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Microsoft PowerPoint - Materiais de construção %5bModo de Compatibilidade%5d (1)

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23/09/2018
1
Por
Elisângela Pereira da Silva
Terça
09:00
Quarta
15:00
23/09/2018
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Os materiais de construção são definidos como sendo
todo e qualquer material utilizado na construção de
uma edificação, desde a locação e infraestrutura da
obra até a fase de acabamento.
DEFINIÇÃO:
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A indústria da Construção Civil 
A atividade da construção civil tem grande
importância econômica não apenas pelo elevado volume
de recursos financeiros que mobiliza e por seu forte
potencial gerador de empregos, mas também por sua
capacidade de contribuir com o dinamismo de muitos
segmentos industriais e de serviços. A cadeia produtiva
da construção é formada por um grande número de
gêneros industriais que apontam uma gama diversificada
de insumos e serviços, durante as diversas etapas da
produção de edificações.
. 
IMPORTÂNCIA:
IMPORTÂNCIA:
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Por que estudar os materiais??????
1- Conhecer os materiais mais adequados a cada caso;
IMPORTÂNCIA:
2- Da qualidade do material depende a qualidade do serviço
IMPORTÂNCIA:
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Por que estudar os materiais??????
3- Alguns materiais necessitam de cuidados para serem
manuseados
IMPORTÂNCIA:
4- Conhecer os materiais de construção evita desperdício
IMPORTÂNCIA:
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Lembrete:
Nenhuma obra é feita sem materiais e a qualidade e
durabilidade de uma construção dependem diretamente
da qualidade e da durabilidade dos materiais que nela são
empregados. Por isso é necessário que o responsável
técnico de uma edificação tenha em mente a importância
de conhecer as propriedades e aplicações mais adequadas
para cada caso.
Por que estudar os materiais??????
IMPORTÂNCIA:
IMPORTÂNCIA:
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Historicamente os materiais estão relacionados com o homemHistoricamente os materiais estão relacionados com o homem
Eras da civilização:
Material mais duro e mais denso
1º material manipulado como instrumento
Da variedade de tipos/origem a mútiplos usos e funções nas 
construções
PEDRAPEDRA
Há certa tolerância em concordar que a idade da
pedra iniciou-se há cerca de 2 milhões de anos.
EVOLUÇÃO DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
No período Paleolítico, também chamado de Idade da
Pedra Lascada (se encerrou em 10000 a.C.),
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Com o inicio do período Neolítico (9000 a 6000 a.C.), o
homem desenvolveu a agricultura e a criação de animais e
pôde se fixar em um lugar deixando de ser nômade. Dessa
maneira, o homem inicia o processo de abandono das
cavernas e passa a construir suas próprias moradias. Essas
moradias são conhecidas e denominadas Nuragues, que
significam construções edificadas em pedra. Tinham
formas de cone, como se fossem fendas, e não possuíam
nenhum outro material que provocasse uma mistura ou até
mesmo a união dessas “fendas”
Outras construções desse período são Dolmens. Consistiam em
formações arquitetônicas que eram formadas por duas ou mais
grandes pedras fincadas verticalmente no chão, funcionando como
se fossem paredes, e uma grande pedra colocada na horizontal
sobre elas, funcionando como se fosse um teto
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Moradias - palafitas, cabanas de madeira, de barro, ou ainda, tendas de 
couro 
IDADE DOS METAISIDADE DOS METAIS
EVOLUÇÃO DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
IDADE DOS METAISIDADE DOS METAIS
Pedra trabalhada
EVOLUÇÃO DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
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EVOLUÇÃO DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Pedra artificial - concreto
MASP – Museu de artes de São 
Paulo
Museu de arte contemporânea -
RJ
É possível afirmar que a 
engenharia nasceu e se 
desenvolveu de forma simultânea 
ao início da civilização humana. A 
espécie tornou-se extremamente 
preocupada com o 
desenvolvimento de técnicas que 
facilitassem trabalhos realizados 
no cotidiano: como, 
primeiramente, o domínio do fogo, 
sucedido pela utilização da 
alavanca e da roda. Ou seja, a 
engenharia surgiu a partir do 
momento em que iniciaram-se as 
primeiras transformações 
tecnológicas, promovidas com a 
finalidade de facilitar a vida das 
pessoas.
SURGIMENTO DA ENGENHARIA
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Quanto à origem ou obtenção
Naturais – areia, madeira, pedra, etc.
