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Muitas são as situações de emergência relacionadas ao sistema cardiovascular que chegam às unidades de emergência

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Muitas são as situações de emergência relacionadas ao sistema cardiovascular que chegam às unidades de emergência, conforme o caso abaixo descrito.
Você precisa avaliar o risco de ocorrência de Acidente Vascular Encefálico (AVE) visto que essa é a complicação mais comum nesses casos. Havendo a necessidade de terapia de anticoagulação é imprescindível utilizar um modelo de escore específico para o diagnóstico.
A partir das informações apresentadas, qual o diagnóstico mais provável e modelo de escore para o caso? Ao descobrir o valor do escore para este paciente existe alguma terapia antitrombótica preferencial?
Padrão de resposta esperado
A partir das informações apresentadas, o diagnóstico mais provável é o de fibrilação atrial assintomática, cuja complicação mais comum é o Acidente Vascular Encefálico (AVE). Com isso, a escolha do tipo de terapia antitrombótica varia conforme o risco de tromboembolia apresentado pelo paciente.
O modelo mais utilizado para a avaliação do risco de AVE é o escore CHADS2, onde cada parâmetro do paciente recebe uma pontuação.
 
No caso citado, o escore do paciente é de 3 pontos (hipertenso - 1ponto; idade superior a 75 anos - 1 ponto; presença de diabetes - 1 ponto).
Com este escore, o paciente apresenta um risco alto de AVE e a terapia antitrombótica indicada, em ordem de preferência, é varfarina ou dabigatrana.
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Os acidentes representam 80% das internações (RIBEIRO; SOUZA; BAHIA, 2016). Por esse motivo, conhecer procedimentos de primeiros socorros é de extrema importância para todas as pessoas, uma vez que esse conhecimento pode salvar muitas vidas. Avaliar o local do acidente é a primeira coisa que deve ser feita,com o intuito de manter a segurança do socorrista e verificar possíveis riscos à vítima.
Sabendo disso, imagine que você presenciou o acidente da imagem a seguir e deve observar alguns aspectos para prestar os primeiros socorros e acionar o serviço de urgência.
​​​​​​​A partir dessa cena, realize a avaliação do local do acidente seguindo os passos: 
a) Segurança. 
b) História do trauma.
c) Número de vítimas.
d) Bioproteção.
e) Apoio.
Padrão de resposta esperado
a) Verificando essa situação, percebe-se que há alguns fatores que geram riscos aos envolvidos no acidente e para o socorrista, sendo eles: o óleo/combustível na pista, indicando um vazamento no veículo; os carros bateram em um poste de luz, causando possíveis danos à rede elétrica, podendo gerar uma explosão. O acidente ocorreu em uma via movimentada, é importante sinalizar a área para não gerar um novo acidente.  
b) Aparentemente, os dois veículos se chocaram quando um deles tentou entrar na avenida. Provavelmente, o carro avançou a preferencial da sua via. Os vidros dos dois carros estão quebrados, mostrando que houve colisão dos motoristas, ou até mesmo de ciclista no vidro. Mas é interessante fazer perguntas às pessoas na calçada para obter mais informações.
c) Pode-se perceber que há pelo menos duas vítimas (os dois motoristas). Contudo, pela imagem não é possível ter mais informações. 
d) Aparentemente, não há sangue nas vítimas do acidente, então a contaminação é menos provável.
e) Deve-se ligar para o SAMU (192) e isolar a área, pois é uma via pública e outros carros podem passar e se envolver no acidente.
É comum, no ambiente de trabalho, a ocorrência de acidentes ou emergências clínicas envolvendo trabalhadores. Algumas situações podem ser fatais, caso o socorro não seja realizado imediatamente, principalmente quando envolvem os sistemas cardiovascular, respiratório e neurológico.
Por essa razão, o serviço de Engenharia e Segurança no Trabalho precisa estar capacitado para prestar atendimento adequado até a chegada da equipe de Atendimento Pré-Hospitalar, no sentido de aumentar a sobrevida do paciente e evitar sequelas. Essa pronta aplicação do Suporte Básico de Vida é essencial para manter a vida e prevenir agravos à saúde.
A seguir, leia o caso que descreve uma situação de acidente em trabalho.
​​​​​​​
Com base na situação encontrada na cena, responda:
a) O que pode ter acontecido com o colaborador?
b) Quais decisões imediatas você e sua equipe precisam tomar nesse caso?
Padrão de resposta esperado
a) O colaborador pode ter sofrido uma parada cardíaca.
b) Nesse caso, é preciso iniciar as manobras de Suporte Básico de Vida: 
1. Verificar a segurança da cena.
2. Chamar a vítima para verificar se responde. Se a vítima permanecer irresponsiva, observar se ela está respirando e checar o pulso.
3. Se confirmar que a vítima não está respirando e também está sem pulso, pedir para um funcionário acionar o Serviço Médico de Emergência (SAMU). Solicitar o Desfibrilador Externo Automático (DEA), colocar a vítima em uma superfície plana e rígida e iniciar a reanimação cardiorrespiratória (RCP) imediatamente. Utilizar o DEA assim que ele estiver disponível.
4. Iniciar a RCP, realizar compressões no tórax mantendo ciclos de 30 compressões para duas ventilações (30:2). As compressões deverão ser na frequência de 100 a 120 batimentos por minuto, com profundidade de 5 a 6 cm até o retorno total do tórax. As ventilações devem ser iniciadas com dispositivo apropriado, duas ventilações de 1 segundo cada, com retorno visível do tórax. Caso não tenha disponível o dispositivo para as ventilações, realizar apenas as compressões torácicas.
5. Assim que o DEA estiver disponível, instalar os eletrodos no tórax do paciente. Ligar o aparelho, continuar com as compressões torácicas e seguir as orientações do DEA (ao ligar o DEA, ele orienta todas as condutas que o socorrista deve fazer).
