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FARMACOBOTÂNICA - SDE3848Semana Aula I: Tema INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE FARMACOBOTÂNICAPalavras Chaves: VE Farmacobotânica; Fitoterápico; Fitoterapia; Fitocomplexo; Legislação; Projeto de Pesquisa. Conteúdo: 1. Histórico do uso de plantas medicinais Desde os primórdios da civilização, o homem tem utilizado as plantas com diferentes finalidades: alimentação, defesa, moradia, construção naval, assim como recurso terapêutico. Achados em escavações arqueológicas evidenciam a utilização de plantas na cura de doenças pelos povos egípcio, assírio e babilônio. Também há registros da literatura do emprego de plantas no tratamento de doenças que datam de 50 mil anos (DEVIENNE; RADDI; POZETTI, 2004; SAAD et al., 2009; ALMEIDA, 2011). Muito antes de aparecer qualquer forma de escrita, o homem já utilizava as plantas, algumas como alimento e outras como remédios. Em seus experimentos com ervas, houve sucessos e fracassos; muitas vezes, estas curavam, mas, outras vezes, matavam ou produziam efeitos colaterais graves. A descoberta das propriedades úteis ou nocivas dos vegetais ocorreu por meio do conhecimento empírico, ou seja, da observação feita pelos homens do comportamento dos animais, por exemplo. Além disso, existem relatos lendários em que se atribuem às plantas poderes divinos, pois seu uso fazia parte de rituais religiosos que colocavam os homens em contato direto com os deuses. Essas valiosas informações foram sendo, inicialmente, transmitidas oralmente às gerações seguintes, para, posteriormente, com o surgimento da escrita, passarem a ser compiladas e arquivadas. Foi durante a Antiguidade egípcia, grega e romana que se acumularam conhecimentos tradicionais transmitidos, principalmente pelos árabes, aos herdeiros dessas civilizações. Os antigos papiros no Egito evidenciam que, a partir de 2000 a.C., um grande número de médicos utilizava as plantas como remédio e considerava a doença como resultado de causas naturais, e não como consequência dos poderes de espíritos maléficos. ______________________________________________________________________ Remédio: uma palavra aplicada em sentido geral, direcionada a todos os meios usados para prevenir, melhorar ou curar as doenças. Desse modo, pode se chamar de remédio tanto os medicamentos quanto os meios físicos (p. ex., radioterapia, massagem, etc.) e os meios psíquicos (p. ex., psicanálise, tratamento psicológico, etc.) ______________________________________________________________________ No início, o tratamento através das plantas guardava um caráter divino ou de magia e quem dominava o conhecimento sobre o emprego das plantas na cura de doenças era considerado curandeiro, feiticeiro ou mágico. Logo, acreditava-se que as plantas tinham poderes mágicos. Mais tarde, a utilização de plantas e outros recursos naturais por gregos e egípcios era baseada em observação. Nada se conhecia sobre os princípios ativos ou seu mecanismo de ação. Aplicavam-se as plantas e os efeitos eram minuciosamente observados e registrados. Ao longo da história sobre uso de plantas como recurso terapêutico, também tiveram importância os povos persa, árabe, indiano e chinês (DEVIENNE; RADDI; POZETTI, 2004; SAAD et al., 2009; ALMEIDA, 2011). Na Europa, o conhecimento sobre o uso de plantas medicinais chegou no séc. XIII, permanecendo por 4 séculos, quando começou a ruptura com o caráter mágico e divino do poder de cura das plantas medicinais. A fitoterapia atual teve a contribuição mais recente da “Teoria das Assinaturas”, criada pelo Botânico Robert Turner. Segundo esta teoria, “Deus imprimiu nas plantas, ervas, flores e frutas hieróglifos que são a própria assinatura de suas virtudes”. Turner queria dizer com isto que as características morfológicas das partes das plantas teriam relação com sua utilização nos sistemas do organismo humano (DEVIENNE; RADDI; POZETTI, 2004). ______________________________________________________________________ Planta medicinal é qualquer espécie vegetal utilizada com o objetivo terapêutico. Pode ser obtida diretamente da natureza ou pode ser cultivada. Planta medicinal fresca ou in natura é aquela utilizada logo após a colheita ou coleta, sem passar por processos de secagem (BRASIL, 2014a). ______________________________________________________________________ Foi a partir do século XIX que o homem dominou a diversidade terapêutica dos vegetais. Os primeiros trabalhos de investigação e busca por recursos de origem vegetal são de 1803 e 1805, com a descrição do ópio a partir da papoula (Papaver somniferum). Em 1818, a partir da espécie Strychnos nux-vomica foi isolada a estriquinina e identificada a quinina, usada no tratamento da malária. A partir daí vários estudos foram desenvolvidos, contribuindo com a descoberta de importantes substâncias de valor terapêutico, como: salicina (Salix sp), atropina (Atropa belladona), digitoxina (Digitalis lanata), escopolamina (Datura stramonium) e efedrina (Ephedra sp) (DEVIENNE; RADDI; POZETTI, 2004). ______________________________________________________________________ Droga vegetal é o termo empregado para a planta medicinal seca, após processo de estabilização. Ela pode estar íntegra, rasurada ou pulverizada. Considera-se droga vegetal a planta inteira ou partes dela, dependendo do que seja estabelecido em sua monografia ou consagrado pelo uso tradicional (BRASIL, 2014a). ______________________________________________________________________ · Abordagens para seleção de plantas medicinais para estudos: reestudo, seleção randômica ou aleatória, levantamento ecológico, quimiossistemática, etnofarmacologia. · Estudos fitoquímicos e farmacológicos: características e finalidades de cada tipo; síntese química x extração de substâncias (tempo de produção e custos). · Instrumentos legais em vigor que regulamentam o uso, produção e comércio de plantas medicinais, drogas vegetais e fitoterápicos: Renisus, Portaria 2982/2009; RDC 17/2010; RDC 26/2014; Instrução Normativa ANVISA nº 2/2014; Instrução Normativa ANVISA nº 4/2014; · Conceitos: Planta medicinal; droga vegetal, matéria prima vegetal, fitocomplexo; fitoterápico, medicamento fitoterápico, produto tradicional fitoterápico, chá medicinal, princípio ativo, nome vulgar, nome científico. · Bioprospecção e biopirataria. Manejo e Conservação da flora no uso com plantas medicinais. · Influência das culturas Indígena e Africana no uso de plantas medicinais . Plantas da medicina popular regional Procedimentos de Ensino O professor deverá iniciar a aula presentando a estrutura da disciplina, explicando como é a metodologia ativa empregada para a Farmacobotânica: o projeto de pesquisa científica. Deverá ser apresentado aos alunos o tema central do projeto de pesquisa (o professor deve definir previamente) e explicado aos alunos como será a estrutura do trabalho (introdução, metodologia, resultados, discussão, conclusão e referências) e a dinâmica de entregas das demandas do trabalho por cada membro do grupo. Deverá informar que os conteúdos discutidos nesta aula servirão de base para o início da construção da introdução. Em seguida, deverão ser formados os grupos (2 ou 3 alunos, no máximo) que farão os trabalhos. O professor deverá pedir que os membros de cada grupo definam para a aula seguinte qual a planta de interesse de estudo; deve-se estimular plantas da cultura local.Caso o trabalho seja o levantamento etnofarmacológico em alguma localidade, não há necessidade de escolha da planta a ser trabalhada. Como primeira tarefa, os grupos terão que pesquisar sobre a influência das culturas africana e indígena sobre o uso de plantas medicinais, conforme roteiro pós aula. Esta tarefa deverá ser entregue em 2 semanas e fará parte da introdução do trabalho do projeto do semestre. Seguem abaixo recomendações de leituraspara a introdução: - leitura da RDC 26/2014 e da IN nº 4/2014 e escrever os conceitos de fitoterápico, produto tradicional fitoterápico e onde se enquadra o produto que eles vão pesquisar - leitura do artigo sobre produção de metabólitos secundários pelas plantas - leitura do artigo sobre o histórico do uso de plantas medicinais pelo homem O professor deve explicar o que é o plágio e enfatizar que o plágio é crime e anula todo o trabalho, gerando nota zero. Para demonstrar a gravidade do plágio, pode exemplificar títulos de mestrado e doutorado que foram anulados por causa de plágio. O plágio deve ser relembrado a cada aula. Esta é uma aula em que os alunos terão contato com muita informação a respeito de plantas medicinais: breve histórico, principais legislações que as regulamentam, principais origens étnicas de grande parte das plantas usadas hoje, o papel do farmacêutico dentro da fitoterapia e uso de fitoterápicos e plantas medicinais. Desta forma, recomenda-se que esta etapa da aula seja iniciada estimulando a turma a pensar e indicar plantas medicinais que conhecem e que usam; como conheceu sobre a planta, para que é usada etc. Com este ponto de partida, segue-se uma aula dialogada e expositiva sobre os demais temas, sempre provocando a participação dos alunos através de pontos de discussão. Por exemplo: Por que se diz que “se é planta ou natural, não faz mal”: isto é uma verdade? ou Que fatores podem levar uma planta medicinal a provocar um efeito tóxico ou adverso ao usuário? Os temas da primeira aula são muito ricos e instigantes que, em geral, despertam o interesse dos alunos para a disciplina. Por isso, o estímulo à participação deles durante a aula é fundamental. Buscar a participação deles através do conhecimento prévio que eles tenham do assunto fará toda a diferença. Estratégias de Aprendizagem O aluno deverá, no pós aula, ler o capítulo 1 do livro da disciplina Farmacobotânica, disponível no SAVA. Deverá também ler os artigos indicados especificamente para esta aula ou no roteiro de estudos, para começar a construir a introdução do trabalho (ver roteiro híbrido). A participação do aluno durante a aula com seus conhecimentos