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LTP-AA0 334 CELG - Construcao de LT de 69, 138 e 230 kV Estrutura de Concreto e Metalica_rev2 (1)

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DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 
 
DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E EXPANSÃO 
SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA DE PROJETOS E CONSTRUÇÃO 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ALTA TENSÃO 
SETOR DE ENGENHARIA DE LINHAS DE ALTA TENSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA CONSTRUÇÃO DE 
 
LINHAS DE SUBTRANSMISSÃO DE 69 E 138 kV 
 
ESTRUTURA DE CONCRETO E METÁLICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revisão 2 - Nota: 
 
Foi alterado o título da Especificação, com a eliminação da tensão de 230 kV e 
também eliminados os subitens 3 - MEDICINA DO TRABALHO e 4 - SEGURANÇA NO 
TRABALHO, do Capítulo III – TRABALHOS PRELIMINARES, passando os demais subitens 
deste capítulo, vigorar com numeração retificada. 
 
Com referência a Segurança e Medicina do Trabalho, deverá ser atendido o 
prescrito na Lei 6.514/1977 que altera o Capítulo V do Título II da Consolidação 
das Leis do Trabalho, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho; Portaria 
Ministerial 3214/1978 – Normas Regulamentadoras. 
 
 
 
 
 
 
 
DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 
 
 
 
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA CONSTRUÇÃO DE 
 
LINHAS DE SUBTRANSMISSÃO DE 69 E 138 kV 
 
ESTRUTURAS DE CONCRETO E METÁLICA 
 
 
ÍNDICE GERAL 
 
 
 Página 
Capítulo I DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
 
1. OBJETIVO ................................................................ 06 
2. DEFINIÇÕES .............................................................. 06 
3. ELEMENTOS DE PROJETO .................................................... 07 
 
 
Capítulo II MATERIAIS 
 
 
1. GERAL ................................................................... 07 
2. RECEBIMENTO ............................................................. 07 
3. TRANSPORTE .............................................................. 08 
4. ARMAZENAGEM E MANUSEIO .................................................. 09 
5. PERDAS E QUEBRAS ........................................................ 11 
6. BALANÇO DE MATERIAIS - DEVOLUÇÃO ........................................ 11 
7. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .................................................... 12 
 
 
Capítulo III TRABALHOS PRELIMINARES 
 
 
1. CANTEIROS E ACESSOS .................................................... 13 
2. APOIO E FISCALIZAÇÃO ................................................... 15 
3. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ................................................... 16 
4. VIAS DE ACESSO ......................................................... 17 
5. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ................................................... 19 
6. LIMPEZA DE FAIXA DE SERVIDÃO ........................................... 19 
7. CORTE DE ÁRVORES ESPARSAS .............................................. 26 
8. ROÇADA FINAL ........................................................... 26 
9. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ................................................... 26 
10. PERFIL COMENTADO E LOCAÇÃO DE ESTRUTURAS ............................... 27 
11. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ................................................... 31 
 
 
Capítulo IV ESCAVAÇÕES 
 
 
1. CLASSIFICAÇÃO .......................................................... 31 
2. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ................................................... 33 
 
 
Capítulo V FUNDAÇÕES E REATERRO 
 
 
 
 
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1. GERAL ................................................................... 34 
2. REATERRO ................................................................ 36 
3. FUNDAÇÃO TIPO DIRETAMENTE ENGASTADA ..................................... 37 
4. FUNDAÇÃO TIPO SOLO-CIMENTO .............................................. 37 
5. FUNDAÇÃO EM MANILHAS .................................................... 37 
6. FUNDAÇÃO EM CONCRETO SIMPLES E ARMADO ................................... 38 
7. FUNDAÇÃO EM TUBULÕES .................................................... 40 
8. FUNDAÇÕES ESPECIAIS E ESTAQUEADAS ....................................... 41 
9. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO .................................................... 46 
 
 
Capítulo VI MONTAGEM DE ESTRUTURAS 
 
 
1. GERAL .................................................................. 48 
2. ESTRUTURAS DE CONCRETO ................................................. 49 
3. ESTRUTURAS METÁLICAS ................................................... 50 
 
 
 
Capítulo VII MONTAGEM DE CADEIA DE ISOLADORES 
 
 
1. GERAL .................................................................. 55 
2. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ................................................... 56 
 
 
 
Capítulo VIII LANÇAMENTO E TENSIONAMENTO DE CADOS CONDUTORES E PÁRA-RAIOS 
 
 
1. GERAL .................................................................. 56 
2. PLANOS DE LANÇAMENTO .............................. .................... 57 
3. ESTRUTURAS DE PROTEÇÃO ................................................. 58 
4. EQUIPAMENTOS ........................................................... 59 
5. ATERRAMENTO ............................................................ 60 
6. LANÇAMENTO ............................................................. 61 
7. EMENDA DO CABOS ........................................................ 63 
8. REGULAÇÃO DO CABO CONDUTOR E PÁRA-RAIOS ................................ 64 
9. GRAMPEAMENTO ........................................................... 66 
10. INSTALAÇÃO DE ANTI-VIBRADORES E SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA ............. 66 
11. INSTALAÇÃO DE "JUMPERS" ................................................ 67 
12. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ................................................... 67 
 
 
 Capítulo IX ATERRAMENTO DE ESTRUTURAS 
 
 
1. GERAL 
............................................................................ 68 
2. ATERRAMENTO DE ESTRUTURAS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS ....................... 71 
3. ATERRAMENTO DE CONDUTORES .............................................. 72 
4. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ................................................... 72 
5. SECCIONAMENTO E ATERRAMENTO DE CERCAS .................................. 73 
6. CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO ................................................... 73 
 
 
 
 
 
 
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Capítulo X FISCALIZAÇÃO 
 
 
1. GERAL .................................................................. 74 
 
 
 
 
Capítulo XI IDENTIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS, REVISÃO GERAL E INSPEÇÃO PARA 
RECEBIMENTO 
 
 
1. GERAL .................................................................. 74 
 
 
 
Capítulo XII CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
1. GERAL .................................................................. 75 
 
 
 
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ANEXOS 
 
 
 
 Anexo 1 Recuperação de Cercas 
 
 Anexo 2 Colchetes 
 
 Anexo 3 Instalação de Mata-burros 
 
 Anexo 4 Porteiras 
 
 Anexo 5 Seccionamento e Aterramento de Cercas 
 
 Anexo 6 Modelo de Placas para Identificação dos Acessos 
 
 Anexo 7 Identificação de Estruturas 
 
 Anexo 8 Derrubada de Árvores fora da Faixa de Servidão 
 
 Anexo 9 Instalação de Anti-vibradores 
 
 Anexo 10 Modelo de Folha de Medição da Resistência de Aterramento 
 
 Anexo 11 Instalação de Fio Contrapeso 
 
 Anexo 12 Faixa de Linha de Transmissão 
 
 Anexo 13 Detalhes Construtivos de Bueiros 
 
 Anexo 14 Ficha de Locação de Estruturas 
 
 Anexo 15 Esquema de Locação de Estruturas em Alinhamento e ângulos. 
 
 Anexo 16 Dimensões de Roldanas 
 
 Anexo 17 Esquema de Transposição de Fases 
 
 Anexo 18 Levantamento de Perfil Lateral 
 
 
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CAPÍTULO I 
 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
 
 1 OBJETIVO 
 
 1.1 Esta Especificação tem por finalidade fixar normas e 
 condiçõesgerais para a execução dos serviços de construção 
 e montagem de Linhas de Transmissão, nas tensões de 69, 138 
 e 230 kV do Sistema de Potência da Companhia Energética de 
 Goiás S.A. em estruturas de concreto e metálicas. O referido 
 trabalho foi baseado na experiência adquirida pela CELG e 
 outras companhias congêneres. 
 
 2 DEFINIÇÕES 
 
 A seguir definiremos os principais termos que aparecem 
 nesta Especificação. 
 
 
 2.1 CELG 
 
 Companhia Energética de Goiás S.A. 
 Sociedade de Economia mista, sediada em Goiânia, capital do 
 Estado de Goiás, à Av. Anhanguera nº 5.105, autorizada a 
 funcionar como empresa de energia elétrica pelo Decreto 
 Federal nº 38.868, de 13 de março de 1956, inscrita no 
 Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda sob 
 nº 01543032/0001-04 e nº 10054942-0 do Estado de Goiás. 
 
