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Estudo dirigido primeiros socorros

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ESTUDO DIRIGIDO PARA V1
1. NO ATENDIMENTO A PACIENTES COM PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR),
INICIA-SE TÉCNICAS DE REANIMAÇÃO CARDIOPUMONAR (RCP).
EM RELAÇÃO A RCP:
a) Descreva passo a passo como é o Suporte Básico de Vida.
R: O suporte básico de vida (SBV) é uma sequência de medidas, aplicadas inicialmente no atendimento a vítimas em PCR, consiste em reconhecer a PCR, solicitar ajuda, iniciar suporte ventilatório e circulação mecânica, caracterizando o ABC primário.
1º - AVALIE O LOCAL DO ATENDIMENTO e USE PROTEÇÃO • Avalie a cena quanto à presença de situações de risco antes de se aproximar da vítima. • A sua segurança pessoal é o mais importante. • Socorrista, só aproxime-se da vítima se a cena estiver segura para você! Medidas de Proteção Individual • Cuide da sinalização e isolamento da área para prevenir acidentes secundários tais como: em transito, incêndio, explosões, tiroteios, choque elétrico, e desabamentos. • É obrigatório o uso de luvas e óculos de proteção. • Caso o local de socorro ofereça riscos que não possam ser neutralizados, remova a vítima para local seguro antes de iniciar qualquer avaliação do paciente. • Evite se contaminar por agentes biológicos, substâncias tóxicas, ou radioativas presentes na superfície do corpo, sangue e secreções do paciente. 2º - CHEQUE A RESPOSTA DA VÍTIMA • Ajoelhe-se ao lado da vítima ao nível de seus ombros. • Estimule-a verbalmente e tocando levemente o ombro para avaliar resposta – Pergunte: Você está me ouvindo? • Qualquer resposta da vítima indica a ausência de PCR - Vítima viva, (siga para o exame secundário). • Em casos de Trauma, CUIDADO com a coluna cervical - coloque sua mão na testa, firmando a cabeça da vítima contra o chão e cheque a resposta fitando-a nos olhos, para evitar que se vire e, caso não responda proceda à movimentação da vítima com cuidado. • NO CASO DE AUSÊNCIA NA RESPOSTA, INICIE O ABCD PRIMÁRIO Divisão didática de todo conteúdo do Suporte de Vida
NO CASO DE AUSÊNCIA NA RESPOSTA, DEVE-SE INICIAR O ABCD PRIMÁRIO
A – Abrir vias aéreas B – Boca-a-boca (ou máscara) C – Circulação D – Desfibrilação automática ou semi
b) Qual a diferença do Suporte básico para o avançado?
1. ABCD PRIMÁRIO Suporte Básico de Vida (SBV) Para profissionais de saúde
2. ABCD SECUNDÁRIO Suporte Avançado de Vida (SAV) Somente profissionais de saúde
c) Veja as diferenças no socorro à uma parada com um socorrista e com dois
socorristas.
Se houver 2 socorristas a relação passa a ser 2 ventilações para 15 compressões.
Após a aplicação de 30 compressões, o socorrista que atuar sozinho deverá abrir a via aérea da vítima e aplicar duas ventilações
d) Descreva como são as compressões (quantas, posição da mão,
profundidade da compressão, frequência, número de ciclos).
As compressões têm que ser rápidas e fortes, permitindo que o tórax retorne. A frequência de compressão deverá estar entre 100 e 120 por minuto. A forma de comprimir é utilizando as mãos sobrepostas, com braços sempre esticados em cima do osso esterno, na linha dos mamilos da vítima (centro do tórax). 
Profundidade de 5 cm adulto
e) Faça a mesma descrição em relação as ventilações.
Realizar 7 ciclos de 30 compressões para duas ventilações, tudo em 2 minutos aproximadamente; 
Alternar a função a cada 2 minutos. A testemunha que estava na compressão vai para ventilação e vice-versa. 
realizar 2 ventilações rápidas de 1 segundo com auxílio de dispositivos de barreira ou de bolsa valva-máscara conectadas a uma fonte de oxigênio (10 a 15 Litros/Minuto). Posicionar a máscara do dispositivo ou da bolsa valva-máscara de forma a vedar a via aérea (nariz e boca) usando a técnica C + E no posicionamento dos dedos e promover a ventilação sob pressão.
