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Laís Kemelly UNIME – 2020.1 • Declaração de Helsinque – a partir da década de 1960 • Conselho Nacional de Saúde, criado em 1988: visava avaliar as pesquisas científicas nacionais • Comitê de Ética em Pesquisa/Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CEP/CONEP) Criado pela resolução 196/96: define que a pesquisa com seres humanos é aquela que individual ou coletivamente, envolve o ser humano, de maneira direta ou indireta, em sua totalidade ou partes dele (exames). • Coleta de material sanguíneo • Questionário • Algum tipo de exame Atual: resolução nº 466/12, de 12 de dezembro de 2012. O CEP é um órgão institucional e sua abrangência deve ser definida em regimento interno para análise de protocolos de pesquisa de uma instituição ou como coparticipante. Cada instituição tem seu próprio CEP, que avalia os protocolos dos trabalhos. Exemplo: a UNIME tem seu próprio CEP, ou seja, os protocolos dos trabalhos são submetidos ao CEP, que emite um parecer aprovando ou não o projeto de pesquisa. A realização do trabalho não pode ser feita sem essa aprovação. • Favorável: aprovação, emite o número de KAAREN (?), permite que o pesquisador colete os dados da pesquisa. • Pendente: observar quais são as pendências do projeto e reavaliar o protocolo • Reprovado: é necessário reformular todo o estudo, porque provavelmente o protocolo do estudo oferece risco ao paciente e é antiético. Quando o pesquisador é independente e o local que ele quer pesquisar não tem CEP, o trabalho deve ser submetido ao CONEP. O CONEP vai indicar o CEP mais próximo para a avaliação. Quando o pesquisador objetiva fazer um estudo multicêntrico, o protocolo também é enviado para o CONEP. O CONEP envia esse projeto para o CEP de cada instituição, que apreciará o protocolo individualmente. Para a realização do trabalho, todas as instituições devem ser favoráveis. • Avaliar os aspectos relacionados ao sujeito de pesquisa o Quais são as características desse estudo que podem lesar o pct o Qual a relevância dessa pesquisa • Avaliação do protocolo envolve: esforços, recursos e tempo despendidos para obter o desfecho • Acompanhar o andamento dos projetos o O CEP exige relatórios finais: quantos foram avaliados, se teve risco, se teve óbito • Protocolo o Os dados devem ser descartados após 5 anos, e a forma como isso vai acontecer deve ser descrita para o CEP • Riscos o Descrever os prováveis e qual a conduta que será tomada para minimizá- los • Autonomia o O paciente pode entrar e sair da pesquisa a qualquer momento, isso deve ser assegurado. Quando o paciente sai, todos os dados devem ser “devolvidos”, não podem ser utilizados na pesquisa. o Não pode haver penalização para evasão do estudo o A participação deve ser voluntária e de maneira alguma, remunerada • Cronograma o Quando o relatório parcial vai ser entregue o Quando o relatório final vai ser entregue Laís Kemelly UNIME – 2020.1 • Autonomia • Não maleficência • Beneficência • Justiça • Equidade • 50% profissionais • 50% pessoas que não sejam voltadas à pesquisa: grupo representativo da sociedade Plataforma Brasil 1. Cadastro a. Currículo Lattes b. Documento de identificação c. Foto 3x4 2. Submissão Deve ser feita junto a um pesquisador principal: alguém que tenha nível superior completo e/ou esteja a frente de você na área que você deseja atuar (eu entendi como o orientador) 3. Anexos Projeto: Descrever riscos, benefícios, deixar claro que o projeto seguiu a resolução 466/12 Carta de anuência: documento da instituição onde a pesquisa vai ser realizada. A instituição precisa estar ciente do projeto e autorizar os alunos e o pesquisador a realizar a pesquisa durante aquele período determinado. Essa autorização é a carta. Termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE): documento que o participante da pesquisa assina afirmando que aceita a participação da pesquisa. No documento devem constar os objetivos e a justificativa do processo, bem como todo seu protocolo. ATENÇÃO: utilizar termos simples e leigos para que qualquer indivíduo possa entender. • Linguagem simples e objetiva • Justificativa e objetivos • Protocolo • Desconfortos, riscos e benefícios: se for um ensaio clínico, esclarecer que ele pode ser alocado para o grupo controle ou placebo. • Garantir esclarecimentos • Contato: todas as informações do pesquisador principal São assinadas duas vias por participante. Uma via fica com o pesquisador e a outra com o participante. TALE: voltado para os vulneráveis ou pessoas que não podem dar autorização (< 18 anos ou incapazes). Ele é aplicado à criança e ao jovem escolar. A linguagem deve ser extremamente simples. A criança autoriza ou não sua participação no estudo. Nessa situação, uma via do TCLE deve ser enviada para os pais. Criança nega, pais permitem, ou vice-versa: a criança não participa. Os dois documentos devem estar autorizados para que a pesquisa seja realizada. TALE e TCLE são complementares. • Crianças não alfabetizadas (0 – 5) anos: utilização apenas do TCLE. • Crianças > 5 anos: TALE + TCLE Folha de rosto: é gerada na própria plataforma, contém todo o resumo do projeto. Deve ser levada para o diretor geral da instituição, para que ele afirme que tem ciência da realização da pesquisa por parte de seus alunos, em outra instituição. Ou seja, a folha de rosto e a anuência são duas vias de autorização: uma da instituição de origem, outra da instituição que será pesquisada.
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