 2.1.1 Cliente significa a própria CELG como acima definido e pode 
 ser também seu representante legal, sucessor e cessionário. 
 
 2.2 Fiscalização 
 
 Pessoa ou pessoas indicadas pela CELG para fiscalizar os 
 trabalhos da Empreiteira durante a construção da Linha de 
 Transmissão. 
 
 2.3 Empreiteira 
 
 Firma, sociedade ou consórcio incumbido da construção da 
 Linha de Transmissão, na base de um contrato firmado com a 
 CELG. 
 
 2.4 Termo de Recebimento 
 
 Documento no qual a CELG declara que a obra foi executada de 
 acordo com o projeto e as Especificações, recebendo deste 
 modo a Linha de Transmissão da Empreiteira. 
 
 2.4.1 O referido documento não isenta a Empreiteira de suas 
 responsabilidades contratuais. 
 
 2.5 Almoxarifado - Central de Estocagem 
 órgão da CELG responsável pela entrega e recepção de 
 materiais. 
 
 
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 3 ELEMENTOS DE PROJETO 
 
 3.1 Consideram-se como elementos de projeto, para efeito de 
 execução da obra, os documentos relacionados a seguir : 
 - Planta de situação 
 - Planta planimétrica 
 - Planta altimétrica 
 - Lista de construção 
 - Tabela de flecha do cabo condutor e pára-raios 
 - Tabela de tensionamento do cabo condutor e pára-raios 
 - Lista de material 
 - Cronogramas 
 - Desenhos das cadeias de isoladores 
 - Desenhos de montagem das estruturas 
 - Desenhos das fundações 
 - Desenhos e instruções complementares de construção. 
 
 3.1.1 A CELG se reserva o direito de processar revisões, podendo 
 introduzir alterações em qualquer dos elementos de projeto 
 relacionados acima, mesmo após o início dos serviços. 
 
 
 
CAPÍTULO II 
 
MATERIAIS 
 
 
 1 GERAL 
 
 1.1 A CELG fornecerá os materiais para a construção da Linha de 
 Transmissão, conforme lista de material constante no 
 projeto. 
 Este fornecimento será feito através da entrega de NMM 
 (Notas de Movimentação de Materiais) · Empreiteira, para 
 posterior retirada no Almoxarifado. 
 
 1.2 Qualquer material, fornecido incorretamente ou não utilizado 
 devido a alterações no projeto, deverá ser devolvido à CELG. 
 
 1.3 Em hipótese nenhuma, será permitido ao empreiteiro a 
 utilização de materiais da CELG, para fins outros que não os 
 específicos do projeto, bem como da utilização destes 
 materiais nos trabalhos executados pela empreiteira. 
 
 
 2 RECEBIMENTO 
 
 2.1 A Empreiteira indicará, por escrito, seus representantes 
 para tratar de todas as questões relativas a material, os 
 quais serão as únicas pessoas autorizadas a receber NMM 
 (Notas de Movimentação de Materiais), notas de devolução de 
 material, assinar recibos, etc. Tais representantes serão 
 encarregados da inspeção visual no recebimento para 
 embarque, verificando tipo e quantidade do material (em 
 relação a NMM), embalagens, condições de carregamento para 
 transporte, material danificado ou defeituoso, etc. 
 
 
 
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 2.2 Caso não sejam efetivadas integralmente as quantidades dos 
 materiais constantes nas Notas de Movimentação de Materiais, 
 o representante da Empreiteira deverá comunicar 
 imediatamente ao setor competente da CELG. 
 
 2.3 A carga, transporte, descarga, estocagem e guarda dos 
 materiais desde os depósitos da CELG até os locais da obra, 
 bem como a devolução de materiais desnecessários ou 
 defeituosos, ficarão sob a responsabilidade exclusiva da 
 Empreiteira. 
 
 2.4 A Empreiteira deverá solicitar do Almoxarifado, no ato do 
 recebimento do material, o Manifesto de Carga relativo às 
 Notas de Movimentação de Materiais, com respectivo peso. 
 
 2.5 Qualquer solicitação de material para construção da Linha de 
 Transmissão, que porventura possa acontecer, em decorrência 
 de modificação de projeto, substituição do material 
 requisitado, material faltante, etc., deverá ser feita pelo 
 representante da Empreiteira junto ao setor competente da 
 CELG. 
 
 2.6 A Empreiteira será a única responsável pela guarda e 
 proteção dos materiais após a assinatura do recibo de 
 entrega do material. 
 
 2.7 A Empreiteira será responsável por todas as despesas para 
 reparar ou repor qualquer material já entregue que venha a 
 ser danificado, perdido, roubado ou destruído por qualquer 
 causa. 
 
 2.8 Os materiais fornecidos pela CELG serão entregues sem 
 qualquer separação, cabendo à Empreiteira a seleção que se 
 fizer necessária em seus depósitos. 
 
 
 3 TRANSPORTE 
 
 3.1 A Empreiteira deverá submeter · aprovação da CELG, antes do 
 início da construção da Linha, as técnicas a serem 
 utilizadas para transporte e descarga. A Fiscalização 
 poderá, eventualmente, acompanhar a operação de descarga. A 
 presença ou não da Fiscalização durante este trabalho não 
 exime a Empreiteira de sua responsabilidade por danos e 
 perdas que venham a ocorrer com os materiais. 
 
 3.2 O transporte dos materiais deverá ser feito por pessoal 
 habilitado, em caminhões adequados e em bom estado de 
 conservação. Em locais de acesso impraticáveis aos 
 caminhões, o transporte deverá ser feito por outro meio, com 
 prévia autorização da Fiscalização. 
 
 3.3 O transporte deveráser perfeitamente coordenado com o 
 serviços de montagem e armazenamento, de forma a evitar 
 problema de falta de materiais. 
 
 3.4 Os postes não poderão ser arrastados pelo solo, devendo ser 
 transportados por meios adequados, e, durante a descarga, o 
 máximo cuidado deverá ser tomado a fim de não quebrar, 
 
 
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 trincar ou lascar. 
 3.5 Para o transporte das cruzetas e anéis deverão ser tomadas 
 as mesmas precauções referidas no item anterior. 
 
 3.6 Para o transporte de cimento, cuidados especiais deverão ser 
 tomados, pela Empreiteira, no sentido de protegê-lo das 
 intempéries e danificações. 
 
 3.7 As bobinas dos cabos condutores e pára-raios deverão ser 
 transportadas de modo que seu eixo de rotação fique na 
 posição horizontal, perpendicular ao sentido de deslocamento 
 do veículo. Durante seu transporte, as bobinas deverão ficar 
 alinhadas, em contato umas com as outras e calçadas 
 firmemente pelos quatro lados. Não será permitido fixar as 
 bobinas com cravos, pregos ou outros meios que possam 
 danificar os cabos. A descarga deverá ser feita com cuidado 
 especial, com dispositivo de içamento (processo mecânico), 
 não se permitindo o lançamento das bobinas ao solo. 
 
 3.8 O transporte de isoladores e ferragens só será admitido 
 dentro das caixas e embalagens, não devendo as mesmas serem 
 lançadas ao chão nas operações de descarga. Toda embalagem 
 estragada ou defeituosa de ferragens, isoladores e 
 acessórios, deverá ser consertada, tão logo seja constatada 
 avaria, antes do transporte. 
 
 3.9 Todos os isoladores deverão ser cuidadosamente 
 transportados, a fim de se evitar rachaduras, quebras, 
 lascas ou outros danos de qualquer espécie. 
 
 3.10 O transporte das emendas, reparos e armaduras preformadas 
 deve ser feito colocando-se os grupos na posição horizontal, 
 apoiados sobre superfícies planas e sobrepostas em número 
 máximo de 07 (sete) camadas. As camadas sobrepostas deverão 
 estar perfeitamente acomodadas uma às outras e os conjuntos 
 colocados na mesma direção. 
 
 
 4 ARMAZENAGEM E MANUSEIO 
 
 4.1 Todos os almoxarifados da Empreiteira deverão ser mantidos 
 livre de material estranho, detritos e lixo. 
 
 4.2 A Empreiteira deverá submeter à aprovação da Fiscalização, 
 antes do início da construção da Linha, as técnicas a serem 
 utilizadas para armazenagem e manuseio. 
 
 4.3 A Empreiteira deverá armazenar todo o material da Linha de 
 Transmissão em lugar seco, sobre apoios de madeira, livre de 
 contato direto com o solo. 
 