Artificiais – tijolo, telha, etc.
Combinados – concreto, argamassa, etc.
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS 
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS 
• Quanto à função
Vedação – vidros, tijolos em certos casos, etc.
Proteção – tintas e vernizes, etc.
Estrutural – madeira, aço, concreto, etc.
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CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS 
• Quanto à composição
Simples ou básico – telhas, tijolos, etc.
Produzidos ou compostos – concreto, argamassa, etc.
• Quanto à estrutura interna
Fibrosa – amianto
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS 
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CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS 
• Vitréa - vidro
• Cristalina - metais
CRITÉRIOS BÁSICOS NA SELEÇÃO 
DOS MATEIRIAIS
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• CRITÉRIO DE ORDEM TÉCNICA;
•CRITÉRIO DE ORDEM ECONÔMICA;
•CRITÉRIO DE ORDEM ESTÉTICA.
CRITÉRIOS 
CRITÉRIOS 
• Critério de ordem 
técnica
De uma foram geral deve-
se conhecer: 
üformas padronizadas
üpropriedades físicas, 
químicas e mecânicas
üdurabilidade
Esforços mecânicos
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CRITÉRIOS 
• Critério de ordem 
técnica
Ação do intemperismo
CRITÉRIOS 
• Critério de ordem econômica
Deve – se conhecer: valor aquisitivo do material, custo 
da aplicação e dos equipamentos para aplicação, custo de 
conservação e durabilidade da obra.
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CRITÉRIOS 
Opera House - Austrália
Grande Teatro Nacional da China
• Critério de ordem estética
Considera-se: mão-de-obra, 
acabamento e conservação, 
colorido, textura e forma do 
material
Departamento de Saúde de Bilbao - Espanha
CRITÉRIOS 
A responsabilidade de quem especifica os materiais
Quem específica???
O arquiteto, os engenheiros de cada especialidade, o
engenheiro residente
Aquele que especifica tem a responsabilidade de 
especificar corretamente
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• Ao especificar os materiais, é necessário que se use
maior exatidão possível, definindo todos os elementos
que possam variar a procedência;
• Procurar sempre citar os dados técnicos dos materiais
desejados (mesmo que pareçam evidentes);
• Convém não somente nomear o material, mas também
classificar o tipo, a dimensão desejada e
eventualmente até a marca.
CRITÉRIOS 
• Procurar não esquecer nenhum material;
• É sempre prudente rever os catálogos dos 
materiais que estão especificando, para 
atualiza los ;
• Organizar um guia para especificações, a fim 
de não esquecer detalhes.
CRITÉRIOS 
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NORMATIZAÇÃO E ENSAIOS 
TECNOLÓGICOS
Os acessos a novas matérias-primas e o desenvolvimento dos
processos de fabricação obrigaram á criação de métodos
padronizados de produção em todo mundo.
Na realização dos ensaios são comuns as seguintes observações:
üAnálise das propriedades específicas dos materiais
Ex.: composição química
ü Determinação de uma função de propriedades específicas do
material
Ex.: resistência à compressão
INTRODUÇÃO 
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DEFINIÇÃO 
Normalização
É a maneira de organizar atividades pela criação e utilização de
regras e normas, visando contribuir para o desenvolvimento
econômico e social de uma Nação.
Regulamenta a qualidade, a classificação, a produção e o emprego dos
diversos materiais
Atendem exigências de fabricação, acabamento, formas e
dimensões, composição química e propriedades físicas, ensaios de
inspeção, no recebimento ou no emprego dos produtos.
OBJETIVOS DA NORMALIZAÇÃO 
A normalização técnica tem como objetivo contribuir nos 
seguintes aspectos:
•Comunicação – Proporciona meio mais eficientes na troca 
de informação entre o fabricante e o cliente.
•Segurança – Proteger a vida humana e a saúde.
•Proteção ao Consumidor – produtos fabricados de acordo 
com as normas pertinentes.
•Eliminação das Barreiras Comerciais – Evita a existência
de regulamentos conflitantes sobre produtos de
diferentes países.
