreno ao longo da linha de DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 transmissão, que sofreu processo desapropriatório por utilidade pública pertencente à CONCESSIONÁRIA, com a largura, no mínimo, igual à da faixa de segurança. 6.1.2 Faixa de Servidão: É a faixa de terreno ao longo da linha de transmissão, constituída oficialmente por decreto do Poder Executivo e cuja utilização é regida por Contratos de Servidão firmados entre os proprietários dos terrenos e a CONCESSIONÁRIA. 6.1.3 Faixa de Segurança: É a faixa de terreno ao longo da linha de transmissão, pertencente ou não à CONCESSIONÁRIA, com a largura definida de acordo com os critérios da NORMA NBR 5422 (balanço dos cabos devido à ação do vento e efeitos elétricos), visando garantir o bom desempenho da linha e a segurança de terceiros. 6.1.4 A Empreiteira deverá comunicar, com uma antecedência mínima de 2 dias, aos proprietários ou usuários dos terrenos que serão cortados pelo caminhamento da LT, a data de início dos serviços de limpeza da faixa. 6.1.5 O desmatamento da faixa de segurança deverá ser reduzido ao mínimo estritamente necessário. O revestimento vegetal existente na faixa de segurança deverá ser limpo conforme o exposto a seguir: a.onde necessário, quando o revestimento vegetal não permitir o tráfego de viaturas, deverá ser limpa uma faixa com largura suficiente (em torno de 3,0 m) que permita acesso às estruturas com vistas a construção, operação e manutenção da linha (Ver Anexo 8-1). Contudo, a vegetação rasteira deverá sempre ser preservada com o objetivo de prevenir erosões. b.no espaço compreendido entre a faixa limpa referidano item anterior e o limite da faixa de segurança só deverá ser cortada a vegetação que possa trazer algum problema ao bom desempenho da linha de transmissão, para tanto, o seguinte procedimento deverá ser seguido: b.1.identificada a vegetação (árvore) com as características citadas acima, a Empreiteira deverá: -definir a posição da árvore em relação a uma estaca existente no terreno e localizá-la no desenho de planta e perfil -verificar nesse ponto a distância cabo-solo, diminuindo desta a distância "d" para cálculo da altura admissível (Hadm), conforme tabela apresentada no Anexo 8-1’ -não cortar a árvore, se o valor encontrado for superior a altura da mesma, (Ver exemplo 1 - Anexo 8-1). DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 -cortar a árvore até a altura necessária, se o valor encontrado for inferior a altura da mesma, (Ver exemplo 2 - Anexo 8-1). 6.1.6 As árvores situadas dentro da Faixa de Servidão (fora da Faixa de Segurança) ou até mesmo fora dela com altura tal que, caso a árvore venha a cair em direção à linha atingindo estruturas ou cabos condutores, deverão ser cortadas conforme mostrado no Anexo 8-3. 6.1.7 Nas travessias de grotas profundas ou em outras situações onde a altura dos condutores em relação ao solo for significativa, a vegetação deverá ser preservada, limitando-se o corte de árvores ao estritamente necessário à implantação, operação e manutenção da Linha de Transmissão. Devendo entretanto ser garantido o mínimo de "d" metros do condutor ao topo das árvores mais altas (Anexo 8-1). 6.1.8 Toda madeira cortada, deverá ser empilhada na borda da faixa de segurança, quando possível, do lado de dentro, sem interferir com a instalação do contrapeso. Os cortes dos troncos efetuados próximos ao solo deverão ser executados de forma a resultar uma superfície plana normal ao eixo longitudinal do tronco. Os cortes executados por ferramentas manuais deverão ser imediatamente acabados conforme descrito acima. As árvores com diâmetros maiores que 25cm deverão ter seus galhos cortados, antes de serem empilhadas 6.1.9 Ocorrendo o corte de árvores em áreas de cultura, a madeira não deverá ser arrastada nem empilhada, devendo permanecer no local a fim de não causar danos às culturas existentes. Em casos excepcionais, a Fiscalização autorizará a remoção da madeira para a borda da faixa. 6.1.10 Todo o material proveniente do corte, pertence ao proprietário do terreno, não podendo a Empreiteira fazer uso do mesmo sem a sua autorização. 6.1.11 Durante o processo de corte, deverão ser tomadas medidas de segurança no sentido de evitar que as árvores caiam sobre benfeitorias, devendo a Empreiteira se responsabilizar por eventuais danos. 6.1.12 Quando a Linha de Transmissão a ser construída tiver seu traçado ou trechos, paralelos a uma Linha de Transmissão existente, os materiais resultantes da limpeza da faixa deverão ser colocados apenas num dos limites da faixa, no lado oposto ao da linha de Transmissão existente. Os materiais resultantes da limpeza da primeira faixa, quando existirem, também deverão ser removidos. 