 4.4 Quando armazenados, os postes, cruzetas e anéis deverão ser 
 empilhados conforme manda a boa técnica, evitando-se que 
 sejam submetidos a esforços que possam danificá-los ou 
 submetê-los à flexão. 
 
 4.5 Os postes, cruzetas e anéis deverão ser manipulados com 
 cuidado, evitando-se o emprego de ferramentas inadequadas, 
 que possam ferir, lascar ou trincar o concreto. 
 
 
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 4.6 As peças das torres metálicas, ferragens zincadas, deverão 
 ser armazenadas em local seco e drenado, sobre apoios de 
 madeira, livre de contatos diretos com o solo, e de tal 
 forma que evitem a deformação das vigas e/ou treliças 
 metálicas. 
 
 4.7 As peças das torres metálicas deverão ser classificadas 
 conforme o tipo de estrutura, de modo a facilitar a inspeção 
 qualitativa e quantitativa do material e sua escalação para 
 transporte. Os parafusos, arruelas, porcas e contra-porcas 
 deverão ser armazenados em caixas de madeira de resistência 
 adequada ao estoque, transporte e mantidos à proteção das 
 intempéries. 
 
 4.8 As peças das torres metálicas não poderão ser movimentadas 
 sem o uso de estropos protegidos de tal forma a evitar a 
 danificação das peças. O seu manuseio deverá ser de tal 
 forma que evite o empenamento ou deformação das mesmas. 
 
 4.9 As bobinas dos cabos condutores e pára-raios deverão ser 
 armazenados com seu eixo de rotação na posição horizontal. 
 
 4.10 As bobinas não poderão ser roladas e as tábuas de proteção 
 só poderão ser retiradas quando estiverem em cavaletes 
 próprios, prontas para o desenrolamento. 
 
 4.11 O manuseio das bobinas de cabos condutores e pára-raios 
 deverão ser feitos por equipamentos que sustentem seu peso e 
 possam movimentá-las sem tocar o solo. Para o levantamento 
 das bobinas com guindaste ou talha, deverão ser utilizados 
 correntes ou cabos de aço, presas a um eixo passante pela 
 bobina, a fim de evitar que esta seja danificada. 
 
 4.12 Os isoladores deverão ser cuidadosamente manuseados a fim de 
 evitar rachaduras, lascar, quebrar ou danos de qualquer 
 espécie. Da mesma forma, devem ser evitados todos danos às 
 ferragens, especialmente · galvanização. 
 
 4.13 Os parafusos, porcas e arruelas deverão ser mantidos em 
 caixas de madeira, de resistência adequada para o estoque, 
 transporte e manuseio. Deverão também estar protegidos das 
 intempéries. 
 
 4.14 A Empreiteira deverá, em seu almoxarifado do canteiro de 
 obras, classificar todo o material da Linha de Transmissão, 
 por tipos específicos e identificá-los com plaquetas, sendo 
 que as ferragens eletromecânicas deverão ser armazenadas em 
 prateleiras, de modo a facilitar a inspeção qualitativa e 
 quantitativa do material, bem como seu transporte ao local 
 de montagem. 
 
 4.15 O armazenamento de cimento deve ser feito em locais secos e 
 protegidos, organizados em pilhas sobre estrado de madeira. 
 Se porventura as embalagens forem danificadas, a Empreiteira 
 deverá depositar o cimento em tambores. 
 
 4.16 A armazenagem das emendas, reparos e armaduras preformadas 
 deve ser feita colocando-se sobre estrados de madeira, na 
 
 
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 posição horizontal, podendo ser sobrepostas em conjuntos de 
 camadas dispostas na mesma direção, até um máximo de 07 
 (sete) camadas. 
 
 4.17 As emendas, reparos e armaduras preformadas deverão ser 
 manuseadas com cuidado, de preferência por duas pessoas ao 
 mesmo tempo, a fim de se evitar que as varetas sofram 
 deformação permanente. Quando do manuseio, deve-se segurar aembalagem em pontos distintos e afastados de modo a oferecer 
 melhor apoio do material contra a flexão. 
 A embalagem somente será desfeita no local de instalação. 
 
 
 5 PERDAS E QUEBRAS 
 
 5.1 Ao longo de todas as fases de transporte, montagem e 
 construção, serão admitidos como perdas e quebras, as 
 seguintes percentagens totais sobre os materiais necessários 
 e fornecidos pela CELG à Empreiteira. 
 
 - Cabos ............................................... 0,5% 
 - Isoladores .......................................... 1,0% 
 - Ferragens e Acessórios .............................. 0,5% 
 
 Nota : Quando as estruturas e suas ferragens forem retiradas 
 no local de fabricação, caberá ao Empreiteiro exigir 
 os percentuais de perdas e quebras. 
 
 5.2 A reposição de materiais, tendo ocorrido perdas, danos ou 
 quebras de quantidades superiores às admitidas, por falha de 
 transporte, manuseio, armazenamento, não conferência de 
 quantitativos de materiais recebidos, descarga ou imperícia 
 na aplicação, será feita por conta e ônus exclusivo da 
 Empreiteira e estará sujeita à inspeção da CELG, que poderá, 
 a seu critério, recusar os materiais de reposição, uma vez 
 constatadas a não similaridade ou más condições dos novos 
 materiais. 
 
 5.3 A Empreiteira poderá fazer à CELG solicitação de materiais 
 de reposição referentes ao item anterior. O fornecimento 
 destes materiais, caso haja disponibilidade, será feito e 
 debitado à Empreiteira, com acréscimo de 100% sobre os 
 valores atualizados dos materiais. 
 
 
 6 BALANÇO DE MATERIAIS - DEVOLUÇÃO 
 
 6.1 Todo material fornecido pela CELG, não utilizado na 
 construção da Linha, deverá ser devolvido pela Empreiteira. 
 Os materiais devolvidos deverão ser embalados da mesma forma 
 em que foram originalmente recebidos. 
 
 6.2 A critério da Fiscalização, as bobinas vazias poderão ser 
 devolvidas ao almoxarifado de origem ou permanecer na 
 faixa, em local seguro. 
 
 6.3 Na devolução da sobra de cabos, deve-se obedecer os 
 seguintes procedimentos: 
 a-Até 50m de comprimento, deve-se fazer feixes devidamente 
 
 
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 amarrados. 
 b-Entre 50m e 300m de comprimento deve-se fazer rodilhas e 
 fixar etiqueta, à prova de tempo, com o comprimento 
 aproximado do cabo. 
 c-Acima de 300m de comprimento, deve-se rebobinar e fixar 
 etiqueta,à prova de tempo, com o comprimento aproximado 
 do cabo. 
 
 Nota : Os serviços relacionados no item anterior deverão ser 
 executados sem ônus para a CELG. 
 
 6.4 A Empreiteira deverá, no final dos serviços de montagem da 
 Linha, relacionar os materiais a serem devolvidos de acordo 
 com a descrição das NMM de retirada. 
 Esta relação deverá ser feita em duas vias, após a 
 conferência da Fiscalização. 
 
 6.5 Uma das vias da relação, citada no item anterior, será 
 entregue à Fiscalização e a outra será apresentada, pelo 
 representante da Empreiteira, ao setor competente da CELG, 
 para se fazer levantamento deste material junto ao "Controle 
 de Setor". Após esta conferência, a relação será liberada 
 para confecção das Notas de Devolução. 
 
 6.6 A Empreiteira, de posse das notas de Devolução, deverá 
 encaminhar os materiais a serem devolvidos ao almoxarifado 
 de origem, solicitando do almoxarifado os respectivos 
 Manifestos de Carga. 
 
 6.7 Somente após todo este procedimento e também após o setor 
 competente da CELG receber as notas de devolução efetivadas 
 pelo almoxarifado e estas quantidades efetivadas conferirem 
 com as quantidades propostas, é que a Empreiteira se exime 
 das obrigações contratuais, referentes à devolução de 
 materiais. 
 
 
 7 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO 
 
 Todos os custos e despesas relacionados com o armazenamento 
 e administração dos materiais citados neste Capítulo e tudo 
 o mais que se fizer necessário para a perfeita execução 
 destas atividades não serão especialmente remunerados. Serão 
 incluídos nos custos do Anexo III - Planilha de Custos 
 Unitários para Construção de LT, da seguinte forma: 
 
 7.1 A construção das áreas de armazenamento de estruturas, 
 cabos, isoladores, ferragens e acessórios, assim como a 
 administração do estoque armazenado, cargas, descargas tanto 
 na recepção, quanto na devolução de materiais, embalagens 
 porventura necessárias aos deslocamentos dos materiais e 
 demais encargos decorrentes desta atividade deverão ser 
 diluídos no item que refere a instalação de canteiros. 
 