2. O AFOGAMENTO É UMA SITUAÇÃO MUITO COMUM, E UM SOCORRO
ADEQUADO É PRIMORDIAL PARA EVITAR A MORTE. QUANTO AO
AFOGAMENTO, RESPONDA:
a) Defina de acordo com a Organização Mundial da Saúde
A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS) DEFINE AFOGAMENTO COMO A ASPIRAÇÃO DE LÍQUIDO NÃO
CORPORAL CAUSADA POR SUBMERSÃOOU IMERSÃO.
b) Diferencie afogamento de resgate na água
Quando houve aspiração de líquido, a pessoa foi salva e o processo de afogamento interrompido, trata-se de um caso de afogamento não fatal; se o indivíduo morre como resultado do afogamento, estamos diante de um caso de afogamento fatal.
A definição de resgate é quando a pessoa é retirada da água, sem sinais de aspiração de líquido ; ou seja, não há evidência de insuficiência respiratória, sendo considerado, portanto, um caso de resgate na água, e não um afogamento.
c) Detalhadamente, descreva a cadeia da sobrevivência do afogamento.
A cadeia ou corrente de sobrevivência do afogamento inclui desde medidas de prevenção e educação da população até a internação em unidade de emergência hospitalar. Embora exista ênfase no tratamento, Szpilman (2005) ressalta que a prevenção continua sendo a melhor intervenção e a de menor custo, evitando aproximadamente 85% dos casos de afogamento. Entretanto, se a prevenção houver falhado, reconhecer imediatamente quem está se afogando e emitir o alarme pedindo socorro são passos fundamentais para a sobrevivência, uma vez que tempo representa cérebro e chances de recuperação com uma rápida e adequada intervenção. Deve-se acionar o SAMU (192) ou o Corpo de Bombeiros (193) e fornecer todas as informações do incidente, como o local de ocorrência, o que aconteceu, número de pessoas envolvidas, o que foi ou será feito para auxiliar o resgate, dentre outras referências solicitadas. É importante ressaltar que uma pessoa bem-intencionada, mas sem qualquer preparo físico e capacitação técnica para efetuar resgates aquáticos deve tentar ajudar sem entrar na água, minimizando a exposição aos riscos e evitando se tornar outra vítima na cena, pois o pânico de quem está lutando contra o afogamento pode ser algo muito arriscado para o prestador de socorro. Se o afogado está consciente, o ideal é jogar objetos flutuantes (boia, colete salva-vidas, bola de futebol, pneu, etc.), oferecer uma corda, galho, remo ou outro material que possa ser agarrado para “rebocar” a vítima até a margem. Se decidir entrar na água, deverá utilizar algum flutuador profissional ou improvisado (prancha ou flutuador próprio 4 4 de resgate, bola, garrafa PET de 2 litros, isopor, por exemplo), nadar em direção à vítima com a cabeça fora da água, manter o contato visual e o estímulo verbal. Vale lembrar que a avaliação da cena e a preservação do socorrista são sempre prioridades em qualquer atendimento pré-hospitalar. Infelizmente, o ambiente hostil e as inúmeras circunstâncias em que ocorrem as emergências aquáticas muitas vezes não permitem a segurança pessoal do socorrista e de todos que estão ao seu redor, incluindo os curiosos e a própria vítima.
d) Após resgatar uma pessoa em situação de afogamento, como deve-se
posicioná-la, o que deve ser feito?