6.1.13 A madeira poderá, ainda ser depositada fora dos limites da DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 faixa de servidão, no caso de consentimento por escrito dos proprietários das áreas adjacentes a faixa, sem exigências de empilhamento. 6.1.14 A Empreiteira não poderá, de maneira alguma, utilizar fogo em qualquer das fases dos serviços de limpeza de faixa. 6.1.15 A Fiscalização poderá, eventualmente, solicitar o destocamento de árvores de fácil renascimento. 6.1.16 Cuidados especiais deverão ser tomados no sentido de evitar a remoção ou destruição de piquetes e estacas do levantamento topográfico primitivo da LT, e da locação das estruturas. Aqueles deslocados ou destruídos por ocasião da limpeza da faixa, será de responsabilidade da Empreiteira sua reposição, sem ônus para a CELG. 6.1.17 A Empreiteira não poderá utilizar máquinas (exceto roçadeira) para limpeza de faixa, mesmo que autorizada pelos proprietários do terreno. Em vias de acesso (em torno de 3,0m) somente quando estritamente necessário com acompanhamento da fiscalização. 6.1.18 Deverão, obrigatoriamente, serem evitados desmatamentos e cortes no terreno que desencadeiem ou acelerem processos de erosão e/ou afetem mananciais existentes na região. 6.1.19 A limpeza na praça de montagem das estruturas e/ou lançamento dos cabos deverá ser compatível com os métodos adotados nesta especificação. 6.1.20 Em áreas sob a jurisdição da FUNAI (Reservas Indígenas), o Empreiteiro somente poderá executar serviços mediante autorização prévia por escrito da CELG, com o acompanhamento da Fiscalização e de representante da FUNAI. 6.1.21 A Empreiteira deverá permanecer com responsabilidade dos trabalhos executados por todo o tempo de duração da obra, cabendo-lhe neste período solucionar problemas de crescimento da vegetação, sem ônus adicional. 6.1.22 Antes da entrega final da obra, deverá ser feita uma revisão total, de modo que seja verificado o atendimento aos requisitos desta Especificação. 6.1.23 Os requisitos acima não se aplicam à limpeza da faixa em reservas florestais que será objeto de recomendações especiais. DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 6.2 Demarcação da Faixa 6.2.1 Nas regiões em desenvolvimento de construções ou outras situações, deverá ser exigida a demarcação para caracterização da faixa de segurança, com a finalidade de permitir a inspeção visual e o policiamento preventivo contra invasão. Neste caso serão utilizados mourões de concreto pré-moldados com o logotipo identificador nos mesmos, fornecidos pela CELG. 6.2.2 Os mourões serão instalados pela Empreiteira em um ou em ambos os limites da faixa de segurança, se necessário, com espaçamentos regulares de, aproximadamente, 40m de talmodo que o observador situado junto a um deles, possa avistar com facilidade os adjacentes, a ré e a vante. 6.2.3 O custo de instalação dos mourões será pago pela CELG à Empreiteira, a preços unitários. 6.3 Benefícios na Faixa de Servidão. 6.3.1 Identificação e definição de áreas nas faixas de servidão. No Anexo 8-2 são apresentadas três áreas perfeitamente definidas para as quais se estabelece a seguir orientação quanto à possibilidade de se instalar benfeitorias. 6.3.1.1 Área A É definida por um círculo de raio "a", cujo valor depende da classe de tensão da linha, conforme indicado no Anexo 8-2, e medido a partir do centro da base da torre. Não são permitidas quaisquer benfeitorias dentro dessa área, já que nela são permitidos trabalhos de manutenção(livre acesso de veículos às torres). Culturas de pequeno porte e vegetações rasteiras podem existir nesta área. 6.3.1.2 Área B É definida por um corredor de largura "b", cujo valor depende da classe de tensão da linha, conforme indicado no Anexo 8-2. Este corredor limita uma faixa ao longo da LT (excluída a área A) onde são permitidas determinadas benfeitorias em função de suas características, conforme descrito adiante. 6.3.1.3 Área C É definida como a porção da faixa não incluída nas áreas "A" e "B", conforme indicado no Anexo 8-2. Nesta área são permitidas determinadas benfeitorias em função de suas características, conforme descrito adiante. DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 6.3.2 Classificação e aplicação dos critérios. 