prévios sobre plantas medicinais tornará a aula mais dinâmica. O aluno deverá esclarecer todas as dúvidas que tiver durante a aula com o professor. Indicação de Leitura Específica Devienne, KF; Radd, MSG; Pozetti, GL. Das Plantas ao Fitofármaco. Ver Bras Pl Med, v. 6, n. 3, p. 11-14, 2004. Disponível em <http://hdl.handle.net/11449/67754> Gobbo-Neto, L; P. Lopes, N. Plantas medicinais: fatores de influência no conteúdo de metabólitos secundários. Química Nova, v. 30, nº 2, p. 374-381, 2007.Disponível em < http://quimicanova.sbq.org.br/imagebank/pdf/Vol30No2_374_25-RV05289.pdf> Radomski, M.I. Plantas medicinais - tradição e ciência. I Semana do Estudante Universitário, 2003. Embrapa Florestas. Disponível em < https://www.embrapa.br/buscade- publicacoes/-/publicacao/308610/plantas-medicinais-tradicao-e-ciencia> Sixel, P.J.; Pecinalli, N.R. Seleção de plantas para Pesquisa farmacológica. Infarma, v. 15, n. 3/4, p. 70-73, 2002. Disponível em < http://revistas.cff.org.br/?journal=infarma&page=article&op=view&path%5B%5D=909> Silveira, P.F.; Bandeira, M.A.M.; Arrais, P.S.D.. Farmacovigilância e reações adversas às plantas medicinais e fitoterápicos: uma realidade. Ver. Bras. Farmacog., v. 18, n. 4, p. 618-626, 2008. Disponível em < http://www.scielo.br/pdf/rbfar/v18n4/v18n4a21.pdf> Instrução Normativa ANVISA nº 2/2014. Disponível em <http://u.saude.gov.br/images/pdf/2014/maio/14/IN-2-DE-13-DE-MAIO-DE-2014.pdf> Instrução Normativa ANVISA nº 4/2014 http://portal.anvisa.gov.br/documents/33836/351410/Guia%2Bfinal%2Bdicol%2B18061 4.pdf/31be6ccd-8581-42ea-8ed3-34f7482cb43d Recursos Audiovisual, com uso de datashow, quadro branco e marcadores coloridos para quadro branco. Aplicação: articulação teoria e prática Os textos indicados para leitura dos alunos, especialmente as normas com definições e conceitos permitiram aos alunos identificarem o tipo de produto terapêutico vegetal com que estará trabalhando. Avaliação Esta aula não terá uma avaliação em si, mas diagnose preliminar a partir da participação dos alunos. O aluno deverá ser alertado sobre a atividade que está prevista para ser realizada e entregue na aula seguinte: a definição da planta medicinal ou do chá medicinal que será pesquisado ou ainda da população definida para o estudo etnofarmacológico, conforme o tema central determinado pelo professor. Também deverá ser alertado sobre o trabalho relativo à cultura indígena e africana no uso de plantas medicinais, a ser entregue em 2 semanas. Considerações Adicionais A realização do trabalho sobre as plantas medicinais usadas pelas etnias africana e indígena complementa o que foi abordado em sala. O professor deve lembrar ao aluno de buscar o roteiro híbrido com as orientações para a realização da tarefa, que fará parte da introdução da pesquisa do projeto a ser entregue em 2 semanas. O mesmo grupo do projeto deve realizar o trabalho. FARMACOBOTÂNICA - SDE3848 Semana Aula: 2 CONTROLE DE QUALIDADE Tema Parâmetros de controle de qualidade de droga vegetal e chá medicinal Palavras-chave Controle de qualidade; droga vegetal; amostra; Farmacopeia Brasileira; chá medicinal; análise de pureza Objetivos O aluno deverá ser capaz de · enumerare executar os testes farmacopeicos usados na análisede autenticidade e de pureza de drogas vegetais · identificar matéria orgânica estranha em amostras de drogas vegetais · identificar droga autêntica pelas características macroscópicas e organolépticas, a partir da comparação com um padrão ou com a literatura · apontar a determinação da amostra adequada de drogas vegetais para análise, para cada caso (considerando peso e fragmentação da droga vegetal). Estrutura de Conteúdo Determinação da amostra; Qualidade adequada de droga vegetal. Critérios botânicos e métodos farmacognósticos para análise, legitimação e autenticação de drogas vegetais Análises organoléptica, macro e microscópica; Reações histoquímicas; Análise de pó; Análise de pureza: determinação de matéria estranha; determinação do teor de umidade (método gravimétrico); Cinzas totais; cinzas insolúveis em ácido. Procedimentos de Ensino No primeiro momento da aula o professor deverá relacionar os grupos do projeto e associá-los com as plantas que escolheram, ou com os locais de levantamento etnofarmacologico, de acordo com o tema central do projeto. O segundo momento deverá ser de aula dialogada, com efetiva participação dos alunos, na medida em que os critérios e conceitos forem sendo tratados. No terceiro momento da aula ocorrerá a prática de controle de qualidade de chás medicinais. Se os grupos executarão o projeto no tema central de chás medicinais, eles poderão trabalhar com as amostras adquiridas para o projeto, caso já tenham adquirido, para que a prática seja realizada no laboratório, sob a orientação do professor, com a participação de todos, para ser incorporada no projeto. Se o tema central for o de estudo farmacobotânico ou levantamento etnofarmacológico, a IES deverá adquirir as amostras de chá medicinal indicadas pelo professor para a realização da prática. O professor deverá orientar os grupos sobre a dinâmica da aula prática para que as tarefas sejam cumpridas adequadamente dentro do tempo esperado. Nos 15 ou 20 minutos finais da aula, o professor deverá orientar os alunos sobre o que é a introdução do trabalho, como deve ser estruturada, como escrever o objetivo do trabalho. Deve indicar as bases de busca bibliográfica adequadas para buscarem informações para o trabalho. Neste momento, eles ainda estarão escrevendo sobre a influência das culturas indígena e africana sobre o uso de plantas medicinais, normas, conceitos e histórico. Logo, não é pertinente solicitar que busquem informações sobre a planta, por exemplo, ou sobre a localidade de estudo. Se o tema central for sobre o controle de qualidade de chás medicinais, com esta aula, eles já poderão executar as análisesdo projeto. Ressaltar sobre plágio mais uma vez. O professor deverá alertar os alunos sobre a tarefa pré aula que está descrita no roteiro híbrido, para se preparar para a aula seguinte, bem como lembrar aos alunos da entrega da tarefa sobre a influência das culturas africana e indígena sobre o uso de plantas medicinais. O texto elaborado pelos grupos deverá ser incorporado ao trabalho do projeto. Estratégias de Aprendizagem O aluno deverá participar da aula explicando seus pontos de vista, experiências e conhecimentos anteriores. É fundamental que apresente suas dúvidas ao professor durante a aula. Para a aula prática, deverá estar com o roteiro de aula prática em mãos para executar a tarefa adequadamente. Ao final da aula, deverá entregar o relatório ao professor. O aluno deverá acessar o roteiro hibrido da aula 3, para preparar-se para a aula. Indicação de Leitura Específica Brandão, Maria G. Lins, Freire, Noélia and Vianna-Soares, Cristina D. Vigilância de fitoterápicos em Minas Gerais. Verificação da qualidade de diferentes amostras comerciais de camomila.Cad. Saúde Pública, v.14, n.3, p.613-616, Jul 1998. Disponpivel em < http://www.scielo.br/pdf/csp/v14n3/0098.pdf> SOARES, F.P., FREIRE, N.M. and SOUZA, T.R. Avaliação farmacognostica e da rotulagem das drogas vegetais boldo-do-chile (Peumus boldusMolina) e camomila (Matricaria recutitaL.) comercializadas em Fortaleza, CE.Rev. bras. plantas med., v.17, n.3, p.468-472, Set 2015.Disponível em < http://www.scielo.br/pdf/rbpm/v17n3/1516- 0572-rbpm-17-3-0468.pdf> Recursos Uso de audiovisual, com computador e datashow. Quadro branco e marcadores coloridos para quadro branco. Em laboratório, por grupo: pinça, bequer de 500 mL e de 50 mL, gral e pistilo, balança com precisão de 3 casas decimais, estufa que aqueça a 100ºC. Aplicação: articulação teoria e prática Aula prática: Teste de autenticidade e análise de pureza de chás medicinais, comercializados na cidade, com aplicação dos conteúdos discutidos em sala de aula. Avaliação Relatório de aula prática, considerado na avaliação formativa. Considerações Adicionais Esclarecer as dúvidas que os alunos tenham tido na execução da tarefa inicial de começar a escrever a introdução da pesquisa. FARMACOBOTÂNICA - SDE3848 Semana Aula: 3 SISTEMÁTICA VEGETAL Tema Introdução ao estudo da sistemática vegetal Palavras-chave sistemática; taxonomia; Eudicotyledoneae; Monocotyledoneae; Angiosperma; nomenclatura botânica Objetivos O aluno deverá ser capaz de: · Diferenciar nome vulgar de nome científico dos vegetais · Acessar as bases nomenclaturais adequadas para confirmação dos nomes científicos das plantas · Reconhecer, através de características da reprodução e da morfologia os 4 principais filos vegetais · Apontar características diagnósticas das Angiospermas, Monocotiledôneas e Eudicotiledôneas · Identificar Monocotiledôneas e Eudicotiledôneas · Aplicar as regras de nomenclatura botânica nos nomes científicos dos diferentes táxons Estrutura de Conteúdo Classificação dos vegetais em um sistema hierárquico. Taxonomia e Sistemática. O APG na sistemática filogenética atual. Táxon e categorias taxonômicas. Identificação x classificação de plantas. Nomes vulgares e científicos das plantas: nomenclatura botânica (importância de ambos nos diferentes segmentos do trabalho farmacêutico). Nomenclatura botânica, segundo o Código de Nomenclatura Botânica (2018). Bases virtuais de nomenclatura botânica: The Plant List e Tropicos, Reino Plantae e a delimitação dos filos vegetais, segundo o compartilhamento de características reprodutivas, morfológicas e químicas: Bryophyta, Pteridophyta, Gymnospermae e Angiospermae. Características morfológicas que separam Monocotyledoneae e Eudicotyledoneae, dentro das Angiospermae. Procedimentos de Ensino O docente deverá iniciar a aula fazendo perguntas que remetam à leitura prévia que os alunos deverão ter feito no preparo da pré aula, como: características para identificação de cada filo, com ênfase para as Angiospermas. Deverá perguntar sobre as características diagnósticas gerais para Monocotiledôneas e Eudicotiledôneas. Após este momento, deve alertar os alunos sobre o domínio nesta