 7.2 A carga/descarga e transporte relativos e deslocamentos dos 
 materiais, do Almoxarifado de Obras aos locais de aplicação 
 e eventuais retornos e outras despesas não especificamente 
 referidas nas inerentes às atividades, serão considerados 
 como incluídos na Taxa de BDI aplicada nos preços unitários 
 
 
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 dos serviços de construção e montagem. 
 
 7.3 O transporte das ferragens e acessórios dos almoxarifados da 
 CELG ao canteiro ou Almoxarifado da Obra e retorno no caso 
 da Devolução do Saldo de Materiais, por tonelada X km, da 
 seguinte forma: a tonelagem registrada no Manifesto de Carga 
 multiplicada pela distância, em quilômetros, do Almofarifado 
 da CELG ao Almoxarifado da obra mais a metade da extensão da 
 LT, sempre atestadas pela Fiscalização. 
 O transporte das estruturas e cabos das fábricas e/ou 
 Almoxarifados da CELG ao canteiro/almoxarifado da obra, ou 
 locais de aplicação e retorno no caso da devolução do saldo 
 de materiais por toneladas X quilômetros, da seguinte forma: 
 a tonelagem registrada em manifesto de carga e/ou "ticket" 
 de balança multiplicada pela distância, em quilômetros da 
 fábrica ou almoxarifado da CELG à SE onde se inicia a obra 
 mais a metade da extensão da Linha, sempre atestadas pela 
 Fiscalização. 
 
 
 
CAPÍTULO III 
 
TRABALHOS PRELIMINARES 
 
 
 1 CANTEIROS E ACESSOS 
 
 1.1 À Empreiteira caberá a responsabilidade da seleção dos 
 locais da construção e conservação dos diversos canteiros de 
 obras que julgar por bem instalar para o perfeito andamento 
 e execução da obra, bem como das eventuaisedificações 
 provisórias para alojamento de pessoal, abrigo para 
 equipamentos, instalações auxiliares (energia elétrica, 
 abastecimento d'água, saneamento, etc.) e do fornecimento e 
 operação/manutenção dos equipamentos de construção. Após a 
 conclusão da obra, os canteiros deverão ser demolidos, 
 deixando as áreas nas condições primitivas. 
 
 
 1.2 A Empreiteira deverá enviar à Fiscalização, no máximo após 
 30 dias da assinatura do Contrato, a localização dos 
 canteiros, constando as distâncias em relação à obra, 
 detalhando os diversos departamentos, tais como Escritórios, 
 Almoxarifados, Alojamentos, Cozinhas, Oficinas, etc. Todos 
 os órgãos constituintes da estrutura funcional da obra, tais 
 como Administração, Planejamento e Gerenciamento deverão ser 
 chefiados por profissionais qualificados para tal fim. 
 Os currículos dos profissionais envolvidos, tais como Chefe 
 do Canteiro, Engenheiro, Técnico, Chefias de Campo e Chefia 
 da érea de Medicina e de Segurança do Trabalho deverão ser 
 apresentados para a Coordenação e Fiscalização da CELG. 
 A substituição, por parte da Empreiteira, das chefias 
 indicadas será condicionada à aprovação da Fiscalização, que 
 será previamente informada da intenção. 
 A CELG se reserva o direito de exigir o afastamento de 
 qualquer profissional que comprovadamente possa prejudicar o 
 bom andamento dos serviços. 
 
 
DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 
 
 
1.3 O canteiro deverá ser dimensionado levando em conta o volume 
 de obras e serviços a executar, de acordo com os cronogramas 
 de construção e montagem e considerando também as 
 dificuldades relativas ao transporte de materiais e 
 equipamentos, os picos de construção, as condições 
 climáticas locais e tudo o mais que possa influir sobre a 
 capacidade de produção de sua organização. 
 
 
 1.4 A Empreiteira deverá dispor de DIÁRIO DE OBRA, onde serão 
 anotadas todas as ocorrências e notificações da obra. 
 
 
 1.5 A Empreiteira deverá fornecer à FISCALIZAÇÃO, em formulário 
 próprio, programação diária e semanal dos serviços a serem 
 executados, informando previamente qualquer alteração nesta 
 programação que porventura ocorrer. Os serviços programados 
 deverão ser rigorosamente cumpridos. 
 
 
 1.6 Serão considerados imprescindíveis as seguintes instalações 
 provisórias que poderão ser edificadas ou locadas, numa 
 mesma área, ou separadas : 
 
 a-Escritório Central da Obra, para o corpo técnico (Engº. 
 Residente, Técnico e Auxiliares), Corpo Administrativo 
 (Administrador, Secretária e Auxiliares), dotados de 
 sistemas de comunicação (rádios-comunicação, telefones, 
 etc.) e instalações de apoio. 
 
 b-Almoxarifado central, convenientemente dimensionado com 
 galpões fechados e pátio para armazenamento adequado de 
 materiais e seu manuseio, oficinas de manutenção de 
 veículos e equipamentos e demais instalações de apoio. 
 
 
 1.7 Os canteiros deverão ser inteiramente cercados, providos de 
 portão com guarita, vigilância permanente e acesso 
 controlado. 
 
 
 1.8 Para um mínimo de conforto a seus empregados, a Empreiteira 
 deverá providenciar alojamento com condições de higiene e 
 segurança, construindo ou locando edificações com pé direito 
 de no mínimo 2,60 m para camas simples e 3,0 m, para camas 
 tipo beliche. Para proteção do empregado, as camas 
 superiores deverão ser providas de proteção lateral e altura 
 livre mínima de 1,10 m do teto do alojamento. Não serão 
 admitidos pisos, que não os de cimentado liso, madeira ou 
 cerâmica. A cobertura deverá ser de telhas de cerâmica, de 
 fibra de cimento ou de madeira aluminizada. 
 As janelas deverão ser providas de proteção contra insetos, 
 assim como forro, caso este não seja fechado, devendo ser 
 providos de telas especificadas para este fim. 
 Os sanitários e banheiros deverão ser dimensionados de forma 
 compatível com a população máxima prevista no alojamento; 
 deverão conter vasos sanitários preferencialmente tipo 
 "turco", em cubículos fechados, com portas individuais. 
 
 
DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 
 
 Os chuveiros deverão ser separados um a um por divisórias 
 fixas. Tanto os sanitários quanto os banheiros deverão ser 
 lavados diariamente, obedecendo os padrões de limpeza e 
 higiene. 
 Os dormitórios deverão possuir área mínima de 4 m2 por 
 pessoa, admitindo-se no máximo 10 pessoas por dormitório. 
 Não será permitida em hipótese alguma, nem a título de 
 alojamentos provisórios, a utilização de cabanas cobertas 
 com lona, plástico ou folhas de árvores. Também é vedado o 
 armazenamento de pneus, latões de óleo e outros materiais 
 nos alojamentos. 
 
 
 1.9 Para a cozinha e refeitórios, as áreas deverão ser em 
 construção sólida de alvenaria ou madeira, pisos de cimento 
 liso ou cerâmica, com pé direito mínimo de 2,70 m; seu 
 dimensionamento deverá considerar o efetivo máximo previsto 
 no canteiro. 
 Para a guarda e conservacão dos alimentos, deverá existir ou 
 ser construído um compartimento anexo à cozinha, apropriado 
 para tal fim. Os alimentos perecíveis deverão ser 
 acondicionados e guardados em geladeiras e/ou freezer. 
 A cozinha deverá dispor de sistema de exaustão natural ou 
 forçada do tipo coifa, principalmente acima dos fogões. Deve 
 dispor de um completo sistema de água potável, encanada e 
 rede de esgoto. Não será aceito qualquer outro sistema, que 
 não este, a não ser que seja para melhoria das condições de 
 higiene e limpeza. 
 A coleta de sobras de comida e de excedentes dos alimentos 
 crus deverão ser depositados em latões de coleta de lixo com 
 tampas e providas de sacos próprios para esse fim, para 
 evitar a criação e proliferação de moscas e outros insetos. 
 Deverá se providenciar um armazenamento seguro e higiênico 
 de grãos e cereais, controlando e combatendo, se necessário 
 for, inseto e roedores. 
 A alimentação dos empregados deverá obedecer os padrões 
 mínimos de higiene e possuir o balanceamento energético 
 adequado, tendo em vista a natureza dos trabalhos 
 executados. Para otransporte das refeições às turmas no 
 campo, a Empreiteira deverá dispor de embalagens 
 hermeticamente fechadas. As turmas deverão ser orientadas no 
 sentido de devolver as embalagens usadas para que sejam 
 descartadas na cozinha do canteiro, evitando, assim, 
 poluição ambiental nos locais próximos à construção da L.T. 
 Os refeitórios deverão ser amplos, providos de janelas 
 teladas com ventiladores. Não serão admitidos refeitórios 
 com vãos livres. Junto aos refeitórios deverão existir 
 lavatórios e instalações de água correntes e bebedouros com 
 água potável. 
 