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BENEFÍCIOS DA NORMALIZAÇÃO 
Qualitativos
•Promove o uso adequado dos recursos (equipamentos, 
matéria e mão de obra);
•Uniformizaçãoda produção;
•Facilita o treinamento e melhora a mão de obra;
•Registra o conhecimento tecnológico;
•Facilita a contratação ou venda de tecnologia
BENEFÍCIOS DA NORMALIZAÇÃO 
Quantitativos
•Reduz o consumo e o desperdício;
•Especifica matérias-primas e produtos;
•Padroniza peças, componentes, equipamentos;
•Reduz a variedade de produtos;
•Estabelece procedimentos;
•Aumenta a produtividade;
•Melhora a qualidade;
•Controla produtos e processos
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HIERARQUIA TÉCNICA 
NORMAS NACIONAIS REGIONAIS E INTERNACIONAIS
Normas Nacionais
São as normas editadas por uma organização nacional de
normalização que seja reconhecida no respectivo país.
No Brasil,as normas são os documentos elaborados
segundo procedimentos definidos pela ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas), Fórum
único Nacional de Normalização.
As Normas Brasileiras são identificadas pela sigla ABNT
NBR, seguida de seu número e ano de publicação e são
reconhecidas em todo o território nacional.
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NORMAS NACIONAIS REGIONAIS E INTERNACIONAIS
Normas regionais
São estabelecidas por um organismo regional de normalização, para
aplicação em um conjunto de países e são elaboradas com a participação
dos Organismos Nacionais de Normalização dos países membros do bloco
econômico. São exemplos de normas regionais:
Normas do Mercosul – desenvolvidas pela AMN (Associação Mercosul
de Normalização), elaboradas através dos CSM (Comitês Setoriais
Mercosul)
Normas COPANT (Comissão Pan-Americana de Normas Técnicas) –
elaboradas nos seus comitês técnicos, com a participação brasileira por
meio dos ABNT/CB e ABNT/ONS.
Normas EM – elaboradas pelo CEN (Comitê Europeu de Normalização)
NORMAS NACIONAIS REGIONAIS E INTERNACIONAIS
Normas Internacionais
São normas técnicas estabelecidas por um organismo internacional
de normalização, resultantes da cooperação e de acordos entre
grande número de nações independentes, com interesses comuns.
Existem três organismos internacionais de normalização:
•IEC–International Electrotechnical Commission – que desenvolve
normas relativas a eletricidade e eletrotécnica.
•ITU–International Telecommunication Union que desenvolve
normas relativas a telecomunicações.
•ISO–International Organization for Standardization – que
desenvolve normas relativas aos demais temas não cobertos pelas
IEC e ITU.
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ABNT
Entidades Normalizadoras
Brasil – ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
Responsável pela padronização, terminologia, simbologia, 
especificação, classificação e normalização dos materiais 
de construção.
Entidades com o mesmo objetivo:
ABCP – Associação Brasileira de Cimento Portland
IBC – Instituto Brasileiro de Concreto
ABNT
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TIPOS DE NORMAS
Há sete tipos de normas
vProcedimento;
vEspecificação;
vPadronização;
vEnsaio;
vClassificação;
vTerminologia;
vSimbologia.
TIPOS DE NORMAS
v Normas de Procedimento
Dão diretrizes para cálculos e métodos de execução de
obras e serviços, assim como as condições mínimas de
segurança.
Ex.: NBR 6118 – Projeto e execução de obras de
concreto armado
NBR 7190 – Cálculo de estruturas de madeira
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TIPOS DE NORMAS
vNormas de Especificação (EB)
Quais as características físicas, químicas, etc. os
produtos ou as matérias-primas devem apresentar.
Norma que se destina a fixar características de
materiais, processos, componentes, equipamentos.
Ex.: NBR 5732 – Cimento Portland comum
TIPOS DE NORMAS
Normas de Padronização (PB)
Uniformiza as características geométricas e/ou físicas
de elementos de fabricação, produtos semi acabados,
desenhos e projetos.
NBR 8042 – Bloco cerâmico para alvenaria formas e
dimensões
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TIPOS DE NORMAS
Normas de ensaio (MB)
Estabelecem os processos para a formação e o exame de amostras e como
testar as propriedades dos materiais ou artigos manufaturados.