identificação, para que possam fazer a correta identificação das plantas do projeto. É importante que o docente não use o tempo para uma aula teórica sobre os conteúdos e que os alunos compreendam que eles deveriam ter trazido a leitura de casa, para executar a aula prática. No momento seguinte, os alunos deverão receber 2 materiais férteis (1 Monocotiledônea e 1 Eudicotiledônea) para fazerem a identificação. Eles deverão seguir o roteiro de aula prática para realização da tarefa. Ao final da aula, deverão entregar o relatório ao docente. Após a prática com as plantas, é importante que os alunos realizem um exercício lúdico para aplicarem as regras de nomenclatura. Eles deverão escrever os nomes dos objetos que estiverem dentro da sala de aula usando as regras de nomenclatura botânica. Deverão escrever 3 nomes de famílias, 3 de gêneros e 3 de espécies (Ex.: Cadeiraceae,Cadernum). É importante que o professor vá escrevendo os nomes para todos verem, e vá discutindo as peculiaridades e os equívocos, caso haja algum. Esta atividade não deve demorar mais do que 30 minutos. Após as atividades relativas à sistemática, o docente deve iniciar as orientações dos trabalhos do projeto: - Recolher os textos sobre a influência das culturas africana e indígena sobre o uso de plantas medicinais. - Verificar como está o andamento da redação do texto da introdução, perguntando aos alunos quais as dúvidas e lembrando que precisam entregar na aula seguinte pelo menos 2 páginas da introdução, abordando os conceitos, as normas, o histórico do uso de plantas medicinais pelo homem etc. - Se o tema for qualidade de chás medicinais: verificar se já realizaram a análise de rótulo, a análise de pureza e o teor de umidade. Verificar se estão com alguma dificuldade ou dúvida - Se o tema for estudo farmacobotânico de plantas medicinais: verificar se já realizaram os levantamentos sobre a planta escolhida para o projeto, pedir que confirmem o nome científico da espécie nas bases estudadas nesta aula. Verificar se já estão com a amostra da planta para a realização das técnicas histológicas. Com a aula de hoje já podem identificar se é uma Monocotiledônea ou uma Eudicotiledônea e acrescentar ao texto do trabalho. - Se o tema for uso de plantas medicinais por... Verificar se já conseguiram dados para caracterização do local de coleta de dados (localização, caraterísticas da população etc.). Verificar se já encontraram literatura sobre este tipo de levantamento e quais as dificuldades que estão encontrando. Ao final da aula, o professor deve lembrar aos alunos que há atividade pré aula para a aula seguinte, inclusive com preparação de material para entrega Estratégias de Aprendizagem O aluno deverá se preparar previamente, fazendo a leitura do capítulo referente à aula, para ser capaz de acompanhar e realizar a prática de identificação e o exercício proposto de nomenclatura. Deverá levar ao professor todas as dúvidas sobre o tema sistemática, bem como as que surgiram em relação ao trabalho do projeto. Indicação de Leitura Específica Sauthier, L.J.; Barbosa, E.M.; Tissot-Squalli, M.L. O código internacional para nomenclatura de algas, fungos e plantas: critérios para recombinações taxonômicas, publicação de novos taxa e substituição de nomes. Relatório técnico-científico.XXIII Seminário de Iniciação Científica. Unijuí, 2015. Prado, J.; Hirai, R.Y.; Giulietti, A.M. Mudanças no novo Código de Nomenclatura para Algas, Fungos e Plantas (Código de Melbourne).Acta Botanica Brasilica,v. 25, n. 3, p. 729-731, 2011. Código de Melbourn. Disponível em:http://www.iapt-taxon.org/nomen/main.php Prado, J. et al. A Sessão de Nomenclatura em Shenzhen (China) e as principais modificações no Código Internacional de Nomenclatura para Algas, Fungos e Plantas. Rodriguesia, v. 68, n. 4, p. 1499-1503, 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rod/v68n4/2175-7860-rod-68-04-1499.pdfRecursos Quadro brancoe marcadores coloridos para quadro branco.Amostras de Monocotiledonea (1) e Eudicotiledônea (1). Aplicação: articulação teoria e prática Os conceitos adquiridos a partir da leitura prévia permitirá a distinção dentre briófita, pteridófita, gimnosperma e angiosperma (quando houver material), na prática, bem como a distinção entre Monocotyledoneae e Eudicotyledoneae, através da análise e diagnose de 1 espécie de cada classe. Avaliação O relatório de aula prática fará parte da avaliação formativa, bem como o texto sobre a influência das culturas africana e indígena sobre o uso de plantas medicinais Considerações Adicionais Relembrar aos alunos sobre as consequências no uso de plágio para a realização dos textos.Ao término da aula, o professor deve indicar a atividade pré aula para a aula seguinte (disponível em: https://docs.ufpr.br/~marcia/apmorf/tecn.pdf e em http://eaulas.usp.br/portal/video.action;jsessionid=141D0B1B4F5AEB1D1D9553AB844 41CC8?idItem=1827). FARMACOBOTÂNICA - SDE3848 Semana Aula: 4 COLETA DE MATERIAL BOTÂNICO E MICROTÉCNICA VEGETAL Tema Técnicas de coleta de material testemunho; técnicas de coleta, fixação e conservação de amostras para anatomia vegetal; técnicas de corte, coloração e montagem de lâminas histológicas vegetais Palavras-chave Coleta. Amostras vegetais. Microtécnica vegetal. Lâminas histológicas. Técnicas citohistológicas. Objetivos Ao final da aula o aluno será capaz de: Coletar, herborizar e montar uma exsicata de material testemunho vegetal; Coletar, fixar e conservar adequadamente amostras vegetais para anatomia; Identificar e aplicar as diferentes técnicas para obtenção de amostras histológicas vegetais; Confeccionar lâminas histológicas de amostras vegetais Estrutura de Conteúdo Técnicas de coleta, herborização e montagem de exsicata de amostras vegetais Técnicas de coleta, fixação e conservação de amostras para anatomia vegetal Identificação da vidraria, reagentes e corantes adequados para a microtécnica vegetal Uso de suporte, lâmina de aço ou bisturi, pincel, pinça durante a microtécnica vegetal Técnicas de cortes histológicos vegetais: cortes à mão livre, microtomia e dissociação de epiderme, Procedimentos de Ensino Nas atividades pré aula, os alunos deverão ter seguido o roteiro híbrido, para executarem as tarefas. Consequentemente, cada dupla deverá entregar, no início da aula, uma amostra de material testemunho coletado, em jornal, para ser colocado em estufa e dar início ao processo de herborização. Após a entrega das amostras para herborização, o professor deverá dar uma breve explicação sobre as principais partes do microscópio e como manuseá-lo para obter o foco do material a ser observado e os aumentos possíveis de observação sem óleo de imersão. A seguir, os alunos deverão trabalhar em duplas, com o roteiro de aula prática, para execução das técnicas de corte, coloração e montagem de lâminas histológicas vegetais. A primeira técnica a ser aplicada, será a de dissociação da epiderme com o auxílio de pinça e lâmina de aço e montagem da lâmina, de acordo com o roteiro de aula prática. A tarefa seguinte é a execução de cortes paradérmicos para montagem de lâmina, também conforme o roteiro de aula prática. A última técnica será a de cortes transversais à mão livre, de acordo o roteiro de aula prática. Cada dupla fará um relatório descrevendo as etapas da técnica e desenhando cada material observado, indicando o aumento em que a observação e o desenho estão sendo feitos. Como o objetivo é a aplicação das técnicas, não deverá ser pedida a descrição do material observado. Mas o comentário sobre qual técnica proporcionou melhor material para observação. Recomenda-se que uma das amostras seja observada e desenhada em dois aumentos distintos, para que o aluno pratique o manuseio do microscópio. É importante lembrar que todos os alunos deverão aplicar as técnicas desta aula do trabalho do projeto. Portanto, é fundamental que todos estejam preparados e executem atentamente as tarefas do roteiro de prática. Caso já tenham o material do projeto, os alunos poderão levá-los e já montarem as lâminas do projeto dentro desta aula. Estratégias de Aprendizagem O aluno deverá realizar as atividades pré aula, para estar preparado para executar as técnicas sob a orientação professor. É importante lembrar que poderá já nesta aula, trabalhar com o material do projeto, confeccionando as lâminas necessárias. É importante seguir atentamente as orientações do professor e esclarecer qualquer dúvida que surja durante a aplicação das técnicas. É fundamental que o aluno esteja com o roteiro de aula prática, que o auxiliará na execução das técnicas e confecção das lâminas. É importante a discussão sobre o que está sendo feito com o colega de dupla e com os demais colegas também. Indicação de Leitura Específica Capítulos 2 e 3, páginas correspondentes à coleta de material botânico e microtécnica vegetal do livro didático da disciplina, disponível no SAVA e na Biblioteca virtual Recursos Microscópio, lâminas, lamínulas, pincel, pinça de ponta chata, vidro de relógio, placas de petri pequenas e grandes, conta gotas ou pipeta pasteur, bequer de 50 mL, água destilada, hipoclorito 20% ou 30%, ácido acético 1%, safranina 0,5% e azul de toluidina 0,03%, amostras de folhas, caules primários ou pecíolos frescas ou fixadas, de acordo com o roteiro de aula prática. Quadro branco, canetas coloridas Aplicação: articulação teoria e prática Na aplicação das técnicas e confecção de lâminas, os alunos estarão aplicando na prática o que discutiram na apresentação teórica, e que deverão aplicar no trabalho do projeto ou de controle qualidade, na vida profissional. Avaliação O relatório da atividade prática deverá ser entregue ao professor ao final da aula, por cada dupla, para correção e ser incluído na avaliação formativa. Se for já com material do projeto, a correção deverá indicar se é necessário refazer as lâminas, porque, indicando o que é necessário melhorar. O relatório deverá ser avaliado segundo a representação correta das imagens de cada amostra e segundo os aumentos determinados. A execução das