 
 
 2 APOIO À FISCALIZAÇÃO 
 
 2.1 Escritório 
 
 A Empreiteira deverá providenciar, junto ao canteiro central 
 da obra, uma sala com área mínima de 30 m2 mobiliada com 
 móveis de escritório e instalações sanitárias privativas 
 
 
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 para que a FISCALIZAÇÃO a utilize como Escritório. O lay-out 
 desta sala deverá ser submetida à apreciação da 
 FISCALIZAÇÃO, para sua aprovação ou não. 
 
 
 2.2 Veículos 
 
 Integralmente ou parcialmente pela Empreiteira à critério da 
 CELG. Os veículos fornecidos deverão estar em perfeitas 
 condições de funcionamento, com no máximo um ano de uso, 
 podendo ser próprios ou locados. Para suprir o veículo em 
 uso, quando de sua revisão, a Empreiteira deverá manter 
 veículos de reserva. 
 Os motoristas destacados para tais veículos deverão ser 
 profissionais capacitados com, no mínimo, dois anos de 
 habilitação profissional. A Fiscalização se reserva o 
 direito de recusar a utilização de qualquer veículo ou 
 motorista que, a seu critério, não atenda às especificações 
 exigidas devendo, neste caso ser(em) substituído(s) pela 
 Empreiteira. 
 
 
 
 3 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO 
 
 3.1 Canteiros 
 
 Deverá ser cotado no item 1.1, 1.2 e 1.3 da Planilha de 
 Custos Unitários, os custos necessários à completa 
 mobilização para a obra em questão, construção e 
 equipamentos dos canteiros, mobilização de pessoal e 
 equipamentos necessários, bem como a desmobilização e 
 desmontagem das construções provisórias. 
 Este item inclui todos os serviços, obras, fornecimentos e 
 tudo o mais que se fizer necessário para a completa 
 mobilização da Empreiteira. Estão incluídos, também neste 
 item, os custos decorrentes da implantação do Canteiro com 
 toda a estrutura citada nos itens deste capítulo, inclusive 
 os eventuais custos e encargos que porventura possam surgir 
 durante toda a execução da obra. Não será permitido diluir 
 parte dos custos referidos nos demais itens da Planilha de 
 Custos Unitários. 
 A medição destes serviços será liberada conforme 
 quantitativo da Planilha de Custos, da seguinte forma: 
 
 
 a-Item 1.1 - De acordo com o Edital; 
 
 
 b-Item 1.2 - Após a assinatura da A.F.S, bem como aprovação 
 do canteiro e constatação "IN LOCO", pela Fiscalização, 
 que o pessoal e equipamentos previsto para o mês inicial, 
 foi mobilizado, conforme Cronograma Físico, Composição de 
 Equipes de Trabalho e Especificação Técnica - Capítulo 
 III; 
 
 
 c-Item 1.3 - Na conclusão da obra, após devolução de todos 
 os materiais e comissionamento concluído. 
 
 
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 3.2 Veículos para a Fiscalização 
 
 O eventual fornecimento de veículos para uso exclusivo da 
 Fiscalização será medido para faturamento conforme custos 
 cotados no item específico da Planilha de Custos unitários. 
 Para cada veículo requisitado será medida uma taxa fixa 
 correspondente aos dias em que o veículo efetivamente 
 permaneceu à disposição da Fiscalização, rodando ou não. 
 Essa taxa inclui sábados, domingos e feriados, sendo 
 excluídos os dias em que o veículo permaneceu parado em 
 manutenção ou consertos. Nesse caso, será medido o uso do 
 veículo de reserva, até a volta do veículo titular. 
 A quilometragem percorrida que exceder à cotada no item 
 específico da Planilha de Custos será anotada pela 
 Fiscalização diariamente, sendo descontadas as consumidas 
 por ocasião de deslocamentos do veículo que não sejam 
 autorizadas pela Fiscalização. 
 Nos custos cotados deverão estar incluídos salário de 
 motorista com encargos sociais mais alojamento e refeições, 
 depreciação, manutenção e operação do veículo e tudo o mais 
 que se fizer necessário para o perfeito atendimento destes 
 serviços. 
 
 
 
 4 VIAS DE ACESSO 
 
 4.1 Para efeito de construção e manutenção da Linha de 
 Transmissão, a Empreiteira deverá construir vias de acesso 
 fácil às estruturas, aproveitando tanto quanto possível as 
 já existentes. 
 
 
 4.2 Será de inteira responsabilidade da Empreiteira a construção 
 de pontes, pontilhões ou mata-burros necessários à montagem 
 da Linha, bem como a construção, manutenção e melhoria de 
 estradas de acesso e a obtenção de direitos de passagem fora 
 da faixa de servidão da Linha. 
 
 
 4.3 Nos trechos pantanosos e alagadiços, a Empreiteira 
 deverá projetar e construir a seu critério os acessos 
 especiais que se fizerem necessários, tais como estivas, 
 aterros, passarelas ou outras, possibilitando os trabalhos 
 de montagem nesses trechos, após aprovação da Fiscalização. 
 
 
 4.4 Não serão consideradas estradas os caminhos abertos para 
 utilização transitória e com finalidade outra que não o 
 acesso às estruturas para fins de manutenção. 
 
 
 4.5 Na eventualidade de construção de novas vias de acesso, 
 desde que a Fiscalização as julgue necessárias, o traçado 
 destas devera ser determinado pela Empreiteira e submetido à 
 aprovação da CELG. 
 
 
 
 
DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 
 
 4.6 As estradas de acesso deverão ter o traçado (rampas, raios 
 de curvatura e larguras) e o padrão compatíveis com os 
 equipamentos da Empreiteira que por elas transitar durante a 
 construção, não cabendo à mesma em qualquer época e sob 
 qualquer pretexto, alegar atrasos ou prejuízos decorrentes 
 de ter subestimado a grandeza de tais serviços ou a alegaçãode ter previsto condições mais modestas do que aquelas 
 realmente exigidas pela classe de seus equipamentos e/ou 
 pelos próprios métodos de trabalho. 
 
 
 4.7 No caso da LT ser paralela a outra, as estradas de acesso 
 deverão, de preferência, ficar eqüidistantes dos eixos das 
 duas LT's. 
 
 
 4.8 As estradas em que os serviços interferirem com o tráfego 
 usual das mesmas deverão ser conservadas desimpedidas tanto 
 quanto possível. A Empreiteira deverá, após entendimento com 
 as entidades competentes, fornecer e manter, às próprias 
 custas, barreiras eficientes, onde serão colocados avisos ou 
 sinais de desvios. As barreiras, avisos ou sinais de desvios 
 serão removidos pela Empreiteira após o término dos 
 serviços, deixando o local em suas condições primitivas. 
 
 
 4.9 As características das vias de acesso às estruturas a serem 
 construídas deverão ser: 
 - Rampa máxima de 20% 
 - Largura mínima de 3m. 
 
 
 4.10 A Empreiteira deverá indicar, em placas colocadas no início 
 das vias de acesso, os números das estruturas e outras 
 informações que a Fiscalização julgar necessárias, a fim de 
 facilitar a localização das mesmas durante e após a 
 construção da Linha de Transmissão. Estas placas deverão ser 
 feitas conforme indicado no Anexo 6. 
 
 
 4.11 As pontes, pontilhões e mata-burros construídos, deverão ser 
 mantidos intactos, se forem julgados convenientes para 
 futura inspeção e manutenção da Linha de Transmissão. 
 
 
 4.12 Todos os acessos deverão permitir, em condições de 
 segurança, a passagem dos veículos da Fiscalização, dos 
 materiais e dos equipamentos destinados à montagem de Linha 
 de Transmissão. 
 
