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Teste aula 7 Introdução ao Estudo da História

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1a Questão
	
	
	
	As ciências, as técnicas, as instituições políticas, as ferramentas mentais, as civilizações apresentam ritmos próprios de vida e de crescimento.(BRAUDEL,Fernand. Escritos sobre a história, 1969. Adaptado.)No fragmento, o historiador Fernand Braudel critica a classificação da história em grandes períodos unificados e homogêneos, ao ressaltar que:
		
	
	a mudança histórica é orientada pelas concepções que os homens têm da política, da sociedade e da economia
	
	as sociedades humanas seguiram, a partir da Revolução Industrial, um mesmo modelo de transformação histórica.
	
	as artes, a cultura e a tecnologia modificam-se, diferentemente dos fatos políticos, de maneira muito semelhante.
	
	a economia é a determinação mais poderosa na vida dos homens e que a história da humanidade é impulsionada pelas novidades técnicas.
	 
	a existência social dos homens é múltipla e que os elementos que a compõem modificam-se de forma desigual no decorrer do tempo.
	2a Questão
	
	
	
	O historiador francês Fernand Braudel, referindo-se ao Mercantilismo, afirma que este "reagrupa comodamente uma série de atos de atitudes, de projetos, de idéias, de experiências que marcam, entre o século XV e o século XVIII, a primeira afirmação do Estado Moderno em relação aos problemas concretos que ele tinha que enfrentar." Assinale a alternativa que expressa CORRETAMENTE uma característica do Mercantilismo.
		
	 
	Intervenção do Estado, que se efetivou sob forma de protecionismo e de regulamentação da atividade econômica.
	
	Monopólio concedido pelo Estado, que permitia a qualquer companhia de comércio, sem autorização da metrópole, vender seus produtos na Colônia.
	
	Incentivo à manutenção de uma balança comercial favorável, importando mais que exportando.
	
	Pacto colonial, permitindo o pleno desenvolvimento interno e a liberdade político-administrativa da Colônia.
	
	Não-intervencionismo estatal.
	3a Questão
	
	
	
	Leia as afirmativas a seguir sobre a história serial, método amplamente adotado e difundido pela segunda geração dos Annales.
I. A história serial não é o mesmo que história quantitativa, pois esta última se preocupa mais de perto com noções de número e quantidade, e não de série.
II. Um pouco diferente da história quantitativa, a história serial é a serialização do fato histórico no intuito de acompanhar sua repetição e mudanças em ritmos e durações diferentes.
III. É inegável a influência de Braudel no desenvolvimento da história serial, apesar dele próprio não ter adotado tal metodologia com tanta frequência em suas principais obras.
Quais estão corretas?
		
	
	Apenas a III está correta.
	
	Apenas I e III estão corretas.
	
	Apenas a II está correta.
	 
	Apenas I e II estão corretas.
	 
	Todas estão corretas.
	4a Questão
	
	
	
	Fernand Braudel foi o maior representante da segunda geração dos Annales. Sua obra se concentrou, principalmente, no desenvolvimento da noção de estrutura como parâmetro explicativo da história. Qual das opções a seguir sintetiza o impacto inicial da obra de Braudel?
		
	
	O estruturalismo braudeliano se afastou das noções de história problema, mas, com o desenvolvimento do conceito de longuíssima duração - a história quase imóvel -, aprofundou-se na história total, mantendo a tradição dos Annales.
	
	Ao rejeitar a interdisciplinaridade dos Annales, Braudel se aproximou da geo-história marxista, assim fundamentando suas análises de história total sobre as estruturas econômicas e geográficas.
	 
	Os três níveis de duração de Braudel fizeram com que a história econômica mais uma vez perdesse espaço nas explicações históricas, homogeneizando a segunda geração a partir das explicações geo-históricas.
	
	Adepto das estruturas políticas, Braudel desenvolveu uma metodologia em que um entrelaçamento das curtas durações fazia com que fosse possível elaborar noções sofisticadas de história total.
	 
	Para compreender historicamente uma civilização, Braudel vinculou a noção de história total à articulação de diversos níveis de duração, atribuindo às estruturas as mais longas durações.
	5a Questão
	
	
	
	Sobre a obra de Fernand Braudel intitulada "A identidade da França", escreveu o historiador inglês Perry Anderson: A reivindicação de Braudel para a França reflete a primazia teórica que ele concedia à geografia em geral na causação social. A França, para Braudel, teria, geograficamente, uma riqueza de ambientes e recursos contrastados sem igual entre seus vizinhos. Na realidade, contudo, a França distinguiu-se historicamente de seus vizinhos não tanto por sua variedade geográfica, como por sua unidade política conseguida cedo. Outro problema: as alegações de diversidade e continuidade na construção da identidade francesa proposta por Braudel compartilham, contudo, uma estrutura comum. Elas deveriam ser lidas não como descoberta da história empírica, mas como pontos fixos da ideologia nacional. Todas as mitologias étnicas têm um caráter territorial ou genealógico , traçando a identidade do grupo até uma alocação original ou uma ancestralidade primordial,(Trecho adaptado. Perry Anderson. Fernand Braudel e a identidade nacional. Zona de compromisso. São Paulo: UNESP, 1996, p. 138, 139, 140 e 141) As críticas de Perry Anderson à obra de Fernand Braudel representam posições teóricas diferentes entre os dois historiadores. São estas as posições:
		
	
	Braudel era representante do partido comunista francês e sua concepção teórica estava pautada na chamada escola dos Annales, para a qual a geografia escondia a luta estrutural e identidária de classes. Já Anderson era do partido comunista inglês, que percebia a luta de classes na ação social e ideológica das estruturas sociais e políticas.
	