técnicas e a manipulação do microscópio no decorrer da aula deverão ser observadas pelo professor e também consideradas na avaliação formativa. Considerações Adicionais Os alunos que estiverem utilizando as amostras do trabalho do projeto, deverão obter imagens das lâminas com os aumentos e detalhes necessários para as descrições, através de fotografias obtidas diretamente do microscópio. É necessário que o professor oriente corretamente os aumentos e os detalhes imprescindíveis para a descrição no projeto. Lembre-se que as lâminas são temporárias e que se perdem em curto espaço de tempo. Logo, a obtenção das imagens, caso as lâminas estejam boas, é muito importante par o bom andamento do projeto. FARMACOBOTÂNICA - SDE3848 Semana Aula: 5 CÉLULA VEGETAL Tema Estudo das características bioquímicas e estruturais da célula vegetal Palavras-chave Célula vegetal; Parede celular; Vacúolo; Plastídio; Plasmodesmo; Protoplasto Objetivos Ao final da aula, o aluno será capaz de: · identificar as principais classes de metabólitos secundários de importância farmacológica · reconhecer a estrutura básica de uma célula vegeta e suas características distintivas das células animais; · descreveracomposição química da parede celular, sua organização e importância para amanutenção da célula vegetal · distinguir parede primária de parede secundária . · Apontar os plasmodesmos entre paredes celulares de células adjacentes e relacioná-los com o movimento simplástico · diferenciar cloroplasto, de cromoplasto, de leucoplasto, segundo sua estrutura e função; · descrever o vacúolo, suas características e funções Estrutura de Conteúdo · Introdução à composição molecular da célula vegetal: os metabólitos primários e secundários. . Organização da célula vegetal: Envoltório, protoplasma; núcleo. . Estruturas diferenciais da célula animal: plastídios, parede celular, vacúolo, ausência de lisossomoe centríolo. · A parede celular: sua formação, características estruturais e químicas, sua função. · Parede primária; parede secundária. Plasmodesmos . Plastídios: características, tipos, funções e interconversões · Vacúolo, características e funções Procedimentos de Ensino Inicialmente aula expositiva, dialogada, em que é importante a participação dos alunos nas discussões provocadas pelo docente a respeito dos conceitos e características bioquímicas e estruturais da célula vegetal. Importante resgatar os conhecimentos de bioquímica que os alunos já tiveram em disciplina anterior. Na segunda etapa da aula ocorrerá em laboratório de farmacobotânica ou de microscopia. Aturma deverá ser organizada em duplas para cada microscópio. A prática deverá ser iniciada com aplicação da técnica de dissociação de epiderme em catafilo de cebola, fruto de tomate, e folha deRhoeo discolor(ou outra espécie que tenha antocianina no vacúolo)com o uso de pinça. Posteriormente, será preparada lâmina também com raspa de pera. Os alunos montarão as lâminas de acordo com o roteiro de prática e observarão ao microscópio, descrevendo as organelas e as diferenças observadas. Ao término, o professor abrirá discussão sobre o que foi observado. É importante que o aluno aplique as técnicas corretamente e reconheça que é preciso observar ao microscópio com paciência para localizar e identificar corretamente as organelas e estruturas observadas. Os alunos da dupla deverão dividir bem as tarefas entre si para agilizar e executar da melhor maneira. Cada dupla deverá fazer um relatório com desenho das amostras observadas ao microscópio. Nos 15 ou 20 minutos finais, o professor deverá explicar aos alunos como redigir o material e métodos do trabalho, com a descrição detalhada de todo o material que usaram, as técnicas usadas, reagentes, tempo em que a amostra ficou em cada reagente, com o material foi obtido etc. Ao final da aula o docente deverá lembrar os alunos para se prepararem para a aula seguinte através das orientações do roteiro híbrido disponível no SAVA. Estratégias de Aprendizagem Antes da aula, o aluno deverá ler o capítulo relativo a célula vegetal e os roteiros de prática para saber como executar as tarefas no laboratório. Com a leitura prévia, o aluno estará preparado para organizar a bancada e executar as técnicas adequadamente sem perda de tempo. A dupla deverá dividir as tarefas para que a execução seja ágil e eficiente. É fundamental a participação dos alunos nas discussões, para que não haja dúvidas na execução e identificação. Qualquer dúvida que houver, deverá ser levada ao professor durante a aula. Indicação de Leitura Específica Capítulo 2 do livro Farmacobotânica, disponível no SAVA e na Biblioteca Virtual Recursos Quadro branco e marcadores coloridos de quadro branco. Computador e datashow. Microscópio, lâminas, lamínulas, pincel, pinça de ponta chata, vidro de relógio, conta gotas ou pipeta pasteur, bequer de 50 mL, água destilada, azul de metileno, glicerina aquosa 60%, papel filtro, cebola, tomate, pera. Aplicação: articulação teoria e prática A preparação de lâminas com as epidermes e polpas servirão de exercício para a mesma técnica que deverá ser aplicada no trabalho do projeto. Avaliação Relatório de aula prática, que será considerado na avaliação formativa. A preparação das lâminas e as descrições feitas a respeito das células deverão ser consideradas para o trabalho do projeto Considerações Adicionais Os alunos deverão estar com a apostila ou roteiros de prática e deverão trabalhar em dupla. Para avaliação deverá ser considerada a correta representação das imagens, a organização da bancada e o manuseio do microscópio durante a prática. FARMACOBOTÂNICA - SDE3848 Semana Aula: 6 CÉLULA VEGETAL E SUBSTÂNCIAS ERGÁSTICAS Tema Estudo das substâncias ergásticas e sua associação com parede celular, vacúolo e plastídios Palavras-chave Substâncias ergásticas; Inclusões celulares; Parede celular; Plastídio; Vacúolo Objetivos Ao final da aula, o aluno será capaz de: · Definir o que são as substâncias ergásticas; · Relacionar as substâncias ergásticas com a sua função farmacêutica e medicinal; · Identificar diferentes farinhas de acordo com as características do grão de amido · Identificar cristais de oxalato de cálcio e de carbonato de cálcio Estrutura de Conteúdo Definição de substâncias ergásticas ou inclusões celulares; Substâncias ergásticas orgânicas e inorgânicas que são armazenadas em parede celular, vacúolo e plastídios; Tipos de cristais de oxalato de cálcio; características diagnósticas de cristais de carbonato de cálcio Procedimentos de Ensino Aula prática em laboratório, para análise das amostras que serão apresentadas. Os alunos deverão chegar ao laboratório tendo feito as atividades pré aula, para poder acompanhar o que for proposto nas observações. É importante que estejam com os roteiros de aula prática em mãos. A turma deverá ser organizada em duplas para cada microscópio. O professor deverá dar início à aula promovendo um diálogo com a turma sobre o que viram nas atividades pré aula, para prepara-los para as observações e identificações. Após 10 ou 15 minutos de recapitulação, as observações, análises e identificações deverão ter início, conforme o roteiro de aula prática. O professor deverá abrir a discussão ao término das observações. É importante que o aluno reconheça que é preciso observar ao microscópio com paciência para localizar e identificar corretamente as substâncias ergásticas observadas. Os alunos da dupla deverão dividir bem as tarefas entre si para agilizar e executar da melhor maneira. Cada dupla deverá fazer relatório com desenho das amostras observadas e identificadas ao microscópio. Nos 10 ou 15 minutos finais, o professor deverá orientar os alunos sobre como escrever o capítulo de resultados, com a descrição detalhada das características morfológicas e anatômicas de cada amostra ou com a descrição dos resultados obtidos com as entrevistas nos levantamentos etnofarmacológicos. Estratégias de Aprendizagem Na pré aula, o aluno deverá realizar as atividades constantes do roteiro híbrido e levar para a aula prática as ilustrações dos diferentes tipos de farinha para fazer a correta identificação. É importante que também leia os roteiros de prática para saber como executar as tarefas no laboratório. Com a leitura prévia, o aluno estará preparado para organizar a bancada e executar as técnicas adequadamente. A dupla deverá dividir as tarefas para que a execução seja ágil e eficiente. É fundamental a participação dos alunos nas discussões, para que não haja dúvidas na execução e identificação. Qualquer dúvida que houver, deverá ser levada ao professor durante a aula. Indicação de Leitura Específica Kikuchi; Potiguara; dos Santos (2007) Caracterização histoquímica e ultra-estrutural do estipe de Socratea exorrhiza (Mart.) H. Wendl. (Arecaceae).Bol. Mus. Para. Emilio Goeldi Cienc. Nat.v.2n.2Belémago.2007. Disponível em: http://scielo.iec.pa.