 
 4.13 Em todos os locais onde as estradas de acesso e a faixa de 
 servidão atravessarem cercas, deverão ser construídos 
 colchetes, porteira ou mata-burros, à critério da 
 Fiscalização, de acordo com as indicações dos Anexos 2, 3 e 
 4, respectivamente, obtendo previamente autorização, por 
 escrito, do seu proprietário. 
 
 
 
 
DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 
 
 4.14 A demolição e recuperação de cercas e a construção de 
 colchetes, porteiras ou mata-burros, indispensáveis à 
 construção da Linha, deverão ser autorizados pela 
 Fiscalização. As aberturas de cercas marginais de rodovias, 
 quando necessárias, deverão ser feitas com porteiras, de 
 acordo com Anexo 4, e a recuperação de cercas, de acordo com 
 os requisitos do Anexo I. 
 
 
 4.15 Após a complementação dos trabalhos, a Empreiteira deverá 
 fechar, adequadamente, todas as passagens porventura abertas 
 nas cercas. 
 
 
 4.16 A Empreiteira não poderá derrubar qualquer cerca ou eliminar 
 qualquer porteira, colchete ou mata-burros, sem antes obter 
 autorização por escrito do seu proprietário ou usuários. 
 
 
 4.17 As porteiras e colchetes instalados pela Empreiteira, quando 
 não estiverem em uso, deverão ser conservados fechados. As 
 porteiras e colchetes já existentes deverão ser conservados 
 segundo a prática do proprietário ou usuário. A Empreiteira 
 deverá manter em bom estado de conservação as cercas, 
 colchetes, porteiras e mata-burros existentes ou por ela 
 instalados. Qualquer prejuízo decorrente da não observância 
 das exigências acima, será de exclusiva responsabilidade da 
 Empreiteira. 
 
 
 4.18 Após os trabalhos de construção da Linha de Transmissão em 
 questão, Empreiteira deverá reparar as cercas, colchetes, 
 porteiras e mata-burros, deixando-os em perfeitas condições 
 de uso pelos proprietários. O custo destes serviços será de 
 responsabilidade da Empreiteira. 
 
 
 
 5 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO 
 
 As estradas de acesso serão pagas por quilômetros 
 efetivamente executados, conforme custo unitário do 
 respectivo item da Planilha de Custos. Fica estabelecido que 
 estão embutidos nestes custos todos os custos decorrentes da 
 construção das estradas de acesso. A medição destes serviços 
 está condicionada à conclusão das mesmas, após análise 
 qualitativa e quantitativa, da Fiscalização. 
 O pagamento de pontes de madeira, cercas, colchetes, 
 porteiras e mata-burros será efetuado de acordo com item 
 específico da Planilha de Custos. A medição desses serviços 
 será elaborada pela Fiscalização, após análise quantitativa 
 e qualitativa. 
 
 
 
 6 LIMPEZA DE FAIXA DE SERVIDÃO 
 
 6.1 A Critérios para Limpeza e Definições 
 6.1.1 Faixa de Domínio: É a faixa de terreno ao longo da linha de 
 
 
DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 
 
 transmissão, que sofreu processo desapropriatório por 
 utilidade pública pertencente à CONCESSIONÁRIA, com a 
 largura, no mínimo, igual à da faixa de segurança. 
 
 6.1.2 Faixa de Servidão: É a faixa de terreno ao longo da linha de 
 transmissão, constituída oficialmente por decreto do Poder 
 Executivo e cuja utilização é regida por Contratos de 
 Servidão firmados entre os proprietários dos terrenos e a 
 CONCESSIONÁRIA. 
 
 
 6.1.3 Faixa de Segurança: É a faixa de terreno ao longo da linha 
 de transmissão, pertencente ou não à CONCESSIONÁRIA, com a 
 largura definida de acordo com os critérios da NORMA NBR 
 5422 (balanço dos cabos devido à ação do vento e efeitos 
 elétricos), visando garantir o bom desempenho da linha e a 
 segurança de terceiros. 
 
 
 6.1.4 A Empreiteira deverá comunicar, com uma antecedência mínima 
 de 2 dias, aos proprietários ou usuários dos terrenos que 
 serão cortados pelo caminhamento da LT, a data de início 
 dos serviços de limpeza da faixa. 
 
 
 6.1.5 O desmatamento da faixa de segurança deverá ser reduzido ao 
 mínimo estritamente necessário. O revestimento vegetal 
 existente na faixa de segurança deverá ser limpo conforme o 
 exposto a seguir: 
 
 a.onde necessário, quando o revestimento vegetal não 
 permitir o tráfego de viaturas, deverá ser limpa uma faixa 
 com largura suficiente (em torno de 3,0 m) que permita 
 acesso às estruturas com vistas a construção, operação e 
 manutenção da linha (Ver Anexo 8-1). Contudo, a vegetação 
 rasteira deverá sempre ser preservada com o objetivo de 
 prevenir erosões. 
 
 
 b.no espaço compreendido entre a faixa limpa referidano 
 item anterior e o limite da faixa de segurança só deverá 
 ser cortada a vegetação que possa trazer algum problema ao 
 bom desempenho da linha de transmissão, para tanto, o 
 seguinte procedimento deverá ser seguido: 
 
 b.1.identificada a vegetação (árvore) com as características 
 citadas acima, a Empreiteira deverá: 
 
 -definir a posição da árvore em relação a uma estaca 
 existente no terreno e localizá-la no desenho de planta e 
 perfil 
 
 -verificar nesse ponto a distância cabo-solo, diminuindo 
 desta a distância "d" para cálculo da altura admissível 
 (Hadm), conforme tabela apresentada no Anexo 8-1’ 
 
 -não cortar a árvore, se o valor encontrado for superior a 
 altura da mesma, (Ver exemplo 1 - Anexo 8-1). 
 
 
 
DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 
 
 -cortar a árvore até a altura necessária, se o valor 
 encontrado for inferior a altura da mesma, (Ver exemplo 2 
 - Anexo 8-1). 
 
 
 6.1.6 As árvores situadas dentro da Faixa de Servidão (fora da 
 Faixa de Segurança) ou até mesmo fora dela com altura tal 
 que, caso a árvore venha a cair em direção à linha atingindo 
 estruturas ou cabos condutores, deverão ser cortadas 
 conforme mostrado no Anexo 8-3. 
 
 
 6.1.7 Nas travessias de grotas profundas ou em outras situações 
 onde a altura dos condutores em relação ao solo for 
 significativa, a vegetação deverá ser preservada, 
 limitando-se o corte de árvores ao estritamente necessário à 
 implantação, operação e manutenção da Linha de Transmissão. 
 Devendo entretanto ser garantido o mínimo de "d" metros do 
 condutor ao topo das árvores mais altas (Anexo 8-1). 
 
 
 6.1.8 Toda madeira cortada, deverá ser empilhada na borda da faixa 
 de segurança, quando possível, do lado de dentro, sem 
 interferir com a instalação do contrapeso. Os cortes dos 
 troncos efetuados próximos ao solo deverão ser executados de 
 forma a resultar uma superfície plana normal ao eixo 
 longitudinal do tronco. Os cortes executados por ferramentas 
 manuais deverão ser imediatamente acabados conforme descrito 
 acima. As árvores com diâmetros maiores que 25cm deverão 
 ter seus galhos cortados, antes de serem empilhadas 
 
 
 6.1.9 Ocorrendo o corte de árvores em áreas de cultura, a madeira 
 não deverá ser arrastada nem empilhada, devendo permanecer 
 no local a fim de não causar danos às culturas existentes. 
 Em casos excepcionais, a Fiscalização autorizará a remoção 
 da madeira para a borda da faixa. 
 
 
 6.1.10 Todo o material proveniente do corte, pertence ao 
 proprietário do terreno, não podendo a Empreiteira fazer uso 
 do mesmo sem a sua autorização. 
 
 
 6.1.11 Durante o processo de corte, deverão ser tomadas medidas de 
 segurança no sentido de evitar que as árvores caiam sobre 
 benfeitorias, devendo a Empreiteira se responsabilizar por 
 eventuais danos. 
 
 6.1.12 Quando a Linha de Transmissão a ser construída tiver seu 
 traçado ou trechos, paralelos a uma Linha de Transmissão 
 existente, os materiais resultantes da limpeza da faixa 
 deverão ser colocados apenas num dos limites da faixa, no 
 lado oposto ao da linha de Transmissão existente. Os 
 materiais resultantes da limpeza da primeira faixa, quando 
 existirem, também deverão ser removidos. 
 