6. Se o DEA indicar choque, solicitar que todos se afastem do paciente para a verificação do ritmo. Se informar ritmo chocável, apertar o botão que dispara o choque. Após o choque, reiniciar, imediatamente, a RCP (30:2) durante 2 minutos.
7. Após 2 minutos de RCP, o DEA irá reavaliar o ritmo. Solicitar novamente que todos se afastem do paciente. Se choque não indicado, checar pulso. Se pulso ausente, reiniciar imediatamente a RCP (30:2).
8. Após 2 minutos de RCP, o DEA irá reavaliar o ritmo. Seguir as duas etapas anteriores, conforme orientações do aparelho.
9. Manter os ciclos de RCP e avaliação do ritmo chocável ou não chocável até a chegada do Serviço Médico de Emergência.
Sinais de apoio e funções vitais são os sinais medidos no corpo com o intuito de informar as condições do funcionamento de órgãos vitais. As funções vitais auxiliam a entender se a vítima de acidente corre risco de morte ou não; já os sinais de apoio tornam-se mais evidentes à medida que a pessoa acidentada tem seu quadro piorado. 
Imagine que você é professor em uma escola de ensino fundamental.
​​​Diante desta situação, elabore um roteiro de atendimento para a estudante.
Padrão de resposta esperado
Primeiramente, é necessário avaliar os sinais vitais. Para isso, solicite auxílio a outros funcionários, para que tragam os instrumentos de primeiros socorros necessários.
- Enquanto os equipamentos não chegam, verifique se a estudante está respirando, contanto a frequência respiratória. 
- Em seguida, verifique o pulso da estudante.
- Com a chegada do material necessário, coloque o termômetro em uma das axilas da aluna; enquanto isso, no outro braço, afira a pressão.
- Após a avaliação dos sinais vitais, verifique os sinais de apoio.
- Verifique as extremidades (mãos, pés e cabeça) quanto à coloração.
- Como a estudante caiu sob o sol, verifique a reativade das pupilas simplesmente tapando o sol com as mãos. Não é necessário utilizar lanterna ou outros equipamentos.
- Verifique o estado de consciência da estudante, buscando entender o que aconteceu, como ela caiu, se sente dor em algum local específico do corpo.
​​​​​​​- Enquanto realiza a verificação do estado de consciência da aluna, teste a motilidade e a sensibilidade do corpo, pedindo para que ela mexa com calma as extremidades.
De acordo com o Manual de Prevenção de Acidentesnas Escolas da Prefeitura de São Paulo, o “desmaio é um episódio breve de perda da consciência, que raramente ultrapassa dois minutos, não acompanhado de outras manifestações. A principal causa é a diminuição rápida e reversível da circulação sanguínea no cérebro. Pode ocorrer como resultado de dor, medo, excitação, fadiga, longos períodos em pé em ambientes quentes, nervosismo e exercícios físicos prolongados. O desmaio geralmente é precedido de mal-estar, embaçamento ou escurecimento da visão e tonturas. Durante o episódio, ocorre relaxamento dos músculos dos braços e das pernas e a vítima fica muito pálida e suando frio. A recuperação é rápida, com retorno completo da lucidez, sem a ocorrência de desorientação após o evento".
Com base nessas colocações, imagine que você está retornando do seu trabalho e indo para casa quando se depara com um estudante desmaiado na calçada. Próximo a ele não há nenhuma pessoa que possa oferecer mais informações sobre essa situação.
Além de manter a calma e verificar se o jovem está respirando, quais procedimentos de primeiros socorros usuais você deve adotar nesse caso?
Padrão de resposta esperado
Quando alguém desmaia, mas está respirando, os primeiros socorros são:
1. Deitar a pessoa no chão, de barriga para cima, e colocar as pernas dela mais altas do que o corpo e a cabeça, ficando a cerca de 30 a 40 centímetros do chão.
2. Colocar a cabeça da vítima de lado, para facilitar a respiração e evitar asfixia devido ao risco de vômito.
3. Afrouxar as roupas e abrir os botões para facilitar a respiração.
4. Comunicar-se com a pessoa, mesmo que ela não responda, dizendo que está ali para ajudá-la.
5. Observar possíveis lesões causadas pela queda e, no caso de sangramento, parar a hemorragia.
6. Se a pessoa demorar mais de dois minutos para acordar, é recomendado chamar uma ambulância, ligando para o número 192, e verificar novamente se ela está respirando, e, em caso negativo, iniciar a massagem cardíaca.
7. Quando a pessoa recuperar a consciência, sendo capaz de ouvir e falar, ela deve ficar pelo menos cinco minutos sentada, antes de voltar a andar, pois pode ocorrer um novo desmaio.
8. Não dar água nem comida, pois isso pode provocar asfixia.
9. Não oferecer cloro, álcool ou qualquer produto com cheiro forte para ela respirar.
10. Não sacudir a vítima, pois pode ter ocorrido alguma fratura e esse movimento pode piorar a situação.
11. Em caso de dúvida, o melhor a fazer é esperar apenas pela ajuda médica, desde que a pessoa não esteja em perigo e esteja respirando.
Desafio
As queimaduras são lesões traumáticas provocadas pela temperatura, geralmente, por calor em excesso, que podem atingir graves proporções de perigo para a vida humana ou para a sua integridade, dependendo da localização, da extensão e do grau de profundidade.
Você, como profissional da área, recebe a seguinte situação:
​​​​​​​
Diante do caso apresentado, responda as seguintes questões:
1 - Qual é a porcentagem de superfície corporal queimada segundo a regra dos 9?
2 - Quanto à extensão da queimadura, qual é a classificação desse paciente?
3 - Existe algum dado da história que sugere lesão inalatória? Quais possíveis achados no exame físico dariam suporte a essa hipótese?
Padrão de resposta esperado
1 - A superfície corporal queimada é de 36%, sendo face 9%, tórax 9%, abdômen 9% e membro superior direito 9%.