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981- 81142007000200005&lng=pt&nrm=is. Recursos Amostras vegetais (caule primário ou pecíolo de boldo brasileiro ou pecíolo de jibóia, cebolae folhas de Rhoeo discolor ou Setecreasea sp). Material para corte de tecidos vegetais e confecção de lâminas temporárias: lâmina de aço, pedaços de isopor ou medula de pecíolo de imbaúba, ou cenoura para suporte do material vegetal a ser cortado; 1 vidro de relógio pequeno para o corante, 5 placas de petri pequenas (5cm) e 1 placa de petri grande (10cm) para o enxágue após a coloração; água sanitária 50%, água acidulada; lâmina e lamínula; água glicerinada (80:20). Microscópio óptico para observação e análise das lâminas confeccionadas. Corantes: azul de toluidina 0,03% ou safranina 0,5% ou safrablau. Quadro branco e canetas coloridas Aplicação: articulação teoria e prática Aula prática: Preparação de lâminas temporárias, diagnóstico e identificação de farinhas, conforme é feito em controle de qualidade de farinhas na indústria. Avaliação Relatório de aulaprática, que será considerado na avaliação formativa. A preparação das lâminas e as descrições e identificações feitas a respeito das substâncias ergásticas deverão servir de base para o trabalho do projeto Considerações Adicionais FARMACOBOTÂNICA - SDE3848 Semana Aula: 7 DESENVOLVIMENTO VEGETAL E SISTEMA DÉRMICO Tema Princípios da embriologia vegetal. Formação dos sistemas de tecidos vegetais primários e secundários. Características e funções dos tecidos de revestimento. Palavras-chave Embriologia. Meristemas. Corpo primário. Corpo secundário. Epiderme. Periderme Objetivos Com o conteúdo da aula, o aluno será capaz de: Relacionar os meristemas primários e secundários com os tecidos que originam; Relacionar os meristemas primários e secundários com o crescimento primário e secundário; Identificar a epiderme através de suas principais características diagnósticas; Apontar a epiderme como principal característica na diagnose de plantas medicinais à base de folhas; Descrever a estrutura da periderme; Identificar a periderme através de suas características diagnósticas Estrutura de Conteúdo Embriogênese vegetal e a formação dos meristemas primários; Meristemas primários e os tecidos que originam; Crescimento primário e corpo primário do vegetal; Formação e localização dos meristemas secundários; Meristemas secundários e os tecidos que originam; Crescimento secundário e corpo secundário do vegetal; Características e funções da epiderme: células de revestimento, estômatos e tricomas; Epiderme como elemento de autenticação de drogas vegetais constituídas de Características e funções da periderme: as lenticelas; Indicação da periderme como parte constituinte da casca e do ritidoma. Procedimentos de Ensino Aula teórica dialogada: o professor deverá usar imagens do desenvolvimento embrionário das plantas, para que os alunos identifiquem a formação dos meristemas e compreendam a permanência de regiões pro meristemáticas e meristemáticas no corpo da planta e relacioná-la com o crescimento indeterminado. É importante que os alunos identifiquem os ápices caulinar e radicular como os locais de ocorrência dos meristemas primários e relacioná-los com o crescimento primário. Os alunos devem compreender, através de uma discussão provocada pelo professor a relação dos meristemas, o crescimento permanente e a rebrota das plantas a partir das podas. No momento seguinte da aula, os alunos deverão conhecer as características diagnósticas e tipos de epiderme, e algumas características relacionadas com o tipo de ambiente em que a planta vive, como cutícula, cera, hipoderme. É fundamental que seja discutido com os alunos a associação das diferentes técnicas histológicas com a análise microscópica de epiderme vegetal, de acordo com o que deve ser observado. A periderme deve ser vista pelos alunos como um tecido de revestimento complexo, constituído de três regiões bem distintas, com funções distintas também: suber, felogênio e feloderme. Devem reconhecer a lenticela como local importante para aeração e oxigenação dos tecidos internos do corpo do vegetal. O professor deve explicar o ritidoma e sua formação, destacando a família Myrtaceae, do eucalipto, da pitanga e da goiaba, como portadora de ritidoma, entre outras. Deve mencionar que a periderme é a região mais externa da casca, sem, no entanto, caracterizar toda a constituição da casca neste momento que ainda lhes falta conhecimento sobre os demais tecidos constituintes da casca. Aula prática: em laboratório, os alunos deverão ser organizados de acordo com os grupos do trabalho do projeto, para cada microscópio. Os grupos deverão observar os cortes transversais das amostras de seus respectivos projetos e fazer a descrição da epiderme e suas características. Se as amostras forem de corpo primário, deverão ter à disposição laminário com cortes transversais de caule ou raiz secundária, para observação da periderme e sua descrição. O mesmo, se a amostra do trabalho for de corpo secundário, em relação à epiderme. É importante que o aluno não seja avisado sobre qual é corpo primário e qual é corpo secundário, para que ele próprio possa identificar através das características do revestimento. Ao final, cada dupla deverá entregar o relatório com as descrições, conforme o roteiro de aula prática. Estratégias de Aprendizagem É importante que cada aluno tenha consciência de que esta é uma aula importante e que vai contribuir para a construção de seu trabalho. O aluno poderá acompanhar a aula através dos textos do livro disponível no SAVA. É importante a participação nas discussões sobre os temas da aula. Qualquer dúvida que houver, deverá ser levada ao professor durante a aula. Após a aula, é importante fazer a leitura do capítulo do livro referente aos temas tratados na aula e realização dos exercícios propostos. O relatório feito nesta aula será incorporado ao trabalho de pesquisa do projeto. Logo, é importante que a descrição e classificação da epiderme ou da periderme da amostra do trabalho seja feita com muita atenção e cuidado. Indicação de Leitura Específica Álbum Didático de Anatomia vegetal disponível em http://www.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Botanica/album_didatico_de_anatomia_v egetal.pdf Recursos Microscópios (1 para cada grupo), lâminas do laminário de corpo primário e secundário da planta, em corte transversal. Quadro branco, canetas coloridas, Datashow. Aplicação: articulação teoria e prática O estudo das características da epiderme fornecerá aos alunos ferramenta importante para o controle de qualidade de drogas vegetais constituídas de folhas. Avaliação O relatório deverá ser corrigido e devolvido aos alunos com observações que eles possam utilizar para melhorar a descrição do trabalho do projeto da disciplina. Considerações Adicionais O detalhamento da casca será visto na anatomia de caule, quando o aluno já terá visto todos os tecidos vegetais. Neste momento, não é adequado, pois ele ainda não conhece todos os tecidos que constituem o corpo do vegetal. O professor deverá alertar os alunos sobre o roteiro híbrido a ser seguido para a aula seguinte. Os alunos deverão ir diretamente ao laboratório com as imagens ou lâminas das amostras de seu trabalho do projeto, pois elas serão usadas nas descrições dos tecidos fundamentais. Alerte os alunos de que as descrições poderão ser feitas com o auxílio do livro. FARMACOBOTÂNICA - SDE3848 Semana Aula: 8 SISTEMA FUNDAMENTAL Tema Características e tipos de tecidos fundamentais da planta Palavras-chave Sistema fundamental. Meristema fundamental. Parênquima. Esclerêncquima. Colênquima. Objetivos Ao final da aula, os alunos serão capazes de: Descrever as características dos tecidos fundamentais das amostras do trabalho do projeto; Apontar as principais características diagnósticas e funções do parênquima; Indicar os diferentes tipos de parênquima, relacionando-os com as respectivas funções e localização no corpo da planta; Descrever as principais características diagnósticas e funções do colênquima; Apontar os órgãos e a localização de ocorrência do colênquima; Distinguir os 4 tipos de colênquima encontrados em vegetais, com suas respectivas características e reconhecê-los como característica diagnóstica de drogas vegetais; Indicar as principais características diagnósticas e funções do esclerênquima; Distinguir os 2 tipos de esclerênquima encontrados no corpo das plantas, com suas respectivas características. Estrutura de Conteúdo Características, funções e tipos de parênquima; Características, funções e tipos de colênquima Características, funções e tipos de esclerênquima; Procedimentos de Ensino Aula híbrida, que o aluno deverá ter realizado as atividades pré aula para estar preparado para executar as atividades práticas relacionadas ao projeto da disciplina. As atividades serão realizadas em laboratório de aula prática, onde os alunos irão utilizar as lâminas de seu trabalho para as descrições dos tecidos fundamentais presentes na amostra. A turma deverá ser divididanos grupos do trabalho do projeto e cada grupo usará um microscópio para a observação das lâminas. O professor deverá fazer uma breve recapitulação de 10 a 15 minutos sobre as principais características dos tecidos fundamentais, de um modo geral. Os alunos deverão utilizar o roteiro de prática para realização das tarefas, bem como poderão utilizar o livro didático da disciplina, atlas didático ou anotações. É importante que o professor desencoraje os alunos a usarem o google para buscar as informações sobre as características dos tecidos fundamentais, pois as descrições deverão ser fiéis às amostras que estão sendo observadas, já que farão parte do trabalho que será avaliado. O professor deverá circular entre os grupos e acompanhar as descrições, orientar e esclarecer todas as dúvidas que os alunos informarem ou aquelas que não informaram, mas que estão claras pelos equívocos que estejam cometendo nas descrições. Estratégias de Aprendizagem O aluno deverá estar previamente preparado para esta aula, pois não haverá uma exposição de conceitos e características por parte do professor. Por serem tecidos simples, com características diagnósticas fáceis de serrem observadas, a leitura e observação prévias são suficientes para dar o suporte nas descrições que serão feitas. É importante que o aluno lembre que o que será feito nesta aula será incorporado ao trabalho após a correção do professor. Por isso, todas as dúvidas que surgirem durante as atividades pré aula devem ser anotadas e levadas para a aula, discutidas entre os membros do grupo e conversadas com o professor. Indicação de Leitura Específica Álbum Didático de Anatomia Vegetal disponível em http://www.