Se o afogado já se encontra inconsciente e em parada respiratória, as manobras de ressuscitação (apenas com ventilações) devem ser iniciadas de preferência ainda dentro da água, proporcionando à vítima uma chance três vezes maior de sobreviver sem sequelas. Se não houver resposta às ventilações iniciais, o socorrista deve assumir que a pessoa está em PCR e conduzi-la rapidamente para a área seca, onde a reanimação cardiopulmonar poderá ser aplicada de forma efetiva (Obs.: Caso já seja detectada a parada cardiorrespiratória, ou em submersões maiores de 15 minutos, não perca tempo tentando as insuflações de resgate na água. A prioridade é levá-la para o seco e iniciar a RCP). 
O suporte básico de vida fora da água inicia-se com o posicionamento adequado do afogado, sempre paralelo ao meio aquático, em decúbito dorsal e o mais horizontal possível. Se ele estiver consciente, mantenha o decúbito dorsal, mas com a cabeça elevada. Essa posição evita vômitos e demais problemas para as vias aéreas. Se ele estiver inconsciente, porém respirando, coloque-o em decúbito lateral direito (posição de segurança recomendada no afogamento), aqueça-o e observe atentamentea respiração. No caso de apresentar respiração agônica (gasping) ou apneia, contudo ainda com pulso carotídeo, as ventilações de resgate devem ser prontamente fornecidas a cada 5 a 6 segundos (10 a 12 ventilações por minuto); se possível, suplemente com oxigênio as ventilações administradas. E por se tratar de uma asfixia, é importante lembrar que a parada cardíaca no afogamento é justamente secundária à hipoxemia. Por esse motivo, a reanimação seguirá o tradicional ABC (Airway – vias aéreas; Breathing – respiração e Circulation – circulação), ao invés do CAB, recomendado desde 2010 pelo International Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR). Outro detalhe importante sobre as ventilações de resgate para o afogado refere-se ao número de insuflações iniciais, em que são recomendadas cinco em vez de duas, porque as primeiras ventilações podem ser menos eficazes, devido à entrada de água nas vias aéreas. Em seguida, serão mantidas 2 ventilações artificiais (socorrista sozinho) por 30 compressões torácicas para cada 5 ciclos e frequência mínima de 100 compressões por minuto. Na presença de dois socorristas, manter a proporção de 2 ventilações/15 compressões (inclusive para adultos, somente em afogamento!). Ao utilizar um DEA, siga todas as instruções do equipamento, não esquecendo o detalhe de secar o peito do afogado, removendo também partículas de areia, antes de instalar suas pás adesivas.
3. EM SITUAÇÕES DE ACIDENTES COM ENERGIA ELÉTRICA, PRODUZINDO CHOQUE
ELÉTRICO, RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO:
a) O que o choque elétrico causa ao organismo (diferentes sistemas)?
O choque elétrico causa danos porque nosso corpo funciona como uma resistência à passagem da corrente elétrica. Quanto maior a intensidade dessa corrente, mais intensos serão seus efeitos prejudiciais ao organismo. Na verdade, muitos deles são fatais, porque provocam parada cardiorrespiratória. Ou seja, o coração para de bater e a pessoa morre se não for socorrida a tempo. O pior é que, em determinadas situações, até mesmo um choque de baixa voltagem pode deixar sequelas graves ou ser mortal.
APOSTILA PROFESSORA: O reconhecimento do choque elétrico advém da análise da cena, da cinemática do trauma e do histórico relatado pela vítima e/ou por terceiros. Devido à gravidade, deve-se levar em consideração que todo evento pode ser considerado como parada cardiorrespiratória, até que a suspeita possa ser descartada. Em muitos casos, os acidentes elétricos estão relacionados a quedas e queimaduras, mas independentemente das suspeitas, todos são considerados como emergências. Outros sinais relacionados são: alterações de consciência como vertigens, lipotimia e síncope; quedas, dispneia; queimaduras; laceração; amputação traumática; hemorragia (decorrente de lesões associadas); lesões oftalmológicas; lesões musculoesqueléticas e parada cardiorrespiratória.
b) Como definir a gravidade de um choque elétrico?
Os fatores que determinam a gravidade da lesão são a intensidade e o tipo de corrente elétrica, o tempo de exposição à corrente, a resistência do organismo à superfície de contato e a extensão percorrida pela corrente elétrica.