2 - Grave, ou grande queimado, pois atingiu mais de 20% da área corporal, além de provavelmente apresentar lesão do trato respiratório e queimadura de terceiro grau na face.
3 - Sim. O acidente aconteceu em local fechado, além de haver queimadura em face. Os achados no exame físico que dariam suporte à hipótese são: presença de rouquidão, estridor, escarro carbonáceo, dispneia, queimadura das vibrissas e insuficiência respiratória.
Desafio
O estado de choque é um evento de extrema gravidade que coloca em risco a vida do paciente. Com base nessa informação, imagine a seguinte situação hipotética:
​​​​​​​
​​​​​​​Diante do caso apresentado, responda:
1 - Qual o provável distúrbio hemodinâmico está sendo apresentado pela vítima?
2 - Qual a consequência comum do estado de choque e quando ele ocorre?
3 - O que você pode fazer para ajudar a vítima?
Padrão de resposta esperado
1 - A vítima pode ter sofrido um choque hipovolêmico, causado por hemorragia interna abdominal pós-traumatismo automobilístico.
2 - A causa comum do estado de choque é a hipoperfusão sistêmica. Ocorre quando há queda na pressão de enchimento capilar ou pressão hidrostática.
3 - Para ajudar a vítima, é preciso reconher os sinais e sintomas de estado de choque e providenciar assistência especializada imediatamente. A vítima necessitará de um tratamento complexo, que só pode ser feito por profissionais com recursos especiais para intervirem nesses casos. Algumas providências podem ser tomadas para evitar o estado de choque, mas infelizmente não há muitos procedimentos de primeiros socorros a serem tomados para tirar a vítima do choque.
Existem algumas providências que devem ser memorizadas com o intuito permanente de prevenir o agravamento e retardar a instalação do estado de choque, que são:
· - Deitar a vítima em posição horizontal, preferencialmente de costas e com as pernas a um nível cerca de 25 a 30 cm mais elevadas do que a cabeça.
· - Os membros inferiores devem ficar elevados em relação ao corpo. Isso pode ser feito colocando-os sobre uma almofada, umcobertor dobrado ou qualquer outro objeto. Esse procedimento deve ser feito apenas se não houver fraturas desses membros; ele serve para melhorar o retorno sanguíneo e levar o máximo de oxigênio ao cérebro. Não se deve erguer os membros inferiores da vítima a mais de 30 cm do solo. No caso de ferimentos no tórax, que dificultem a respiração, ou de ferimento na cabeça, os membros inferiores não devem ser elevados.
· - Afrouxar as roupas da vítima no pescoço, peito e na cintura, em seguida, verificar se há presença de prótese dentária, objetos ou alimento na boca e retirá-los.
· - No caso de a vítima estar inconsciente, ou se estiver consciente e sangrando pela boca ou pelo nariz, deitá-la na posição lateral de segurança para evitar asfixia.
· - Verificar quase que simultaneamente se a vítima respira. Deve-se estar preparado para iniciar manobras de RCP, se a vítima não estiver respirando.
· - Enquanto as providências já indicadas são executadas, observe o pulso da vítima. No choque, o pulso dela se apresenta rápido e fraco.
· - Cubra a vítima com uma manta, para evitar a perda de calor e o consequente arrefecimento corporal, sem aquecê-la demasiadamente.
· - Caso a vítima esteja obnubilada, não se deve dar comida ou qualquer bebida, porque pode provocar a passagem de alimentos para as vias respiratórias.
- Se o socorro médico estiver demorando, tranquilize a vítima, mantendo-a calma sem demonstrar apreensão quanto ao seu estado. Permaneça junto a ela para passar segurança e monitorar alterações em seu estado físico e de consciência.
Desafio
Imagine que você foi a uma festa de comemoração dos 50 anos de casamento de seus avós. Lá estão reunidos todos seus parentes e alguns amigos da família. Dentre os amigos do casal de idosos está Ricardo, um colega do grupo de dança, de 62 anos.
O idoso está conversando com algumas pessoas quando elas percebem que Ricardo está se comportando de forma diferente. Veja quais são os sintomas de Ricardo:
Frente a essa situação, responda as seguintes questões:
1 - Quais são os tipos de crises convulsivas que você pode identificar no caso do Ricardo? Como você poderia definir cada uma delas?
2 - É normal que Ricardo tenha apresentado mais de um tipo de crise convulsiva em um curto espaço de tempo. Como podemos chamar esse fenômeno?
3 - Como você prestaria os primeiros socorros a Ricardo?
Padrão de resposta esperado
1 - No caso de Ricardo, é possível identificar os seguintes tipos de crises convulsivas:
- Crise convulsiva parcial (também chamada de crise convulsiva parcial simples): tipo de crise que ocorre quando impulsos elétricos anômalos ficamrestritos somente a uma região do cérebro, sem alteração do nível de consciência do paciente. Apresenta sintomas sutis e estão relacionados à região do cérebro afetada, como no caso acima, movimentos involuntários do braço esquerdo, fala arrastada e enrolada, além de tontura.
- Crise de ausência: pode ser chamada também de pequeno mal. Nesse tipo de crise, o paciente perde a consciência e o contato com o mundo externo, ficando parado e com o olhar fixo. Podem ocorrer alguns automatismos como piscar os olhos repetidamente da mesma maneira que ocorre na crise parcial complexa. A crise de ausência é mais curta, durando, em média, 20 segundos.
-  Crise convulsiva generalizada: chamada também de grande mal, ocorre quando ambos os hemisférios cerebrais são afetados por descargas elétricas desordenadas. Sua característica mais marcante é a crise chamada tônico-clônica, sendo um quadro bastante assustador, pois o paciente subitamente apresenta rigidez dos músculos e imediatamente cai inconsciente. No chão, segue com movimentos rítmicos e rápidos dos membros superiores e inferiores. É comum ocorrer perda do controle dos esfíncteres fecais e urinários, gerando uma situação bastante constrangedora. É também comum o paciente apresentar salivação excessiva e mordedura da própria língua, causando um espumamento avermelhado que sai por sua boca.
