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UNIVERSIDADE PAULISTA – CAMPUS ASSIS Identificação: Discente: Beatriz de Oliveira Toral – C7914E-7 Docente: Renata Barbosa Relatório de supervisão. Data: 14 de maio de 2020 Após assistirem o filme e discutirmos em supervisão, como deve ser a postura do terapeuta diante das limitações físicas que o paciente pode apresentar nos encontros terapêuticos? Podem utilizar trechos do filme para exemplificar. OS INTOCÁVEIS O filme conta a história de Philip e Driss, no início do filme Philip está entrevistando algumas pessoas para encontrar um cuidador para lhe ajudar, porque ele é tetraplégico. Driss, vai até a casa para apenas obter uma assinatura e conseguir dar entrada em seu benefício. Porém, acaba chamando atenção de Philip, pois ele não o enxergou com um olhar de pena, em momento algum se mostrou comovido pela situação de Philip, e o enxergou como uma pessoa normal. Driss é um homem negro, que teve uma infância difícil, cresceu no subúrbio com a sua tia e não tinha nenhuma pretensão de arrumar um emprego, possuía uma ficha criminal por roubo. Philip mesmo sabendo de todo o histórico de Driss não se importou, pois a forma que Driss o algo novo para ele, pois sempre as pessoas tiveram outro olhar sobre ele. Philip, é um homem muito rico, que se viu tetraplégico após um acidente de paraquedas, ele leva uma vida totalmente diferente da de Driss, uma vida cheia de regras e planejamentos. Porém tudo muda a partir do momento em que contrata Driss como seu cuidador, pois ele, o ajuda a ter coragem para ligar para a sua amada a qual conversava durante muito tempo apenas por cartas. Driss começa a ter uma vida mais feliz através da companhia de seu cuidador, que o incentiva a ter coragem para fazer o que ele tiver vontade. Essa é a mesma postura que nós terapeutas devemos ter, devemos encorajar nossos pacientes para que eles saiam da sua zona de conforto, em uma das cenas, Driss se recusa a levar Philip em uma van equipada para cadeirantes, e o leva de carro no banco da frente como uma pessoa normal, e completa dizendo: “estou fazendo isso por você”. Driss também aprende muito por no início do filme diz que ele jamais limparia as partes de outra pessoa, e ao longo do filme faz tudo pelo seu paciente, porque entende que aquilo é importante para ele, e os dois criam um vínculo de confiança, assim como nós terapeutas estabelecemos o happort com o nosso paciente. O filme nos traz o entendimento de que é sempre possível um aprender com o outro. E que não podemos ficar cômodos, que tudo é possível independente da dificuldade. O nosso papel enquanto terapeuta é o mesmo que o de Driss, é acompanhar seu paciente, encoraja-lo, respeitando o seu tempo, faze-lo enxergar os diversos caminhos possíveis, e lembrar que a escolha é sempre dele, que nós somos a luz que ilumina o caminho, mas quem guia a direção é sempre o paciente. E que sua felicidade é possível e para isso que nós trabalharemos.
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