Vários fatores influenciam a gravidade do choque elétrico, os principais estão listados abaixo:
• Percurso da corrente elétrica pelo corpo humano.
• Intensidade da corrente elétrica.
• Tipo da corrente elétrica (alternada ou contínua).
• Frequência da corrente elétrica.
• Tempo de duração do choque elétrico.
• Área de contato do choque elétrico.
• Pressão do contato.
• Espraiamento da corrente pelo corpo humano.
• Condições da pele do corpo humano.
– Seca
– Úmida
– Molhada
– Imersa
• Constituição física do indivíduo.
• Estado de saúde do indivíduo.
• Presença de dispositivos auxiliares de vida como marca passos, próteses metálicas etc.
c) Como proceder diante de uma situação clara de choque elétrico (conduta)?
Condutas para socorristas sem experiência: 
● Observar a segurança do local, levando em consideração a presença de fios, superfícies molhadas e eletrificadas; 
● Se houver segurança, tentar desconectar a fonte elétrica; 
● Manter vias aéreas desobstruídas, sobretudo se a vítima tiver rebaixamento do nível de consciência; 
● Se o evento for seguido de queda, não tentar movimentar a vítima; 
● Não movimentar a cabeça da vítima, nem mesmo para apoiar com travesseiro; 
● Não oferecer à vítima nada para comer ou beber; 
● Permitir que a vítima assuma a posição mais confortável; 
● Tentar tranquilizar e acalmar a vítima; 
● Pedir ajuda para pessoa próxima, caso seja necessário contatar outros órgãos públicos, como CELG, PM, SMT, ou mesmo para poder orientar a chegada do socorro especializado. 
Condutas para socorrista especializado 
● Priorizar a segurança de todos envolvidos na cena; 
● Desligar ou afastar a fonte de energia da vítima, ou a vítima da fonte, antes de iniciar qualquer procedimento; 
● Manter vias aéreas pérvias; 
● Avaliar e tratar a queimadura, se houver. 
● Localizar o ponto de entrada e saída da corrente elétrica (para posterior tratamento da lesão); 
● Prevenir o choque e fornecer oxigênio a 15 L/minuto; 
● Observar o padrão dos sinais vitais e iniciar a RCP, caso necessário; e 
● Identificar e tratar lesões associadas como fraturas, hemorragias, TCE, TRM etc. 
COMO PROCEDER NO CASO DE ACIDENTE COM SERPENTES?
Condutas no caso de acidentes com serpentes 
 Mantenha a vítima em repouso absoluto, evitando correr ou deambular; 
 Lave a ferida com água e sabão. Não coloque qualquer substância no local da ferida (fumo, café, esterco, ervas etc.); 
 Não faça torniquete no membro afetado, sucção, incisão ou curativos oclusivos no local da picada; 
 Mantenha a vítima sempre hidratada; 
 Retire anéis, braceletes e outros itens que estejam na extremidade afetada; 
 Monitore sinais vitais; 
 Previna e/ou trate o estado de choque; 
 Tente capturar o animal causador do acidente, para facilitar a identificação; e 
 Transporte a vítima urgentemente para posto de saúde mais próximo ou para o hospital de referência para esse tipo de atendimento, caso disponível na mesma cidade. 
5. EM RELAÇÃO À ENVENAMENTOS/INTOXICAÕES:
a) Defina
Definimos intoxicação ou envenenamento como a emergência médica causada pela absorção de agentes, que por suas características e quantidade produzem danos ao organismo ou risco de vida às pessoas.
c) Cite os sinais e sintomas
Na intoxicação ou envenenamento existem sinais e sintomas que indicam que a pessoa está enfrentando uma emergência clínica. Algumas pessoas têm a capacidade de tolerar bem um veneno, já para outras a mesma quantidade de veneno pode ser fatal.