2 - É normal acontecerem crises parciais e de ausência antecedendo crises generalizadas. Pacientes podem começar com uma crise parcial simples, evoluindo para uma crise parcial complexa, terminando com uma crise generalizada. Muitas pessoas chamam essa sensação de aura.
3 - Lembre-se de que crises generalizadas podem ser precedidas por crises parciais. Com isso, se o paciente estiver em pé ou sentado, o ideal é deitá-lo para, com isso, evitar quedas e traumatismos decorrentes dela. Como Ricardo já está no chão, os procedimentos adequados são:
· - Retirar os óculos do rosto da vítima (se ela estiver usando-os).
·  - Afastar curiosos e pessoas que não poderão ajudar
· - Não dar tapas no rosto da vítima ou jogar água para tentar fazer com que ela retorne da crise mais rapidamente.
· - Afastar objetos que possam servir de obstáculos que irão machucar a vítima.
· - Se o paciente apresentar uma crise tônico-clônica não tente imobilizar seus membros, deixe que a vítima se debata buscando apenas proteger sua cabeça com uma almofada ou com algum outro objeto macio, como um casaco dobrado.
· - Afrouxar suas roupas e deixar a vítima se debater livremente.
· - Se o paciente se sufocar com a própria língua, nunca, de maneira alguma, coloque os dedos dentro da sua boca na tentativa de ajudá-lo. Pacientes em crise podem contrair a mandíbula com tamanha força que pode amputar seus dedos com uma violenta mordida. Por isso, faça apenas a simples lateralização da cabeça para qualquer lado, assim a língua cairá sozinha e o paciente terá as vias aéreas desobstruídas
· - Nunca tente colocar objetos, como colher, dentro da boca da pessoas para segurar sua língua. Essa tentativa coloca sua integridade em risco, além de facilitar que o paciente machuque sua boca ou quebre seus dentes.
· - O ato de lateralização da cabeça também impedirá que o paciente se afogue com a própria saliva
· - Se a crise durar mais do que cinco minutos, chame ajuda médica
· - Ao terminar a crise, é comum que o paciente permaneça desacordado por algum tempo. Com isso, deite-o confortavelmente de lado e o deixe descansar.
· - Nunca ofereça nada de beber ou de comer logo após a crise. O paciente pode não conseguir engolir direito, ficando mais propenso ao risco de aspiração de alimentos ou líquidos para o pulmão.
· - Evite comentários sobre o atendimento de uma convulsão tanto durante quanto após o socorro, pois a pessoa já se encontra desconfortável o suficiente com a ocorrência da crise.
· - Permaneça junto à vítima até que ela se recupere totalmente. Devemos nos apresentar para a vítima, demonstrando atenção e cuidado com o caso, além de informá-la sobre onde ela está e com quem ela está, proporcionando segurança e tranquilidade. Pode ser muito útil saber se a pessoa é portadora de epilepsia e se está em dia com suas medicações.
· - Após a crise, podemos fazer uma inspeção geral no estado da vítima, a fim de verificar se ela está ferida ou sangrando. Se apresentar alguma lesão, ela deve ser encaminhada para atendimento médico
Desafio
Afogamento é a dificuldade respiratória causada pela aspiração de líquido por submersão ou imersão. É um quadro grave que pode levar a vítima à parada cardiorrespiratória e ao estado de choque. Veja o caso a seguir:
1 - Qual a sua primeira ação ao iniciar as manobras de primeiros socorros?
2 - Familiares relatam que o menino está há mais de 30 minutos sem reponder. Qual sua atitude?
3 - Diga como deve ser feita a RCP em casos como esse.
Padrão de resposta esperado
1 - Checa a respiração e se há atividade cardíaca. Se negativo, inicia as manobras de RCP imediatamente.
2 - Mantém as medidas de suporte básico de vida, pois ainda há chance de reverter o caso.
3 - Em casos como esse, as manobras de ressuscitação cardiopulmonar devem ser feitas da seguinte forma:
Com dois dedos, indicador e médio, cheque se há pulso carotídeo. Se negativo, retire os dois dedos do queixo e passe-os pelo abdômen, localizando o encontro das duas últimas costelas. Marque dois dedos, coloque uma mão no tórax, a outra mão sobre a primeira e inicie 30 compressões cardíacas externas.
Cada compressão deve ter, no mínimo, 5 centímetros de afundamento do tórax, garantindo o retorno completo do deste antes de se iniciar uma nova compressão.
A velocidade das compressões deve ser de, no mínimo, 100 movimentos em 60 segundos.
Se a vítima for criança, utilize apenas uma mão para a realização das compressões.
Mantenha alternando 2 ventilações e 30 compressões e não pare até que:
- haja resposta e a respiração e os batimentos cardíacos retornem;
- você entregue o afogado a uma equipe médica;
- você fique exausto.
Após os primeiros 4 ciclos completos de compressão e ventilação, reavalie a ventilação e os sinais de circulação. Se ausentes, prossiga a RCP e interrompa-a para nova reavaliação a cada 2 minutos ou 4 ciclos. Assim, durante a RCP, fique atento e verifique periodicamente se o afogado está ou não respondendo, o que será importante na decisão de parar ou prosseguir  com as manobras. Sempre que possível, realize a RCP com outro socorrista, alternando o  que realiza as compressões torácicas a cada 2 minutos.
A RCP deve ser realizada, de preferência, no local do afogamento, pois é onde a vítima terá a maior chance de sucesso. Nos casos do retorno das funções cardíaca e respiratória, acompanhe a vítima com muita atenção, durante os primeiros 30 minutos, até a chegada da equipe médica, pois ainda não está fora de risco de uma nova parada cardiorrespiratória. Nos casos onde não houver efetividade da manobra de ventilação boca a boca, refaça a hiperextensão do pescoço e tente novamente.