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Botanica/album_didatico_de_anatomia_v egetal.pdf Recursos Microscópios, quadro branco, canetas coloridas. Aplicação: articulação teoria e prática Aula prática em laboratório para observação e descrição dos tecidos fundamentais em lâminas prontas com o material do trabalho do projeto da disciplina. Avaliação Relatório de aula prática, que deverá ser entregue ao final da aula ao professor, por cada grupo, para correção. Considerações Adicionais O professor deverá lembrar os alunos de trazerem na aula seguinte o roteiro de aula prática, e que continuarão a trabalhar com o material do trabalho. FARMACOBOTÂNICA - SDE3848 Semana Aula: 9 SISTEMA CONDUTOR Tema Características e funções do floema e do xilema. Feixes vasculares. Estrutura da casca Palavras-chave Sistema vascular. Xilema. Floema. Feixe vascular. Cilindro vascular. Casca Objetivos Com o conteúdo da aula, o aluno será capaz de: Apontar o floema e o xilema através de suas características diagnósticas Indicar as funções do floema e do xilema; Classificar os diferentes tipos de feixe vasculares; Distinguir os feixes vasculares dos tecidos vasculares do corpo secundário; Descrever as características histológicas da casca Estrutura de Conteúdo · Características diagnósticas e funções do xilema e do floema; · Estrutura do xilema e do floema primários e secundários, segundo a organização e distribuição das suas células; · Características dos feixes vasculares abertos e fechados e sua relação com o crescimento secundário; · Estrutura dos feixes vasculares colaterais e bicolaterais; · Estrutura da casca e entrecasca Procedimentos de Ensino Aula teórica dialogada: o professor deverá usar muitas imagens para ilustrar as características diagnósticas visíveis em amostras histológicas vegetais para cada tecido. O professor deverá pedir aos alunos que façam um quadro comparativo com as características dos tecidos condutores, na medida em que a aula for caminhando. Esta descrição poderá ajudar os alunos a identificarem as diferenças entre xilema e floema. É importante destacar os tipos de feixes vasculares em autenticação de drogas vegetais e estrutura dos tecidos condutores na confirmação do tipo de crescimento da planta. O professor deverá destacar a diferença entre a primeira casca e as cascas subsequentes do caule de uma planta e o seu uso medicinal, principalmente em regiões áridas, assim como a entrecasca. O segundo momento é aula prática em laboratório, em que os alunos trabalharão nas lâminas do trabalho do projeto da disciplina. É importante que haja imagens dos detalhes dos tecidos, bem como das células de xilema e floema. Eles deverão fazer a descrição e classificação dos tecidos condutores da amostra do trabalho, destacando o tipo de crescimento em função das características dos tecidos condutores. O professor deverá circular entre os grupos dando o auxílio necessário nas descrições, esclarecendo as dúvidas que forem expressas pelos alunos ou as que sejam percebidas, sem que os alunos tenham expressado. É importante que as explicações das dúvidas sejam feitas para toda a turma e não apenas para o grupo. Ao final, entregarão o relatório com a descrição ao professor. Estratégias de Aprendizagem A leitura prévia do capítulo do livro referente a xilema e floema será importante para que o aluno possa acompanhar a aula, construir o quadro comparativo entre os tecidos e traga suas dúvidas para discutir com os colegas e com o professor. Após a aula, a observação atenciosa do atlas didático e dos exemplos do livro permitirá o reconhecimento mais fácil dos tecidos e do estágio de desenvolvimento da amostra vegetal observada. Durante as aulas teórica e prática, é fundamental a participação do aluno nas discussões e que ele esclareça todas as dúvidas que tiver. Indicação de Leitura Específica Machado, Silvia Rodrigues; Marcati, Carmen Regina; Morretes; Berta Lange de; Angyalossy; Veronica. Comparative bark anatomy of root and stem in Styrax camporum (Styracaceae). IAWA Journal, v. 26, n. 4, p. 477–487, 2005. Disponível em: https://s3.amazonaws.com/academia.edu.documents/43989384/Comparative_Bark_Anato my_of_Root_and_Ste20160322-12462- 7snkje.pdf?AWSAccessKeyId=AKIAIWOWYYGZ2Y53UL3A&Expires=1547289025& Signature=ydxaVqw6nbOrlpB4yMTalVdCW28%3D&response-contentdisposition= inline%3B%20filename%3DComparative_Bark_Anatomy_of_Root_and_Ste .pdf Recursos Microscópios, lâminas prontas do trabalho do projeto, quadro branco, marcadores coloridos, Datashow. Aplicação: articulação teoria e prática Diagnóstico das características de xilema e floema em lâminas histológicas vegetais permitem aos alunos a caracterização e autenticação de drogas vegetais. Avaliação O professor deverá corrigir e avaliar o relatório gerado na aula prática para que os alunos incorporem as descrições e caracterizações no trabalho do projeto. Considerações Adicionais O professor deverá lembrar os alunos de lerem o roteiro híbrido disponível no SAVA para se prepararem para a aula seguinte. Deverá lembra-los também de levarem o roteiro de prática. FARMACOBOTÂNICA - SDE3848 Semana Aula: 10 ESTRUTURAS SECRETORAS Tema Secreção, características de células e tecidos secretores em plantas Palavras-chave Secreção. Glândulas e Tricomas secretores. Hidatódio. Nectário. Laticífero. Cavidade secretora Objetivos Ao final da aula, o aluno será capaz de: Identificar os diferentes tipos de células e tecidos secretores Apontar as principais secreções sintetizadas pelos vegetais Descrever a importância ecológica e taxonômica das estruturas secretoras Estrutura de Conteúdo · Secreção em vegetais: características · Importância ecológica da secreção · Estruturas secretoras externas · Estruturas secretoras internas · Importância taxonômica das estruturas secretoras Procedimentos de Ensino O professor deverá iniciar a aula no laboratório com um breve resumo de 10-15 minutos sobre as principais características das estruturas secretoras, sua importância ecológica e na autenticação de drogas vegetais. É importante lembrar que o aluno já deve vir preparado e que não deve ser dada aula expositiva. Em seguida, deverá propor a atividade que envolve os conceitos que os alunos trabalharam na atividade pré aula. O laboratório deverá estar montado com 5 a 6 estações (devidamente identificadas com letras ou números) com 2 microscópios(também identificados) cada e nos microscópios estarão as lâminas com amostras de vegetais (2 ou 3 deverão estar com amostras sem estruturas secretoras). A turma será dividida conforme os grupos do projeto. Cada grupo terá 5 minutos para observar as lâminas aos microscópios da ilha para indicar a presença de estruturas secretoras nas amostras e identificar as estruturas secretoras das amostras que estarão no microscópio. Em cada estação os alunos terão papel disponível para indicar a presença ou ausência de estruturas secretoras e, se houver, farão a identificação. Ao sair de cada estação, o grupo terá que entregar ao professor o papel com a identificação da ilha, do microscópio e as respostas. Cada grupo deverá passar por todas as estações. Os alunos poderão consultar o trabalho que realizaram para a identificação nas estações. Ao final da atividade, cada grupo escolherá uma estação por onde passaram e falará para a turma a identificação das amostras. O professor deverá pedir a um grupo que tenha passado pela mesma estação para dizer se a identificação foi semelhante ou não. A segunda parte da prática consistirá na identificação e descrição das estruturas secretoras nas amostras do trabalho do projeto. Ao final da aula, cada grupo entregará o relatório com as descrições das estruturas secretoras das amostras dos trabalhos do projeto da disciplina. Nos 10 a 15 minutos finais, o professor deverá dar as orientações de como fazer a discussão dos resultados obtidos. Deverá informar que a discussão não faz parte da avaliação para AV1. Deverá lembrar os alunos sobre a entrega do trabalho com a Introdução, metodologia completos e os resultados que já tenham descrito até aquele momento. Estratégias de Aprendizagem As estruturas secretoras são um tópico simples da anatomia vegetal, que pode ser trabalhado diretamente em aula prática. Porém, é fundamental que o aluno se familiarize com as imagens e conceitos previamente, para ter o aproveitamento necessário na prática. O aluno deverá realizar a atividade pré aula descrita no roteiro híbrido, para se apropriar dos conceitos e se familiarizar com as características diagnósticas de identificação das estruturas secretoras. A participação em equipe da atividade proposta pelo professor durante a aula é fundamental para o aprofundamento no tema da aula. Os membros do grupo devem levar e discutir suas dúvidas entre si e com o professor. A consulta ao livro da disciplina disponível no SAVA durante a prática será importante para identificar as estruturas secretoras. Todas as dúvidas devem ser discutidas entre os membros do grupo e esclarecidas com o professor durante a aula. Indicação de Leitura Específica Observar as estruturas secretoras nas ilustrações de lâminas presentes no Álbum Didático de Anatomia Vegetal disponível em http://www.