 
 6.1.13 A madeira poderá, ainda ser depositada fora dos limites da 
 
 
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 faixa de servidão, no caso de consentimento por escrito dos 
 proprietários das áreas adjacentes a faixa, sem exigências 
 de empilhamento. 
 
 
 6.1.14 A Empreiteira não poderá, de maneira alguma, utilizar fogo 
 em qualquer das fases dos serviços de limpeza de faixa. 
 
 
 6.1.15 A Fiscalização poderá, eventualmente, solicitar o 
 destocamento de árvores de fácil renascimento. 
 
 
 6.1.16 Cuidados especiais deverão ser tomados no sentido de evitar 
 a remoção ou destruição de piquetes e estacas do 
 levantamento topográfico primitivo da LT, e da locação das 
 estruturas. Aqueles deslocados ou destruídos por ocasião da 
 limpeza da faixa, será de responsabilidade da Empreiteira 
 sua reposição, sem ônus para a CELG. 
 
 
 6.1.17 A Empreiteira não poderá utilizar máquinas (exceto 
 roçadeira) para limpeza de faixa, mesmo que autorizada pelos 
 proprietários do terreno. Em vias de acesso (em torno de 
 3,0m) somente quando estritamente necessário com 
 acompanhamento da fiscalização. 
 
 
 6.1.18 Deverão, obrigatoriamente, serem evitados desmatamentos e 
 cortes no terreno que desencadeiem ou acelerem processos de 
 erosão e/ou afetem mananciais existentes na região. 
 
 
 6.1.19 A limpeza na praça de montagem das estruturas e/ou 
 lançamento dos cabos deverá ser compatível com os métodos 
 adotados nesta especificação. 
 
 
 6.1.20 Em áreas sob a jurisdição da FUNAI (Reservas Indígenas), o 
 Empreiteiro somente poderá executar serviços mediante 
 autorização prévia por escrito da CELG, com o acompanhamento 
 da Fiscalização e de representante da FUNAI. 
 
 
 6.1.21 A Empreiteira deverá permanecer com responsabilidade dos 
 trabalhos executados por todo o tempo de duração da obra, 
 cabendo-lhe neste período solucionar problemas de crescimento 
 da vegetação, sem ônus adicional. 
 
 
 6.1.22 Antes da entrega final da obra, deverá ser feita uma revisão 
 total, de modo que seja verificado o atendimento aos 
 requisitos desta Especificação. 
 
 
 6.1.23 Os requisitos acima não se aplicam à limpeza da faixa em 
 reservas florestais que será objeto de recomendações 
 especiais. 
 
 
 
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 6.2 Demarcação da Faixa 
 
 6.2.1 Nas regiões em desenvolvimento de construções ou outras 
 situações, deverá ser exigida a demarcação para 
 caracterização da faixa de segurança, com a finalidade de 
 permitir a inspeção visual e o policiamento preventivo 
 contra invasão. Neste caso serão utilizados mourões de 
 concreto pré-moldados com o logotipo identificador nos 
 mesmos, fornecidos pela CELG. 
 
 
 6.2.2 Os mourões serão instalados pela Empreiteira em um ou em 
 ambos os limites da faixa de segurança, se necessário, com 
 espaçamentos regulares de, aproximadamente, 40m de talmodo 
 que o observador situado junto a um deles, possa avistar com 
 facilidade os adjacentes, a ré e a vante. 
 
 
 6.2.3 O custo de instalação dos mourões será pago pela CELG à 
 Empreiteira, a preços unitários. 
 
 
 
 6.3 Benefícios na Faixa de Servidão. 
 
 6.3.1 Identificação e definição de áreas nas faixas de 
 servidão. 
 No Anexo 8-2 são apresentadas três áreas perfeitamente 
 definidas para as quais se estabelece a seguir orientação 
 quanto à possibilidade de se instalar benfeitorias. 
 
 
 6.3.1.1 Área A 
 É definida por um círculo de raio "a", cujo valor depende da 
 classe de tensão da linha, conforme indicado no Anexo 8-2, e 
 medido a partir do centro da base da torre. Não são 
 permitidas quaisquer benfeitorias dentro dessa área, já que 
 nela são permitidos trabalhos de manutenção(livre acesso de 
 veículos às torres). Culturas de pequeno porte e vegetações 
 rasteiras podem existir nesta área. 
 
 
 6.3.1.2 Área B 
 É definida por um corredor de largura "b", cujo valor 
 depende da classe de tensão da linha, conforme indicado no 
 Anexo 8-2. Este corredor limita uma faixa ao longo da LT 
 (excluída a área A) onde são permitidas determinadas 
 benfeitorias em função de suas características, conforme 
 descrito adiante. 
 
 
 6.3.1.3 Área C 
 É definida como a porção da faixa não incluída nas áreas "A" 
 e "B", conforme indicado no Anexo 8-2. Nesta área são 
 permitidas determinadas benfeitorias em função de suas 
 características, conforme descrito adiante. 
 
 
 
 
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 6.3.2 Classificação e aplicação dos critérios. 
 
 6.3.2.1 Moradias 
 As moradias (casas de alvenaria, barracos de madeira, casas 
 de estuque, etc) caracterizam-se como permanentemente 
 habitáveis. Este tipo de benfeitoria não será permitido na 
 faixa de servidão, cabendo ao órgão responsável da CELG 
 providências para a total demolição das mesmas, antes do 
 início da construção da LT. 
 
 
 6.3.2.2 Áreas Recreativas, Industriais, Comerciais e Culturais 
 Tais benefícios caracterizam-se por apresentarem, além das 
 benfeitorias em si (olaria, pedreira, garagem, clube, 
 escola, praça, parque de diversões, etc), um grande 
 envolvimento com terceiros (aglomeração de pessoas), 
 trânsito de caminhões (carga e descarga), etc. Ficam 
 proibidos estes tipos de benfeitorias nas faixas de 
 servidão, cabendo ao órgão responsável da CELG providenciar 
 a total demolição das mesmas, antes do início da construção 
 da LT. 
 
 
 6.3.2.3 Benfeitorias Associadas às Atividades Pecuárias 
 As benfeitorias requeridas pelas atividades pecuárias 
 caracterizam-se geralmente por serem construções rústicas 
 (estábulos, currais, chiqueiros, cocheiras, instalações para 
 inseminação artificial, etc.), e auxiliares como construções 
 rústicas de menor porte (abrigos, cochos, monjolos, tanques, 
 bebedouros, poços d'água, cisternas, etc.) e normalmente de 
 pequena altura. 
 Esses tipos de benfeitorias serão permitidas somente nas 
 áreas "B" e/ou "C", desde que sejam obedecidos os 
 espaçamentos verticais mínimos "d", medidos a partir do 
 condutor mais baixo até o topo do obstáculo, conforme 
 indicado no Anexo 8-2, bem como, deverão ter o mesmo 
 tratamento conforme descrito no item 8.1.: 
 Para os casos de benfeitorias associadas às atividades 
 pecuárias deverá ser obtido do proprietário o "De Acordo" 
 mediante assinatura em documento isentando a CELG de 
 eventuais prejuízos que possam ocorrer nas benfeitorias 
 devido à convivência com as LT's. 
 
 
 6.3.2.4 Atividades Agrícolas 
 Atividades como horticultura, floricultura, fruticultura, 
 plantações de milho, trigo, soja, café, arroz, etc, são 
 caracterizadas por apresentarem culturas de portes médio e 
 reduzido. 
 Dessa forma, esses tipos de culturas serão permitidas 
 durante a construção da LT somente nas áreas "B" e/ou "C" 
 desde que não prejudiquem as estradas de acesso às torres e 
 que sejam obedecidos os espaçamentos verticais mínimos "d", 
 medidos a partir do condutor mais baixo até o topo do 
 obstáculo, conforme indicado no Anexo 8-1. 
 
 
 6.3.2.5 Cultura de Cana de Açúcar 
 
 
DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 
 
 Os canaviais caracterizam-se por, periodicamente, estarem 
 sujeitos a queimadas, intencionais ou não, que podem 
 provocar desligamentos das LT's, bem como sérios riscos às 
 instalações. Dessa forma deverão ser erradicadas totalmente 
 todos os canaviais existentes nas faixas de servidão das 
 LT's. 
 NOTA: Esse mesmo critério deverá ser aplicado a outras 
 culturas onde periodicamente se processem queimadas. Por 
 exemplo: capim colonião, etc. 
 