O ar atmosférico é uma mistura gasosa que apresenta cerca de 21% de O2 em sua composição. Em cada movimento respiratório, gastamos cerca de 4% desse total, restando 17% de O2 no ar expirado pelo socorrista. Essa quantidade de O2 é suficiente para a ventilação boca a boca ser considerada o mais eficiente método em ventilação artificial de emergência.
Você deve ter em mente que o tempo é fator fundamental para um bom resultado na RCP, e os casos de afogamento apresentam uma grande tolerância à falta de oxigênio, o que nos estimula a tentar a RCP além do limite estabelecido para outras patologias.
Desafio
A insolação é uma situação que pode colocar em risco a vida, principalmente por conta do aumento da temperatura corporal e da desidratação que acontecem quando a pessoa é exposta ao sol forte por longos períodos de tempo.
Observe a seguinte situação:
Você está caminhando pela rua em um dia ensolarado, com temperatura de 35 ºC, quando se depara com uma criança de aproximadamente 6 meses dentro de um carro fechado, muito vermelha e suando muito. Quandovocê bate no vidro, ela não emite nenhuma reação.
Sabendo que a insolação acontece quando o sujeito é exposto ao sol e a altas temperaturas e que o grupo de risco, ou seja, o grupo que corre risco de vida com a insolação são os bebês e os idosos, responda às propostas a seguir:
1) Descreva a primeira atitude a ser tomada nesse caso.
2) Descreva como você faria o atendimento a essa criança.
Padrão de resposta esperado
1) A primeira coisa seria ligar para um atendimento de emergência, podendo ser os bombeiros, a polícia ou o SAMU, informando com detalhes a situação. Depois, se possível, localizar o dono do carro, para abri-lo (talvez seja mais rápido do que esperar o socorro chegar).
2) Encontrando o dono do carro, abri-lo imediatamente e retirar a criança de dentro. Levar a criança para alguma sombra ou para algum estabelecimento próximo que esteja climatizado. Aos poucos, colocar água na testa e na axila da criança, aguardando o corpo resfriar e esperando pelo atendimento especializado.
Desafio
As equipes multiprofissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS) são responsáveis por coordenar o cuidado e o atendimento a questões que envolvem a saúde da população. 
Imagine que você faz parte de uma dessas equipes e atende uma usuária desse serviço no posto médico em que atua. Ela parece bastante preocupada e relata a seguinte situação:
Diante dessa situação, a senhora lhe faz as seguintes perguntas:
1) O que eu posso fazer para evitar acidentes com animais peçonhentos, como cobras, escorpiões e aranhas?
2) As picadas de aranhas podem matar uma criança?
3) O que eu devo fazer se algum bicho picar um dos meus filhos?​​​​​​​
Padrão de resposta esperado
1) Veja os procedimentos adequados para evitar acidentes com cada um desses animais peçonhentos.
Para evitar acidentes com cobras:
a) Use botas de cano alto ou perneira de couro, botinas e sapatos. Isso evita cerca de 80% dos acidentes.
b) Cerca de 15% das picadas atinge mãos ou antebraços. Por isso, use luvas de aparas de couro para manipular folhas secas, montes de lixo, lenha, palhas, etc., e não coloque as mãos em buracos.
c) Cobras gostam de se abrigar em locais quentes, escuros e úmidos. Por isso, tome cuidado ao mexer em pilhas de lenha, palhadas de feijão, milho ou cana, e cuide ao revirar cupinzeiros.
d) Onde há rato, há cobra. Limpe paióis e terreiros, não deixe amontoar lixo e feche buracos de muros e frestas de portas.
e) Evite o acúmulo de lixo ou entulho, de pedras, tijolos, telhas, madeiras, bem como mato alto ao redor das casas - esses itens atraem e abrigam pequenos animais que servem de alimentos às serpentes.
Para evitar acidentes com escorpiões e aranhas:
a) Mantenha jardins e quintais limpos. Evite o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e material de construção nas proximidades das casas.
b) Evite folhagens densas (plantas ornamentais, trepadeiras, arbusto, bananeiras e outras) junto a paredes e muros das casas. Mantenha a grama aparada.
c) Limpe periodicamente os terrenos baldios vizinhos, pelo menos, em uma faixa de um a dois metros junto das casas.
d) Sacuda roupas e sapatos antes de usá-los, pois as aranhas e os escorpiões podem se esconder neles e picam ao serem comprimidos contra o corpo.
e) Não ponha as mãos em buracos, sob pedras e troncos podres. É comum a presença de escorpiões sob dormentes da linha férrea.
f) O uso de calçados e de luvas de raspas de couro pode evitar acidentes.
g) Como muitos desses animais apresentam hábitos noturnos, a entrada nas casas pode ser evitada vedando-se as soleiras das portas e janelas quando começar a escurecer.
h) Use telas em ralos do chão, pias ou tanques.
i) Combata a proliferação de insetos, para evitar o aparecimento das aranhas que deles se alimentam.
j) Vede frestas e buracos em paredes, assoalhos e vãos entre o forro e as paredes, conserte rodapés despregados, coloque saquinhos de areia nas portas e telas nas janelas.
l) Afaste as camas e os berços das paredes. Evite que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão. Não pendure roupas nas paredes; examine roupas principalmente camisas, blusas e calças antes de vestir. Inspecione sapatos e tênis antes de calçá-los.
m) Acondicione o lixo domiciliar em sacos plásticos ou outros recipientes que possam ser mantidos fechados para evitar baratas, moscas ou outros insetos de que se alimentam os escorpiões.
n) Preserve os inimigos naturais de escorpiões e aranhas: aves de hábitos noturnos (coruja, joão-bobo), lagartos, sapos, galinhas, gansos, macacos, coatis, etc. (na zona rural).