	Anderson era marxista e criticava a concepção estrutural e de longa duração proposta por Braudel, um dos membros da escola dos Annales. Os dois, contudo concordavam sobre o significado das estruturas sociais e ideológicas capitalistas, sendo conhecidos combatentes políticos dessas estruturas.
	
	Braudel era francês, ligado aos Annales, que, por sua vez, eram um dos braços ideológicos do partido comunista francês. Já Anderson era um comunista inglês de outra linha de ação. A teoria foi apenas um pano de fundo ideológico para o debate político sobre os rumos dos dois partidos comunistas (o francês e o inglês).
	 
	Anderson criticava a postura de Braudel que, como representante da escola dos Annales, percebia o papel primordial da longa duração (geografia) para a compreensão da identidade da França. Para Anderson a história era de cunho social, repleta de ideologia (mitos étnicos nacionalistas) e de lutas de classe
	
	Braudel era marxista e seus ideais pautavam-se em posições estruturalistas, que valorizavam a geografia em detrimento da história política. Já Anderson era positivista e acreditava na história política e no seu desatrelamento da causa geográfica.
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Qual das afirmativas a seguir não faz parte da trajetória de Fernand Braudel até a liderança da Escola dos Annales?
		
	
	O desenvolvimento de suas noções de história global só foi possível graças a sua experiência internacional e a seus contatos com Lucien Febvre e os Annales.
	 
	Mesmo sendo árduo defensor de uma história global, Braudel não via com muito otimismo as proposições de interdisciplinaridade defendidas pelos Annales.
	
	Braudel teve importantes experiências lecionando em países como Argélia e Brasil.
	
	A concepção de uma história de longa duração acompanha o trabalho de Braudel ao longo de sua produção acadêmica.
	
	A ideia original de sua tese ¿ que daria origem a O Mediterrâneo ¿ estava fundamentada na história tradicional, que mais tarde seria rejeitada por ele.
	7a Questão
	
	
	
	Sobre o Tempo na obra de Braudel assinale a alternativa que contem a correlação correta.
		
	 
	MÉDIA DURAÇÃO ¿ É o tempo das conjunturas, onde a mudança das estruturas políticas, econômicas e mentais se torna visível.CURTA DURAÇÃO ¿ É o tempo dos acontecimentos, é uma história dos eventos, é onde se alcança o maior detalhamento e aproximação dos fatos.
	
	LONGA DURAÇÃO ¿ É tempo da história sempre dinâmico e permeado de grandes mudanças.
	
	MÉDIA DURAÇÃO ¿ É o tempo da história na qual prevalecem as transformações advindas da relação entre o homem e o ambiente.
	
	CURTA DURAÇÃO - É o tempo onde é possível visualizar as mudanças nas estruturas das sociedades.
	8a Questão
	
	
	
	Considerando a existência de uma tradição que divide a História em "idades" ou períodos, a questão do tempo torna-se relevante para o ofício do historiador. Sobre o tempo, analise as afirmativas abaixo. 1. I. A humanidade convive com fenômenos temporais como o dia e a noite, as estações, o nascimento e a morte, acontecimentos que nos permitem sentir, definir e comprovar a existência do tempo e desmentir a sua relatividade. II. Diante da dificuldade de definir e comprovar a existência do tempo, diferentes civilizações estabeleceram divisões do mesmo, tomando por base os movimentos da Terra, do Sol e da Lua. Trata-se do tempo físico ou cronológico, que é arbitrário, pois obedece convenções nem sempre aceitas por todas as civilizações. III. O objeto de estudo da História é o tempo histórico, ou seja, os períodos da existência humana nos quais ocorreram eventos mais ou menos ligados aos mesmos problemas, fatores, sistemas e ideias, períodos em que há uma certa articulação de eventos. IV. O tempo histórico não é linear como o tempo cronológico, mas formado por diferentes durações, pois está vinculado às ações dos grupos humanos e ao conjunto de fenômenos sociais, políticos, econômicos e mentais, que resultam dessas ações. V. Medir o tempo histórico e dividi-lo em partes ou periodizá-lo envolve atitudes racionais e métodos que eliminam qualquer arbitrariedade ou discordância entre as diferentes civilizações, referentes às formas de contagem do tempo.
		
	 
	Somente a afirmativa III é correta.
	
	Somente as afirmativas I e III são corretas.
	
	Somente as afirmativas II e V são corretas.
	 
	Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
	
	As afirmativas I, II, III, IV e V são corretas.

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