 
 6.3.2.6 Árvores 
 Serão permitidas nas áreas "B" e/ou "C", devendo ter 
 tratamento conforme descrito no item 8.1. 
 
 
 6.3.2.7 Depósitos de Materiais não Inflamáveis 
 São benfeitorias que se caracterizam como construção de 
 altura normalmente elevada (silo, paiol de alvenaria, etc.), 
 utilizadas para armazenamento de materiais, cereais, 
 mercadorias, etc. 
 Estas benfeitorias, somente serão permitidas na área "C", 
 desde que obedecidos os espaçamentos verticais mínimos "d", 
 medidos a partir do condutor mais baixo até o topo do 
 obstáculo, conforme indicado no Anexo 8-1. 
 NOTA: Nos casos em que houver espaçamentos verticais 
 elevados entre o condutor e as benfeitorias (por exemplo: 
 grotas, vales, etc.), estas poderão ser admitidas na área 
 "B" em caráter de exceção, desde que obedecidos os 
 espaçamentos verticais mínimos "d", conforme indicado no 
 Anexo 8-1. 
 
 
 6.3.2.8 Depósitos de Materiais Inflamáveis 
 A deposição de materiais inflamáveis dentro da faixa de 
 servidão (combustíveis, madeiras e explosivos) bem como a 
 existência de posto de gasolina, depósito de pólvora, etc., 
 não serão permitidos, devendo ser removidos antes do início 
 da construção da LT. 
 
 
 6.3.2.9 Instalações Elétricas e Mecânicas 
 Caracterizam-se como um conjunto de equipamentos e/ou 
 acessórios quecompõem uma determinada instalação (casas de 
 bomba, pequenas usinas, motores elétricos, etc.). Essas 
 benfeitorias somente serão permitidas na área "C" desde que 
 sejam obedecidos os espaçamentos verticais mínimos "d", 
 medidos a partir do condutor mais baixo até o topo do 
 obstáculo, conforme indicado no Anexo 8-2 e deverão ser 
 adequadamente aterradas. 
 Para essas benfeitorias deverá ser obtido do proprietário o 
 "De Acordo" mediante assinatura em documento isentando a 
 CELG de eventuais prejuízos que possam ocorrer nas 
 benfeitorias, devido à convivência com as LT's. 
 
 
 NOTAS 
 
 1.Nos casos em que houver espaçamentos verticais elevados 
 
 
DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 
 
 entre o condutor e as benfeitorias (por exemplo: grotas, 
 vales, etc.), estas poderão ser admitidas na Área "B" em 
 caráter de exceção, desde que obedecidos os espaçamentos 
 verticais mínimos "d", conforme indicado no Anexo 8.1. 
 
 2.Os motores alimentados a gasolina, álcool ou diesel 
 apresentam o inconveniente de, periodicamente, serem 
 reabastecidos, sujeitando-se em consequência ao problema 
 de ignição de combustível devido ao campo elétrico 
 proveniente da LT. Estas instalações, além disso, possuem 
 geralmente depósitos de combustível em suas proximidades, 
 sendo altamente indesejável tal situação devido à 
 possibilidade de incêndio, razão pela qual, esses 
 equipamentos não serão permitidos na faixa de servidão. 
 
 
 
 7 CORTE DE ÁRVORES ESPARSAS 
 
 São árvores em número reduzido e razoavelmente distantes 
 entre si cuja existência ocorre em regiões limpas (campo, 
 lavoura, etc.) O corte de árvores esparsas faz parte do 
 serviços de limpeza de faixa, contudo somente serão 
 executados sob a supervisão da Fiscalização, de modo a ficar 
 perfeitamente caracterizada a qualificação da vegetação 
 (árvore ou arbusto), devendo ter tratamento conforme 
 descrito no item 8.1. 
 
 
 
 8 ROÇADA FINAL 
 
 De acordo com as características da vegetação da região, 
 relativas a seu crescimento, ao final da obra, na fase de 
 comissionamento para recepção da LT, a Fiscalização poderá 
 determinar a execução em trechos específicos da faixa de 
 servidão que consistirá no corte de toda a vegetação 
 invasora em uma altura máxima de 20 cm, removendo o produto 
 da poda para os limites da faixa. 
 
 
 
 9 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO 
 
 9.1 Desmatamento e Limpeza da Faixa de Servidão (Via de Acesso) 
 
 A vegetação da faixa de segurança deverá ser classificada 
 pela Fiscalização, antes do desmatamento, nas categorias de 
 Mata e/ou Cerrado Denso e Cerrado Ralo e/ou Campo. A 
 Fiscalização efetuará, juntamente com o representante da 
 Empreiteira, a medição mensal, deduzindo as áreas de 
 travessia de rios, estradas, lavouras etc. No caso de 
 linhas paralelas será deduzida a área atingida. Todos os 
 serviços descritos no item 8.1 serão pagos por metro 
 quadrado de áreas efetivamente derrubadas ao preço unitário 
 das Planilhas de Custos Unitários. Este preço inclui todos 
 os custos, despesas e benefícios que sejam direta ou 
 indiretamente, incidentes sobre os serviços. 
 
 
 
DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 
 
 
 9.2 Corte de árvore dentro dos Limites da Faixa de Servidão 
 (Fora da Faixa de Segurança) 
 
 Esses serviços serão pagos por unidade de árvore 
 efetivamente cortada, e de acordo com o preço citado na 
 Planilha de Custos Unitários estando aí, incluídos, todos os 
 custos e benefícios, mão de obra e ferramentas incidentes 
 sobre esses serviços. 
 
 
 9.3 Corte de Árvores Esparsas 
 
 Esses serviços serão pagos por unidade de árvore 
 efetivamente cortada e de acordo com o critério e 
 caracterização estabelecidos na Planilha de Custos Unitários 
 estando aí, indicados; todos os custos e benefícios, mão de 
 obra e ferramental incidentes sobre esses serviços. 
 
 
 9.4 Roçada Final 
 
 Somente serão pagas as roçadas autorizadas pela 
 Fiscalização, efetivamente executadas. A unidade de medição 
 será o m2 e custo será o cotado na Planilha de Custos, que 
 incluem todos os custos e benefícios, mão de obra e 
 ferramental que porventura incidam sobre esses serviços. 
 
 
 
 10 PERFIL COMENTADO E LOCAÇÃO DE ESTRUTURAS 
 
 10.1 A Empreiteira deverá proceder o levantamento 
 plani-altimétrico , fornecendo à CELG as respectivas 
 cadernetas deste levantamento, bem como a marcação dos 
 comentários, à caneta, de forma legível e precisa, de todos 
 os pontos visados, em cópia heliográfica dos desenhos de 
 Planta e Perfil da LT, estando estes pontos consistentes ou 
 não com o levantamento topográfico original. 
 
 
 10.2 A apresentação do perfil comentado (eixo central e perfis 
 laterais) da LT não eximirá a Empreiteira da apresentação de 
 outros documentos inerentes às atividades de construção (por 
 exemplo : ficha de locação, seções diagonais, proximidades 
 de aeródromos, etc), mesmo que haja coincidência de 
 informações. 
 
 
 10.3 Entender-se-á por ponto visado, todo e qualquer ponto no 
 qual seja feita leitura de distância e desnível em relação a 
 um ponto conhecido. O ponto visado será um ponto do eixo 
 central ou do perfil lateral da LT, podendo ser classificado 
 como ponto de conferência, ponto crítico ou ponto de locação 
 de estrutura. 
 
 
 10.4 O ponto de conferência será determinado em campo pela 
 Empreiteira, obedecendo as orientações destas instruções, 
 
 
DP-SEL/fev/13 LTP-AAO.334.CELG-rev.02 
 
 enquanto que os demais pontos encontram-se determinados, 
 pelo projeto, na Planta e Perfil e na Tabela de Locação. 
 
 
 10.5 O levantamento plani-altimétrico deverá ser executado com 
 instrumento ótico de precisão (teodolito ou distanciômetro) 
 e qualquer ponto visado deverá estar amarrado a uma estaca 
 já materializada em campo, constando a sua cota, a sua 
 distância à torre mais próxima, bem como o levantamento dos 
 perfis laterais, distando 7,5 metros do eixo, no ponto. O 
 levantamento dos perfis laterais será obrigatório desde que

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