Sinais e Sintomas intoxicação por ingestão
 Queimaduras ou manchas ao redor da boca; 
 Odor inusitado no ambiente, no corpo ou nas vestes do paciente; 
 Respiração anormal; 
 Pulso alterado na frequência e ritmo; 
 Sudorese; 
 Alteração no diâmetro das pupilas; 
 Formação excessiva de saliva ou espuma na boca; 
 Dor abdominal; 
 Náuseas; 
 Vômito (êmese); 
 Diarreia; 
 Convulsões; e 
 Alteração do estado de consciência, incluindo a inconsciência. 
Por Intoxicações por inalação
Sinais e sintomas 
 Respiração superficial e rápida; 
 Pulso rápido ou lento; 
 Dificuldade visual; 
 Tosse; e 
 Secreção nas vias aéreas. 
A absorção da substância tóxica por inalação poderá também produzir os sinais e sintomas descritos nas intoxicações por ingestão.
Sinais e sintomas Intoxicações cutâneas
 Reações na pele que podem variar de irritação leve até o enrijecimento e queimaduras químicas; 
 Inflamação; 
 Coceiras (pruridos); 
 Ardência na pele; e 
 Aumento da temperatura da pele. 
A absorção dos tóxicos por contato poderá produzir os sinais e sintomas descritos anteriormente na intoxicação por ingestão.
Intoxicações por injeções Sinais e sintomas 
 Picadas e mordidas visíveis na pele. Podem apresentar dor e inflamação no local; 
 Ardor na pele e prurido (coceira); 
Choque alérgico (anafilático); 
 Hemorragias; e 
 Parada respiratória e ou cardíaca. 
OBS: A absorção dos tóxicos por injeção poderá tambémproduzir os sinais e sintomas descritos anteriormente na intoxicação por ingestão. Assim como a
d) Qual é o público mais afetado por esse tipo de acidente
As crianças são as que mais frequentemente apresentam intoxicações ou envenenamentos.
d) Quais as formas que essas substancias podem entrar no organismo
Uma substância tóxica pode entrar no organismo por quatro diferentes formas: 
 Ingestão; 
 Inalação; 
 Absorção cutânea (pela pele); e 
 Injeção. 
e) Qual a conduta frente a esses quadros?
O socorrista deverá levar sempre consigo o telefone do Centro de Informações Toxicológicas (0800-7802000 – CIATOX) e do Centro de Emergências Toxicológicas (0800-0148110 - CEATOX), tendo consigo dados importantes como: 
 Idade do paciente; 
 Peso do paciente; 
 Como foi o contato com o produto; 
 Há quanto tempo foi a exposição; 
 Os sintomas que o paciente está apresentando; 
 Informações sobre o produto (tenha preferencialmente a embalagem em mãos); e 
 Número de telefone para contato. 
Os sistemas de emergência médica podem ter diferentes protocolos específicos para diferentes casos de intoxicações. Os protocolos, mesmo quando diferentes, devem ser seguidos com prioridade.
Nos casos de ingestão de venenos o socorrista deverá tentar obter o máximo de informações e o mais rápido possível. Logo após a avaliação inicial verifique se no local existem recipientes, líquidos derramados, cápsulas, comprimidos, 294 
substâncias venenosas ou qualquer indício que permita identificar a substância ingerida.
Condutas por ingestão
 Manter as vias aéreas pérvias; 
 Pedir orientação do Centro de Informações Toxicológicas ou ao Centro de Emergências Toxicológicas; 
 Induzir vômito é contraindicado em intoxicações por ingestão de substâncias corrosivas ou irritantes, derivados de petróleo, pacientes inconscientes ou em convulsão; 
 Se possível guardar em saco plástico amostras da substância eliminada pelo vômito do paciente; e 
 Transportar com monitoramento constante. 
Frente aos venenos, em geral, o socorrista fica muito limitado e necessita de antídotos específicos, portanto o transporte deverá ser imediato ao centro de referência.
Condutas Intoxicações por inalação
 Remover o paciente para local seguro. Se necessário, remover as roupas do paciente; 
 Manter as vias aéreas pérvias; 
 Avaliar e, se necessário, realizar manobras de reanimação (não fazer boca a boca, utilizar o reanimador manual ou máscara de proteção); e 
 Administrar oxigênio suplementar a 15 L/minuto. 