Prescreve a maneira de determinar ou verificar as características,
condições ou requisitos exigidos de:
• um material ou produto acabado de acordo com as respectivas
especificações;
• uma obra ou instalação de acordo com o respectivo projeto
Ex.: NBR 5739 – Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos de
concreto
TIPOS DE NORMAS
Normas de Terminologia (TB)
Destina-se a definir, relacionar/e ou dar equivalência em
diversas línguas de termos técnicos empregados em um
determinado setor de atividade visando o
estabelecimento de uma linguagem uniforme
Ex.: NBR 11172 - aglomerante de origem mineral
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TIPOS DE NORMAS
Normas de Simbologia (SB)
Norma que se destina a fixar convenções gráficas, ou
seja, símbolos, para conceituar grandezas, sistemas ou
partes de sistemas, com a finalidade de representar
esquemas de montagem, circuitos, componentes de
circuitos, fluxogramas, entre outros.
Ex.: NBR 5444 – Símbolos gráficos para instalações
elétricas prediais
TIPOS DE NORMAS
Normas de Classificação (CB)
Destina-se a ordenar, designar, distribuir e/ou
subdividir conceitos, materiais ou objetos, de acordo
com determinada sistemática.
Ex.: NBR 7169 – Classificação de azulejos (CB – 100)
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TIPOS DE NORMAS
Classificação das normas empregadas na construção civil brasileira
• Norma brasileira com numeração NBR.
Ex.: NBR 7480 – Barras e fios de aço destinados a armaduras para
concreto armado
• Normas internacionais adotadas com normas brasileiras
Ex.: NBR ISO 9002 – Sistema de qualidade em produção, instalação e
serviços associados
• Norma brasileira sem numeração
Ex.: EB 230 – Agregados leves para concreto estrutural
• Normas regionais adotadas como normas brasileiras
(NM – Normas Mercosul)
ENSAIOS TECNOLÓGICOS
Na realização dos ensaios são comuns as seguintes
observações:
üAnálise das propriedades específicas dos materiais
Ex.: composição química
ü Determinação de uma função de propriedades
específicas do material
Ex.: resistência à compressão
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ENSAIOS TECNOLÓGICOS
Classificação dos ensaios mecânicos
ü Ensaios destrutivos – São aqueles que deixam algum
sinal na peça ou corpo de prova, mesmo que estes não
fiquem inutilizados.
Ensaio de compressão Ensaio de flexão
ENSAIOS TECNOLÓGICOS
ü Ensaios não destrutivos – São aqueles que após sua
realização, não deixa nenhuma marca ou sinal e, por
consequência, não inutiliza a peça ou corpo de prova.
A esclerometria objetiva
medir a DUREZA
SUPERFICIAL.
Dureza corresponde a
capacidade de um
material resistir à
penetração, ao choque
ou ao risco superficial
Esclerometria
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PROPRIEDADES DOS 
MATERIAIS
Dependem da homogeneidade do material
• Material isotrópico - apresenta, para uma dada
propriedade, uma igualdade nas três direções (x , y e z)
• Material anisotrópico - para uma dada propriedade há 
uma variação em, pelo menos, uma das direções.
PROPRIEDADES FÍSICAS
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PROPRIEDADES FÍSICAS
• Massa específica
Relação entre a massa do material granular ou
pulverulento e o volume ocupado pelos seus grãos
(volume este que desconta os vazios)
0
M
V
r =
Unidades
Massa específica (g/cm³ ou Kg/m³ ou t/m³)
PROPRIEDADES FÍSICAS
Unidades
Massa específica (g/cm³ ou Kg/m³ ou t/m³)
Massa Unitária
Relação entre a massa do material granular ou
pulverulento e o volume total (volume este que considera
os vazios)
M
V
d =
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PROPRIEDADES FÍSICAS
Densidade ≠ massa específica
•Diferença mais conceitual do que prática
•Densidade – relação entre a massa específica do
mesmo e da água pura
•Como a massa específica da água é igual a 1 g/cm3 –
valores numéricos iguais mas diferentes
dimensionalmente.
PROPRIEDADES FÍSICAS
Absorção
Capacidade do material absorver e reter água.
100Ms Maa
Ma
-
= ´
Ms – massa da amostra saturada
Ma – massa da amostra seca
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PROPRIEDADES MECÂNICAS
Solicitações ou carregamentos que um corpo pode ser
submetido ou suportar:
Tração Compressão
Flexão
Torção
Cisalhamento
Flambagem
PROPRIEDADES MECÂNICAS
• s = tensão
• F = carga aplicada em uma direção
perpendicular à área da seção reta da
amostra
•A0 = área da seção
Tensão de engenharia
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PROPRIEDADES MECÂNICAS
• e= deformação específica
• li = comprimento inicial do corpo de prova
• lf = comprimento final do corpo de prova
• Dl = alongamento
Deformação Específica
PROPRIEDADES MECÂNICAS
Elasticidade
Capacidade de um material se deformar sem romper, e
retornar a dimensão original ao serem retiradas as
cargas.