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Botanica/album_didatico_de_anatomia_v egetal.pdf Estudar os conceitos no material disponível em https://docs.ufpr.br/~marcia/apmorf/estsec.pdf Recursos Microscópios ópticos, lâminas prontas com amostra vegetais com e sem estruturas secretoras, papel para anotação nas estações, lâminas prontas do trabalho do projeto Aplicação: articulação teoria e prática Ao participar da atividade no laboratório, os alunos estarão vivenciando a prática de diagnóstico e identificação de estruturas secretoras que é feito, por exemplo em controle de qualidade de plantas medicinais e drogas vegetais. Avaliação O professor fará avaliação formativa, conforme a participação dos alunos durante as práticas, as identificações das amostras das ilhas e nos trabalhos entregues a partir da atividade pré aula, considerando a correta identificação das estruturas secretoras. As descrições e identificações das estruturas secretoras das amostras do trabalho do projeto serão corrigidas e devolvidas aos alunos para incorporação ao trabalho final. Deverá pedir que os grupos tragam na aula seguinte os trabalhos impressos para ele revisar e corrigir e fazer o acompanhamento. Considerações Adicionais O professor deverá alertar os alunos sobre a atividade pré aula a ser realizada para a aula seguinte. FARMACOBOTÂNICA - SDE3848 Semana Aula: 11 FUNDAMENTOS DA MORFOLOGIA DAS ANGIOSPERMAS - MORFOANATOMIA DE RAIZ Tema Diversidade de caracteres morfológicos das Angiospermas e sua importância na diagnose dos vegetais. Hábito e longevidade das plantas. Morfologia externa da raiz. Características da anatomia das raízes primárias e secundárias Palavras-chave Angiospermas. Hábito. Longevidade das plantas. Raiz Objetivos Com o conteúdo da aula, o aluno será capaz de: Reconhecer as características morfológicas como ferramenta na descrição e autenticação de drogas vegetais; Distinguir os diferentes hábitos das Angiospermas; Distinguir plantas anuais, bianuais e perenes; Apontar as características morfológicas diagnósticas de uma raiz e suas funções; Apontar as diferentes partes de uma raiz primária e suas respectivas funções; Distinguir raiz pivotante ou normal de raiz adventícia; Identificar as diferentes adaptações das raízes aéreas e subterrâneas; Descrever as diferentes regiões na anatomia da raiz primária; Apontar a exoderme, a endoderme e o periciclo e suas respectivas funções; Classificar as raízes primárias pela anatomia, segundo os raios de protoxilema (diarca, triarca, tetrarca e poliarca). Distinguir raiz primária de Monocotiledônea de Eudicotiledônea Distinguir raiz primária de raiz secundária. Estrutura de Conteúdo Diversidade morfológica das Angiospermae: hábito e tempo de vida; Organização do corpo de uma Angiospermae e suas funções: órgãos vegetativos e reprodutivos; Raiz: suas funções e características da morfologia externa; regiões de uma raiz; Raízes pivotantes ou normais e raízes adventícias; Adaptações de raízes aéreas e subterrâneas; Anatomia de raiz primária: características diagnósticas da histologia radicular; organização do cilindro vascular; funções da exoderme, endoderme e periciclo. Raiz primária de Monocotiledônea e de Eudicotiledônea Anatomia de raiz secundária: características diagnósticas da histologia de raiz secundária: a casca e o cilindro vascular. Procedimentos de Ensino Aula híbrida, que o aluno deverá ter realizado as atividades pré aula para estar preparado para executar as atividades práticas relacionadas ao projeto da disciplina. As atividades serão realizadas em laboratório de aula prática, onde os alunos irão utilizar as lâminas de seu trabalho para as descrições da raiz primária e ou secundária, quando a sua amostra for raiz. Caso não seja raiz, ele deverá receber lâminas do laminário, com amostras histológicas de raiz para realização da prática. Idealmente, deverão ser trabalhadas nesta prática amostras de raiz primária de Monocotiledônea e de Eudicotiledônea e raiz secundária de Eudicotiledônea. A turma deverá ser dividida nos grupos do trabalho do projeto e cada grupo usará um microscópio para a observação das lâminas. O professor deverá fazer uma breve recapitulação de 10 a 15 minutos sobre os órgãos vegetativos e reprodutivos das plantas, contando com a participação ativa dos alunos. A recapitulação sobre a longevidade das plantas será importante, porque os alunos costumam ter dúvidas, especialmente com as plantas bianuais. Os alunos deverão utilizar o roteiro de prática para realização das tarefas, bem como poderão utilizar o livro didático da disciplina, atlas didático ou anotações para as identificações. É importante que o professor desencoraje os alunos a usarem o google para buscar as informações sobre a anatomia de raízes, pois as descrições e identificações deverão ser fiéis às amostras que estão sendo observadas, já que farão parte do trabalho que será avaliado (se for o caso). O professor deverá circular entre os grupos e acompanhar as descrições, orientar e esclarecer todas as dúvidas que os alunos informarem ou aquelas que não informaram, mas que estão claras pelos equívocos que estejam cometendo nas descrições. O professor deverá aproveitar para fazer o acompanhamentodos trabalhos já realizados por 3 ou 4 grupos até esta aula, com a introdução, a metodologia e das descrições que foram feitas até esta aula dentro dos trabalhos do projeto e discutir com cada grupo. É importante reservar uns 10 ou 15 minutos finais para dar uma explicação geral para toda a turma sobre a descrição da metodologia usada e que deve estar descrita no trabalho, caso observe problemas nos trabalhos sobre este item (o que é comum). Estratégias de Aprendizagem O aluno deverá estar previamente preparado para esta aula, pois não haverá uma exposição de conceitos e características por parte do professor. Uma vez que os tecidos vegetais já são conhecidos dos alunos, a sua organização dentro da estrutura da raiz é o ponto chave desta aula e deve ser compreendido com bastante clareza pelo aluno. Desta forma, sendo as características diagnósticas fáceis de serrem observadas, a leitura e observação prévias são suficientes para dar o suporte nas descrições que serão feitas, mas a orientação do professor é fundamental. É importante que o aluno lembre que, se a sua amostra de trabalho for raiz, o que será feito nesta aula será incorporado ao trabalho após a correção do professor. Por isso, todas as dúvidas que surgirem durante as atividades pré aula devem ser anotadas e levadas para a aula, discutidas entre os membros do grupo e conversadas com o professor. Indicação de Leitura Específica Páginas referentes à morfologia de Angiospermas e raiz do livro didático. Álbum Didático de Anatomia Vegetal disponível em http://www.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Botanica/album_didatico_de_anatomia_v egetal.pdf Recursos Microscópio, lâminas do projeto e ou do laminário, quadro branco e marcadores coloridos para quadro branco. Aplicação: articulação teoria e prática Identificação de diferentes tipos de raízes como suporte à autenticação de drogas vegetais e plantas medicinais. Avaliação Relatório de aula prática, que deverá ser entregue ao final da aula ao professor, por cada grupo, para correção. Se não houver material para o projeto, deverá ser considerado na avaliação formativa dos alunos. Considerações Adicionais O professor deverá lembrar os alunos de realizarem as atividades pré aula para se prepararem para a aula seguinte. Deverá pedir também que os grupos que ele não revisou os trabalhos, tragam na aula seguinte para ele acompanhar, corrigir e revisar. FARMACOBOTÂNICA - SDE3848 Semana Aula: 12 MORFO-ANATOMIA DE CAULE Tema Morfologia externa na caracterização diagnóstica do caule. Características anatômicas de caule primário, secundário, de Monocotiledônea e de Eudicotiledônea. Casca. Lenho e os anéis de crescimento. Classificação do caule segundo o ambiente e suas características de desenvolvimento. Palavras-chave Caule. Anéis de crescimento. Casca. Morfologia. Anatomia Objetivos Com o conteúdo da aula, o aluno será capaz de: Reconhecer as características morfológicas e anatômicas como ferramenta na descrição e autenticação de drogas vegetais constituídas de caule; Caracterizar um caule e suas respectivas funções; Distinguir os diferentes tipos de caule; Diferenciar caule primário de Eudicotyledoneae de Monocotyledoneae, de acordo com a a anatomia em corte transversal. Descrever os tecidos presentes em um caule secundário Distinguir, através da anatomia, um caule primário de um caule secundário. Estrutura de Conteúdo · Características da morfologia externa do caule e sua função; · Classificação dos caules de acordo com o ambiente; · Características anatômicas de caule primário; · Características anatômicas diferenciais entre caule primário de Monocotiledônea e de Eudicotiledônea; · Características anatômicas de caule secundário; · A casca e o lenho: características anatômicas e funções. Procedimentos de Ensino Aula híbrida, componente de execução prático do projeto da disciplina. O aluno deverá ter realizado as atividades pré aula para estar preparado para executar as atividades práticas relacionadas ao projeto da disciplina. As atividades serão realizadas em laboratório de aula prática, onde os alunos irão utilizar as lâminas de seu trabalho para as descrições do caule primário e ou secundário, quando a sua amostra do trabalho for caule. Caso não seja caule, ele deverá receber lâminas do laminário, com amostras histológicas de caule para realização da prática. Idealmente, deverão ser trabalhadas nesta prática amostras de caule primário de Monocotiledônea e de Eudicotiledônea e caule secundário de Eudicotiledônea. Se não houver no laminário, os alunos poderão realizar cortes transversais em amostras destes tipos para realizar a prática. A turma deverá ser dividida nos grupos do trabalho do projeto e cada grupo usará um microscópio para a observação das lâminas. A primeira etapa da aula compreenderá a distinção de diferentes caules e raízes pela morfologia externa (2 ou 3 de cada), de acordo com o roteiro de prática. O professor deverá fazer uma breve recapitulação de 10 a 15 minutos sobre as principais características diagnósticas de caule, contando com a participação ativa dos alunos. Os alunos deverão utilizar o roteiro de prática para realização das tarefas, bem como poderão utilizar o livro didático da disciplina, atlas didático ou anotações para as identificações. É importante que o professor desencoraje os alunos a usarem o google para buscar as informações sobre a anatomia de caules, pois as descrições e identificações deverão ser fiéis às amostras que estão sendo observadas, especialmente daquelas que farão parte do trabalho do projeto que será avaliado. O professor deverá circular entre os grupos e acompanhar as descrições, orientar e esclarecer todas as dúvidas que os alunos informarem ou aquelas que não informaram, mas que estão claras pelos equívocos que estejam cometendo nas descrições. Dando continuidade ao trabalho de acompanhamento dos trabalhos iniciado na aula anterior, o professor deverá revisar e corrigir durante a aula, mais 3 ou 4 trabalhos com a introdução, a metodologia e as descrições que foram feitas até esta aula dentro dos trabalhos do projeto e discutir com cada grupo. É importante reservar uns 10 ou 15 minutos finais para dar uma explicação geral para toda a turma sobre as principais dúvidas observadas nos grupos. Estratégias de Aprendizagem O aluno deverá estar previamente preparado para esta aula, pois não haverá uma exposição de conceitos e características por parte do professor. Uma vez que os tecidos vegetais já são conhecidos dos alunos, a sua organização dentro da estrutura de caule primário e secundário é o ponto chave desta aula e deve ser compreendido com bastante clareza pelo aluno. Desta forma, sendo as características diagnósticas fáceis de serem observadas, a leitura e observação prévias são suficientes para dar o suporte nas descrições que serão feitas, mas a orientação do professor é fundamental. É importante que o aluno lembre que, se a sua amostra de trabalho for caule, o que será feito nesta aula será incorporado ao trabalho após a correção do professor. Por isso, todas as dúvidas que surgirem durante as atividades pré aula e durante a prática devem ser anotadas discutidas entre os membros do grupo e conversadas com o professor. Indicação de Leitura Específica Páginas referentes à morfologia e anatomia de caule do livro didático da disciplina. Álbum Didático de Anatomia Vegetal disponível em http://www.