6.3.2.1 Moradias As moradias (casas de alvenaria, barracos de madeira, casas de estuque, etc) caracterizam-se como permanentemente habitáveis. Este tipo de benfeitoria não será permitido na faixa de servidão, cabendo ao órgão responsável da CELG providências para a total demolição das mesmas, antes do início da construção da LT. 6.3.2.2 Áreas Recreativas, Industriais, Comerciais e Culturais Tais benefícios caracterizam-se por apresentarem, além das benfeitorias em si (olaria, pedreira, garagem, clube, escola, praça, parque de diversões, etc), um grande envolvimento com terceiros (aglomeração de pessoas), trânsito de caminhões (carga e descarga), etc. Ficam proibidos estes tipos de benfeitorias nas faixas de servidão, cabendo ao órgão responsável da CELG providenciar a total demolição das mesmas, antes do início da construção da LT. 6.3.2.3 Benfeitorias Associadas às Atividades Pecuárias As benfeitorias requeridas pelas atividades pecuárias caracterizam-se geralmente por serem construções rústicas (estábulos, currais, chiqueiros, cocheiras, instalações para inseminação artificial, etc.), e auxiliares como construções rústicas de menor porte (abrigos, cochos, monjolos, tanques, bebedouros, poços d'água, cisternas, etc.) e normalmente de pequena altura. Esses tipos de benfeitorias serão permitidas somente nas áreas "B" e/ou "C", desde que sejam obedecidos os espaçamentos verticais mínimos "d", medidos a partir do condutor mais baixo até o topo do obstáculo, conforme indicado no Anexo 8-2, bem como, deverão ter o mesmo tratamento conforme descrito no item 8.1.: Para os casos de benfeitorias associadas às atividades pecuárias deverá ser obtido do proprietário o "De Acordo" mediante assinatura em documento isentando a CELG de eventuais prejuízos que possam ocorrer nas benfeitorias devido à convivência com as LT's. 6.3.2.4 Atividades Agrícolas Atividades como horticultura, floricultura, fruticultura, plantações de milho, trigo, soja, café, arroz, etc, são caracterizadas por apresentarem culturas de portes médio e reduzido. Dessa forma, esses tipos de culturas serão permitidas durante a construção da LT somente nas áreas "B" e/ou "C" desde que não prejudiquem as estradas de acesso às torres e que sejam obedecidos os espaçamentos verticais mínimos "d", medidos a partir do condutor mais baixo até o topo do obstáculo, conforme indicado no Anexo 8-1. 6.3.2.5 Cultura de Cana de Açúcar DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 Os canaviais caracterizam-se por, periodicamente, estarem sujeitos a queimadas, intencionais ou não, que podem provocar desligamentos das LT's, bem como sérios riscos às instalações. Dessa forma deverão ser erradicadas totalmente todos os canaviais existentes nas faixas de servidão das LT's. NOTA: Esse mesmo critério deverá ser aplicado a outras culturas onde periodicamente se processem queimadas. Por exemplo: capim colonião, etc. 6.3.2.6 Árvores Serão permitidas nas áreas "B" e/ou "C", devendo ter tratamento conforme descrito no item 8.1. 6.3.2.7 Depósitos de Materiais não Inflamáveis São benfeitorias que se caracterizam como construção de altura normalmente elevada (silo, paiol de alvenaria, etc.), utilizadas para armazenamento de materiais, cereais, mercadorias, etc. Estas benfeitorias, somente serão permitidas na área "C", desde que obedecidos os espaçamentos verticais mínimos "d", medidos a partir do condutor mais baixo até o topo do obstáculo, conforme indicado no Anexo 8-1. NOTA: Nos casos em que houver espaçamentos verticais elevados entre o condutor e as benfeitorias (por exemplo: grotas, vales, etc.), estas poderão ser admitidas na área "B" em caráter de exceção, desde que obedecidos os espaçamentos verticais mínimos "d", conforme indicado no Anexo 8-1. 6.3.2.8 Depósitos de Materiais Inflamáveis A deposição de materiais inflamáveis dentro da faixa de servidão (combustíveis, madeiras e explosivos) bem como a existência de posto de gasolina, depósito de pólvora, etc., não serão permitidos, devendo ser removidos antes do início da construção da LT. 6.3.2.9 Instalações Elétricas e Mecânicas Caracterizam-se como um conjunto de equipamentos e/ou acessórios quecompõem uma determinada instalação (casas de bomba, pequenas usinas, motores elétricos, etc.). Essas benfeitorias somente serão permitidas na área "C" desde que sejam obedecidos os espaçamentos verticais mínimos "d", medidos a partir do condutor mais baixo até o topo do obstáculo, conforme indicado no Anexo 8-2 e deverão ser adequadamente aterradas. Para essas benfeitorias deverá ser obtido do proprietário o "De Acordo" mediante assinatura em documento isentando a CELG de eventuais prejuízos que possam ocorrer nas benfeitorias, devido à convivência com as LT's. NOTAS 1.Nos casos em que houver espaçamentos verticais elevados DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 entre o condutor e as benfeitorias (por exemplo: grotas, vales, etc.), estas poderão ser admitidas na Área "B" em caráter de exceção, desde que obedecidos os espaçamentos verticais mínimos "d", conforme indicado no Anexo 8.1. 