2) Não é comum, mas existem casos que podem levar à morte. As aranhas são insetos que causam acidentes comuns, sendo que a maioria não apresenta repercussão clínica. Os gêneros de aracnídeos que mais têm importância em nosso país são aranha-marrom, aranha armadeira e a viúva-negra. Outros tipos de aranhas podem causar acidentes, porém são de pouca importância clínica e epidemiológica, como, por exemplo, a aranha caranguejeira.
3) ​​​​​​​Veja os procedimentos a serem adotados para cada caso.
Em caso de picadas de insetos:
· a) Mantenha a calma.
· b) Observe os sinais e as funções vitais da vítima.
· c) No caso de múltiplas picadas de abelhas, levar o acidentado rapidamente ao hospital.
· d) Se possível, leve o animal para identificação.
· e) Para retirar ferrões de abelhas, utilize a técnica de raspagem do local com uma lâmina limpa. Não use pinça, pois provocam a compressão dos reservatórios de veneno, o que resulta na inoculação do veneno ainda existente no ferrão.
· f) Após a remoção dos ferrões, o local deve ser lavado com água e sabão, para prevenir a ocorrência de infecção secundária.
· g) Aplique bolsa de gelo para controlar a dor.
· h) Em acidentes com lagartas, recomenda-se a lavagem na região atingida com água fria, aplicação de compressas frias e elevação do membro acometido. Além disso, encaminhar para atendimento médico os indivíduos que apresentam ardor intenso.
· i) Nos casos de dores intensas, encaminhe a vítima para atendimento especializado.
· j) Remova a vítima com a maior urgência para atendimento especializado, em caso de reação de hipersensibilidade.
Em caso de picadas de cobras:
· a) Acalme e conforte a vítima que, quase sempre, estará agitada.
· b) Mantenha a vítima em decúbito dorsal (barriga para cima), em repouso, evitando deambular ou correr - caso contrário, a absorção do veneno pode disseminar-se mais rapidamente.
· c) Lave o local da picada apenas com água ou com água e sabão, fazendo a antissepsia local, se possível.
· d) Mantenha o membro afetado elevado.
· e) Mantenha a vítima hidratada.
· f) Controle os sinais vitais e o volume urinário do acidentado.
· g) Transporte a vítima com urgência para o atendimento especializado de emergência.
· h) Em nenhuma circunstância a extremidade deve ser envolvida com gelo.
· i) Se já se passaram mais de 30 minutos desde o momento da picada, não adianta qualquer medida local de primeiros socorros. Deve-se manter os cuidados gerais de repouso e apoio psicológico: verificação dos sinais vitais e prevenção de estado de choque e transportar a vítima o mais rapidamente possível ao serviço de emergência médica.
· j) Sempre que for possível, deve-se localizar a cobra que mordeu a vítima e levá-la, com segurança, para reconhecimento e para que seja ministrado o soro específico. O soro universal não é tão eficiente quanto o soro específico.
· k) Captura-se uma cobra viva levantando-a do chão com uma haste qualquer pelo meio do corpo, sem se arriscar e, em seguida, coloca-se o animal em uma caixa bem fechada, assim ela não consegue reagir nem dar o bote. Se não for possível levá-la viva, não devemos hesitar em matar o animal e recolher o exemplar.
· 
· O que NÃO fazer em caso de acidentes com animais peçonhentos:
· - Não fazer torniquete ou garrote.
· - Não cortar o local da picada.
· - Não perfurar ao redor do local da picada.
· - Não coçar o local.
· - Não aplicar qualquer tipo de substância sobre o local da picada (fezes, álcool, querosene, fumo, ervas, urina), nem fazer curativos que fechemo local, pois podem favorecer a ocorrência de infecções.
· - Não dar bebidas alcoólicas ao acidentado ou outros líquidos como álcool, gasolina ou querosene, pois não têm efeito contra o veneno e podem causar problemas gastrointestinais na vítima.
· Desafio
· A intoxicação é um ato diferente do envenenamento, pois é de caráter acidental ou auto causador, enquanto o envenenamento é uma ação criminosa. Imagine que você é o socorrista do seguinte caso:
· 
· ​​​​​​​
· Com base nas informações citadas, responda:
· 1 - Qual é a provável substância que causou a intoxicação em questão?
· 2 - Qual sistema corpóreo foi intoxicado primeiramente?
· 3 - Qual antídoto pode ser utilizado nesse caso?
· 4 - Relembre quais são os primeiros socorros destinados a pacientes como esse.
· Padrão de resposta esperado
· 1 - Drogas ilícitas, como anfetamina, cocaína e LSD-25.
· 2 - Sistema nervoso.
· 3 - Não há antídoto para a anfetamina, mas existem drogas antagonistas do grupo das benzodiazepinas que deprimem o sistema nervoso (hipnóticos). Entre elas estão Diazepam, clonazepam e midazolam.
· 4 - Primeiros socorros:
· - Isolar a área.
· - Identificar o tipo de agente que está presente no local onde foi encontrado o acidentado.
· - Utilizar equipamentos de proteção próprios para cada situação, a fim de proteger a si mesmo.
· - Remover o acidentado o mais rapidamente possível para um local bem ventilado.
· - Solicitar atendimento especializado.
· - Verificar rapidamente os sinais vitais.
· - Se necessário, aplicar técnicas de ressuscitação cardiorrespiratória.
· - Fazer respiração boca a boca somente utilizando máscara adequada.
· - Manter o acidentado imóvel, aquecido e sob observação.
· Esses procedimentos só devem ser aplicados se houver absoluta certeza de que a área onde se encontra, juntamente com o acidentado, está inteiramente segura.
· - Procurar identificar o agente, por meio de frascos próximos do acidentado, para informar o médico ou procurar ver nos rótulos ou bulas se existe alguma indicação de antídotos.
· - Observar atentamente o acidentado, pois os efeitos podem não ser imediatos.