É uma medida da rigidez do material
Diagrama tensão deformação
Material perfeitamente plástico
Lei de Hooke
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PROPRIEDADES MECÂNICAS
PROPRIEDADES MECÂNICAS
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PROPRIEDADES MECÂNICAS
Material frágil – Não se deforma plasticamente
antes da ruptura
PROPRIEDADES MECÂNICAS
Ductilidade
É a deformação plástica total até o ponto de ruptura do
material, podendo ser expressa como estricção ou
alongamento total.
Estricção =
Alongamento =
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PROPRIEDADES MECÂNICAS
Fluência
•Deformação lenta que ocorre nos materiais devido
à ação de cargas permanentes de longa duração
•Ensaio de fluência – submeter um corpo-de-prova a
uma carga (ou tensão) constante e medir as
deformações
•Resultado – curva de fluência
PROPRIEDADES MECÂNICAS
Dureza
Capacidade de resistir a penetração de um corpo
estranho mais duro ou ao risco.
Talco - 1
Diamante - 10
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PROPRIEDADES MECÂNICAS
Resistência à abrasão
Capacidade do material resistir sem perder massa a cargas
de abrasão, desgastes.
A resistência à abrasão mede, portanto, a capacidade que o
agregado tem de se não alterar quando manuseado:
carregamento e estocagem.
Resistência à fadiga
Capacidade do material resistir a cargas repetidas e
alternadas.
PROPRIEDADES TÉRMICAS
Transferência de calor
Propriedade do material de conduzir calor, condutividade
térmica.
Expansão térmica 
Avaliada pelo coeficiente de dilatação térmica linear, que
representa o alongamento de uma determinada peça
mediante um aumento unitário de temperatura.
Capacidade de armazenar calor
Quantidade de calor necessária para elevar em um grau a
temperatura do corpo, calor específico.
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PROPRIEDADES ELÉTRICAS
São observadas em função da condução de eletricidade
Condutores ou dielétricos
Isolantes
PROPRIEDADES ELÉTRICAS
Resistividade elétrica
• Resistência à passagem de corrente elétrica através de 
um corpo
• r = resistividade (W.m);
• R = resistência do material através do qual a
corrente elétrica está passando (W);
• A = área da seção reta perpendicular à direção da
corrente (m2);
• l = distância entre dois pontos onde é medida a voltagem 
(m)
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PROPRIEDADES ELÉTRICAS
Condutividade elétrica
•Inverso da resistividade, isto é, a facilidade que um 
corpo apresenta de conduzir a corrente elétrica
s = condutividade elétrica [(W.m)]-1
PROPRIEDADES ELÉTRICAS
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PROPRIEDADES ÓTICAS
Podem informar sobre a estrutura e ordenação molecular 
de uma material 
Transparência 
Reflexão
Refração
PROPRIEDADES GERAIS
Extensão
Propriedade que o corpo apresenta de ocupar lugar no
espaço, de existir.
Impenetrabilidade
Propriedade que garante que dois corpos não podem
ocupar o mesmo lugar no espaço.
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PROPRIEDADES GERAIS
Inércia
Propriedade que impede que o corpo por si só modifique o 
seu estado de movimento ou repouso.
Atração
Propriedade que os corpos tem de atrair a outros corpos, lei 
de atração gravitacional de massas.
Porosidade
Propriedade de o corpo não ser totalmente contínuo, que 
mostra a existência de vazios.
PROPRIEDADES GERAIS
Propriedades dos Corpos Sólidos
Dureza
Resistência do corpo a ser riscado.
Tenacidade
Resistência do corpo a ser quebrado via choque ou
percussão.
Maleabilidade
Capacidade do corpo de se moldar em forma de lamina.
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PROPRIEDADES GERAIS
Ductibilidade
Capacidade do corpo de se moldar em forma de fios.
Durabilidade
Capacidade dos corpos de não se alterarem com o tempo.
Desgaste
Medida da perda de materiais pelo uso contínuo.
Elasticidade
Capacidade do corpo retornar a posição inicial ao ser
retirado o carregamento que o deformou.

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