2.Os motores alimentados a gasolina, álcool ou diesel apresentam o inconveniente de, periodicamente, serem reabastecidos, sujeitando-se em consequência ao problema de ignição de combustível devido ao campo elétrico proveniente da LT. Estas instalações, além disso, possuem geralmente depósitos de combustível em suas proximidades, sendo altamente indesejável tal situação devido à possibilidade de incêndio, razão pela qual, esses equipamentos não serão permitidos na faixa de servidão. 7 CORTE DE ÁRVORES ESPARSAS São árvores em número reduzido e razoavelmente distantes entre si cuja existência ocorre em regiões limpas (campo, lavoura, etc.) O corte de árvores esparsas faz parte do serviços de limpeza de faixa, contudo somente serão executados sob a supervisão da Fiscalização, de modo a ficar perfeitamente caracterizada a qualificação da vegetação (árvore ou arbusto), devendo ter tratamento conforme descrito no item 8.1. 8 ROÇADA FINAL De acordo com as características da vegetação da região, relativas a seu crescimento, ao final da obra, na fase de comissionamento para recepção da LT, a Fiscalização poderá determinar a execução em trechos específicos da faixa de servidão que consistirá no corte de toda a vegetação invasora em uma altura máxima de 20 cm, removendo o produto da poda para os limites da faixa. 9 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO 9.1 Desmatamento e Limpeza da Faixa de Servidão (Via de Acesso) A vegetação da faixa de segurança deverá ser classificada pela Fiscalização, antes do desmatamento, nas categorias de Mata e/ou Cerrado Denso e Cerrado Ralo e/ou Campo. A Fiscalização efetuará, juntamente com o representante da Empreiteira, a medição mensal, deduzindo as áreas de travessia de rios, estradas, lavouras etc. No caso de linhas paralelas será deduzida a área atingida. Todos os serviços descritos no item 8.1 serão pagos por metro quadrado de áreas efetivamente derrubadas ao preço unitário das Planilhas de Custos Unitários. Este preço inclui todos os custos, despesas e benefícios que sejam direta ou indiretamente, incidentes sobre os serviços. DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 9.2 Corte de árvore dentro dos Limites da Faixa de Servidão (Fora da Faixa de Segurança) Esses serviços serão pagos por unidade de árvore efetivamente cortada, e de acordo com o preço citado na Planilha de Custos Unitários estando aí, incluídos, todos os custos e benefícios, mão de obra e ferramentas incidentes sobre esses serviços. 9.3 Corte de Árvores Esparsas Esses serviços serão pagos por unidade de árvore efetivamente cortada e de acordo com o critério e caracterização estabelecidos na Planilha de Custos Unitários estando aí, indicados; todos os custos e benefícios, mão de obra e ferramental incidentes sobre esses serviços. 9.4 Roçada Final Somente serão pagas as roçadas autorizadas pela Fiscalização, efetivamente executadas. A unidade de medição será o m2 e custo será o cotado na Planilha de Custos, que incluem todos os custos e benefícios, mão de obra e ferramental que porventura incidam sobre esses serviços. 10 PERFIL COMENTADO E LOCAÇÃO DE ESTRUTURAS 10.1 A Empreiteira deverá proceder o levantamento plani-altimétrico , fornecendo à CELG as respectivas cadernetas deste levantamento, bem como a marcação dos comentários, à caneta, de forma legível e precisa, de todos os pontos visados, em cópia heliográfica dos desenhos de Planta e Perfil da LT, estando estes pontos consistentes ou não com o levantamento topográfico original. 10.2 A apresentação do perfil comentado (eixo central e perfis laterais) da LT não eximirá a Empreiteira da apresentação de outros documentos inerentes às atividades de construção (por exemplo : ficha de locação, seções diagonais, proximidades de aeródromos, etc), mesmo que haja coincidência de informações. 10.3 Entender-se-á por ponto visado, todo e qualquer ponto no qual seja feita leitura de distância e desnível em relação a um ponto conhecido. O ponto visado será um ponto do eixo central ou do perfil lateral da LT, podendo ser classificado como ponto de conferência, ponto crítico ou ponto de locação de estrutura. 10.4 O ponto de conferência será determinado em campo pela Empreiteira, obedecendo as orientações destas instruções, DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 enquanto que os demais pontos encontram-se determinados, pelo projeto, na Planta e Perfil e na Tabela de Locação. 10.5 O levantamento plani-altimétrico deverá ser executado com instrumento ótico de precisão (teodolito ou distanciômetro) e qualquer ponto visado deverá estar amarrado a uma estaca já materializada em campo, constando a sua cota, a sua distância à torre mais próxima, bem como o levantamento dos perfis laterais, distando 7,5 metros do eixo, no ponto. O levantamento dos perfis laterais será obrigatório desde que
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