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Botanica/album_didatico_de_anatomia_v egetal.pdf Recursos Microscópio, lâminas do projeto e ou do laminário, quadro branco e marcadores coloridos para quadro branco. Caso não haja lâminas adequadas no laminário, será necessário material para cortes histológicos e confecção de lâminas. 2 a 3 amostras de caules e 2 a 3 amostras de raízes para cada grupo. Aplicação: articulação teoria e prática Aula prática com amostras de diferentes tipos de caule e de raízes (Ex.: gengibre, batata inglesa, bambu, carqueja, cenoura ou beterraba, raiz de coentro e de cebolinha) para queos alunos identifiquem o tipo de caule e ambienteonde se desenvolvem, as regiões de nó, entre nó e gemas. O mesmo para as raízes. Avaliação Relatório de aula prática, que deverá ser entregue ao final da aula ao professor, por cada grupo, para correção. Se não houver material para o projeto, deverá ser considerado na avaliação formativa dos alunos. Considerações Adicionais O professor deverá lembrar os alunos de realizarem as atividades pré aula para se prepararem para a aula seguinte. Deverá pedir também que os grupos que ele não revisou os trabalhos, tragam na aula seguinte para ele acompanhar, corrigir e revisar. FARMACOBOTÂNICA - SDE3848 Semana Aula: 13 MORFO-ANATOMIA DE FOLHA E FILOTAXIA Tema Diversidade morfológica foliar entre as Angiospermas. Características anatômicas de folhas das plantas C3, C4 e CAM. Características anatômicas ligadas ao tipo de ambiente. Filotaxia. Palavras-chave Folha. Heterofilia. Filotaxia Objetivos Com o conteúdo da aula, o aluno será capaz de: Identificar os diferentes tipos de folhas de Monocotiledônea e de Eudicotiledônea; Classificar as folhas, de acordo com as suas partes constituintes, divisões do limbo, textura, pilosidade, simetria e cor das faces; Identificar os diferentes tipos de filotaxia; Associar a anatomia das folhas C3, C4 e CAM com os seus respectivos ambientes característicos; Classificar as folhas anatomicamente, quanto à localização dos estômatos e à estrutura do mesofilo; Associar o tipo de mesofilo e o posicionamento dos estômatos nas folhas com características do ambiente; Identificar as faces abaxial e adaxial usando o feixe vascular como referência, em folhas com mesofilo homogêneo ou simétrico. Apontar a técnica adequada de corte histológico, de acordo com as características foliares que se quer observar Estrutura de Conteúdo Características da morfologia externa de folhas típicas de Monocotiledônea e de Eudicotiledônea Classificação das folhas quanto às partes constituintes, divisões do limbo, textura, pilosidade, simetria e cor das faces; Heterofilia Conceito e tipos de filotaxia; Organização tissular das folhas: a epiderme e o mesofilo; Epiderme: classificação anatômica das folhas quanto à ocorrência de estômatos e tricomas; Mesofilo: classificação anatômica do mesofilo de acordo com os tipos de parênquima clorofiliano presentes. Características de mesofilo de plantas C3, C4 e CAM; Feixes vasculares como referência para identificação das faces abaxial e adaxial em cortes transversais de folha com mesofilo homogêneo ou simétrico. Cortes histológicos de acordo com as características que se quer observar Procedimentos de Ensino Aula híbrida, componente de execução prático do projeto da disciplina. O aluno deverá ter realizado as atividades pré aula para estar preparado para executar as atividades práticas relacionadas ao projeto da disciplina. As atividades serão realizadas em laboratório de aula prática, onde os alunos irão utilizar as lâminas de seu trabalho para as descrições da folha, tanto na morfologia externa, quanto na anatomia, quando a sua amostra do trabalho for folha. Caso não seja folha, ele deverá receber lâminas do laminário, com amostras histológicas de folha para realização da prática. Idealmente, deverão ser trabalhadas nesta prática amostras de folhas de Monocotiledônea e de Eudicotiledônea. Se não houver no laminário, os alunos poderão realizar cortes transversais em amostras destes tipos para realizar a prática. A turma deverá ser dividida nos grupos do trabalho do projeto e cada grupo usará um microscópio para a observação das lâminas. A primeira etapa da aula compreenderá a distinção entre os tipos de filotaxia em ramos providenciados pelo campus, conforme roteiro de aula prática. O professor deverá fazer uma breve recapitulação de 10 a 15 minutos sobre as principais características das folhas e filotaxia, contando com a participação ativa dos alunos. Os alunos deverão utilizar o roteiro de prática para realização das tarefas, bem como poderão utilizar o livro didático da disciplina, atlas didático ou anotações para as identificações. É importante que o professor desencoraje os alunos a usarem o google para buscar as informações sobre a anatomia foliar, pois as descrições e identificações deverão ser fiéis às amostras que estão sendo observadas, especialmente daquelas que farão parte do trabalho do projeto que será avaliado. O professor deverá circular entre os grupos e acompanhar as descrições, orientar e esclarecer todas as dúvidas que os alunos informarem ou aquelas que não informaram, mas que estão claras pelos equívocos que estejam cometendo nas descrições. Dando continuidade ao trabalho de acompanhamento dos trabalhos, o professor deverá revisar e corrigir durante a aula, o restante dos trabalhos com a introdução, a metodologia e as descrições que foram feitas até esta aula dentro dos trabalhos do projeto e discutir com cada grupo. É importante reservar uns 10 ou 15 minutos finais para dar uma explicação geral para toda a turma sobre as principais dúvidas observadas nos grupos. Estratégias de Aprendizagem O aluno deverá estar previamente preparado para esta aula, pois não haverá uma exposição de conceitos e características por parte do professor. Uma vez que os tecidos vegetais já são conhecidos dos alunos, a sua organização dentro da estrutura da folha é o ponto chave desta aula e deve ser compreendido com bastante clareza pelo aluno. Desta forma, sendo as características diagnósticas fáceis de serem observadas, a leitura e observação prévias são suficientes para dar o suporte nas descrições que serão feitas, mas a orientação do professor é fundamental. É importante que o aluno lembre que, se a sua amostra de trabalho for folha, o que será feito nesta aula será incorporado ao trabalho após a correção do professor. Por isso, todas as dúvidas que surgirem durante as atividades pré aula e durante a prática devem ser anotadas, discutidas entre os membros do grupo e conversadas com o professor. Indicação de Leitura Específica Silva, I.M.; Peixoto, A.L. O abajurú (Chrysobalanus icaco L. e Eugenia rotundifolia Casar.) comercializado na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, Rev. Bras. Famacog. , v. 19, n. 1B, p. 325-332, Jan./Mar. 2009. Disponível em:http://www.scielo.br/pdf/rbfar/v19n1b/a25v191b.pdf Recursos Microscópio, lâminas do projeto e ou do laminário, quadro branco e marcadores coloridos para quadro branco. Caso não haja lâminas adequadas no laminário, será necessário material para cortes histológicos e confecção de lâminas. 3 amostras de ramos para identificação da filotaxia, conforme roteiro de prática. Aplicação: articulação teoria e prática Aula prática com o uso de amostras de ramos com folhas para identificação dos tipos de folhas e de filotaxia. Avaliação Relatório de aula prática, que deverá ser entregue ao final da aula ao professor, por cada grupo, para correção. Se não houver material para o projeto, deverá ser considerado na avaliação formativa dos alunos. Considerações Adicionais Caso haja tempo, ao final da aula, será importante o professor explicar para a turma a estrutura das descrições morfológicas e anatômicas das amostras do trabalho, para que fique adequada com um trabalho científico. Caso haja alunos trabalhando com amostras de flores, informar para levarem o material na aula seguinte. FARMACOBOTÂNICA - SDE3848 Semana Aula: 14 MORFO-ANATOMIA FLORAL BÁSICA E INFLORESCÊNCIA Tema Flor como órgão de reprodução sexuada e para a identificação dos táxons. Tipos comuns de inflorescências Palavras-chave Flor. Reprodução sexuada em plantas. Inflorescência Objetivos Com o conteúdo da aula, o aluno será capaz de: · Descrever os verticilos protetores e reprodutores e reconhece-los como elementos de atração de polinizadores; · Classificar as flores considerando semelhança, presença, número e fusão de verticilos protetores; · Classificar as flores considerando presença, número, tamanho e fusão dos verticilos reprodutores; · Classificar as flores quanto à posição do ovário, número e fusão dos carpelos; · Identificar os
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