· - Procurar transportar o acidentado imediatamente a um pronto-socorro, para diminuir a possibilidade de absorção do veneno pelo organismo, mantendo-o aquecido.
· Desafio
· Muitas são as situações em que um evento de parada cardiorrespiratória (PCR) pode ocorrer. A forma como deve ser realizado o retorno circulatório pode variar conforme a situação e a avaliação.
· 
· Qual ritmo cardíaco você consegue perceber no exame apresentado? A partir desse ritmo, qual a conduta de ação que deverá ser tomada a fim de restabelecer o fluxo circulatório e a retomada do ritmo regular de batimentos cardíacos?
· Padrão de resposta esperado
· A partir do eletrocardiograma do paciente, verifica-se um ritmo de fibrilação ventricular. A fibrilação ventricular é um ritmo completamente desorganizado, em que não é possível identificar a onda P ou o complexo QRS.
· Quando identificada a fibrilação ventricular, a desfibrilação elétrica é considerada o atendimento prioritário.
A hemorragia está relacionada diretamente à perda de sangue por meio de ferimentos pelas cavidades naturais do corpo, como nariz, boca, ouvido, etc. Ela pode ser interna, quando resultante de um traumatismo ou do rompimento de vasos sanguíneos. A seguir, veja dois casos envolvendo hemorragia e responda os três questionamentos: Caso A) Você é socorrista e se depara com um acidente em que uma criança de 12 anos caiu da janela de seu apartamento, no segundo andar do prédio. Aparentemente ela não tem qualquer lesão externa e está inconsciente. Você, como um bom socorrista, chega para prestar os primeiros socorros e suspeita que ela pode estar tendo uma hemorragia interna. Dessa forma, responda: 1) Quais os sinais de hemorragia interna que você deverá observar?
RESPOSTA :OBSERVA A PALIDEZ, DEDOS ARROXEADOS, LABIOS E PULSOS FRACO
2) Em uma situação como esta, com suspeita de hemorragia interna, há pouco que o socorrista pode fazer. Nesse caso, ele deve apenas acompanhar a vítima atentamente até a chegada de uma equipe especializada. No entanto, há condutas simples que devem ser tomadas até a chegada do atendimento médico. Quais devem ser essas condutas?
RESPOSTA: COLOQUE A VÍTIMA DEITADA E MANTENHA CONTATO COM ELA, LATERALIZE SUA CABEÇA, CASO NÃO HAJA NENHUMA SUSPEITA DE DANO A COLUNA, DE MODO QUE NÃO SE ENGASGUE 
Agora, imagine outra situação: Caso B) À medida que uma mãe limpa a casa, sua filha, uma criança de 4 anos, vai até a cozinha e pega uma faca. Enquanto a criança mexe na faca por curiosidade, a faca cai de ponta na sua perna. Rapidamente começa um sangramento e a menina, assustada, começa a chorar. Como você é vizinho e todos sabem que é socorrista, é logo chamado a ajudar. Assim que chega à casa percebe que a situação não é muito grave. O sangue que sai do ferimento é bem escuro e flui de forma lenta. Você pega gazes e atadura na sua caixa de primeiros socorros e faz um curativo para estancar o sangue, mas pede à mãe que leve a criança ao hospital, de modo que seja feito um curativo mais apropriado. Sendo assim, responda: 3) Que tipo de hemorragia ocorreu? Pela aparência do sangue, você poderia identificar o tipo de vaso sanguíneo rompido?
RESPOSTA: SERIA UM SANGRAMENTO E O ROMPIMENTO OI DE UMA VEIA, ONDE NÃO HÁ PERIGO NEM GRAVIDADE.
O basquete é um esporte com movimentos variados: arranques, voos, lançamentos,  aterrissagem, enterradas, entre tantas outras possibilidades de fintar com a bola e realizar a cesta.
Outra característica importante deste jogo é o contato. As fintas e os bloqueios representam um contato direto entre participantes, mas há também o contato direto da bola com as mãos. Esse contato, seja corpo a corpo ou com a bola, envolve riscos de lesões frequentes, como as lesões dos dedos, tornozelos, joelhos, cortes faciais e fraturas de pé, por exemplo. 
Imagine a seguinte situação: você está atuando como árbitro do jogo de basquete dos seus alunos. Um dos alunos cai ao chão do lado oposto da quadra aos berros de tanta dor. Você corre até ele e percebe que seu tornozelo está completamente fora do padrão normal, virado totalmente para trás. E, então, o que fazer? Descreva detalhadamente as medidas de socorro desta emergência.
Ao se aproximar do aluno, mantenha a calma e retire os curiosos do entorno. Chame por socorro especializado e inicie os primeiros socorros.
Mantenha o aluno calmo apesar da dor, explique a ele a situação, já que o mesmo se encontra consciente, fale que o socorro especializado vai chegar rapidamente. Avalie seu pulso central e frequência respiratória, avalie outras possíveis lesões. Coloque a vítima em posição estável, preferencialmente em decúbito dorsal.
Se julgar que a imobilização poderá trazer conforto sem aumentar os riscos, retire o calçado, faça pequena tração do tornozelo trazendo-o para a posição anatômica e imobilize a articulação com talas que envolvem a lateral do tornozelo até a parte debaixo do pé. As talas poderão ser improvisadas com papelão ou outro material que confira certa rigidez.
Em caso de dúvida ou não saber o que fazer, procure trazer a vítima para uma posição mais anatômica possível, movimentando a lesão o menos possível. Imobilize a lesão tal como se encontre. Ou, ainda, se não souber como agir corretamente, acalme a vítima e aguarde o socorro especializado.
(Devido a gravidade do acidente, constatamos uma luxação, devido a dor intensa e a deformidade do
local. Sabendo dessas informações é necessário manter o repouso, colocar gelo de imediato, manter a imobilização e chamar o socorro especializado imediatamente. Não se deve tentar “reposicionar” o pé do atleta, já que não temos capacitação para isso, podendo até piorar a situação).
Muitas são as situações de emergência relacionadas ao sistema cardiovascular que chegam às 
unidades de emergência, conforme o caso abaixo descrito.
 