Condutas por Intoxicações cutâneas
 Para atender esses pacientes, além dos EPI básicos o socorrista deverá usar uma proteção para a sua roupa. 
 Remover o paciente para local seguro se houver condições de segurança para tal; 
 Remover as roupas e calçados contaminados e lavar a área de contato com muita água corrente (mínimo de 15 minutos); 
 Guardar os materiais e roupas em sacos plásticos próprios; e 
 Transportar com monitoramento constante. 
Conduta Intoxicações por injeções 
As picadas de aranhas, de serpentes e por ferrões de insetos são as maneiras como o veneno de origem animal é injetado em nosso corpo.
 Prevenir o estado de choque; 
 Nas picadas de inseto (com ferrão preso na pele), raspar no sentido contrário para evitar a injeção do mesmo no corpo; 
 Monitorar constantemente o paciente e estar preparado para parada respiratória e/ou cardíaca; e 
 Transportar imediatamente para o hospital. 
6. QUAL A CONDUTA IDEAL FRENTE A UM QUADRO DE ABUSO DE DROGAS?
Condutas 
 Ter muito cuidado e tato para lidar com essas vítimas, pois podem apresentar agressividade ao serem abordadas, assim o socorrista deverá se precaver de todos os cuidados em relação a sua integridade e da vítima; 
 Se necessário, realizar manobras de reanimação; 
 Induzir o vômito se a droga foi ministrada por via oral e nos últimos 30 minutos; 
 Proteger os pacientes hiperativos; 
 Conversar para ganhar a confiança do paciente e mantê-lo consciente; 
 Transportar com monitoramento constante; e 
 Prevenir o estado de choque. 
7. EM RELAÇÃO À AGITAÇÃO PSICOMOTORA:
a) Defina
Indivíduos em agitação psicomotora – APM 
A APM pode ser definida como o conjunto de comportamentos que pode infligir dano físico a pessoas ou objetos
b) Descreva as principais causas
Tal comportamento pode ser determinado por várias causas, inclusive psiquiátricas. O perfil de indivíduos com maior risco de APM inclui ser do sexo masculino e jovem (15 e 24 anos).
c) Qual a melhor conduta?
Uma avaliação adequada deve ser sucinta e objetiva, municiando o socorrista com informações que propiciem uma tomada de decisão segura, mas imediata. A decisão e a ação não devem ser proteladas exageradamente; 
 Essencial que seja definido previamente um socorrista na guarnição responsável pelos procedimentos de negociação. É recomendável que esse socorrista sinta-se confortável nessa função e tenha traquejo e/ou experiência em negociações. Existem indivíduos que parecem naturalmente preparados para esse tipo de abordagem; 
 Indivíduos que são classificados como hostis podem ser abordados por meio de negociação; 
Indivíduos hostis podem facilmente intercambiar-se para indivíduos agressivos ou violentos, necessitando de ações mais incisivas. Essa mudança de níveis de APM pode acontecer o tempo todo, a qualquer momento e sem estímulos observáveis. Deve-se manter o indivíduo sob observação constante; 
 A negociação deve ser breve e apenas o socorrista eleito para ser o negociador deve conduzir a conversa. Os outros socorristas devem manter-se a certa distância, mas aptos a interferir se o indivíduo se tornar agressivo/violento; 
 O socorrista negociador deve apresentar-se de maneira clara, dizendo nome e profissão; 
 O propósito da negociação é fazer o indivíduo perceber que não está bem, que ele necessita de ajuda. Diga isso de maneira direta, mas de forma respeitosa e polida. Evite termos preconceituosos, como “louco”, “QBU”, dentre outros. Tente fazer com 
que o indivíduo entenda que não está bem, que não é demérito, mas que você o compreende e quer ajudá-lo; 
 Mantenha a postura profissional, de preferência com certa formalidade, deixando claro que está naquela situação exercendo um ofício; 
 Nunca provoque, ironize, desafie ou entre nas provocações do indivíduo; 
 Identifique os indivíduos psicóticos, sendo aqueles que apresentam delírios (erros de ajuizamento) e alucinações variadas (percepções sensoriais produzidas pela mente do indivíduo), como discursos com conteúdo provavelmente impossível de ocorrer (exemplos: delírio de perseguição – “agentes secretos estão me vigiando”, delírio religioso – “sou Jesus Cristo”, entre outros). O importante é que para o indivíduo os delírios e alucinações são verdades irrefutáveis, não sendo passíveis de contestação; 
A argumentação é inútil, pois para o indivíduo as alucinações e os delírios são verdades sólidas. Socorristas experientes em negociação podem inclusive “entrar” no delírio do indivíduo como forma de ganhar confiança: “vou te proteger dos alienígenas”. É importante que isso seja feito por socorristas com o mínimo de experiência para que a confiança não seja perigosamente quebrada, tornando a APM do indivíduo mais intensa; 
 Evite diminutivos, expressões infantis e o uso de apelidos durante a negociação, e tenha em mente que indivíduos agressivos/violentos não respondem a negociação de forma geral, deste modo na maior parte dos casos há necessidade de procedimento de contenção mecânica; 
 A contenção mecânica tem como objetivo proteger o indivíduo, terceiros ou bens materiais, e deve ser feita por no mínimo 5 socorristas. Cada membro superior e inferior deve ser contido por um socorrista, enquanto o socorrista negociador deve, à medida que auxilia na contenção, descrever para o indivíduo o que será feito, exemplo: “agora vamos amarrar suas pernas”, pois isso tende a deixar a situação mais previsível e acalma a vítima. Pode-se usar faixas de tecido para a contenção, sendo de fácil manuseio e baixo custo; 
 O uso dachamada “camisa de força” é contraindicada, pois o indivíduo pode se desvencilhar dos socorristas, correr e ter uma queda com a parte superior do corpo contida, acarretando lesões de face e cranianas. 
8. DIANTE DE UM CASO COMPROVADO DE ENGASGO:
a) O que fazer se o engastado foi um adulto?
Se a vítima estiver consciente, ou seja, podendo gesticular com as mãos ou a cabeça e confirmar o engasgo ou você mesmo o reconhecer através dos sinais, deve-se comunicar com a vítima rapidamente informando que vai ajudá-la. 
Identifique se a obstrução das vias aéreas é parcial ou total. No caso da parcial, quando a vítima pode falar e tossir, oriente-a para que tussa de forma vigorosa (com força) para que facilite a saída do corpo estranho. Caso a vítima esteja sem tossir ou falar, trata-se de obstrução total e deve-se iniciar rapidamente a manobra de Heimlich.
Essa manobra consiste em:
1.    Posicionar-se atrás da vítima, colocar seus braços por baixo dos braços da vítima, abraçando-a em torno do abdômen;
2.    Afastar as pernas da vítima colocando uma de suas pernas entre as dela, para que, em caso de perda da consciência (desmaio), ela não caia sobre você ou até mesmo no chão e você possa sustentar o seu peso;
3.    Localizar a posição do estômago, apalpando as costelas até chegar ao seu centro;
4.    Colocar a mão (dominante) fechada em punho entre a cicatriz umbilical (umbigo) e fim do osso esterno (osso central do tórax);
5.    Envolver a mão que se encontra sobre o abdômen da vítima com a outra mão;
6.    Pressionar o abdômen da vítima com as suas mãos em um movimento para “dentro e para cima”. Faça esses movimentos fortes e rápidos de forma continuada;
7.    Observar se a vítima expele o corpo estranho e volta a respirar normalmente; 
8.    Continuar a manobra até que a vítima coloque para fora o objeto.
b) O que fazer se for uma criança?
Em caso de engasgo por corpos estranhos como: moedas, pequenos brinquedos, pedra ou qualquer outro objeto pequeno, a manobra que se realiza é a conhecida mundialmente como Manobra de Heimlich. Esta manobra tem como objetivo realizar uma pressão positiva na região do epigastro (“boca do estômago”), a qual fica localizada dois dedos abaixo do fim do esterno (osso longo que une as costelas), colaborando com a desobstrução e consequente passagem de ar.