 
Você precisa avaliar o risco de ocorrência de Acidente VascularEncefálico (AVE) visto que essa 
é a complicação mais comum nesses casos. Havendo a necessidade de terapia de 
anticoagulação é imprescindível utilizar um mod
elo de escore específico para o diagnóstico.
 
A partir das informações apresentadas, qual o diagnóstico mais provável e modelo de escore 
para o caso? Ao descobrir o valor do escore para este paciente existe alguma terapia 
antitrombótica preferencial?
 
Padrão de resposta esperado
 
A partir das informações apresentadas, o diagnóstico mais provável é o de
 
fibrilação atrial 
assintomática
, cuja 
complicação mais comum é o Acidente Vascular Encefálico (AVE). Com isso, 
a escolha do tipo de terapia antitrombótica varia conforme o risco de tromboembolia 
apresentado pelo paciente.
 
O modelo mais utilizado para a avaliação do risco de AVE é o
 
escore CHAD
S2
, onde cada 
parâmetro do paciente recebe uma pontuação.
 
 
 
 
No caso citado, o escore do paciente é de 3 pontos (hipertenso 
-
 
1ponto; idade superior a 75 
anos 
-
 
1 ponto; presença de diabetes 
-
 
1 ponto).
 
Com este escore, o paciente apresenta um
 
risco alto de AVE
 
e a terapia antitro
mbótica 
indicada, em ordem de preferência, é
 
varfarina ou dabigatrana
.
 
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-
 
Os acidentes representam
 
80% das internações
 
(RIBEIRO;
 
SOUZA; BAHIA, 2016). Por esse 
motivo, conhecer procedi
mentos de primeiros socorros é de extrema importância para todas 
as pessoas, uma vez que esse conhecimento pode salvar muitas vidas.
 
Avaliar o local do 
acidente é a primeira coisa que deve ser feita
,com o intuito de manter a segurança do 
socorrista e verif
icar possíveis riscos à vítima.
 
Muitas são as situações de emergência relacionadas ao sistema cardiovascular que chegam às 
unidades de emergência, conforme o caso abaixo descrito. 
 
Você precisa avaliar o risco de ocorrência de Acidente Vascular Encefálico (AVE) visto que essa 
é a complicação mais comum nesses casos. Havendo a necessidade de terapia de 
anticoagulação é imprescindível utilizar um modelo de escore específico para o diagnóstico. 
A partir das informações apresentadas, qual o diagnóstico mais provável e modelo de escore 
para o caso? Ao descobrir o valor do escore para este paciente existe alguma terapia 
antitrombótica preferencial? 
Padrão de resposta esperado 
A partir das informações apresentadas, o diagnóstico mais provável é o de fibrilação atrial 
assintomática, cuja complicação mais comum é o Acidente Vascular Encefálico (AVE). Com isso, 
a escolha do tipo de terapia antitrombótica varia conforme o risco de tromboembolia 
apresentado pelo paciente. 
O modelo mais utilizado para a avaliação do risco de AVE é o escore CHADS2, onde cada 
parâmetro do paciente recebe uma pontuação. 
 
 
No caso citado, o escore do paciente é de 3 pontos (hipertenso - 1ponto; idade superior a 75 
anos - 1 ponto; presença de diabetes - 1 ponto). 
Com este escore, o paciente apresenta um risco alto de AVE e a terapia antitrombótica 
indicada, em ordem de preferência, é varfarina ou dabigatrana. 
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Os acidentes representam 80% das internações (RIBEIRO; SOUZA; BAHIA, 2016). Por esse 
motivo, conhecer procedimentos de primeiros socorros é de extrema importância para todas 
as pessoas, uma vez que esse conhecimento pode salvar muitas vidas. Avaliar o local do 
acidente é a primeira coisa que deve ser feita,com o intuito de manter a segurança do 
socorrista e verificar possíveis riscos à vítima.

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