 
Como realizar a Manobra de Heimlich nos adultos e crianças maiores que um ano?
· Abraçar a pessoa engasgada pelo abdômen;
· No caso de adultos, posicionar-se atrás da pessoa ainda consciente;
· No caso de crianças, posicionar-se atrás, mas de joelhos;
· Atrás da vítima coloque uma das mãos sobre a região da “boca do estômago” e com a outra mão, comprima a primeira mão, ao mesmo tempo em que empurra a região dentro e para cima, parecendo que está levantando a pessoa;
· Continue o movimento até que a pessoa elimine o objeto que está causando a obstrução.
Em caso de pessoa inconsciente, não realize a manobra e contate imediatamente o serviço de emergência.
 
Como realizar a manobra em crianças menores de um ano e bebês?
1. Bebê consciente
· Coloque o bebê de bruços em cima de seu braço e faça 5 compressões entre as escápulas ( no meio das costas);
· Depois, vire o bebê de barriga para cima e faça 5 compressões sobre o esterno (osso do meio);
· Se conseguir visualizar o objeto, retire o mesmo;
· Caso não seja possível a visualização do objeto, nem a retirada, continue realizando as compressões até a chegada do serviço de emergência.
1. Bebê inconsciente
· Deite o bebê de barriga para cima sem seu braço e abra boca e nariz;
· Verifique se o bebê está respirando;
· Se o bebê não estiver respirando, realize duas respirações que boca-boca, bloqueando a boca e o nariz;
· Observe se há expansão do peito; em caso negativo, realize novamente a respiração;
· Contate imediatamente o serviço de atendimento de emergência.
c) Por que as pessoas engasgam?
Quando ocorre o bloqueio da traqueia por um objeto estranho, por vômito,..... corrigir
d) Qual é a definição de engasgo
e) Define-se engasgo quando ocorre o bloqueio da traqueia por um objeto estranho, por vômito
f) ou até mesmo sangue.
g) • Fisiologicamente, a traqueia é frequentemente protegida pela epiglote; que serve como uma
h) barreira anatômica que abre e fecha, conforme a necessidade de ar.
i) • Assim, quando ocorre a passagem de ar, a epiglote permanece aberta, porém quando ocorre a
j) alimentação, a epiglote é fechada, impedindo que qualquer alimento ou corpo estranho, alcance
k) a traqueia e, posteriormente, os pulmões.
• Dessa forma, quando a epiglote falha em sua função, os alimentos, líquidos ou qualquer 8po de
objeto estranho, ultrapassa a epiglote, alcançando a traqueia, ocasionando o bloqueio do ar.
• Por isso que, em alguns casos, o engasgo pode levar à morte por asfixia e, às vezes, pode até
deixar a pessoa parcialmente ou totalmente inconsciente.
• É necessário saber que dependendo da gravidade do engasgo, esta é uma situação de
emergência médica, sendo necessário chamar o serviço de atendimento especializado em
emergência o mais rápido possível;
• PODE SER UMA QUESTÃO DE VIDA OU MORTE!
9. A TEMPERATURA CORPORAL PODE VARIAR DESDE MUITO BAIXA ATÉ MUITO
ALTA, E O ORGANISMO NÃO SUPORTA VARIAÇOES POIS ELAS PODEM CAUSAR
PROBLEMAS SÉRIOS. EM RELAÇÃO A TEMPERATURA CORPORAL, RESPONDA:
a) Quais as faixas de apresentação da temperatura corporal e como são
chamados os quadros dessas diferentes temperaturas.
b) Quais são as repercussões (consequências) para o organismo no caso das
variações patológicas das temperaturas
c) Qual melhor conduta a se tomar frente as anormalidades da temperatura.
10. EM RELAÇÃO AO AVC:
a) Denina
b) Quais são os tipos?
c) Como reconhecer?
d) O que fazer?

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